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1 ANATOMIA ESTRUTURAL ANIMAL Índice: AULA 11/09/2020 2 AULA 18/09/2020 6 AULA 25/09/2020 _____________________________________________________________________________ 9 AULA 02/10/2020 _____________________________________________________________________________14 AULA 23/10/2020 _____________________________________________________________________________23 AULA 30/10/2020______________________________________________________________________________37 AULA 12/11/2020_________________________________________________________________________55 2 DATA: 11/09/2020 INTRODUÇÃO E CONCEITOS A anatomia se divide em: Anatomia macroscópica: Regional: baseada nas divisões do corpo: Cabeça e pescoço Membros torácico e pélvico Tórax Abdome Pelve Sistêmica: baseada nos sistemas e suas funções básicas. Anatomia do desenvolvimento: baseada na embriologia Anatomia microscópica: baseada na histologia (tecidos) A anatomia utiliza-se de alguns métodos para estudo: Maceração: técnica de preparação de ossos na qual um esqueleto limpo é obtido a partir de uma carcaça, deixando-a em decomposição em um recipiente fechado a temperatura quase constante. Corrosão: injeção de látex ou material vinílico em vasos e cavidades. Após secagem a carcaça é submetida à corrosão ate que só reste o material injetado, que vai permanecer na forma da estrutura preenchida. Diafanização: desidratação da estrutura em álcool para o ganho de transparência. Cortes seguimentados: divisão da estrutura em segmentos para melhor estudo. Radio imagem: estudo através da imagem Macro modelos: modelos artificiais que copiam os modelos naturais e os substituem no estudo anatômico Pranchas: estudo através de pranchas 3 Algumas nomenclaturas são comuns no estudo anatômico: Normal: tudo aquilo que está estatisticamente dentro do padrão. Variação anatômica: é o que foge do padrão anatômico (normal), sem que haja perda da sua função básica. Anomalia: quando uma variação anatômica provoca alteração na função da estrutura. Monstruosidade: quando uma anomalia é incompatível com a vida. PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA FORMAÇÃO CORPÓREA CONCEITOS: Antimeria: que divide o corpo em duas partes simétricas direita e esquerda Metameria: superposição, no sentido longitudinal de segmentos semelhantes (metâmeros), que ocorre na fase embrionária. Paquimeria: segmento axial do corpo, ou seja, cabeça, pescoço e coluna vertebral, é dividido em dois tubos, sendo um ventral ou visceral (contém a maioria das vísceras) e outro dorsal ou neural (contém a cavidade craniana e canal vertebral) Estratificação: divisão do corpo em camadas, denominadas superficial e profunda. POSIÇÃO ANATÔMICA: 4 Termos direcionais são usados para facilitar o estudo anatômico, sendo eles: Cranial e Caudal – expressões usadas para indicar na direção ou maior aproximação da cabeça ou da cauda Dorsal e Ventral – na direção ou relativamente próximo ao dorso ou ao ventre (abdômen) do animal respectivamente. O termo ventral nunca deve ser usado para membros. Lateral e Medial- estrutura distante ou afastada do plano mediano (direção da linha do centro do corpo)e na direção ou relativamente próximo ao plano médio respectivamente Rostral – na direção ou relativamente próximo ao focinho (rostro-nariz) do animal, usado somente para cabeça. Proximal e Distal- proximal relativamente próximo a raiz ou origem principal e distal afastado da raiz. Utilizado para membros e cauda. Interno e Externo- superficial e profundo – tem o significado usual dos termos Nos membros torácicos – Dorsal e Palmar – e para os membros pélvicos – Dorsal e Plantar – para designar características localizadas em cima ou abaixo dos membros, respectivamente. O esqueleto também se divide em: Axial: cabeça, coluna, costelas e externo (eixo principal) Apendicular: membros torácicos e pélvicos 5 PLANOS ANATÔMICOS: são linhas imaginárias que tangenciam o corpo do animal. Plano mediano ou longitudinal: divide o corpo em duas partes iguais, direita e esquerda. Plano sagital: qualquer plano paralelo ao plano mediano. Plano transversal: divide o corpo em duas partes iguais, cranial e caudal. Plano horizontal ou dorsal: perpendicular aos planos mediano e transversal, divide o corpo em ventral e dorsal. 6 EIXOS ANATÔMICOS: Crânio caudal: Dorso ventral : Latero lateral: DATA: 18/09/2020 São imaginários e dividem o corpo em 2 partes. Plano mediano: plano que divide o corpo do animal em duas partes chamadas antímeros, sendo eles direito e esquerdo. 7 Plano horizontal ou longitudinal: divide o corpo do animal em duas partes chamadas paquímeros, sendo eles dorsal e ventral. É perpendicular aos planos mediano e transversal. Plano transversal: divide o corpo em duas partes chamadas metâmeros, sendo eles o cranial e caudal. É perpendicular aos planos horizontal e mediano. 