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Distúrbios Cardiovasculares II

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Assistência de enfermagem a pacientes com distúrbios cardiovasculares II
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Fisiologia Cardíaca
Disritmias e problemas de condução
Distúrbios vasculares coronarianos – aterosclerose coronariana, angina de peito, infarto do miocárdio
Distúrbios estruturais, infecciosos e inflamatórios – prolapso da válvula mitral, regurgitação mitral, estenose mitral, regurgitação aórtica, estenose aórtica
Complicações decorrentes de cardiopatia – ICC, edema pulmonar, choque cardiogênico, tromboembolia, derrame pericárdico e tamponamento cardíaco, ruptura miocárdica, parada cardíaca
Hipertensão
Problemas Cardíacos
Ritmo Sinusal Normal - São os seguintes critérios:
Frequência atrial e ventricular: 60 a 100 no adulto;
Ritmos atrial de ventricular: regulares
Formato e duração do QRS: usualmente normais, mas podem ser regularmente anormais;
Onda P: formato normal e consistente, sempre na frente do QRS;
Intervalo PR: consistente entre 0,12 e 0,20 segundo
Relação P:QRS: 1:1
Disritmias e problemas de condução
Incluem as do nódulo sinusal, atriais, juncionais e ventriculares e suas diversas subcategorias.
Bradicardia sinusal
Frequência ventricular e atrial: <60 no adulto;
Ritmos: regulares
Formato e duração do QRS: geralmente normais, podendo estar regularmente anormais;
Onda P: formato normal e consistente, sempre na frente do QRS
Intervalo PR: consistente entre 0,12 e 0,20s
Relação P:QRS: 1:1
Tipos de disritmias
Bradicardia Sinusal
Causas: 
necessidades metabólicas - (sono, treinamento atlético, hipotermia, hipotireoidismo);
estimulação vagal - (a partir do vômito, aspiração, dor intensa, emoções extremas); 
Medicamentos - (betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, amiodarona); 
pressão intracraniana aumentada e IAM, principalmente da parede inferior.
Bradicardia Sinusal
Frequências ventricular e atrial: >100 no adulto
Ritmos ventricular e atrial: regulares
Formato e duração do QRS: usualmente normais, mas podem ser regularmente anormais
Onda P: formato normal e consistente; sempre na frente do QRS, mas pode estar mesclado na onda T anterior
Intervalo PR: consistente entre 0,12 e 0,20 segundo
Relação P:QRS: 1:1
Taquicardia Sinusal
Taquicardia Sinusal
Todos os aspectos da taquicardia sinusal são idênticos àqueles do ritmo sinusal normal, exceto a frequência.
Pode haver síncope e PA baixa, resultantes da queda no débito cardíaco.
O tratamento é direcionado para a extinção de sua causa.
O bloqueadores dos canais de cálcio e os beta-bloqueadores podem ser usados para reduzir rapidamente a frequência cardíaca.
Taquicardia Sinusal
Frequências ventricular e atrial: 60 a 100 no adulto
Ritmos ventricular e atrial: irregulares
Formato e duração do QRS: usualmente normais, mas podem ser regularmente anormais
Onda P: formato normal e consistente; sempre na frente do QRS
Intervalo PR: intervalo consistente entre 0,12 e 0,20 segundo
Relação P:QRS: 1:1
Arritmia sinusal
Arritmia sinusal
A frequência geralmente aumenta com a inspiração e diminui com a expiração.
As causas não-respiratórias incluem a cardiopatia e a doença valvular, mas estas raramente são observadas.
A arritmia sinusal não causa efeito hemodinâmico significativo e, em geral, não é tratada.
Arritmia sinusal
Frequências ventricular e atrial: atrial, entre 250 e 400 e, ventricular, entre 75 e 150
Ritmos ventricular e atrial: o atrial é regular, o ventricular pode ser irregular por causa de uma alteração na condução AV
Formato e duração do QRS: comumente normais, mas podem ser anormais ou estar ausentes
Onda P: formato em dente-de-serrra. Essas ondas são referidas como ondas F
Intervalo PR: as múltiplas ondas F podem dificultar a determinação do intervalo PR
Relação P:QRS: 2:1, 3:1 ou 4:1
Flutter atrial
Flutter atrial
O flutter atrial pode provocar dor torácica, falta de ar e pressão arterial baixa.
