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Pediatria - pneumonia comunitária

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Infecção do trato respiratório baixo, com inflamação do 
parênquima pulmonar (bronquíolos e/ou alvéolos e/ou 
interstício): com consolidação e exsudação. 
• Idade < 5 anos; 
• Baixo peso ao nascer; 
• Prematuridade; 
• Ausência de aleitamento materno nos primeiros 6 
meses; 
• Vacinação completa; 
• Baixo nível socioeconômico; 
• Morar em locais aglomerados; 
• Frequentar creche; 
• Desnutrição; 
• Comorbidades. 
• 2-11 meses: > 50/min; 
• 1-5 anos: >40/min; 
• >5anos:>20/min 
• Tiragem subdiafragmática ou; 
• Batimento de asa de nariz ou; 
• Gemência. 
• Cianose ou; 
• Desconforto respiratório grave ou; 
• Incapacidade de alimentar/ vômitos frequentes ou; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Letargia/perda de consciência/ convulsões. 
valores de corta da frequência cardíaca 
conforme a faixa etária: 
• < 2 meses: FR ≥ 60 irpm; 
• 2 a 11 meses: FR ≥ 50 irpm; 
• 1 a 4 anos: FR ≥ 40 irpm; 
• >5anos: FR >20 irpm. 
 Colonização das vias aéreas superiores; 
 Microaspiração; 
 Bronquíolos e alvéolos; 
 Lesão da mucosa respiratória – descamação celular, 
exsudação alveolar e brônquica afluxo de neutrófilos 
e atividade macrofágica intra – alveolar 
 Edema intersticial com surgimento de células 
linfomonocitárias. 
processo inflamatório restrito ao 
segmento ou lobo. 
exsudato se estende através dos bronquíolos, 
poros de KOHN ou por via hematogênica a pontos 
distantes. 
 
• : agente mais importante 
em todas as faixas etárias (até 44% dos casos); 
• tipo b: queda importante após 
vacinação. 
Pneumonia comunitária 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
• e enterobactérias: 
importante em pneumonias de aquisição intra-
hospitalar e imunodeprimidos. 
• 
agentes importantes em 
>4-5 anos (até 1/3 das PAC) - Legionella sp é muito 
rara em crianças; 
• importante em lactentes (até 80% em <2 
anos/até 50% na idade escolar) - principalmente 
vírus respiratório sincicial (VRS), influenza, 
adenovírus e rinovírus. 
• : aproximadamente 20-
30% dos casos. 
0 – 7 DIAS 
 
7 – 28 DIAS 
 
28 DIAS – 3 MESES 
 
 
3 MESES – 2 ANOS 
 
2 A 5 ANOS 
 
5 ANOS 
 
As pneumonias geralmente são precedidas por um 
. 
O paciente evolui para febre persistente/ elevada, 
prostração, taquipneia, desconforto respiratório e tosse 
mais produtiva. 
. 
diminuição da expansibilidade, aumento 
do frêmito tóraco-vocal, estertores finos, diminuição de 
murmúrio vesicular, respiração soprosa, pectoliróquia. 
Os critérios são clínicos (história associada a alteração de 
exame físico, principalmente na presença de taquipneia) 
são utilizados para diagnóstico de pneumonia, indicação de 
internação e de antibioticoterapia. 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
Bacteriana: hemograma com leucocitose, neutrofilia e 
desvio a esquerda. 
• PCR – 40/ 100; 
• Prolactina 0,75 – 2NG; 
• Micoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae: 
Hemograma normal ou discreta leucocitose. 
• Chlamydia trachomatis: eosinofilia >300 celulas/mm3. 
• Hemocultura: até 35% de positividade (apesar da ↓ 
sensibilidade importante para monitorizar sorotipos e 
resistência bacteriana). 
• Líquido pleural: até 70% de positividade se sem 
antibiótico prévio; 
• Vírus: testes rápidos, imunofluorescência indireta, 
reação em cadeia de polimerase, cultura viral; 
• PCR-RT: Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia 
pneumoniae, Legionella pneumophila, S. aureus, vírus 
respiratório, B. pertussis, M. tuberculosis e 
Pneumococo. 
• Pneumonia grave; 
• Necessidade de internação; 
• Diagnóstico inconclusivo; 
• História de pneumonia de repetição; 
• Suspeita de pneumonia complicada; 
• Critérios de FSSL (para descartar pneumonia). 
• Lesão de lobo médio- contorno cardíaco direito; 
• Lesão de base pulmonar-contorno do diafragma; 
• Lesão língula- contorno cardíaco esquerdo. 
 