8 Os eixos são como espetos imaginários que atravessam o corpo do animal perfurando os planos a que são perpendiculares. Eixo crânio caudal ou longitudinal: “ espeto” imaginário que atravessa o corpo do crânio até a cauda, atravessando (furando) o plano transversal. Os movimentos relacionados a esse eixo são abdução (levantar as patas lateralmente afastando do corpo) e adução ( abaixar as patas lateralmente aproximando do corpo). Eixo latero lateral: “ espeto” imaginário que atravessa o corpo do lado direito para o esquerdo ou vice-versa. Atravessa (fura) o plano mediano, que é perpendicular a ele. Os movimentos relacionados a esse eixo são extensão Plano Mediano Plano horizontal 9 (movimentação da pata pra trás) e flexão (movimentação da pata pra frente). Eixo dorso ventral ou sagital: “ espeto” imaginário que atravessa o corpo do animal do dorso ao ventre. Atravessa o plano horizontal, que é perpendicular a ele. Os movimentos relacionados a esse eixo são os de rotação. DATA 25/09/2020 10 O aparelho locomotor é um sistema orgânico e sua principal função é o trabalho mecânico. Sua unidade funcional é composta basicamente pelo sistema esquelético e sistema muscular, mas possuem outros integrantes, que auxiliam nessa função. O esqueleto ( sistema esquelético) é composto de : Ossos Ligamentos Cartilagem Articulação O sistema muscular é composto pelos músculos, que formam a parte ativa do aparelho locomotor. Resumindo... SISTEMA ESQUELÉTICO Os ossos são componentes básicos do sistema esquelético e tem seus próprios componentes: Tecido ósseo Endósteo ( envolve o osso internamente) Periósteo ( envolve o osso externamente, exceto nas articulações) Medula óssea ( produção de componentes sanguíneos) Vasos sanguíneos ( para irrigação dos ossos) Nervos A composição do osso é 60/70% mineral e o restante é matriz orgânica. Uma característica importante é que não sofre alteração post-mortem. São segmentos isolados que compõem a parte passiva do aparelho locomotor Sistema esquelético: Ossos Ligamentos Cartilagens Articulações Sistema muscular: Músculos 11 Manutenção da estrutura e dinâmicada locomoção Proteção dos órgãos localizados na parte torácica e pélvica Produção de células sanguíneas, através da medula óssea (hematopoese) Armazenamento de cálcio e fosfato O esqueleto tem origem embrionária na lâmina mesodérmica. A cartilagem é tecido conectivo frouxo e tem a função de amortecimento. SEGUNDO À SUA POSIÇÃO: Ossos pares: são aqueles que possuem 2, sendo um do lado direito e outro do lado esquerdo do corpo (ex. Fêmur) Ossos impares: são aqueles que são únicos e são divididos em 2 partes simétricas pelo plano mediano (ex. occipital) SEGUNDO A SUA ESTRUTURA: Longos: suas características apresentam: Epífises proximal e distal, formadas por uma fina camada cortical e na extremidade osso esponjoso. Corpo ou diáfise, formado por uma grossa camada externa de osso compacto Formam a base dos membros Atuam como alavancas Sustentam os tecidos moles Auxiliam na locomoção Atuam na reserva de minerais Exs.: úmero, fêmur, tíbia, outros Planos ou chatos: são mais encontrados no crânio, mas também em membros torácicos e pélvicos 12 Sua largura é maior que seu comprimento e espessura Possuem 2 laminas de tecido ósseo compacto separadas por uma lamina de tecido ósseo trabecular (poroso) Atuam na proteção de tecidos moles Formam áreas de fixação para os músculos Reserva de minerais Exs.: escápula, osso frontal Curtos: são encontrados nas extremidades dos membros e na coluna vertebral Ajudam a absorver choques e impactos São ossos cuboides ou arredondados, possuindo 3 dimensões Externamente é formado por uma camada de tecido ósseo compacto e internamente por uma trabécula Não possui cavidade medular, ou seja, não produz células sanguíneas Exs: tarsos e carpos Irregulares: não apresentam forma simples, logo não se enquadram em nenhuma classificação anterior. Possuem muitos acidentes ósseos Oferecem proteção ao tecido nervoso (medula espinhal) Exs.: vertebras, sacro, etmoide, ossos temporais, zigomático, outros Sesamoides: são encontrados próximos ou dentro das articulações, que diminuem a tensão delas, além de reduzir o impactos nesses locais (fortalecem as articulações) EX: patela Pneumáticos: são ossos que possuem cavidades para a passagem do ar. Localizados no crânio dos mamíferos e no corpo das aves (deixam o esqueleto mais leve para o voo) EX.: osso frontal (mamíferos – seios da face) Viscerais: são ossos encontrados dentro das vísceras. 