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Exercícios terapêuticos Fisiologia e objetivos A cinesioterapia é muito importante no processo de reabilitação por utilizar exercícios ativos, passivos ou ativos assistidos, os quais podem ser classificados de acordo com o tipo de contração em isométricos, isotônicos e isocinéticos. Esses exercícios permitem que haja uma base proprioceptiva que leva a uma reprogramação neuro motora. São ele: → Exercícios isométricos: são caracterizados por haver contração muscular sem movimento e são muitos utilizados na reabilitação de lesões ou quadros inflamatórios, além de contribuírem no período de descanso e imobilidade para a manutenção da força muscular. → Exercícios isotônicos: também conhecidos como dinâmicos produzem contrações longas, podendo ser concêntricas, quando o musculo movimenta o seguimento de forma que supere a resistência proposta, ou excêntrico, quando a resistência é maior que a tensão muscular. → Exercícios isotônicos: nesse tipo de exercício, há manutenção da pressão constante durante o movimento. São geralmente realizados por uma máquina que regula a quantidade de resistência e a velocidade angular do movimento. Efeitos fisiológicos dos exercícios terapêuticos O exercício terapêutico tem entre seus objetivos fisiológicos principais alterações no sistema cardiovascular, que gera aumento do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo além de modificar a pressão arterial e pressão venosa. Outro efeito fisiológico esperado durante a prática do exercício terapêutico é sobre o sistema respiratório, por meio da modificação da frequência respiratória, além de promover um preparo cardiovascular. A cinesioterapia também provoca aumento sobre o metabolismo geral importante para os processos de reabilitação, promove também efeitos sobre a ação muscular, já que utiliza o movimento como meio de tratamento e consequentemente promove efeitos da mobilização dos seguimentos corporais. Objetivos da cinesioterapia A cinesioterapia é a ciência que utiliza as técnicas terapêuticas de movimentos corporais para auxiliar no processo de recuperação da função musculoesquelética. Os seus objetivos passam pela promoção de uma atividade que minimize os efeitos da inatividade e da correção da eficiência de músculos específicos ou grupos musculares e que restabeleça a amplitude de movimento dentro dos parâmetros da normalidade. Permitindo a execução do movimento funcional, restaurando e mantendo a força muscular, a resistência a fadiga, a mobilidade e a flexibilidade corporal, o relaxamento e coordenação motora, além de atuar na redução da dor do paciente. Sua função parte da necessidade de recuperação da função tecidual dos elementos que realizam o movimento humano, que são: → Ossos → Articulações → Músculos → Ligamentos → Tendões → Sistema nervoso central → Sistema nervoso periférico
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