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• Trombose venosa profunda – TVP • Insuficiência venosa crônica – IVC ➢ Úlceras venosas • Trombos em veias superficiais (geralmente nos MMSS); • Pós trauma ou procedimentos invesivos; • Sintomas: dor, desconforto local e restrição de movimento; • Tratamento: local, medicamentoso (algumas vezes) com anticoagulantes, terapia compressiva (meias de compressão), trombectomia ou excisão do vaso; • Baixa gravidade; • Pode ficar com edema, vermelhidão; -Se caracteriza pela formação de coágulos de sangue (trombos) nas veias profundas, geralmente nas pernas. -Coágulos de sangue podem se formar em veias lesionadas, um distúrbio provoca a coagulação do sangue, ou algo retarda o retorno do sangue para o coração. • Obstrução parcial ou total de veias (80-95% em MMII) • Sintomatologia local ou sistêmica • Risco: deslocamento trombótico • Troboembolismo pulmonar (TEP), Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou Acidente vascular cerebral (AVC) • Síndrome pós-trombótica → Insuficiência venosa crônica Doenças venosas Comprometimento da rede vascular venosa. Se caracteriza pela incapacidade em manter um equilíbrio entre o fluxo sanguíneo que chega aos membros inferiores e o seu retorno, sendo geralmente causada pelo mau funcionamento das válvulas que existem nas veias, podendo estar associada à obstrução do fluxo venoso. Trombose venosa profunda - TVP Tromboflebite Fatores de risco: • Pacientes acamados •Pós-operatório de grandes cirurgias (ex: ortopédicas e plásticas) • Alterações de coagulação • Gestação Formação de um trombo: Tríade de Virchow • Alteração de fluxo sanguíneo: estase • Hipercoagulabilidade: alteração protéica • Alteração vascular: integridade e função endotelial Sintomas: • Assintomática (muitas vezes) • Dor • Aumento da temperatura local • Edema • Eritema • Distensão venosa (trombose superficial) Diagnóstico: • D-dímero • Ultrassom Doppler • Tomografia computadorizada • Ressonância nuclear magnética • Flebografia • Anormalidades venosas morfológicas e funcionais com sintomas na pele e tecido subcutâneo. Insuficiência venosa crônica – IVC Se dá por 3 problemas: • Hipertensão venosa por alteração do fluxo sanguíneo; • Obstrução da veia; • Falha das válvulas venosas; • Sintomas: -Fadiga, dor, cansaço, edema sensação de peso, câimbras, prurido e alterações cutâneas; • Baixo risco de morte, alto impacto na qualidade de vida; • Fatores de risco: -Idade (> 50 anos), hereditariedade, força hidrostática gravitacional, hormônios sexuais femininos; Classificação CEAP: Clinic (clínica); Etiology (etiologia); Anatomy (anatomia); Pathophysiology (patofisiologia); Tratamento: • Anticoagulante (endovenoso – primeiros dias) •Anticoagulante (oral – longo período com monitorização) • Filtro de veia cava inferior •Deambulação precoce (andar o mais cedo possível) • Meias elásticas compressivas ➢ Geralmente 20-30 mmHg Tratamento profilático (preventivo): • Baixo risco ➢ Deambulação precoce • Risco moderado ➢ Meias de compressão (se risco de sangramento) ➢ Medicação anticoagulante – heparina (sem risco de sangramento) • Alto risco ➢ Compressão pneumática intermitente (se risco de sangramento) ➢ Medicação anticoagulante – heparina (sem risco de sangramento) ➢ Fisioterapia específica ➢ Estimulação elétrica neuromuscular Doença venosa crônica - DVC Classificação: • Primária: alterações valvulares venosas no sistema venoso superficial (preservação profunda) • Secundária: após processos obstrutivos (ex: pós trombótica) com alterações valvulares venosas no sistema venoso profundo • Fisiopatologia e sintomas: • Reação inflamatória nas túnicas das veias ➢ Ação leucocitária ➢ Cascata de citocinas (inflamação crônica) ➢ Lesões cutâneas • C1: queixas estéticas • C2 e C3: peso no membro inferior, latejamento, formigamento • Alívio ao elevar o membro • C4a: hiperpigmentação ou eczema (coceira, vermelhidão) •C4b: Lipodermatosclerose ou atrofia branca • Exame físico e Diagnóstico: • Histórico • Local iluminado • Comparação bilateral • Ultrassom Doppler • Flebografia • Tratamento: • Compressão • Medicamentos • Escleroterapia • Cirurgia Tromboglebite: -nome dado à inflamação de uma veia superficial, que gera a formação de um trombo (coágulo) • Conduta expectante (acompanhamento menos intensivo) • Ações analgésicas (TENS) ➢ baixa evidência científica favorável • Manutenção de mobilidade ➢ posicionamento Trombose Venosa Profunda (TVP) Fisioterapia: -Promover mobilidade + deambulação precoce (quando possível) + recursos de aumento circulatório (circulação venosa); -Deambulação com descarga de peso; -Exercícios no leito com contrações musculares MMII (ativos, resistidos, mobilização passive continua, eletroestimulação neuromuscular); ➢ Frequência: 1-50 Hz (geralmente < 10 Hz) ➢ Pulso < 500 microssegundos ➢ Carece de evidências e protocolos Terapia compressiva: • Redução significativa de TVP ➢ Cuidado em DAP/DAOP (ITB < 0,8) ➢ Redução de edema ➢ Pressão 14-18 mmHg no tornozelo (prevenção de TVP) ➢ Pressão de > 20 mmHg (pós TVP, prevenção de Sd. Pós-trombótica) e a f i s i o t e r a p i a ? • Evitar: na neuropatia periférica severa, insuficiência cardíaca descompensada, insuficiência arterial, insuficiência renal grave, doença dermatológica • Compressão pneumática intermitente: quando não for possível deambular e/ou medicação anticoagulante, mas $$$ Compressão Inelástica: • Órtese de velcro • Bota de Unna • Alto custo • Limitação de movimentos Compressão Elástica: • Bandagens elásticas ➢ Aplicação: “espiral” ou “em 8” ➢ Número de camadas determina a pressão ➢ Largura da bandagem e da perna determinam a pressão ➢ Baixo custo • Meias de compressão ➢ Custo mais elevado ➢ Pressão graduada determinada ➢ Compressão baixa: 15-22 mmHg ➢ Compressão média: 20-30 mmHg ➢ Compressão alta: 30-40 mmHg Exercícios: • Objetivos principais: mobilidade (amplitude) em tornozelo e fortalecimento (perna); Tratamento fisioterapêutico: • Treinamento resistido • Treinamento aeróbio • Educação em saúde • Monitorização e avaliação periódica • Terapias preventivas Teste de elevação do calcanhar: •Elevar o calcanhar de forma rápida (unilateralmente) rapidamente até máximo (ou 2 vezes sem alcançar o máximo de elevação) •Pode adaptar para bilateralmente se déficit de equilíbrio •Avaliação – acompanhamento (sem pontos de corte descritos) •Prescrição: aprox. 70% (sugestão)
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