13 Exs: Osso peniano, ossos cardíacos (bovino e carneiro) Endoesqueleto: revestido por tecido epitelial e possui ossos e cartilagens ( vertebrados) Exoesqueleto: estrutura que se localiza fora do corpo, sendo um esqueleto externo ( invertebrados) Esqueleto axial: representa o eixo longitudinal do corpo. Crânio Pescoço Tronco Esqueleto apendicular: Membros Cíngulo ou cintura escapular e pélvica 14 DATA: 02/10/2020 O crânio tem a função de proteger toda a região encefálica e órgãos sensoriais (olfato, audição, paladar e equilíbrio). Forma pontos de fixação para a musculatura facial e mastigatória. Variações de crânio em carnívoros: Dolicocéfalo: cabeça longa Braquicéfalo: cabeça larga e curta Mesocéfalo: cabeça com proporções médias Os ossos da cabeça se dividem em: Neurocrânio: envolve o cérebro e as meninges, além das partes proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos. São eles: Occipital Esfenoide Etmoide Interparietal 15 Parietal Frontal Temporal Viscerocrânio: são os ossos da face. São eles: Maxilar Pre-maxilar Palatino Pré-nasal Nasal Lacrimal Zigomático Vômer Mandíbula Localização dos ossos do crânio: Parede dorsal e caudal do crânio Parede lateral e ventral do crânio Parede cranial do crânio Etmóide Localização dos ossos da face: Formam a órbita (onde fica o olho) Occipital Parietais Frontal Núcleo dos cornos Temporais Esfenoide Porção do frontal Porção dos lacrimais Porção dos zigomáticos Nasais Maxilares Incisivo 16 Ossos que rodeiam as vias aéreas (dorsal, ventral e lateralmente) ossos da região bucal Osso Occipital É um osso impar localizado na região caudal do crânio Faz encaixe com a primeira vertebra, chamada axial, através dos côndilos. Entre os côndilos temos o , que é o local por onde passa a medula espinhal para se forame magno conectar ao cérebro. O occipital é o único osso do crânio que se articula com a coluna vertebral. Mandíbula Incisivo Maxilares Osso Occipital Osso Occipital Osso Occipital Osso Occipital 1 1 1 1 2 2 2 2 1- Côndilos do Occipital (direito e esquerdo) 2- Forame Magno 17 Osso Temporal É um osso par, que forma as paredes laterais do crânio ou as têmporas, tanto do lado direito quanto do lado esquerdo. Quando recém nascido o animal apresenta esse osso dividido e mais tarde essas partes se fundem dando origem às três partes desse osso: . parte escamosa, parte petrosa e parte timpânica Na encontramos o processo temporal do zigomático (porção do arco zigomático) e a fossa parte escamosa mandibular, que se articula com o côndilo da mandíbula. Na encontramos o meato acústico externo, que é o forame que dá acesso ao pavilhão parte timpânica auditivo. Na : encontramos o meato acústico interno, o processo mastoide ( fixa o musculo de rotação parte petrosa do pescoço, logo abaixo do meato acústico externo), além de outras estruturas que estudaremos mais à frente. Osso Zigomático Osso par que forma a parede lateral e o assoalho da órbita. Possui o processo temporal do zigomático, que é uma porção do arco zigomático e está relacionado com o temporal. Arco zigomático: formado pelo processo temporal do zigomático (parte do osso zigomático) e o processo zigomático do temporal ( parte do osso temporal). Sutura temporozigomática: é a sutura que se encontra unindo os ossos zigomático e temporal. 18 ‘ Osso Frontal É um osso impar, que nasce dividido e com o tempo se funde, deixando visível a sutura interfrontal. Osso Parietal É um osso par, localizado rostralmente (mais a frente) ao osso occipital e dorsalmente (mais acima) ao osso frontal. Osso frontal Sutura interfrontal Arco zigomático = processo zigomático do temporal + processo temporal do zigomático. 19 Osso Interparietal É um osso impar, que fica cercado pelos ossos parietais e occipital, na parte dorso-caudal do crânio. Se fusiona na fase adulta. Osso Nasal É um osso impar que forma o teto da cavidade nasal . Apresenta face externa côncava , exceto para alguns gatos, suínos e equinos ( pois apresentam nariz convexo) 20 Osso Incisivo Osso impar, rostral ao maxilar. É o osso onde são fixados os dentes incisivos superiores. Osso Lacrimal Pequeno osso par, que faz parte da formação da órbita. 21 Osso Maxilar Osso par que forma a base da porção cranial da face. Osso Palatino Osso impar que fica entre a maxila, esfenoide e pterigoide. 22 Osso Mandibular ou Mandíbula É um osso par que se articula através do côndilo da mandíbula (ou processo condilar da mandíbula) com a fossa da maxila, formando a ATM (articulação temporomandibular). Seus dois ossos sustentam os dentes inferiores.As duas mandíbulas se unem formando o processo mentual ou sínfise mandibular. Anatomicamente a mandíbula possui três porções: Ramo da mandíbula Ângulo da mandíbula Corpo da mandíbula Ramo da mandíbula Ângulo da mandíbula Corpo da mandíbula Côndilo da mandíbula 23 Seios Paranasais São cavidades aéreas formadas entre as lâminas internas e externas, que se conectam à cavidade nasal. Formados entre os ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide. DATA: 23/10/2020 Componente do esqueleto axial composto pro vertebras, que são ossos impares. A