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ANATOMIA ESTRUTURAL ANIMAL_

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1 
 
 
ANATOMIA ESTRUTURAL ANIMAL 
 
Índice: 
AULA 11/09/2020 2 
AULA 18/09/2020 6 
AULA 25/09/2020 _____________________________________________________________________________ 9 
AULA 02/10/2020 _____________________________________________________________________________14 
AULA 23/10/2020 _____________________________________________________________________________23 
AULA 30/10/2020______________________________________________________________________________37 
AULA 12/11/2020_________________________________________________________________________55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
DATA: 11/09/2020 
 
INTRODUÇÃO E CONCEITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 A anatomia se divide em: 
 Anatomia macroscópica: 
 Regional: baseada nas divisões do corpo: 
 Cabeça e pescoço 
 Membros torácico e pélvico 
 Tórax 
 Abdome 
 Pelve 
 Sistêmica: baseada nos sistemas e suas funções básicas. 
 Anatomia do desenvolvimento: baseada na embriologia 
 Anatomia microscópica: baseada na histologia (tecidos) 
 
 A anatomia utiliza-se de alguns métodos para estudo: 
 Maceração: técnica de preparação de ossos na qual um esqueleto limpo é obtido a partir de uma 
carcaça, deixando-a em decomposição em um recipiente fechado a temperatura quase constante. 
 Corrosão: injeção de látex ou material vinílico em vasos e cavidades. Após secagem a carcaça é 
submetida à corrosão ate que só reste o material injetado, que vai permanecer na forma da 
estrutura preenchida. 
 Diafanização: desidratação da estrutura em álcool para o ganho de transparência. 
 Cortes seguimentados: divisão da estrutura em segmentos para melhor estudo. 
 Radio imagem: estudo através da imagem 
 Macro modelos: modelos artificiais que copiam os modelos naturais e os substituem no estudo 
anatômico 
 Pranchas: estudo através de pranchas 
 
3 
 
 Algumas nomenclaturas são comuns no estudo anatômico: 
 Normal: tudo aquilo que está estatisticamente dentro do padrão. 
 Variação anatômica: é o que foge do padrão anatômico (normal), sem que haja perda da sua função 
básica. 
 Anomalia: quando uma variação anatômica provoca alteração na função da estrutura. 
 Monstruosidade: quando uma anomalia é incompatível com a vida. 
 
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA FORMAÇÃO CORPÓREA 
 
 CONCEITOS: 
 Antimeria: que divide o corpo em duas partes simétricas direita e esquerda 
 Metameria: superposição, no sentido longitudinal de segmentos semelhantes (metâmeros), que 
ocorre na fase embrionária. 
 Paquimeria: segmento axial do corpo, ou seja, cabeça, pescoço e coluna vertebral, é dividido em dois 
tubos, sendo um ventral ou visceral (contém a maioria das vísceras) e outro dorsal ou neural 
(contém a cavidade craniana e canal vertebral) 
 Estratificação: divisão do corpo em camadas, denominadas superficial e profunda. 
 
 POSIÇÃO ANATÔMICA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 Termos direcionais são usados para facilitar o estudo anatômico, sendo eles: 
 Cranial e Caudal – expressões usadas para indicar na direção ou maior aproximação da cabeça ou da 
cauda 
 Dorsal e Ventral – na direção ou relativamente próximo ao dorso ou ao ventre (abdômen) do animal 
respectivamente. O termo ventral nunca deve ser usado para membros. 
 Lateral e Medial- estrutura distante ou afastada do plano mediano (direção da linha do centro do 
corpo)e na direção ou relativamente próximo ao plano médio respectivamente 
 Rostral – na direção ou relativamente próximo ao focinho (rostro-nariz) do animal, usado somente 
para cabeça. 
 Proximal e Distal- proximal relativamente próximo a raiz ou origem principal e distal afastado da 
raiz. Utilizado para membros e cauda. 
 Interno e Externo- superficial e profundo – tem o significado usual dos termos 
 Nos membros torácicos – Dorsal e Palmar – e para os membros pélvicos – Dorsal e Plantar – para 
designar características localizadas em cima ou abaixo dos membros, respectivamente. 
 
 
 O esqueleto também se divide em: 
 Axial: cabeça, coluna, costelas e externo (eixo principal) 
 Apendicular: membros torácicos e pélvicos 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 PLANOS ANATÔMICOS: são linhas imaginárias que tangenciam o corpo do animal. 
 Plano mediano ou longitudinal: divide o corpo em duas partes iguais, direita e esquerda. 
 Plano sagital: qualquer plano paralelo ao plano mediano. 
 Plano transversal: divide o corpo em duas partes iguais, cranial e caudal. 
 Plano horizontal ou dorsal: perpendicular aos planos mediano e transversal, divide o corpo em 
ventral e dorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 EIXOS ANATÔMICOS: 
 Crânio caudal: 
 
 
 
 
 Dorso ventral : 
 
 
 
 
 
 
 Latero lateral: 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA: 18/09/2020 
 
 
 São imaginários e dividem o corpo em 
2 partes. 
 Plano mediano: plano que divide o 
corpo do animal em duas partes chamadas 
antímeros, sendo eles direito e esquerdo. 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Plano horizontal ou longitudinal: divide o corpo do animal em duas partes chamadas paquímeros, sendo 
eles dorsal e ventral. É perpendicular aos planos mediano e transversal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Plano transversal: divide o corpo em duas partes chamadas metâmeros, sendo eles o cranial e caudal. É 
perpendicular aos planos horizontal e mediano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os eixos são como espetos imaginários que atravessam o corpo do animal perfurando os planos a que são 
perpendiculares. 
 Eixo crânio caudal ou longitudinal: “ espeto” imaginário que atravessa o corpo do crânio até a 
cauda, atravessando (furando) o plano transversal. Os movimentos relacionados a esse eixo são 
abdução (levantar as patas lateralmente afastando do corpo) e adução ( abaixar as patas 
lateralmente aproximando do corpo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Eixo latero lateral: “ espeto” imaginário que atravessa o 
corpo do lado direito para o esquerdo ou vice-versa. 
Atravessa (fura) o plano mediano, que é perpendicular a 
ele. Os movimentos relacionados a esse eixo são extensão 
Plano Mediano 
Plano horizontal 
9 
 
(movimentação da pata pra trás) e flexão (movimentação da pata pra frente). 
 
