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Processo Penal

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—PROCESSO PENAL—
PROVA
- É o elemento que autoriza a conclusão acerca da veracidade de um fato ou
circunstância. - Objetiva
FINALIDADE DA PROVA:
- Objetivo da prova: Convencer seu destinatário: O juiz.
- Por não estar presente no momento, a prova, é o meio pelo qual o juiz toma
ciência do ocorrido.
- Objetivo de mostrar a verdade processual (relativa), pois é impossível
alcançar a verdade absoluta no processo.
- Processo Penal Privado: finalidade secundária, pois tem como objetivo
mostrar ao querelante a inconsistência da imputação, já que ele poderá
desistir da ação. (Art 60. I e II do CPP)
OBJETO DA PROVA:
- Apenas os fatos principais e secundários devem ser provados, pois já se
encara que o juiz está instituído sobre o direito.
- Art 336 do CPP - Vigência da prova: municipal, estadual, estrangeiro ou
consuetudinário
- Fatos que independem de prova:
1. Fatos axiomáticos ou intuitivos: são fatos evidentes, logo, não
precisam de prova.
- Causa da morte de um ciclista atropelado (dispensa corpo de
delito)
2. Fatos notórios: A verdade é sabida. (CPC 137)
• P. da presunção de inocência (CR, 5.º LVII)
• Relatividade do valor da confissão (CPP, 158 e 197)
• Ausência de efeito material da revelia (CPP, 367)
3. Presunções legais: conclusões decorridas da própria lei - juris et de
jure
- Beber e dirigir - Não poderá provar que não sabia que era ilegal
4. Fatos inúteis: Não influenciam valor na causa.
5. Impossível: Réu está na lua.
- Fatos que dependem de prova:
1. Admissível: permitida por lei, ou seja, admitida pelo direito.
2. Pertinente ou fundada: relação com o processo e se contrapõe contra
a prova inútil.
3. Concludente: esclarecer uma questão controvertida
4. Possível de realização.
PROVAS PROIBIDAS:
- Art 5° CF, LVI - inadmissível no processo legal as provas proibidas
1. Prova ilegítima: Quando afronta a natureza processual - prova vedada
- Exemplos: documento exibido em plenário do Júri, com desobediência
ao disposto no art. 479, caput (CPP);
- o depoimento prestado com violação à regra proibitiva do art. 207
(CPP) (sigilo profissional)
- Provas produzidas por substituição processual: Serão nulas por ofensa
a norma processual. (564 CPP)
2. Prova ilícita: Afronta às normas de direito material - Provas produzidas
mediante a uma prática de crime ou contravenção.
- (Lei n. 9.455/97), uma apreensão de documento realizada mediante
violação de domicílio (CP, art. 150), a captação de uma conversa por
meio do crime de interceptação telefônica (Lei n. 9.296/96, art. 10) e
assim por diante
3. Ilícitas por derivação (fruto da árvore proibida): que são aquelas em si
mesmas lícitas, mas produzidas a partir de outra ilegalmente obtida.
Prova indireta x Prova direta:
1. Direta: Quando ela por si só demonstra o fato, ou seja, refere-se diretamente
ao fato probando
2. Indireta: Quando alcança um fato principal por meio de um raciocínio lógico,
considerando fatos de natureza secundária - Ex alibi
Prova Nominada x inominada:
1. Nominada: aquelas previstas no código ou na legislação
2. inominada: não se expressa na legislação específica.
ÔNUS DA PROVA:
- 156 do cpp
- encargo que os litigantes têm de provar, pelos meios admissíveis, a verdade
dos fatos ao longo do processo.
- quem faz alegação tem o encargo de provar a veracidade da informação
Distribuição:
- o ônus é distribuído é de quem faz a alegação.
- visando fornecer ao juiz os elementos necessários para comprovar sua
convicção
● Acusação e defesa: (MAIORIA)
-
- Acusação: cabe à acusação provar fato típico, autoria, demonstrar relação de
causalidade e o elemento subjetivo ( dolo ou culpa)
- há necessidade do juízo de certeza
- Defesa: excludentes de ilicitude, culpabilidade ou uma causa extintiva da
punibilidade.
basta juízo de dúvida
● Acusação (MINORITÁRIA)
- réu não tem o dever nenhum de provar sua inocência
- Diante do princípio pro reo e diante da presunção de inocência que vigora no
processo penal, cabe a acusação alegar o ônus da prova
- Se existir dúvidas: favorece o réu (in dubio pro reo) - absolvição por falta de
provas
- Tem que mostrar através de um juízo de certeza
- Não cabe ao réu provar ser inocente
● Aceito no Brasil
- Uma vez que a acusação provou que o réu cometeu um fato típico,
presume-se que esse fato típico é ilícito e culpável, logo, cabe a defesa
comprovar ao contrario.
● Inversão do ônus da prova
- STJ - Não cabe a inversão do ônus da prova no processo brasil
- Doutrina: admite aos efeitos secundários quando se há natureza de sanção
civil visando a reparação do dano
- O réu tem o encargo de provar que não é responsável pela reparação civil
dos danos causados.
● STJ- O ônus cabe a quem alega.
● Posição atual: O ônus cabe ao estado, perdendo-se a chance, deve o réu ser
absolvido.
PRODUÇÃO DE PROVAS PELO JUIZ;
- Fase investigatória:
- não cabe ao juiz produzir provas, pois a acusação e julgar são separadas
- Pode ferir sua imparcialidade - as partes que tem levar suas provas
- só atue quando provocadas pela parte (autorizar a produzir algumas provas)
- juiz deve se manter inerte até que seja provocado pelas partes
- Curso do processo penal:
- admite se a participação do juiz, mas de modo subsidiário
- juiz pode determinar a produção de outras provas, todavia que seja
pertinente e razoável no sentido para tirar dúvidas sobre pontos relevantes
- 196
_______________________________
No artigo 156 alega que o juiz pode produzir provas de ofício, logo, sem provocação
- é aceito e constitucional
- ordenar dirigencias
- Pq é inconstitucional: Brasil considerou o sistema acusatório logo cabe ao
juiz se manter inerte para que não corrompa a sua imparcialidade
__________________
MEIOS DE PROVA:
PROVAS ILÍCITAS:
- Inadmissibilidade das provas ilícitas: Art 5, LVI, CF.
- Exemplos de prova ilícita: busca domiciliar sem mandado, quando não
houver consentimento do morador ou situação de flagrância; violação de
sigilo bancário

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