Preparo químico mecânico de uma cavidade de acesso

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sara vitória 
 
 
 Preparo químico-mecânico 
de uma cavidade de acesso - aula 5 
 
O preparo químico mecânico de uma 
cavidade de acesso consiste na 
retirada de polpa e tecidos 
necróticos, como também tem por 
função diminuir a quantidade de 
microrganismos no canal. 
 
 
 
 
Importante: 
 
A cada troca de instrumento deve-se: IIRRIGAR, 
ASPIRAR E INUNDAR. 
Método de schilder 
 
Consiste por manter uma forma cônica 
progressiva e em múltiplos planos, 
deixando o canal mais estreito 
apicalmente. 
Tem por principais objetivos: 
- Manter o forame o menor possível 
- Forma mantida, porém ampliada 
- Canal mais estreito apicalmente 
- Abordagem coroa-ápice 
 
 
 
 
 
 
Instrumento: modela a 
cavidade 
Solução irrigadora: limpa a 
cavidade 
Amplia-se primeiro encima (terço 
cervical e médio) para se chegar no 
ápice e o amplia-lo, alcançando assim 
uma forma cônica progressiva 
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Relembrando 
 
 Rotação e tração 
 
 
 
 
 Limagem 
 
 
 
 
 Alargamento 
 
 
 
 
 
Voce sabia? 
 
A patência do canal é um procedimento passivo 
que deve ser realizado a cada troca de 
instrumental a partir do alcance do 
comprimento de trabalho (CT); Desta forma, ela 
consiste em tornar o canal livre por meio de um 
instrumento bem fino (10) além do forame, pois 
não irá alargá-lo, =para se realizar a limpeza do 
limite CDC, levando a solução irrigadora até ele. 
É O ÚNICO INSTRUMENTO QUE CHEGA ATÉ O 
ÁPICE, os outros vão somente até o limite CDC. 
 
 
 
^ 
Limite CDC: a 0,5 do forame 
apical 
CT: da incisal até o limite 
CDC 
(Movimentos) 
Consiste em ¼ de volta (45º). Cortam por 
rotação e tração 
ex: instrumentos tipo k e flexofile 
Consiste em movimentos de vai e vem (90º). 
Função de tirar as interferências brocas-
limas (refinamento) 
ex: Hedstroem 
Consiste em 2 ou 3 voltas completas 
(360º). Possuem a função/ corte por 
alargamento 
ex: instrumentos motorizados (Protaper 
e Gates-glidden) 
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Etapas 
 Limpeza passiva inicial 
 Preparo do corpo do canal 
 Determinação do comprimento de 
trabalho 
 Avanço progressivo 
 Preparo apical 
 Recuo escalonado 
 Refinamento 
 
 
 
 
 Limpeza passiva 
Consiste na inserção de 3 
instrumentos (k) em ordem crescente 
sem uso de força até a metade do 
dente/raiz (compri. radiográfico ÷ 
2) em movimentos oscilatórios. 
Ex: 40 – 45 – 50. 
A CADA TROCA DE INSTRUMENTAL DEVE-
SE IRRIGAR, ASPIRAR E INUNDAR. 
 
 Preparo do corpo do canal 
 
É o preparo do terço médio e 
cervical da raiz, por meio da 
inserção de 3 brocas de gates-
glidden (em baixa rotação) em ordem 
decrescente. 
 
 
 
 
 
A CADA TROCA DE INSTRUMENTAL DEVE-
SE IRRIGAR, ASPIRAR E INUNDAR. 
 