 
 
 Eixo dorso ventral ou sagital: “ espeto” imaginário que atravessa o corpo do animal do dorso ao 
ventre. Atravessa o plano horizontal, que é perpendicular a ele. Os movimentos relacionados a esse 
eixo são os de rotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA 25/09/2020 
 
 
10 
 
 O aparelho locomotor é um sistema orgânico e sua principal função é o trabalho mecânico. Sua unidade 
funcional é composta basicamente pelo sistema esquelético e sistema muscular, mas possuem outros 
integrantes, que auxiliam nessa função. 
 O esqueleto ( sistema esquelético) é composto de : 
 Ossos 
 Ligamentos 
 Cartilagem 
 Articulação 
 O sistema muscular é composto pelos músculos, que formam a parte ativa do aparelho locomotor. 
Resumindo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 Os ossos são componentes básicos do sistema esquelético e tem seus próprios componentes: 
 Tecido ósseo 
 Endósteo ( envolve o osso internamente) 
 Periósteo ( envolve o osso externamente, exceto nas articulações) 
 Medula óssea ( produção de componentes sanguíneos) 
 Vasos sanguíneos ( para irrigação dos ossos) 
 Nervos 
 A composição do osso é 60/70% mineral e o restante é matriz orgânica. Uma característica importante é que 
não sofre alteração post-mortem. 
São segmentos isolados que compõem a 
parte passiva do aparelho locomotor 
Sistema esquelético: 
Ossos 
Ligamentos 
Cartilagens 
Articulações 
Sistema muscular: 
Músculos 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Manutenção da estrutura e dinâmicada locomoção 
 Proteção dos órgãos localizados na 
parte torácica e pélvica 
 Produção de células sanguíneas, 
através da medula óssea (hematopoese) 
 Armazenamento de cálcio e fosfato 
 
 O esqueleto tem origem embrionária na lâmina mesodérmica. 
 A cartilagem é tecido conectivo frouxo e tem a função de amortecimento. 
 
 SEGUNDO À SUA POSIÇÃO: 
 Ossos pares: são aqueles que possuem 2, sendo um do lado direito e outro do lado esquerdo do 
corpo (ex. Fêmur) 
 Ossos impares: são aqueles que são únicos e são divididos em 2 partes simétricas pelo plano 
mediano (ex. occipital) 
 
 
 SEGUNDO A SUA ESTRUTURA: 
 Longos: suas características apresentam: 
 Epífises proximal e distal, formadas por uma fina camada cortical e na extremidade osso 
esponjoso. 
 Corpo ou diáfise, formado por uma grossa camada externa de osso compacto 
 Formam a base dos membros 
 Atuam como alavancas 
 Sustentam os tecidos moles 
 Auxiliam na locomoção 
 Atuam na reserva de minerais 
Exs.: úmero, fêmur, tíbia, outros 
 Planos ou chatos: são mais encontrados no crânio, mas também em membros torácicos e pélvicos 
12 
 
 Sua largura é maior que seu comprimento e espessura 
 Possuem 2 laminas de tecido ósseo compacto separadas por uma lamina de tecido ósseo 
trabecular (poroso) 
 Atuam na proteção de tecidos moles 
 Formam áreas de fixação para os músculos 
 Reserva de minerais 
Exs.: escápula, osso frontal 
 Curtos: são encontrados nas extremidades dos membros e na coluna vertebral 
 Ajudam a absorver choques e impactos 
 São ossos cuboides ou arredondados, possuindo 3 dimensões 
 Externamente é formado por uma camada de tecido ósseo compacto e internamente por 
uma trabécula 
 Não possui cavidade medular, ou seja, não produz células sanguíneas 
Exs: tarsos e carpos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Irregulares: não apresentam forma simples, logo não se enquadram em nenhuma classificação 
anterior. 
 Possuem muitos acidentes ósseos 
 Oferecem proteção ao tecido nervoso (medula espinhal) 
Exs.: vertebras, sacro, etmoide, ossos temporais, zigomático, outros 
 Sesamoides: são encontrados próximos ou dentro das articulações, que diminuem a tensão delas, 
além de reduzir o impactos nesses locais (fortalecem as articulações) 
EX: patela 
 Pneumáticos: são ossos que possuem cavidades para a passagem do ar. 
 Localizados no crânio dos mamíferos e no corpo das aves (deixam o esqueleto mais leve 
para o voo) 
EX.: osso frontal (mamíferos – seios da face) 
 Viscerais: são ossos encontrados dentro das vísceras. 
13 
 
Exs: Osso peniano, ossos cardíacos (bovino e carneiro) 
 
 
 Endoesqueleto: revestido por tecido epitelial e possui ossos e cartilagens ( vertebrados) 
 Exoesqueleto: estrutura que se localiza fora do corpo, sendo um esqueleto externo ( invertebrados) 
 
 
 Esqueleto axial: representa o eixo longitudinal do corpo. 
 Crânio 
 Pescoço 
 Tronco 
 Esqueleto apendicular: 
 Membros 
 Cíngulo ou cintura escapular e pélvica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA: 02/10/2020 
 
