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DIREITO ADMINISTRATIVO

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— DIREITO ADMINISTRATIVO—
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO:
- Existem 5 normas de direito administrativo: Lei, doutrina, jurisprudência
(incluído súmulas normais e vinculantes), costumes e princípios.
- São elas primárias e secundárias.
- Primária: de onde nasce as normas
- As demais fontes (secundárias) estão subordinadas.
- Secundárias: constituem instrumento acessório para originar normas,
derivado de fontes primárias.
Fontes primárias, maiores e diretas:
1. LEI: fonte primárias do direito administrativo
- Deve ser interpretada em seu sentido amplo de forma a incluir diversas
espécies normativas como: emendas constitucionais, leis ordinárias, leis
complementares e medidas provisórias.
- Art 59, CF/88.
2. SÚMULA VINCULANTE: Emenda Constitucional 45/2004 trouxe a
possibilidade de o Supremo Tribunal Federal editar súmulas de efeito
vinculante para a Administração, ou seja, depois da edição de tais súmulas o
administrador estará vinculado aos seus termos, devendo agir conforme o
enunciado proposto pelo STF.
- São fontes primárias, já que inovam no ordenamento jurídico e impõe
condutas a serem seguidas de forma obrigatória pela administração.
Fontes secundárias, menores e indiretas:
1. DOUTRINA; Relacionadas ao estudo do direito administrativo. São escritos
por entendedores da matéria a fim de facilitar o entendimento dela.
2. JURISPRUDÊNCIA: É formada pela reiteração das decisões judiciais sobre
determinado assunto, que servem de parâmetro para a atuação
administrativa.
- As súmulas proferidas pelos tribunais nada mais são do que o resumo da
jurisprudência, sendo ambas fontes secundárias, MAS a súmula tem função
primária, dado que elas possuem um cunho impositivo para a atuação
administrativa, ou seja, nas súmulas seu cumprimento é obrigatório.
3. COSTUME: São práticas habituais da administração pública, os quais só
poderão ser levados em consideração se estiverem em comum acordo com
a lei.
- Não possuem força inovadora e são consideradas fontes de menor hierarquia
em comparação com as outras.
4. PRINCÍPIOS; São normas não escritas, mas que servem de base para toda
atuação administrativa.
___________________________________________________________________
PRINCÍPIOS:
REGRA X PRINCÍPIO:
- texto é a forma e norma é o conteúdo do texto
- As leis (texto) vinculam as normas jurídicas (conteúdo)
CRITÉRIOS:
1. Quanto à abrangência:
- Princípios: Disciplinam a maior quantidade de casos práticos.
- Regras: Menor número de situações concretas
2. Abstenção do conteúdo:
- Princípios: Conteúdo mais geral dotado com acentuado níveis de
abstenção.
- Regras: Conteúdo reduzido a disciplina de certas condutas.
3. Importância sistémica:
- Princípios: Sintetizam valores fundamentais de determinado ramo
jurídico.
- Regras: Regulam a disciplina de certas condutas.
4. Hierarquia do ordenamento Jurídico:
- Princípios: Ocupam posição hierarquicamente superior às regras,
prevalecendo sobre elas em caso de conflito.
- Regras: posicionam-se abaixo dos princípios na organização vertical
do ordenamento, tendo a validade de seu conteúdo condicionada à
compatibilidade com os princípios.
5. Técnicas para solucionar antinomias:
- Princípio: Os princípios enunciam maiores valores fundamentais
dentro do ordenamento jurídico de modo que, havendo colisão entre
dois ou mais princípios, emprega-se a lógica da cedência recíproca,
logo, aplica-se os dois princípios simultaneamente, mas com conteúdo
mitigado.
- Regras: Havendo conflito de regras utiliza-se a lógica de tudo ou nada,
ou seja, uma regra é aplicada afastando a incidência da outra.
6. Modo de criação:
- Princípios: São revelados pela doutrina num processo denominado de
abstenção indutiva, onde regras específicas são tomadas como ponto
de partida para a identificação dos valores fundamentais inerentes ao
sistema (princípios).