coluna vertebral se divide em regiões: Cervical Torácica Lombar Sínfise mandibular 24 Sacral Caudal As vertebras, apesar de possuírem características próprias e funções diferentes em cada região, possuem características básicas que veremos mais adiante, mas não custa nada citar: Processo espinhoso (na parte dorsal) Processo transverso ( nas laterais) Corpo (onde se articula o disco intervertebral) Processos articulares cranial e caudal Forame vertebral ( por onde passa a medula espinhal) Entre as vertebras estão os , que são cartilaginosos e bem flexíveis, com a função de dar discos intervetebrais certa mobilidade, diminuir atrito, amortecer impacto e diminuir a pressão entre as vertebras. Não existe disco intervertebral entre a primeira vertebra (atlas) e o osso occipital, logo essa articulação possui características de uma articulação sinovial. OBS: Os processos articulares são regiões de fixação de músculos e ligamentos e articulação das vertebras adjacentes. 25 O numero de vertebras varia de espécie para espécie: As duas primeiras vertebras cervicais são atípicas e sua articulação possibilita os movimentos da cabeça em conjunto com o osso occipital. São elas: ATLAS: É a primeira vertebra cervical É uma vertebra atípica Articula cranialmente com occipital ( articulação atlantoccipital) e caudalmente com o axis (articulação atlantoaxial) – articulações sinoviais As estruturas mais importantes no momento são: Asa do atlas Processo articular cranial (articulação com o occipital) Processo articular caudal (articulação com o áxis) Fossa odontóide (fossa para o dente do axis – outra articulação com o axis) Forame vertebral O atlas não possui corpo e os processos transversos são pouco evidentes, sendo substituídos pelas asas Sua abse é perfurada, formando o forame alar, por onde passa a artéria vertebral. 26 ÁXIS: É a segunda vértebra da coluna cervical É uma vertebra atípica Possui a crista ventral bem desenvolvida Possui um dente na extremidade cranial (pode ser chamado de processo odontóide), que vai se articular com a fossa odontóide do atlas. Caudalmente se articula com a C3 A face articular caudal é bem lisa e côncava Seu processo espinhoso é alongado formando o tubérculo dorsal Processo transverso é pequeno As estruturas mais importantes no momento são: 27 Dente do áxis ou processo odontóide Face articular cranial (com o atlas, além do dente com a fossa odontóide) Face articular caudal (com a C3) Processo espinhoso Processo transverso Da terceira a 6 vertebra as características são muito semelhantes, sendo as mais relevantes pra nós: Processo articular caudal Processo articular cranial 28 Processo transverso Forame vertebral Corpo As demais vertebras cervicais são bem semelhantes entre si, portanto anatomicamente a mais importante passa a ser a ultima (C7), visto que por ser uma vertebra que se articula com outra região da coluna ela possui características que se aproximam das vertebras torácicas. As caracterisísticas mais importantes no momento são: Processo espinhoso mais pronunciado Processo articular cranial (C6) Processo articular caudal (T1) Corpo 29 São as vertebras que se articulam com as costelas em 3 pontos Possuem processo espinhoso alto nas primeiras vertebras e mais baixo nas utlimas Possuem corpos curtos Processos transversos curtos e grossos As extremidades cranial e caudal do corpo da vertebra são achatadas para um melhor encaixe dos discos intervertebrais Possuem forames intervertebrais, para a passagem de vasos e nervos A articulação com as costelas se dá em dois pontos do corpo vertebral ( cabeça e tubérculo da costela) e em um ponto do processo transverso (fóveas) As estruturas mais importantes no momento, além das básicas são: Fóveas costais cranial e caudal Forame intervertebral Fóvea costal do processo transverso 30 31 Possuem corpo mais longo e formato mais uniforme Já não possuem faces ou fóveas costais Os processos espinhais são menores e curvados cranialmente Processos transversos longos e achatados São vertebras que se fusionam formando um único osso (SACRO) Se articula com a ultima vertebra lombar, atarves do promontório sacral e com a primeira coccígea. 32 Possui diversos forames na região dorsal e ventral, por onde passam nervos ( forames sacrais ventrais e dorsais) Sofre estreitamento no sentido caudal Processos espinhosos independentes (cão e eqüino), ausentes (suínos) ou formando uma única crista (ruminantes) Processos transversos fusionados As estruturas mais importantes que devemos lembrar são: Promontório sacral Forames sacrais ventrais Forames sacrais dorsais Faces articulares cranial e caudal São vertebras menores. As primeiras parecem miniaturas das lombares e as ultimas vao perdendo a forma até se tornarem cilindricas. 