 
 O crânio tem a função de proteger toda a região encefálica e órgãos sensoriais (olfato, audição, 
paladar e equilíbrio). 
 Forma pontos de fixação para a musculatura facial e mastigatória. 
 Variações de crânio em carnívoros: 
 Dolicocéfalo: cabeça longa 
 Braquicéfalo: cabeça larga e curta 
 Mesocéfalo: cabeça com proporções médias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os ossos da cabeça se dividem em: 
 Neurocrânio: envolve o cérebro e as meninges, além das partes proximais dos nervos 
cranianos e vasos sanguíneos. São eles: 
 Occipital 
 Esfenoide 
 Etmoide 
 Interparietal 
15 
 
 Parietal 
 Frontal 
 Temporal 
 Viscerocrânio: são os ossos da face. São eles: 
 Maxilar 
 Pre-maxilar 
 Palatino 
 Pré-nasal 
 Nasal 
 Lacrimal 
 Zigomático 
 Vômer 
 Mandíbula 
 
Localização dos ossos do crânio: 
 
 
Parede dorsal e caudal do crânio 
 
 
 
 
Parede lateral e ventral do crânio 
 
 
 
Parede cranial do crânio Etmóide 
 
Localização dos ossos da face: 
 
Formam a órbita 
(onde fica o olho) 
 
 
 
Occipital 
Parietais 
Frontal 
Núcleo dos cornos 
 
Temporais 
Esfenoide 
 
Porção do frontal 
Porção dos lacrimais 
Porção dos zigomáticos 
Nasais 
Maxilares 
Incisivo 
16 
 
Ossos que rodeiam as vias 
aéreas (dorsal, ventral e 
lateralmente) 
 
 
 
ossos da região bucal 
 
 
 
Osso Occipital 
 É um osso impar localizado na região caudal do crânio 
 Faz encaixe com a primeira vertebra, chamada axial, através dos côndilos.
 Entre os côndilos temos o , que é o local por onde passa a medula espinhal para se forame magno
conectar ao cérebro. 
 O occipital é o único osso do crânio que se articula com a coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mandíbula 
Incisivo 
Maxilares 
Osso Occipital 
Osso Occipital 
Osso Occipital Osso Occipital 
1 
1 
1 
1 2 
2 
2 
2 
1- Côndilos do Occipital (direito e esquerdo) 
2- Forame Magno 
17 
 
Osso Temporal 
 
 É um osso par, que forma as paredes laterais do crânio ou as têmporas, tanto do lado direito quanto do lado 
esquerdo. 
 Quando recém nascido o animal apresenta esse osso dividido e mais tarde essas partes se fundem dando 
origem às três partes desse osso: . parte escamosa, parte petrosa e parte timpânica
 Na encontramos o processo temporal do zigomático (porção do arco zigomático) e a fossa parte escamosa 
mandibular, que se articula com o côndilo da mandíbula. 
 Na encontramos o meato acústico externo, que é o forame que dá acesso ao pavilhão parte timpânica 
auditivo. 
 Na : encontramos o meato acústico interno, o processo mastoide ( fixa o musculo de rotação parte petrosa
do pescoço, logo abaixo do meato acústico externo), além de outras estruturas que estudaremos mais à 
frente. 
 
 
 
 
Osso Zigomático 
 Osso par que forma a parede lateral e o assoalho da órbita. 
 Possui o processo temporal do zigomático, que é uma porção do arco zigomático e está relacionado com o 
temporal. 
 Arco zigomático: formado pelo processo temporal do zigomático (parte do osso zigomático) e o processo 
zigomático do temporal ( parte do osso temporal). 
 Sutura temporozigomática: é a sutura que se encontra unindo os ossos zigomático e temporal. 
18 
 
‘ 
 
 
 
 
 
Osso Frontal 
 É um osso impar, que nasce dividido e com o tempo se funde, deixando visível a sutura interfrontal. 
 
 
 
 
 
 
Osso Parietal 
 É um osso par, localizado rostralmente (mais a frente) ao osso occipital e dorsalmente (mais acima) ao osso 
frontal. 
 
Osso frontal 
Sutura interfrontal 
Arco zigomático = processo 
zigomático do temporal + 
processo temporal do zigomático. 
 
19 
 
 
Osso Interparietal 
 É um osso impar, que fica cercado pelos ossos parietais e occipital, na parte dorso-caudal do crânio. Se 
fusiona na fase adulta. 
 
 
 
 
 
 
Osso Nasal 
 
 É um osso impar que forma o teto da cavidade nasal . 
 Apresenta face externa côncava , exceto para alguns gatos, suínos e equinos ( pois apresentam nariz 
convexo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Osso Incisivo 
 
 Osso impar, rostral ao maxilar. É o osso onde são fixados os dentes incisivos superiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osso Lacrimal 
 Pequeno osso par, que faz parte da formação da órbita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
Osso Maxilar 
 Osso par que forma a base da porção cranial da face. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osso Palatino 
 Osso impar que fica entre a maxila, esfenoide e pterigoide. 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
Osso Mandibular ou Mandíbula 
 É um osso par que se articula através do côndilo da mandíbula (ou processo condilar da mandíbula) com a 
fossa da maxila, formando a ATM (articulação temporomandibular). 
 Seus dois ossos sustentam os dentes inferiores.As duas mandíbulas se unem formando o processo mentual ou sínfise mandibular. 
 Anatomicamente a mandíbula possui três porções: 
 Ramo da mandíbula 
 Ângulo da mandíbula 
 Corpo da mandíbula 
 
 
 
Ramo da mandíbula 
 
 
Ângulo da mandíbula 
 
Corpo da mandíbula 
 
Côndilo da mandíbula 
 
23 
 
 
Seios Paranasais 
 São cavidades aéreas formadas entre as lâminas internas e externas, que se conectam à cavidade nasal. 
 Formados entre os ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide. 
 