Se o paciente estiver instável, geralmente está indicada a cardioversão elétrica (25 a 360 J) 
Se estável, o diltiazem, verapamil, beta-bloqueadores ou digitálico podem ser administrados por via venosa pra lentificar a frequência ventricular.
Flutter atrial
Frequência ventricular e atrial: atrial 300 a 600, a ventricular, em geral, é de 120 a 200.
Ritmos ventricular e atrial: altamente irregulares
Formato e duração do QRS: comumente normail, mas podem ser anormais
Onda P: nenhuma onda P perceptível, ondas irregulares fibrilatórias ou f
Intervalo PR: não pode ser medido
Relação QRS: muitas:1
Fibrilação atrial
Fibrilação atrial
Está usualmente associada a idade avançada, cardiopatia valvular, doença da artéria coronária, hipertensão, miocardiopatia, hipertireoidismo, doença pulmonar, ingestão aguada moderada a pesada de álcool (síndrome do coração do feriado) ou ao pós-operatório da cirurgia de coração aberto.
Por vezes ocorre em pessoas sem qualquer fisiologia subjacente (fibrilação atrial solitária).
Fibrilação atrial
O tratamento depende de sua causa e duração dos sintomas, idade e co-morbidades do paciente.
Em muitos casos a FA converte a ritmo sinusal dentro de 24h e sem tratamento.
As FA estáveis e instáveis são tratadas da mesma forma do flutter atrial
A cardioversão pode estar indicada para a FA presente a menos de 48h.
Fibrilação atrial
Pressão Arterial: é a pressão exercida pelo sangue contra a parede interna das artérias.
Define-se como níveis persistentes de pressão arterial em que a pressão sistólica está acima de 140 mmHg e a pressão diastólica está acima de 90 mmHG.
Idosos: >160 mmHg (sistólica)
 > 90 mmHg (diastólica)
Hipertensão Arterial
Primária ou essencial – quando não há causa conhecida ou identificada para o aumento na PA.
Secundária – pressão alta a partir da causa identificada
As consequências usuais da hipertensão descontrolada prolongada são o infarto do miocárdio, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, acidentes vasculares cerebrais e visão prejudicada.
Hipertensão Arterial
Manifestações clínicas:
O exame físico pode não revelar alterações na PA mas, retinianas, como hemorragias, manchas algodoadas.
Na hipertensão grave, pode haver papiledema.
Pessoas com hipertensão podem estar assintomáticas por muitos anos mas, quando os sinais e sintomas sobrevêm, indicam lesão vascular, com manifestações específicas com os órgãos servidos pelos vasos afetados
Hipertensão Arterial
A cardiopatia coronariana com angina ou infarto do miocárdio é consequência comum da hipertensão. A hipertrofia ventricular esquerda acontece devido ao trabalho aumentado sobre o ventrículo, quando ele se contrai contra a pressão sistêmica mais elevada.
O envolvimento vascular cerebral pode levar a um AVC ou TIA manifestada por alteração na visão ou fala, tonteira, fraqueza, uma queda súbita ou hemiplegia.
Hipertensão Arterial
Tratamento:
Os medicamentos iniciais recomendados incluem os diuréticos e/ou betabloqueadores, iniciando-se com dose baixa e depois aumentando se necessário, e reduzindo após um ano controlado.
Modificações no estilo de vida. Perder peso, manter dieta hipossódica, fazer atividade física, limitar a ingesta de álcool, parar de fumar.
Hipertensão Arterial
Emergência hipertensiva – situação em que a PA deve ser imediatamente reduzida para conter ou evitar a lesão dos órgãos. Usa-se vasodilatadores intravenosos (nipride, tridil, vasotec)
Urgência hipertensiva – situação em que a pressão arterial deve ser diminuída dentro de algumas horas. Usa-se doses orais de agentes de ação rápida, como os diuréticos de alça (lasix), o s beta-bloqueadores (propranolol), os inibidores da ECA (captopril) ou alfa-agonistas (clonidina)
Hipertensão Arterial
Etapas do Processo de Enfermagem
Avaliação
Diagnósticos de enfermagem
Planejamento
Educação do paciente e colaboração com programa de autocuidado
Implementação
Avaliação
Hipertensão Arterial

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