33 Tem como função proteger os órgãos vitais encontrados no tórax, como coração e pulmão. A quantidade varia de acordo com a espécie. São ossos pares, alongados e curvos As extremidades se articulam com as vertebras torácicas e com o esterno 34 Auxiliam no processo de respiração junto com o diafragma As estruturas importantes pra nós são: (se articula em dois pontos no corpo vertebral) Cabeça da costela Corpo da costela (se articula com o processo transverso da vertebra, na fóvea costal transversa) Tubérculo da costela São classificadas como: Verdadeiras: são aquelas que se articulam diretamente com o esterno por meio de suas cartilagens (também chamadas de costelas esternais) Falsas: Se ligam indiretamente ao esterno, pois suas cartilagens se ligam às cartilagens das costelas imediatamente superiores a cada uma (também conhecidas como costelas asternais) Flutuantes: as extremidades são livres e não se conectam ao esterno O numero de costelas é dado aos pares: 35 Local onde se acoplam as costelas Se articula com as costelas através de articulações do tipo sincondrose (articulação cartilaginosa). É formado por três estruturas: : parte mais cranial da costela. Nos animais é menos desenvolvida. Cartilagem do manúbrio : é a maior estrutura, formado pela fusão de vários ossos chamados esternébras Corpo do esterno : região mais caudal do esterno formado por uma cartilagem maleável. Processo xifoide 36 FIXAÇÃO DAS COSTELAS COM AS VERTEBRAS E O ESTERNO 1- Processo espinhoso 2- Segunda costela 3- Terceira cartilagem costal 4- Processo transverso 5- Corpo da vertebra 6- Tuberosidade doprocesso espinhoso 7- Tubérculo da costela 8- Cabeça da costela 9- Corpo da costela 10- Forame vertebral lateral 11- Forame intervertebral 12- Processo laminar 13- Manúbrio do esterno 14- Corpo do esterno 15- Cartilagem xifoide 37 DATA: 30/10/2020 É a parte do esqueleto formado pelos membros torácicos e pélvicos e se liga ao esqueleto axial através das cinturas escapular e pélvica. Os ossos que compõem o membro torácico são: Escapula ( cintura escapular) Úmero Radio Ulna Ossos do carpo Ossos do metacarpo Falanges Responsável pela ligação do membro torácico ao esqueleto axial do animal. A cintura escapular no animal equivale aos ossos coracoide, clavícula e escapulas dos humanos. Nos animais o coracoide é mínimo e se fusiona à escapula em sua porção medial, formando o processo coracoide. Já a escapula é rudimentar. Por esse motivo, o osso mais relevante dessa estrutura é a escápula. É um osso plano com contorno triangular Sua posição é cranioventral (posição inclinada) Não é considerada uma articulação verdadeira Sua margem dorsal favorece a fixação de músculos e a absorção de choques Se articula com a cabeça do úmero No momento as estruturas importantes, para nós, da escápula são: FACE LATERAL: 38 : localizada na face lateral . Na espinha encontra-se a Espinha da escápula tuberosidade da espinha da , sendo mais evidente no bovino e ausente nos carnívoros (cão e gato, por ex.) escápula : localizada dorsalmente à espinha da escápula Fossa supra escapular ou fossa supra espinhal : localizada ventralmente à espinha da escápula. Fossa infra escapular ou fossa infra espinhal : local que forma articulação com a cabeça do úmero Cavidade glenóide ou cavidade glenoidal : local de fixação do musculo deltoide (suínos e equinos não tem) Acrômio FACE MEDIAL depressão que permite a fixação do musculo subescapularFossa subescapular: 39 É o 1° osso do braço do animal, onde estão inseridos os principais músculos. É classificado como osso longo Na sua porção proximal se articula com a escápula e na porção distal se articula com o radio e a ulna No momento, os acidentes ósseos mais importantes do úmero são: REGIÃO PROXIMAL 40 : se articula na cavidade glenoidal da escápula. Cabeça do úmero : localizado lateralmente (posição anatômica) Tubérculo maior : localizado medialmente (posição anatômica) Tubérculo menor (apenas no equino) Tubérculo intermédio REGIÃO DO CORPO : localizado lateralmente, é onde se insere o músculo deltoide( presente em Tuberosidade deltoide todas as espécies, porém no cão é menos evidente). REGIÃO DISTAL : apresenta uma superfície lisa para a articulação do rádio, denominada troclea. É Côndilo do úmero localizada na face (vista) cranial do úmero : grande depressão localizada na epífise distal, na face caudal, e que permite a Fossa do olecrano articulação com a ulna. Úmero esquerdo Úmero direito 41 Se articulam, em suas porções proximais, com o úmero, sendo que a ulna se localiza caudalmente ao rádio Formam o esqueleto do antebraço Cada espécie tem um desenvolvimento próprio da ulna. Em algumas, como o cão, a ulna se estende até a porção distal do rádio, já nos equinos, seu tamanho é reduzido, se fusionando ao corpo do rádio. Os acidentes ósseos mais importantes pra nós são: NA ULNA REGIÃO PROXIMAL: : junto com o olecrano prolongam