 
 
 
 
 
 
DATA: 23/10/2020 
 Componente do esqueleto axial composto pro vertebras, que são ossos impares. 
 A coluna vertebral se divide em regiões: 
 Cervical 
 Torácica 
 Lombar 
Sínfise mandibular 
 
24 
 
 Sacral 
 Caudal 
 As vertebras, apesar de possuírem características próprias e funções diferentes em cada região, possuem 
características básicas que veremos mais adiante, mas não custa nada citar: 
 Processo espinhoso (na parte dorsal) 
 Processo transverso ( nas laterais) 
 Corpo (onde se articula o disco intervertebral) 
 Processos articulares cranial e caudal 
 Forame vertebral ( por onde passa a medula espinhal) 
 Entre as vertebras estão os , que são cartilaginosos e bem flexíveis, com a função de dar discos intervetebrais
certa mobilidade, diminuir atrito, amortecer impacto e diminuir a pressão entre as vertebras. 
 Não existe disco intervertebral entre a primeira vertebra (atlas) e o osso occipital, logo essa articulação 
possui características de uma articulação sinovial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Os processos articulares são regiões de fixação de músculos e ligamentos e articulação das vertebras 
adjacentes. 
 
25 
 
 O numero de vertebras varia de espécie para espécie: 
 
 
 
 As duas primeiras vertebras cervicais são atípicas e sua articulação possibilita os movimentos da cabeça em 
conjunto com o osso occipital. São elas: 
 ATLAS: 
 É a primeira vertebra cervical 
 É uma vertebra atípica 
 Articula cranialmente com occipital ( articulação atlantoccipital) e caudalmente com o axis 
(articulação atlantoaxial) – articulações sinoviais 
 As estruturas mais importantes no momento são: 
 Asa do atlas 
 Processo articular cranial (articulação com o occipital) 
 Processo articular caudal (articulação com o áxis) 
 Fossa odontóide (fossa para o dente do axis – outra articulação com o axis) 
 Forame vertebral
 O atlas não possui corpo e os processos transversos são pouco evidentes, sendo substituídos 
pelas asas 
 Sua abse é perfurada, formando o forame alar, por onde passa a artéria vertebral. 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ÁXIS: 
 É a segunda vértebra da coluna cervical 
 É uma vertebra atípica 
 Possui a crista ventral bem desenvolvida 
 Possui um dente na extremidade cranial (pode ser chamado de processo odontóide), que vai 
se articular com a fossa odontóide do atlas. 
 Caudalmente se articula com a C3 
 A face articular caudal é bem lisa e côncava 
 Seu processo espinhoso é alongado formando o tubérculo dorsal 
 Processo transverso é pequeno 
 As estruturas mais importantes no momento são: 
27 
 
 Dente do áxis ou processo odontóide 
 Face articular cranial (com o atlas, além do dente com a fossa odontóide) 
 Face articular caudal (com a C3) 
 Processo espinhoso 
 Processo transverso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Da terceira a 6 vertebra as características são muito semelhantes, sendo as mais relevantes pra nós: 
 Processo articular caudal 
 Processo articular cranial 
28 
 
 Processo transverso 
 Forame vertebral 
 Corpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As demais vertebras cervicais são bem semelhantes entre si, portanto anatomicamente a mais 
importante passa a ser a ultima (C7), visto que por ser uma vertebra que se articula com outra 
região da coluna ela possui características que se aproximam das vertebras torácicas. As 
caracterisísticas mais importantes no momento são: 
 Processo espinhoso mais pronunciado 
 Processo articular cranial (C6) 
 Processo articular caudal (T1) 
 Corpo 
 
29 
 
 
 
 
 
 São as vertebras que se articulam com as costelas em 3 pontos 
 Possuem processo espinhoso alto nas primeiras vertebras e mais baixo nas utlimas 
 Possuem corpos curtos 
 Processos transversos curtos e grossos 
 As extremidades cranial e caudal do corpo da vertebra são achatadas para um melhor encaixe dos discos 
intervertebrais 
 Possuem forames intervertebrais, para a passagem de vasos e nervos 
 A articulação com as costelas se dá em dois pontos do corpo vertebral ( cabeça e tubérculo da costela) e em 
um ponto do processo transverso (fóveas) 
 As estruturas mais importantes no momento, além das básicas são: 
 Fóveas costais cranial e caudal 
 Forame intervertebral 
 Fóvea costal do processo transverso 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 Possuem corpo mais longo e formato mais uniforme 
 Já não possuem faces ou fóveas costais 
 Os processos espinhais são menores e curvados cranialmente 
 Processos transversos longos e achatados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São vertebras que se fusionam formando um único osso (SACRO) 
 Se articula com a ultima vertebra lombar, atarves do promontório sacral e com a primeira coccígea. 
32 
 
 Possui diversos forames na região dorsal e ventral, por onde passam nervos ( forames sacrais ventrais e 
dorsais) 
 Sofre estreitamento no sentido caudal 
 Processos espinhosos independentes (cão e eqüino), ausentes (suínos) ou formando uma única crista 
(ruminantes) 
 Processos transversos fusionados 
 As estruturas mais importantes que devemos lembrar são: 
 Promontório sacral 
 Forames sacrais ventrais 
 Forames sacrais dorsais 
 Faces articulares cranial e caudal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São vertebras menores. As primeiras parecem miniaturas das lombares e as ultimas vao perdendo a forma 
até se tornarem cilindricas. 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tem como função proteger os órgãos vitais encontrados no tórax, como coração e pulmão. 
 A quantidade varia de acordo com a espécie. 
 São ossos pares, alongados e curvos 
 As extremidades se articulam com as vertebras torácicas e com o esterno 
34 
 