- O papel desempenhado pelo legislador na criação do princípio é
indireto, pois, após criar diversas regras do sistema, cabe à doutrina
identificar os princípios fundamentais ali contidos.
- Regras: São criadas diretamente pelo legislador.
Prescritivos:
- Princípio: têm conteúdo valorativo que, muitas vezes, não prescreve uma
ordem específica para regulação de comportamentos
- Regra: sempre se expressa por meio de um dos três modais deônticos
existentes: permitido, proibido e obrigatório. Toda regra jurídica permite,
proíbe ou obriga determinada conduta humana.
PRINCÍPIO REGRA
FUNÇÃO DOS PRINCÍPIOS:
- Interpretação: As normas não possuem precisão necessária, logo, faz-se
necessário o uso de outras fontes para que aquela possa ser entendida.
Por isso surge a função hermenêutica dos princípios, pois elas são
necessárias para que se entenda o real sentido dos dispositivos legais.
- Função de integração: Os princípios como função integrativa, tem como
finalidade suprir uma lacuna legislativa existente, ou seja, um vazio
normativo. Os princípios têm como objetivo suprir essa omissão.
ATENÇÃO: Os princípios que regem a atuação da Administração pública podem ser
informativos ou interpretativos, mas em algumas hipóteses também se pode retirar
força autônoma para, quando violados, servirem como fundamento direto para
exercício de medidas de controle externo.
Função reguladora - aplicação como regra (Ferrajoli)
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO:
- Prerrogativas e impor restrições ao administrador.
- Prerrogativas: necessidade do administrador de possuir alguns poderes a
mais que os particulares para que, dessa forma, consiga alcançar o interesse
público. - Supremacia do interesse público sob o interesse privado.
- Todavia, para impor limites à atuação estatal, nascendo assim o princípio da
indisponibilidade do interesse público.
Não existe hierarquia entre princípios.
SUPREMACIA DO INTERESSE DO PÚBLICO:
- O administrador atuará sempre em posição de superioridade em relação ao
particular.
- O interesse público atua sempre prioritariamente em relação ao interesse
privado.
- Sendo ao administrador o representante da coletividade, receberá
prerrogativas, ou seja, benefício a mais que os indivíduos para que, dessa
forma, possa alcançar
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO:
- O administrador é um mero gestor da coisa pública, logo, ele não poderá
atuar visando interesses pessoais. Deverá atuar visando interesses públicos.
- O princípio da inoponibilidade do interesse público determina limites à
atuação do administrador público.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS;
A constituição expressa os princípios que a administração pública deve obedecer.
Art. 37, CF/88.
PRINCÍPIOS
● LEGALIDADE:
- Para se formar um Estado precisa-se de 3 elementos: Povo, território e
governo soberano.
- Para se formar o Estado de direito precisa-se da existência de normas que
devem ser obedecidas tanto pela população quanto pelo Estado.
- Legalidade: É o dever de submissão estatal à vontade popular, já que as
normas são feitas pelo representante popular eleito.
- Em virtude do princípio da indisponibilidade do interesse público e da
legalidade, o poder público, deverá agir de acordo com a vontade coletiva
evitando excessos por parte da administração pública.
- Art 37, caput, CF.
- dele derivam outros princípios como: finalidade, razoabilidade, isonomia e
proporcionalidade.
- Para o direito administrativo a legalidade não é somente as lei, mas se
entende com sentido mais amplo (Art 59, CF)
- A administração deve respeitar, além das leis ordinárias e complementares,
todas as outras espécies normativas - Princípio da juridicidade.
PRINCÍPIO DA JURIDICIDADE: BLOCO DA LEGALIDADE
- O princípio da legalidade não deve obedecer somente a lei em seu sentido
estrito.
- art. 2º, parágrafo único, I, define a legalidade como o dever de atuação
conforme a lei e o Direito.
- Obrigação dos agentes administrativos de respeitarem a lei e outros
instrumentos normativos existentes, além das leis ordinárias e
complementares.