a ulna para além da extremidade distal Tuberosidade do olecrano do úmero. : se localiza na base do olecrano, se articula com a troclea Incisura troclear REGIÃO DISTAL: Processo estiloide da ulna NO RÁDIO REGIÃO DISTAL: : apresenta a fóvea articular do radio, que junto com a incisura troclear da ulna se Cabeça do rádio articula como côndilo do úmero. Corpo do rádio Na imagem ao lado observamos que a ulna do equino está fusionada ao rádio, sendo assim não o acompanha até sua porção distal ulna rádio 42 São pequenos ossos que se organizam em duas fileiras, sendo uma a proximal, que se articula com o radio e a ulna, e a distal, que se articula com os ossos do metacarpo. Quanto à quantidade de ossos carpiais, podemos encontrar diferenças entre as espécies: Suínos: 8 ossos Carnívoros: 7 ossos, pois o escafoide e semilunar são fusionados Ruminantes: 6 ossos, pois não possuem osso trapézio e possuem fusão do primeiro e segundo ossos carpiais. A articulação entre os ossos do carpo é plana, promovendo deslizamento dos ossos entre si. A sequencia dos ossos carpais é médio-lateral, iniciando pela fileira proximal 1º. Osso escafoide ou carporradial 2º. Osso semilunar ou intermédio do carpo 3º. Osso piramidal ou carpolunar 4º. Osso pisiforme ou acessório do carpo 5º. Osso trapézio ou 1° osso carpal 6º. Osso trapezoide ou 2° osso carpal 7º. Osso capitato ou 3° osso carpal 8º. Osso hamato ou 4° osso carpal São os ossos dos dedos A quantidade varia de acordo com a espécie, podendo chegar a 5. Cada particularidade está apresentada no quadro abaixo: Metacarpos Carnívoros Suínos Bovinos Equinos Osso metacarpal I Mais curto Não possui Não possui Não possui Osso metacarpal II Possui Possui Não possui Bem reduzido Osso metacarpal III Possui Possui Unido ao IV Possui (dedo único) Osso metacarpal IV Possui Possui Unido ao III Bem reduzido Osso metacarpal V Possui Possui Rudimentar Não possui 43 A contagem se inicia pela lateral do membro São classificados quanto à sua posição: proximal, medial e distal. A quantidade varia de acordo com a espécie: Carnívoros: 5, sendo que na primeira conjunto possui apenas proximal e distal Suínos: 4, começando a partir da segunda falange (proximal, medial e distal) Ruminantes: 2, possuindo apenas a terceira e quarta falange (proximal, medial e distal) Equinos: 1, sendo a terceira falange (proximal, medial e distal) proximal distal proximal medial distal 3 4 2 3 4 5 3 44 Assim como os membros torácicos, os membros pélvicos precisam ser ligados ao esqueleto axial. O nome da estrutura que cumpre esse papel é . cintura pélvica ou cíngulo pélvico Os ossos pertencentes aos membros pélvicos são: Fêmur Tíbia Fíbula Ossos do tarso Ossos do metatarso Falanges Formado por 2 ossos coxais que se encontram ventralmente na sínfise pélvica. Se articula com o sacro dorsalmente, por meio da face auricular Se articula ventralmente com o fêmur através do acetábulo (região de junção dos 3 ossos) Cada osso coxal apresenta três ossos unidos por cartilagens que desaparecem na fase adulta, promovendo a fusão dos três. São eles: Ílio Ísquio Púbis Junto com o sacro e as primeiras vertebras caudais, esses três ossos formam a pelve óssea Os acidentes ósseos mais importantes para nós são: NO ÍLIO (parte dorsocranial do osso coxal): : compõe uma parte do acetábulo Asa do ílio : conecta a tuberosidade coxal à tuberosidade sacral (convexa e espessa em Crista ilíaca carnívoros e suínos, côncava e fina em animais de grande porte) : Tuberosidade medial no bordo cranial do osso Ílio. Permite a fixação Tuberosidade sacral do músculo Glúteo Médio. http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-medio 45 : Tuberosidade lateral no bordo cranial do osso Ílio. Permite a fixação dos Tuberosidade coxal músculos Reto da Coxa, Tensor da Fascia Lata, Glúteo Superficial e Glúteo Médio. É palpável no bovino e no equino. NO ÍSQUIO: Também compõe uma parte do acetábulo : Tuberosidade no bordo caudal do osso ísquio. Permite a fixação dos Tuberosidade isquiática músculos Bíceps da Coxa, Semitendinoso e Semimembranoso.: Formado pelos bordos caudais dos ossos ísquios. Arco isquiático NO PÚBIS: osso em forma de L. O púbis de cada lado se fusiona na sínfise púbica, parte cranial da sínfise pélvica (sínfise púbica + sínfise isquiática). Também compõe uma parte do acetábulo : Linha formada pela união dos ossos púbis Sínfise púbica http://anatovet.wikidot.com/musculo:reto-da-coxa http://anatovet.wikidot.com/musculo:tensor-da-fascia-lata http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-superficial http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-medio http://anatovet.wikidot.com/musculo:biceps-da-coxa http://anatovet.wikidot.com/musculo:semitendinoso http://anatovet.wikidot.com/musculo:semimembranoso 46 47 Osso longo importante para a locomoção e