 Auxiliam no processo de respiração junto com o diafragma 
 As estruturas importantes pra nós são: 
 (se articula em dois pontos no corpo vertebral) Cabeça da costela 
 Corpo da costela 
 (se articula com o processo transverso da vertebra, na fóvea costal transversa) Tubérculo da costela 
 São classificadas como: 
 Verdadeiras: são aquelas que se articulam diretamente com o esterno por meio de suas cartilagens 
(também chamadas de costelas esternais) 
 Falsas: Se ligam indiretamente ao esterno, pois suas cartilagens se ligam às cartilagens das costelas 
imediatamente superiores a cada uma (também conhecidas como costelas asternais) 
 Flutuantes: as extremidades são livres e não se conectam ao esterno 
 O numero de costelas é dado aos pares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
 Local onde se acoplam as costelas 
 Se articula com as costelas através de articulações do tipo sincondrose (articulação cartilaginosa). 
 É formado por três estruturas: 
 : parte mais cranial da costela. Nos animais é menos desenvolvida. Cartilagem do manúbrio
 : é a maior estrutura, formado pela fusão de vários ossos chamados esternébras Corpo do esterno
 : região mais caudal do esterno formado por uma cartilagem maleável. Processo xifoide
 
 
 
36 
 
 
 
 
FIXAÇÃO DAS COSTELAS COM AS VERTEBRAS E O ESTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Processo espinhoso 
2- Segunda costela 
3- Terceira cartilagem costal 
4- Processo transverso 
5- Corpo da vertebra 
6- Tuberosidade doprocesso 
espinhoso 
7- Tubérculo da costela 
8- Cabeça da costela 
 
9- Corpo da costela 
10- Forame vertebral lateral 
11- Forame intervertebral 
12- Processo laminar 
13- Manúbrio do esterno 
14- Corpo do esterno 
15- Cartilagem xifoide 
 
 
37 
 
 
DATA: 30/10/2020 
 
 É a parte do esqueleto formado pelos membros torácicos e pélvicos e se liga ao esqueleto axial através das 
cinturas escapular e pélvica. 
 
 Os ossos que compõem o membro torácico são: 
 Escapula ( cintura escapular) 
 Úmero 
 Radio 
 Ulna 
 Ossos do carpo 
 Ossos do metacarpo 
 Falanges 
 
 
 
 
 Responsável pela ligação do membro torácico ao esqueleto axial do animal. 
 A cintura escapular no animal equivale aos ossos coracoide, clavícula e escapulas dos humanos. 
 Nos animais o coracoide é mínimo e se fusiona à escapula em sua porção medial, formando o processo 
coracoide. Já a escapula é rudimentar. Por esse motivo, o osso mais relevante dessa estrutura é a escápula. 
 
 É um osso plano com contorno triangular 
 Sua posição é cranioventral (posição inclinada) 
 Não é considerada uma articulação verdadeira 
 Sua margem dorsal favorece a fixação de músculos e a absorção de choques 
 Se articula com a cabeça do úmero 
 No momento as estruturas importantes, para nós, da escápula são: 
 FACE LATERAL: 
38 
 
 : localizada na face lateral . Na espinha encontra-se a Espinha da escápula tuberosidade da espinha da 
, sendo mais evidente no bovino e ausente nos carnívoros (cão e gato, por ex.) escápula
 : localizada dorsalmente à espinha da escápula Fossa supra escapular ou fossa supra espinhal
 : localizada ventralmente à espinha da escápula. Fossa infra escapular ou fossa infra espinhal
 : local que forma articulação com a cabeça do úmero Cavidade glenóide ou cavidade glenoidal
 : local de fixação do musculo deltoide (suínos e equinos não tem) Acrômio
 FACE MEDIAL 
 depressão que permite a fixação do musculo subescapularFossa subescapular: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 É o 1° osso do braço do animal, onde estão inseridos os principais músculos. 
 É classificado como osso longo 
 Na sua porção proximal se articula com a escápula e na porção distal se articula com o radio e a ulna 
 No momento, os acidentes ósseos mais importantes do úmero são: 
 REGIÃO PROXIMAL 
40 
 
 : se articula na cavidade glenoidal da escápula. Cabeça do úmero
 : localizado lateralmente (posição anatômica) Tubérculo maior
 : localizado medialmente (posição anatômica) Tubérculo menor
 (apenas no equino) Tubérculo intermédio 
 REGIÃO DO CORPO 
 : localizado lateralmente, é onde se insere o músculo deltoide( presente em Tuberosidade deltoide
todas as espécies, porém no cão é menos evidente). 
 REGIÃO DISTAL 
 : apresenta uma superfície lisa para a articulação do rádio, denominada troclea. É Côndilo do úmero
localizada na face (vista) cranial do úmero 
 : grande depressão localizada na epífise distal, na face caudal, e que permite a Fossa do olecrano
articulação com a ulna. 
 
