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A triagem neonatal é uma ação preventiva que permite o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de interferir no curso da doença, e que possibilita a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou a eliminação das sequelas associadas a cada uma delas. O teste “do olhinho”, ou Teste do Reflexo Vermelho (TRV), rastreia anormalidades ou opacidades no segmento posterior do olho e deve ser feito com oftalmoscópio pelo pediatra. O exame deve ser feito, antes da alta da maternidade, pelo menos duas a três vezes por ano, nos três primeiros anos de vida e uma vez ao ano do 3º ao 5º ano de vida. • Catarata congênita; • Retinoblastoma — tumor maligno intraocular mais comum da infância, um tumor de células retinianas imaturas; • Glaucoma congênito; • Opacidades congênitas da córnea; • Retinopatia da prematuridade; • Inflamações e hemorragias intraoculares. O teste “do coraçãozinho” rastreia alterações cardíacas por meio da aferição da oximetria de pulso no membro superior direito — pré-ductal — e em um dos membros inferiores — pós-ductal. • Fazer entre 24 e 48 horas de vida: e o resultado é considerado normal se saturação periférica for igual ou maior que 95% em ambas as medidas. Realizado antes da alta hospitalar, permite o diagnóstico de cardiopatias congênitas críticas, ou seja, aquelas em que a apresentação clínica depende do fechamento do canal arterial, como atresia pulmonar, hipoplasia do coração esquerdo, coarctação da aorta crítica e transposição das grandes artérias. Triagem neonatal Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO Alguns neonatos e lactentes apresentam Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva: • Antecedente familiar de surdez permanente; • Permanência em UTI por mais de cinco dias ou um dos demais: ventilação assistida, circulação extracorpórea, drogas ototóxicas, hiper bilirrubinemia grave, Apgar menor que 4 no primeiro minuto e menor que 6 no quinto minuto, anoxia grave e peso ao nascer abaixo 1.500 g; • Infecções congênitas — TORCHS; • Anomalias da orelha ou osso temporal; • Síndromes genéticas: Waardenburg, Alport, Pendred; • Distúrbios neurodegenerativos; visa identificar a deficiência auditiva o mais precocemente possível. É realizada por fonoaudiólogo ou médico entre 24 e 48 horas de vida na maternidade e, no máximo, durante o primeiro mês de vida. Para lactentes sem indicador de risco, usa-se o exame de que avalia a passagem do som até a cóclea — mas não a sua transmissão pelas vias auditivas neurológicas. Caso a resposta seja satisfatória, os pais devem acompanhar normalmente o desenvolvimento da criança. Em caso de nova falha, realiza-se de imediato o — automático ou em modo triagem —, exame que avalia a transmissão do som pelas vias auditivas neurológicas. Caso não seja satisfatório, o lactente tem que repetir o exame em 30 dias. (desde que o RN tenha sido devidamente alimentado com proteína, seja enteral ou via parenteral), de preferência entre o terceiro e quinto dia, uma vez que a triagem de fenilcetonúria pode gerar falso negativo em caso de coleta precoce. • Trata-se de erro inato do metabolismo da fenilalanina, de herança autossômica recessiva, que leva à deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), que converte fenilalanina em tirosina. Ocorre aumento sérico e urinário da fenilalanina e seus metabólitos. • O hipotireoidismo congênito é uma doença hereditária que impossibilita a glândula tireoide do recém-nascido de gerar o hormônio tireoidiano T4. Em crianças pequenas, esse hormônio é fundamental, e a ausência dele diminui o metabolismo, impedindo o crescimento e o desenvolvimento físico e mental • • Trata-se de uma doença genética, de herança autossômica recessiva, que causa mau funcionamento do transportador de íons nas membranas celulares. Ocorre por mutações no gene que codifica a proteína transportadora de membrana reguladora de condutância transmembranar da fibrose cística (CFTR). No recém-nascido, o íleo meconial ou o atraso da eliminação de mecônio além das primeiras 48 horas de vida — devem levantar a suspeita da doença. O exame de triagem que faz parte da fase III do teste básico disponível em rede pública. • A deficiência de biotinidase é uma doença de caráter hereditário, autossômica recessiva, na qual ocorre defeito no metabolismo da biotina (vitamina B7). • Não produção dos hormônios adrenais na quantidade adequada ao organismo. O cortisol e a aldosterona são produzidos em menor quantidade. Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO Objetivo - identificação precoce da anquiloglossia (frênulo lingual anormalmente curto). Em casos de anquiloglossia grave realiza-se a frenectomia. Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO
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