 
 
Ocupação de espaços aéreos-
confluência- densidade uniforme (consolidação-
subsegmentar, lobar ou todo pulmão) 
 
Padrão intersticial: interstício pulmonar-tecido de 
sustentação que mantem a arquitetura alveolar (contém 
vasos, brônquios e linfáticos) + interface alvéolo capilar. 
 
• < 2 meses; 
• Presença de tiragem intercostal/hipoxemia/IRA; 
• Convulsões; 
• Sonolência excessiva; 
• Déficit de ingestão líquida; 
• Presença de comorbidades (anemia, cardiopatia, 
pneumopatia); 
• Problemas sociais; 
• Falha na terapêutica ambulatorial; 
• Complicações radiológicas (derrame pleural, 
pneumatocele, abscesso pulmonar); 
• Pneumonia intra-hospitalar; 
• Sarampo/varicela/coqueluche precedendo a 
pneumonia; 
• Imunodepressão/ desnutrição grave. 
• Sepse; 
• Insuficiência respiratória; 
• Aumento da taquipneia ou taquicardia; 
• Desconforto respiratório; 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
• Fadiga muscular respiratória; 
• Apneia; 
• Respiração irregular. 
 
• Vacinação; 
• BCG- Tuberculose; 
• DPT- Coqueluche; 
• Penta- Haemophilus influenzae b; 
• Pneumo 10-valente; 
• Influenza. 
É uma consequência do dano endotelial dos vasos do 
parênquima e da pleura, ocasionado pela infecção 
bacteriana, o que permite a saída do líquido, proteínas e 
leucócitos para o espaço pleural, dando origem ao que 
chamamos de exsudato. 
É a principal complicação da pneumonia bacteriana, com 
predomínio de S. PNEUMONIAE E DO S. AUREUS, mas 
agentes atípicos como M. PNEUMONIAE. 
 Líquido pleural livre e 
estéril (processo inflamatório pleural), e com valores 
normais de glicose, pH e desidrogenase lática (LDH). 
Facilmente drenado e com rápida reexpansão 
pulmonar. 
 líquido pleural 
espessado, volumoso e turvo com muitos leucócitos 
polimorfonucleares (PMN) bactérias, restos 
celulares, além de pus. Há invasão bacteriana. 
 Fase organizada (2 a 4 semanas) => Presença de 
fibroblastos em ambas as pleuras formando 
membrana espessa e inelástica com ↓ expansibilidade 
pulmonar e encarceramento = tentativa do 
organismo em limitar o processo inflamatório. 
persistência de febre por mais de 7 dias 
ou após 48 a 72 horas do início do tratamento do 
antibiótico adequado. Pode estar 
 
Presença inicial de atrito pleural, evolui com redução do 
murmúrio vesicular, redução do som vocal e do frêmito, 
macicez a percussão torácica. Sinal de SIGNORELLI. 
 
Observação: O principal critério para se fazer tal punção 
é haver DPP > 10 mm ao raio x de tórax obtido pela 
incidência de Laurell. 
 
Além disso, os principais achados radiológicos são o sinal 
do menisco, o velamento dos seios costofrênico e o 
espessamento pleural. 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
: exsudato 
reacional à infecção pulmonar adjacente; em geral, é 
reabsorvido com o tratamento antibiótico. 
é purulento, ou 
com bactéria na cultura/Gram, ou a análise bioquímica pH 
< 7,2; glicose < 40 mg/dl e DHL > 1.000 UI/l. 
Todo derrame parapneumônico é um exsudato - 
Investigar se é complicado (empiema). Realizar a punção 
pleural (TORACOCENTESE). 
 
• Dreno com tubo rígido: com ou sem fibrinólise; 
• Toracoscospia: presença de multisseptações; 
• Toracotomia com decorticação: quando está na fase 
fibrinopurulenta ou organizada. 
• Aspecto purulento do líquido; 
• PH <7,1; 
• Glicose <40 MG; 
• DHL > 1000; 
• Bacterioscopia positiva. 
Está sempre indicada a internação para antibioticoterapia 
endovenosa inicial. 
A drenagem pleural está indicada em derrames pleurais 
grandes com desconforto respiratório importante e nos 
empiemas pleurais. 
A falha da resposta clínica após 48 horas a 72 horas da 
drenagem deve levantar a suspeita de loculações pleurais. 
A pneumatocele é uma cavidade pulmonar cística de 
paredes finais que aparece como sequela em algumas 
pneumonias bacterianas. 
O diagnóstico é radiológico pelo encontro de uma 
formação cística, de paredes finais e delimitada pelo 
parênquima pulmonar. 
 
 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO

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