 
 
 
Úmero esquerdo 
Úmero direito 
41 
 
 
 Se articulam, em suas porções proximais, com o úmero, sendo que a ulna se localiza caudalmente ao rádio 
 Formam o esqueleto do antebraço 
 Cada espécie tem um desenvolvimento próprio da ulna. Em algumas, como o cão, a ulna se estende até a porção 
distal do rádio, já nos equinos, seu tamanho é reduzido, se fusionando ao corpo do rádio. 
 Os acidentes ósseos mais importantes pra nós são: 
 NA ULNA 
 REGIÃO PROXIMAL: 
 : junto com o olecrano prolongam a ulna para além da extremidade distal Tuberosidade do olecrano
do úmero. 
 : se localiza na base do olecrano, se articula com a troclea Incisura troclear
 REGIÃO DISTAL: 
 Processo estiloide da ulna 
 NO RÁDIO 
 REGIÃO DISTAL: 
 : apresenta a fóvea articular do radio, que junto com a incisura troclear da ulna se Cabeça do rádio
articula como côndilo do úmero. 
 Corpo do rádio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na imagem ao lado observamos 
que a ulna do equino está fusionada 
ao rádio, sendo assim não o acompanha 
até sua porção distal 
ulna 
rádio 
42 
 
 
 São pequenos ossos que se organizam em duas fileiras, sendo uma a proximal, que se articula com o radio e a 
ulna, e a distal, que se articula com os ossos do metacarpo. 
 Quanto à quantidade de ossos carpiais, podemos encontrar diferenças entre as espécies: 
 Suínos: 8 ossos 
 Carnívoros: 7 ossos, pois o escafoide e semilunar são fusionados 
 Ruminantes: 6 ossos, pois não possuem osso trapézio e possuem fusão do primeiro e segundo ossos carpiais. 
 A articulação entre os ossos do carpo é plana, promovendo deslizamento dos ossos entre si. 
 A sequencia dos ossos carpais é médio-lateral, iniciando pela fileira proximal 
1º. Osso escafoide ou carporradial 
2º. Osso semilunar ou intermédio do 
carpo 
3º. Osso piramidal ou carpolunar 
4º. Osso pisiforme ou acessório do 
carpo 
5º. Osso trapézio ou 1° osso carpal 
6º. Osso trapezoide ou 2° osso carpal 
7º. Osso capitato ou 3° osso carpal 
8º. Osso hamato ou 4° osso carpal 
 
 
 
 São os ossos dos dedos 
 A quantidade varia de acordo com a espécie, podendo chegar a 5. Cada particularidade está apresentada no 
quadro abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metacarpos Carnívoros Suínos Bovinos Equinos 
Osso metacarpal I Mais curto Não possui Não possui Não possui 
Osso metacarpal II Possui Possui Não possui Bem reduzido 
Osso metacarpal III Possui Possui Unido ao IV Possui (dedo único) 
Osso metacarpal IV Possui Possui Unido ao III Bem reduzido 
Osso metacarpal V Possui Possui Rudimentar Não possui 
43 
 
 
 A contagem se inicia pela lateral do membro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São classificados quanto à sua posição: proximal, medial e distal. 
 A quantidade varia de acordo com a espécie: 
 Carnívoros: 5, sendo que na primeira conjunto possui apenas proximal e distal 
 Suínos: 4, começando a partir da segunda falange (proximal, medial e distal) 
 Ruminantes: 2, possuindo apenas a terceira e quarta falange (proximal, medial e distal) 
 Equinos: 1, sendo a terceira falange (proximal, medial e distal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
proximal 
distal 
proximal 
medial 
distal 
3 4 
2 3 4 5 
3 
44 
 
 Assim como os membros torácicos, os membros pélvicos precisam ser ligados ao esqueleto axial. O nome da 
estrutura que cumpre esse papel é . cintura pélvica ou cíngulo pélvico
 Os ossos pertencentes aos membros pélvicos são: 
 Fêmur 
 Tíbia 
 Fíbula 
 Ossos do tarso 
 Ossos do metatarso 
 Falanges 
 
 Formado por 2 ossos coxais que se encontram ventralmente na sínfise pélvica. 
 Se articula com o sacro dorsalmente, por meio da face auricular 
 Se articula ventralmente com o fêmur através do acetábulo (região de junção dos 3 ossos) 
 Cada osso coxal apresenta três ossos unidos por cartilagens que desaparecem na fase adulta, promovendo a 
fusão dos três. São eles: 
 Ílio 
 Ísquio 
 Púbis 
 
 Junto com o sacro e as primeiras vertebras caudais, esses três ossos formam a pelve óssea 
 Os acidentes ósseos mais importantes para nós são: 
 NO ÍLIO (parte dorsocranial do osso coxal): 
 : compõe uma parte do acetábulo Asa do ílio
 : conecta a tuberosidade coxal à tuberosidade sacral (convexa e espessa em Crista ilíaca
carnívoros e suínos, côncava e fina em animais de grande porte) 
 : Tuberosidade medial no bordo cranial do osso Ílio. Permite a fixação Tuberosidade sacral
do músculo Glúteo Médio. 
http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-medio
45 
 