- Respeitar o Bloco da Legalidade
LEGALIDADEPARA O ADMINISTRADOR X PARTICULAR
- O Direito Privado tem uma norma geral permissiva implícita
- Particular: vigora a autonomia da vontade, pois este pode fazer tudo aquilo
que não é proibido por lei. (Art 5°, II, CF/88)
- Administrador: Não existe o princípio da autonomia, pois ele se encontra
subordinado aos termos da lei, logo, na administração pública só é permitido
fazer aquilo que a lei autoriza.
- Por exemplo, não poderá o Poder Executivo Federal abrir novos concursos
se não existir autorização na lei orçamentária.
- A legalidade gera um efeito positivo na administração - autoriza o agir
- Negativo ao particular - proíbe-o de agir.
- Lacuna na lei:
- Administrador: atuação vedada
- Particular: Poderá agir.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE X DA RESERVA LEGAL
- Princípio da legalidade: sentido amplo, respeitar todo bloco da legalidade.
- Princípio da reserva legal: disciplina determinados assuntos por meio da lei
em seu sentido estrito (lei ordinária e complementar)
EXCEÇÕES DA LEGALIDADE:
- Apesar da legalidade ser uma regra, todavia mediante a autorização da
Constituição poderá o administrador agir diretamente sem necessidade de lei.
1. MEDIDA PROVISÓRIA:
- Em caso de relevância e urgência poderá o administrador editar
medidas provisórias com força de lei para disciplinar determinadas
matérias que não poderão esperar o curso regulativo do processo
legislativo.
- Art 62, CF.
- Nem todas as matérias poderão ser disciplinadas por medida
provisória, pois é necessário para elas o respeito à reserva legal.
- Art 62, § 2, CF.
- pode-se afirmar que as medidas provisórias são leis em sentido
material, já que podem inovar no ordenamento jurídico, mas não são
leis em sentido formal, pois não passaram pelo regular processo
legislativo
2. ESTADO DE DEFESA.
- Art 136, CF
- crise regionalizada
- O estado de defesa poderá fazer restrições aos direitos de reunião e
sigilo de correspondência e comunicações.
- podem ser feitas por decreto sendo indispensável ser feito por lei.
3. ESTADO DE SÍTIO
- Art 137, CF.
- Situações de maior gravidade, quando atingir todo país ou em caso de
guerra.
- Feito por decreto.
● IMPESSOALIDADE
TRATAMENTO COM O POVO X SUA PRÓPRIA ATUAÇÃO.
1. Tratamento com o povo: Deverá o agente público ser neutro e imparcial em
suas atuações, não podendo prejudicar ou ajudar outras pessoas por
questões pessoais.
- precisa ser objetivo
- Lei 9.784/1999, art. 2.º, parágrafo único.
- Se o administrador estiver atuando com finalidade em prol da coletividade,
logo, estará atuando como impessoalidade.
- Vedação do nepotismo - Súmula 13, STF.
- sua atuação deverá ser neutra e impessoal.
- Manter a igualdade formal e material.
2. Sua própria atuação:
- Quando o agente administrativo atua, na verdade quem está praticando o ato
é o próprio Estado, logo, ele é mero instrumento da vontade social.
- Caso ocorra algum ato ilícito ou danoso feito por uma agente público a um
agente privado, ou toda a sociedade, deve-se processar a administração, não
o particular.
- Ex: caixa econômica federal, Banco do Brasil, prefeitura.
INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA:
- Não se poderá punir de maneira severa a entidade por atos praticados por
gestores antigos.
- Súmula 615, STJ
● MORALIDADE:
- 5º, LXXIII - ação popular contra ato lesivo à moralidade administrativa
- 37, caput, CF. - moralidade como princípio fundamental
- Dever moral, honestidade, probidade, ética e boa-fé do administrador.
- Visa forçar condutas não corruptas por parte da administração.
- Moralidade como validação dos atos administrativos.
- Moral administrativa se difere de moral pessoal
- Existe a possibilidade de ferir mais de um princípio por vez.
- Ex: Governador nomeia seu filho (impessoalidade + moralidade)
AÇÃO DE DEFESA DA MORALIDADE:

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