postura, que possui muitos acidentes ósseos, bem como inserção de vários músculos e ligamentos. Possui ossos sesamoides, incluindo a patela (maior deles) Os acidentes mais relevantes para nós são: NA EXTREMIDADE PROXIMAL (epífise proximal): : se articula com o acetábulo. Sua localização anatômica é medial Cabeça do fêmur : Localizado na face lateral da epífise proximal. Permite a fixação dos Trocanter maior músculos Glúteo Médio e Glúteo Profundo. No equino o trocanter maior se divide em cranial e caudal. : Localizado na face medial da parte proximal da diáfise. Trocanter menor NA PORÇÃO MEDIAL (corpo do fêmur): Equinos possuem na face lateral terceiro trocanter http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-medio http://anatovet.wikidot.com/musculos:gluteo-profundo 48 NA EXTREMIDADE DISTAL (epífise distal): Côndilo medial (vista caudal) Côndilo lateral (vista caudal) 49 fêmur esquerdo fêmur direito 50 São ossos que, assim como o radio e a ulna, trabalham em conjunto. No entanto, a tíbia recebe a carga de peso do animal, uma vez que a fíbula é mais rudimentar que a ulna. TÍBIA: Sua extremidade proximal possui faces articulares para os côndilos do fêmur. Pode ser dividida em três segmentos (extremidade proximal, corpo da tíbia e extremidade distal) As estruturas mais importantes para nós são: NA EXTREMIDADE PROXIMAL: Côndilo medial Côndilo lateral Eminencia intercondicular 51 Tuberosidade da tíbia NA EXTREMIDADE DISTAL: Maléolo lateral Maléolo medial FÍBULA: Se projeta ao longo de toda a tíbia dos carnívoros e suínos, apesar de sua força e função terem sido reduzidas ao longo do processo evolutivo. Já nos ruminantes se tornou rudimentar e nos equinos seu corpo se fusiona ao corpo da tíbia. A fíbula se situa lateralmente à tíbia A cabeça da fíbula se articula com o côndilo lateral da tíbia 52 53 Nos mamíferos domésticos os ossos do tarso se organizam em três fileiras: proximal, média e distal. A fileira proximal se articula com a tíbia e a distal com os ossos do metatarso. Os ossos do tarso são: Osso tarsotibial ou tálus Osso tarsofibular ou calcâneo Osso central do tarso Fileira média Osso tarsal I Osso tarsal II Osso tarsal III Osso tarsal IV Nos carnívoros e suínos são 7 ossos tarsais, nos bovinos são 5 (fusão do central do tarso com o IV e fusão também dos II e III), no equino são 6 ( fusão do I e II). Os ossos do metatarso, bem como as falanges, apresentam grande semelhança com seus correspondentes do membro torácico. Os ossos do metatarso tendem a ser mais alongados que os ossos do metacarpo Fileira proximal Fileira distal A sequência se dá no sentido mediolateral 54 Assim como nos metacarpos do equino, os ossos II e IV são fusionados ao III, bem como os I e V são ausentes Assim como nas falanges dos membros torácicos, o equino possui apenas 1 conjunto de falanges. A semelhança entre falanges dos membros torácicos e pélvicos acontece em todas as espécies. 55 12/11/2020 O sistema articular é composto pelas articulações e seus componentes, onde articulação pode ser definhada como local de união entre dois ou mais ossos, entre osso e cartilagem ou entre osso e dente. As articulações possuem como principais funções: Unir os ossos Promover a movimentação do esqueleto Manutenção da postura Evitar o desgaste dos ossos As articulações podem ser classificadas quanto a sua estrutura em: : os ossos são unidos por tecido conjuntivo denso. São articulações imóveis (sinartrose) Articulações fibrosas e subclassificadas como: Suturas: são as que ocorrem nos ossos do crânio, compostas de estreitas faixas de tecido fibroso que delineiam os ossos. Em animais jovens permitem o crescimento do crânio através da extenção das margens dos ossos individuais. Conforme o animal cresce, as suturas diminuem até quase desaparecerem. As suturas podem ainda ser do tipo Serratil, folheadas (apenas nos suínos), escamosa (entre o osso parietal e o temporal) ou planas. Sutura folheada entre o osso nasal E frontal do suíno 56 Sindesmose: onde os ossos são unidos por um ligamento de tecido conjuntivo, como nos metacarpos dos equinos (ligamentos curtos), entre as diáfises da tíbia e da fíbula, entre as diáfises do radio e da ulna (ligamentos longos, também chamados de membrana interóssea). Esse tipo de articulação promove a limitação do movimento. Gonfose: articulação presente na inserção do dente ao alvéolo dentário. É uma articulação tipo pino de encaixe. Escamosa Plana 57 : são articulações em que os ossos são unidos por cartilagens. São articulações Articulações cartilaginosas subclassificadas como: Sincondroses: articulações imóveis (sinartrose) entre epífises e diáfises de ossos longos dos animais jovens, que tendem a desaparecer ao termino do crescimento do animal, sendo substituída por osso. Também conhecida como cartilagem do crescimento. A sincondrose entre o crânio e o parelho hioideo é a única permanente, o que permite a algumas espécies uma movimentação considerável. A maioria das sincondroses é composta por cartilagem hialina. Sínfises: são articulações ligeiramente moveis (sinartrose), onde os ossos articulados são divididos por uma sucessão de tecidos. A cartilagem recobre os ossos com tecido fibrocartilaginoso ou tecido fibroso no meio. São as articulações entre as metades da mandíbula (cães, gatos e ruminantes), as articulações do cíngulo pélvico (permite o aumento da circunferência pélvica para o parto) e entre os corpos das vertebras. 