 : Tuberosidade lateral no bordo cranial do osso Ílio. Permite a fixação dos Tuberosidade coxal
músculos Reto da Coxa, Tensor da Fascia Lata, Glúteo Superficial e Glúteo Médio. É palpável 
no bovino e no equino. 
 NO ÍSQUIO: Também compõe uma parte do acetábulo 
 : Tuberosidade no bordo caudal do osso ísquio. Permite a fixação dos Tuberosidade isquiática
músculos Bíceps da Coxa, Semitendinoso e Semimembranoso.: Formado pelos bordos caudais dos ossos ísquios. Arco isquiático
 NO PÚBIS: osso em forma de L. O púbis de cada lado se fusiona na sínfise púbica, parte cranial da 
sínfise pélvica (sínfise púbica + sínfise isquiática). Também compõe uma parte do acetábulo 
 : Linha formada pela união dos ossos púbis Sínfise púbica
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://anatovet.wikidot.com/musculo:reto-da-coxa
http://anatovet.wikidot.com/musculo:tensor-da-fascia-lata
http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-superficial
http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-medio
http://anatovet.wikidot.com/musculo:biceps-da-coxa
http://anatovet.wikidot.com/musculo:semitendinoso
http://anatovet.wikidot.com/musculo:semimembranoso
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Osso longo importante para a locomoção e postura, que possui muitos acidentes ósseos, bem como inserção 
de vários músculos e ligamentos. 
 Possui ossos sesamoides, incluindo a patela (maior deles) 
 Os acidentes mais relevantes para nós são: 
 NA EXTREMIDADE PROXIMAL (epífise proximal): 
 : se articula com o acetábulo. Sua localização anatômica é medial Cabeça do fêmur
 : Localizado na face lateral da epífise proximal. Permite a fixação dos Trocanter maior
músculos Glúteo Médio e Glúteo Profundo. No equino o trocanter maior se divide em cranial 
e caudal. 
 : Localizado na face medial da parte proximal da diáfise. Trocanter menor
 NA PORÇÃO MEDIAL (corpo do fêmur): 
 Equinos possuem na face lateral terceiro trocanter 
http://anatovet.wikidot.com/musculo:gluteo-medio
http://anatovet.wikidot.com/musculos:gluteo-profundo
48 
 
 NA EXTREMIDADE DISTAL (epífise distal): 
 Côndilo medial (vista caudal) 
 Côndilo lateral (vista caudal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
fêmur esquerdo 
fêmur direito 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São ossos que, assim como o radio e a ulna, trabalham em conjunto. No entanto, a tíbia recebe a carga de 
peso do animal, uma vez que a fíbula é mais rudimentar que a ulna. 
TÍBIA: 
 Sua extremidade proximal possui faces articulares para os côndilos do fêmur. Pode ser dividida em três 
segmentos (extremidade proximal, corpo da tíbia e extremidade distal) 
 As estruturas mais importantes para nós são: 
 NA EXTREMIDADE PROXIMAL: 
 Côndilo medial 
 Côndilo lateral 
 Eminencia intercondicular 
51 
 
 Tuberosidade da tíbia 
 NA EXTREMIDADE DISTAL: 
 Maléolo lateral 
 Maléolo medial 
 
FÍBULA: 
 Se projeta ao longo de toda a tíbia dos carnívoros e suínos, apesar de sua força e função terem sido 
reduzidas ao longo do processo evolutivo. Já nos ruminantes se tornou rudimentar e nos equinos seu corpo 
se fusiona ao corpo da tíbia. 
 A fíbula se situa lateralmente à tíbia 
 A cabeça da fíbula se articula com o côndilo lateral da tíbia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 Nos mamíferos domésticos os ossos do tarso se organizam em três fileiras: proximal, média e distal. 
 A fileira proximal se articula com a tíbia e a distal com os ossos do metatarso. 
 Os ossos do tarso são: 
 Osso tarsotibial ou tálus 
 Osso tarsofibular ou calcâneo 
 Osso central do tarso Fileira média 
 Osso tarsal I 
 Osso tarsal II 
 Osso tarsal III 
 Osso tarsal IV 
 Nos carnívoros e suínos são 7 ossos tarsais, nos bovinos são 5 (fusão do central do tarso com o IV e fusão 
também dos II e III), no equino são 6 ( fusão do I e II). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os ossos do metatarso, bem como as falanges, apresentam grande semelhança com seus correspondentes 
do membro torácico. 
 Os ossos do metatarso tendem a ser mais alongados que os ossos do metacarpo 
 
 
Fileira proximal 
Fileira distal 
A sequência se dá no sentido 
mediolateral 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim como nos 
metacarpos do equino, os 
ossos II e IV são 
fusionados ao III, bem 
como os I e V são ausentes 
Assim como nas falanges 
dos membros torácicos, o 
equino possui apenas 1 
conjunto de falanges. A 
semelhança entre falanges 
dos membros torácicos e 
pélvicos acontece em 
todas as espécies. 
55 
 
12/11/2020 
 
 
 
 O sistema articular é composto pelas articulações e seus componentes, onde articulação pode ser definhada 
como local de união entre dois ou mais ossos, entre osso e cartilagem ou entre osso e dente. 
 As articulações possuem como principais funções: 
 Unir os ossos 
 Promover a movimentação do esqueleto 
 Manutenção da postura 
 Evitar o desgaste dos ossos 
 As articulações podem ser classificadas quanto a sua estrutura em: 
 : os ossos são unidos por tecido conjuntivo denso. São articulações imóveis (sinartrose) Articulações fibrosas
e subclassificadas como: 
 Suturas: são as que ocorrem nos ossos do crânio, compostas de estreitas faixas de tecido fibroso que 
delineiam os ossos. Em animais jovens permitem o crescimento do crânio através da extenção das 
margens dos ossos individuais. Conforme o animal cresce, as suturas diminuem até quase 
desaparecerem. As suturas podem ainda ser do tipo Serratil, folheadas (apenas nos suínos), 
escamosa (entre o osso parietal e o temporal) ou planas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sutura folheada entre o osso nasal 
E frontal do suíno 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sindesmose: onde os ossos são unidos por um ligamento de tecido conjuntivo, como nos 
metacarpos dos equinos (ligamentos curtos), entre as diáfises da tíbia e da fíbula, entre as diáfises 
do radio e da ulna (ligamentos longos, também chamados de membrana interóssea). Esse tipo de 
articulação promove a limitação do movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 Gonfose: articulação presente na inserção do dente ao alvéolo dentário. É uma articulação tipo pino 
de encaixe. 
 