Importante: 
 
O diâmetro da ponta ativa da gates 
é a metade do seu equador e varia 
de 0,20mm 
 
 
Serve como guia para saber a inclinação das entradas 
dos canais e retirar tecidos que atrapalham. 
Canais AMPLOS: 5 - 4 - 3 
Canais MÉDIOS: 4 - 3 - 2 
Canais FINOS: 3 - 2 - 1 
EX: 
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Gates 1: 0,50 mm (diâmetro 0,25) – equiv. lima 25 
Gates 2: 0,70 mm (diâmetro 0,35) - equiv. lima 35 
Gates 3: 0,90 mm (diâmetro 0,45) - equiv. lima 45 
Gates 4: 1,10mm (diâmetro 0,55) - equiv. lima 55 
Gates 5: 1,30 mm (diâmetro 0,65) - equiv. lima 70 
Gates 6: 1,50 mm (diâmetro 0,75) - equiv. lima 80 
 
EX: Ao começar um preparo com uma 
lima acima de 40 usa-se a gates 5, 
4 e 3; 
Com uma lima acima de 30, usa-se as 
gates 4,3 e 2; 
Com uma lima acima de 20, usa-se as 
gates 3, 2 e 1* 
 
 
 Comprimento de trabalho (CT) 
 
Entrada de limas manuais até 0,5mm 
do ápice do dente (limite CDC). 
Fórmula: compri. radiográfico 
inicial – (menos) 2mm 
 
Insere-se uma lima (10 ou 15) no 
comprimento da radio inicial - 
(menos) 2mm e radiografa-se de novo. 
Com a régua observa-se na 
radiografia quanto faltou para a 
chegada da lima ao ápice e subtrai 
0,5mm, obtendo assim o comprimento 
de trabalho. 
Sempre realizado com limas 10 ou 15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir do CT deve sempre 
se realizar a patência após 
a troca de instrumentais, 
além de irrigar, aspirar e 
inundar a cada troca 
DEVE-SE IRRIGAR, ASPIRAR E INUNDAR, 
REALIZAR A PATÊNCIA E IRRIGAR, 
ASPIRAR E INUNDAR NOVAMENTE. 
 
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 Avanço progressivo 
Consiste em um preparo com avanço 
em direção ao ápice por meio limas 
decrescentes, que correspondam a 
última broca de gates utilizada, até 
que toquem o CT. 
 
EX: se a última broca do preparo do corpo do 
canal foi a gates 2, a lima a ser utilizada será a 
35 (pois, gates 2 = 0,70mm ÷ 2 = 0,35 mm de 
diâmetro na ponta ativa) 
 
 
DEVE-SE IRRIGAR, ASPIRAR E INUNDAR, 
REALIZAR A PATÊNCIA E IRRIGAR, 
ASPIRAR E INUNDAR NOVAMENTE. 
 
 
 
 
 
 
 Preparo apical 
Consiste em um preparo a partir do 
último instrumento do avanço apical 
+ 3 instrumentos de forma crescente 
oscilando tocando o CT. Amplia o 
 
Todas as limas do avanço 
progressivo estarão com o cursor 
marcado no comprimento de 
trabalho. e somente a última lima 
tocará no CT 
A última lima do avanço 
progressivo é a 1º lima do 
preparo apical 
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diâmetro de trabalho no CT sem 
ultrapassar o CDC. 
DEVE-SE IRRIGAR, ASPIRAR E INUNDAR, 
REALIZAR A PATÊNCIA E IRRIGAR, 
ASPIRAR E INUNDAR NOVAMENTE. 
 
 
 
 Recuo escalonado 
Parte do preparo que consiste em 
recuar cada vez mais do CT com 
instrumentais de forma crescente. 
Lima de memória + 3 ou 4 
instrumentais recuando de forma 
crescente. “cria degraus”. 
 
 
 
O cursor não encosta, tende a se 
afastar mais e mais. 
DEVE-SE IRRIGAR, ASPIRAR E INUNDAR, 
REALIZAR A PATÊNCIA E IRRIGAR, 
ASPIRAR E INUNDAR NOVAMENTE. 
 
 
 
 Refinamento 
Parte do preparo que consiste na 
“retirada” dos degraus, ou seja, é 
o acabamento/refinamento. Realizado 
com as limas Headstrom (movimento 
de limagem) que devem ser menores 
que as limas de memória. 
EX: se a de memória for 40, usa-se a 
Headstrom 35. 
Lima de memória: última 
lima utilizada no preparo 
apical 
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