58 : Articulações sinoviais São articulações móveis (diartrose) em que os ossos envolvidos são separados por um espaço preenchido com líquido (sinovial), chamado cavidade articular. Esse espaço é delimitado pela membrana sinovial, que é ligada a periferia das superfícies articulares, que são recobertas por uma fina camada de cartilagem. Na maioria das articulações sinoviais a membrana sinovial é fortalecida pela capsula articular (fibrosa). Além disso, possuem ligamentos (faixas fibrosas) que unem os ossos e restringem a movimentação desnecessária (algumas articulações sinoviais não possuem ligamentos). O liquido sinovial (que lubrificaa articulação) é produzido pela própria membrana sinovial, localizada na parte interna da capsula articular. A cápsula articular encobre toda a articulação (de um osso ao outro). É inervada e irrigada externamente, o que possibilita a nutrição da articulação por difusão. Membrana fibrosa é a fina camada que reveste a capsula articular. Como descrito até agora, são componentes obrigatórios em uma articulação sinovial: Superfícies articulares Cartilagem articular (geralmente hialina) Capsula articular Liquido Sinovial (preenche a cavidade articular) Membrana fibrosa Membrana sinovial A cartilagem articular é insensível e avascular. Apesar de estarem na maioria das articulações, os ligamentos são considerados acessórios, assim como discos e meniscos. Os discos dividem as articulações em superior e inferior (ex.: articulação temporomandibular). Meniscos são encontrados na articulação do “joelho” Tanto os discos quanto os meniscos são compostos de cartilagem hialina, fibrocartilagem e tecido fibroso, em proporções que dependem da articulação, espécie e idade. Além disso, são responsáveis pela congruência das superfícies articulares incompatíveis. Cápsula articular 59 As articulações sinoviais podem ser simples (entre 2 ossos) ou composta (entre 3 ou mais ossos) e podem ser classificadas como independente, ou seja, o movimento da articulação não provoca o movimento de outra articulação; ou dependente, quando o movimento da articulação promove o movimento de outra articulação. Classificação da articulação sinovial quanto tipo de movimento: Monoaxial ou uniaxial: possui um movimento, em torno de um eixo. Biaxial: ocorre ao redor de dois eixos com ângulos adequados entre eles. Multiaxial: ocorre ao redor de vários eixos, promovendo um movimento esferoide. Ainda, as articulações sinoviais apresentam tipos distintos. São eles: Articulação plana ou de deslizamento: do tipo monoaxial, compreendendo superfícies planas deslizantes, como por exemplo as articulações intervertebrais e intercarpal. Articulação em dobradiça ou gínglimo: do tipo monoaxial, compreende numa superfície convexa articulando com superfície côncava. Realiza movimentos de flexão e extensão. Processos articulares das vertebras cervicais de um equino. Articulação metacarpofalangiana do equino 60 Articulação em pivô ou trocoide: articulação monoaxial onde ocorre rotação ao redor de um eixo, ou seja, um osso cilíndrico que se rotaciona ao redor do seu eixo longitudinal. Como exemplo temos a articulação atlantoaxial e a radioulnar proximal. Permite movimentos de pronação e supinação do “antebraço”. Articulação em sela: onde cada superfície da articulação possui formato de sela. Realiza movimentos de flexão, extensão, abdução, adução e rotação (conseqüentemente, também circundução) Articulação esferóidea: é multiaxial, onde uma cabeça esférica se articula com uma superfície côncava, por exemplo, na articulação coxofemoral. Permite movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução. Articulação condilar: superfície esférica de um osso em contato com uma superfície côncava do outro osso. É biaxial, realizando movimentos de flexão, extensão, abdução e adução, mas não a rotação. Articulação atlantoaxial Articulação interfalangiana distal do cão Articulação coxofemoral do cão Articulação femorotibial (joelho) 61 Articulação elipsoide: uma superfície oval ajusta-se em uma depressão de outro osso. Os movimentos realizados são flexão, extensão, adução, abdução e circundução. Articulação do carpo do cão
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