 
 
 
 
 
Escamosa 
Plana 
57 
 
 
 : são articulações em que os ossos são unidos por cartilagens. São articulações Articulações cartilaginosas
subclassificadas como: 
 Sincondroses: articulações imóveis (sinartrose) entre epífises e diáfises de ossos longos dos animais 
jovens, que tendem a desaparecer ao termino do crescimento do animal, sendo substituída por 
osso. Também conhecida como cartilagem do crescimento. A sincondrose entre o crânio e o parelho 
hioideo é a única permanente, o que permite a algumas espécies uma movimentação considerável. 
A maioria das sincondroses é composta por cartilagem hialina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sínfises: são articulações ligeiramente moveis (sinartrose), onde os ossos articulados são divididos 
por uma sucessão de tecidos. A cartilagem recobre os ossos com tecido fibrocartilaginoso ou tecido 
fibroso no meio. São as articulações entre as metades da mandíbula (cães, gatos e ruminantes), as 
articulações do cíngulo pélvico (permite o aumento da circunferência pélvica para o parto) e entre os 
corpos das vertebras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 : Articulações sinoviais
 São articulações móveis (diartrose) em que os ossos envolvidos são separados por um espaço 
preenchido com líquido (sinovial), chamado cavidade articular. Esse espaço é delimitado pela 
membrana sinovial, que é ligada a periferia das superfícies articulares, que são recobertas por uma 
fina camada de cartilagem. 
 Na maioria das articulações sinoviais a membrana sinovial é fortalecida pela capsula articular 
(fibrosa). Além disso, possuem ligamentos (faixas fibrosas) que unem os ossos e restringem a 
movimentação desnecessária (algumas articulações sinoviais não possuem ligamentos). 
 O liquido sinovial (que lubrificaa articulação) é produzido pela própria membrana sinovial, localizada 
na parte interna da capsula articular. A cápsula articular encobre toda a articulação (de um osso ao 
outro). É inervada e irrigada externamente, o que possibilita a nutrição da articulação por difusão. 
 Membrana fibrosa é a fina camada que reveste a capsula articular. 
 Como descrito até agora, são componentes obrigatórios em uma articulação sinovial: 
 Superfícies articulares 
 Cartilagem articular (geralmente hialina) 
 Capsula articular 
 Liquido Sinovial (preenche a cavidade 
articular) 
 Membrana fibrosa 
 Membrana sinovial 
 
 
 
 
 
 
 A cartilagem articular é insensível e avascular. 
 Apesar de estarem na maioria das articulações, os ligamentos são considerados acessórios, assim 
como discos e meniscos. 
 Os discos dividem as articulações em superior e inferior (ex.: articulação temporomandibular). 
 Meniscos são encontrados na articulação do “joelho” 
 Tanto os discos quanto os meniscos são compostos de cartilagem hialina, fibrocartilagem e tecido 
fibroso, em proporções que dependem da articulação, espécie e idade. Além disso, são responsáveis 
pela congruência das superfícies articulares incompatíveis. 
 
 
 
 
 
Cápsula articular 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As articulações sinoviais podem ser simples (entre 2 ossos) ou composta (entre 3 ou mais ossos) e podem ser 
classificadas como independente, ou seja, o movimento da articulação não provoca o movimento de outra 
articulação; ou dependente, quando o movimento da articulação promove o movimento de outra 
articulação. 
 Classificação da articulação sinovial quanto tipo de movimento: 
 Monoaxial ou uniaxial: possui um movimento, em torno de um eixo. 
 Biaxial: ocorre ao redor de dois eixos com ângulos adequados entre eles. 
 Multiaxial: ocorre ao redor de vários eixos, promovendo um movimento esferoide. 
 Ainda, as articulações sinoviais apresentam tipos distintos. São eles: 
 Articulação plana ou de deslizamento: do tipo 
monoaxial, compreendendo superfícies planas 
deslizantes, como por exemplo as articulações 
intervertebrais e intercarpal. 
 
 
 
 Articulação em dobradiça ou gínglimo: do tipo monoaxial, compreende numa superfície convexa 
articulando com superfície côncava. Realiza movimentos de flexão e extensão. 
 
 
 
 
 
 
Processos articulares das vertebras cervicais de 
um equino. 
Articulação metacarpofalangiana do equino 
60 
 
 Articulação em pivô ou trocoide: articulação monoaxial onde ocorre rotação ao redor de um eixo, 
ou seja, um osso cilíndrico que se rotaciona ao redor do seu eixo longitudinal. Como exemplo temos 
a articulação atlantoaxial e a radioulnar proximal. Permite movimentos de pronação e supinação do 
“antebraço”. 
 
 
 
 
 
 
 Articulação em sela: onde cada superfície da articulação possui formato de sela. Realiza movimentos 
de flexão, extensão, abdução, adução e rotação (conseqüentemente, também circundução) 
 
 
 
 
 
 
 
 Articulação esferóidea: é multiaxial, onde uma cabeça esférica se articula com uma superfície 
côncava, por exemplo, na articulação coxofemoral. Permite movimentos de flexão, extensão, 
adução, abdução, rotação e circundução. 
 
 
 
 
 
 
 Articulação condilar: superfície esférica de um osso em contato com uma superfície côncava do 
outro osso. É biaxial, realizando movimentos de flexão, extensão, 
abdução e adução, mas não a rotação. 
 
Articulação 
atlantoaxial 
Articulação 
interfalangiana 
distal do cão 
Articulação 
coxofemoral 
do cão 
Articulação 
femorotibial 
(joelho) 
61 
 
 Articulação elipsoide: uma superfície oval ajusta-se em uma depressão de outro osso. Os 
movimentos realizados são flexão, extensão, adução, abdução e circundução. 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação do 
carpo do cão

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