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TERAPIA ENTERAL

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Þ Terapia nutricional enteral 
¨ Um conjunto de procedimentos 
terapêuticos empregados para 
manutenção e recuperação do 
estado nutricional por meio de 
nutrição enteral 
¨ Alimento para fins especiais, com 
ingestão controlada de 
nutrientes, na forma isolada ou 
combinada, de composição 
definida ou estimada, 
especialmente formulada e 
elaborada para uso por sondas 
ou via oral, industrializado ou não, 
utilizada exclusiva ou 
parcialmente para substituir ou 
complementar a alimentação oral 
em pacientes desnutridos ou 
não, conforme suas 
necessidades nutricionais, em 
regime hospitalar, ambulatorial ou 
domiciliar, visando a síntese ou 
manutenção dos tecidos, órgãos 
e sistemas 
 
 
© Antes de indicar 
¨ Identifique o problema nutricional 
do paciente 
¨ Faca um plano de fácil 
execução 
¨ Motive a adesão 
¨ Adeque a dieta oral as 
necessidades do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¨ Adequar o máximo possível ao 
habito do paciente 
¨ Reavalie a necessidade de 
mudança de planos 
 
© Indicação 
¨ Pacientes que não podem se 
alimentar 
1. Inconsciência 
2. Anorexia nervosa 
3. Lesões orais, da face e 
mandíbula 
4. Avc 
5. Neoplasias 
 
¨ Pacientes com ingestão oral 
insuficiente 
1. Trauma 
2. Septicemia 
3. Alcoolismo crônico 
4. Depressão grave 
5. Queimaduras 
 
¨ Pacientes nos quais a alimentação 
comum produz dor e/ou 
desconforto 
1. Doença de crohn 
2. Colite ulcerativa 
3. Carcinoma do TGI 
4. Pancreatite 
5. Enterite por quimioterapia 
e radioterapia 
 
 
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL 3 
Indicações e contraindicações 
em terapia nutricional enteral 
¨ Pacientes com disfunção do TGI 
1. Síndrome de má 
absorção 
2. Fistula de baixo debito 
<500 ml 
3. Síndrome do intestino 
curto 
 
 
SNE – nutrição enteral 
NPT – nutrição parenteral 
 
© Contra indicações 
da TNE 
¨ Obstrução mecânica do TGI 
¨ Disfunção do TGI ou condições 
que requerem repouso intestinal, 
como isquemia ou inflamação do 
TGI 
¨ Vômitos e diarreia grave 
¨ Refluxo gastro-esofagico intenso 
¨ Hemorragia GI severa 
¨ Fistulas enterro-cutâneas de alto 
debito 
¨ Pancreatite aguda 
¨ Doença terminal 
 
Þ Controle de IVO 
¨ Quantificação da ingestão 
alimentar diária 
¨ Formulário adaptado a realidade 
de serviço 
¨ Treinamento e educação 
continuada 
¨ Preenchimento por técnico de 
enfermagem, familiar ou paciente 
¨ Mínimo de 3 por semana 
(consecutivos) 
¨ Calculo de acordo com o valor 
calórico 
¨ Registro do resultado 
¨ Parâmetro para definição de TN 
 
 
 
 
© Calcule a IVO dos 
pacientes X, Y e Z 
 
¨ A parte branca foi o que o 
paciente consumiu 
¨ D. ximena – 775 
¨ Sr. Yamaguchi – 1150 
¨ Sra. Zeferina – 650 
 
 
 
¨ Yamaguchi não precisaria de 
suplemento, apenas Ximena e 
Zeferina 
¨ Ximena: 67,30% suplementação 
¨ Yamaguchi: 92% 
¨ Zeferina: 59% Suplementação 
 
 
 
¨ Quando o paciente é desnutrido 
a necessidade de uso seria 
repensada 
¨ Não entra com suporte 
nutricional, só com suplemento 
para não ocorrer perda de peso 
¨ Não necessita da sonda pois a 
dieta e a suplementação já estão 
sendo atendida 
 
 
 
¨ A sonda seria utilizada por conta 
do percentual de ingestão, pela 
idade e pelo possível avc 
¨ Mesmo Ele sendo bem nutrido, o 
diagnostico de avc pode interferir 
na ingestão 
 
 
 
¨ Sonda por conta do percentual 
de ingestão 
 
Þ Escolha da via de acesso 
¨ Estado nutricional 
¨ Tempo previsto para uso do 
método 
¨ Alteração do processo digestivo 
¨ Patologia e condição clinica do 
paciente 
¨ Pré cirurgias 
¨ Cuidados com aspectos 
psicológicos 
 
© Via oral 
¨ Mais fisiológica 
¨ Indicada para pacientes em risco 
nutricional ou desnutrido 
¨ SN auxilia na recuperação e na 
prevenção de agravos no 
estado nutricional 
¨ Ingestão <70-80% 
¨ Grande variedade de tipos e 
sabores de SN 
¨ Nutricionista deve perceber 
mudança de comportamento 
alimentar 
¨ Se ela tem desnutrição oral é 
sem suplemento 
¨ Recuperar um paciente que esta 
no hospital com suplemento só 
se ele tiver que ficar lá a longo 
prazo, se utiliza o suplemento 
em curto prazo para ele adquirir 
o habito da suplementação 
 
¨ Elaborar plano de cuidado e 
intervenção 
1. Determinar os objetivos – 
recuperação nutricional, 
manutenção, aumentar 
aporte VO 
2. Calcular necessidades 
nutricionais – método mais 
conveniente ou adequado 
3. Escolher o suplemento 
ideal – características 
químicas, volume, 
apresentação, sabor etc 
4. Elaborar prescrição – 
características do SO, 
Volume prescrito e 
Frequência / dia 
 
¨ Monitorar a qualidade do 
tratamento 
1. Avaliar quali-quantivamente 
a ingestão a cada 5 dias 
ou quando necessário 
2. Monitoramento – ganho 
de peso, melhora da 
composição corporal, 
controle glicêmico, 
melhora bioquímica 
3. Avaliação de reabilitação 
nutricional 
4. Reavaliação da conduta 
dietoterápica: manter, 
modificar ou suspender 
5. Alta nutricional 
 
© Sondas 
 
© Ostomia 
 
 
© Quando a via for por 
Sonda ou Ostomia 
¨ TNE deve ser iniciada entre as 
primeiras 24h e 48 horas após o 
internamento, ou após ser 
definida a necessidade 
 
 
 
 
© Fatores que 
influenciam no 
volume de 
administração da 
dieta 
¨ Posicionamento da sonda 
¨ Cirurgias do trato digestivo 
¨ Uso de drogas vasoativas 
¨ Tempo de uso prévio de via de 
alimentação 
 
Þ Tipos de dieta 
¨ Identificar os diferentes tipos de 
formulas enterais e suas 
respectivas identificações 
¨ Descrever as diferenças entre 
dieta polimérica, olifomerica e 
elementar 
¨ Indicar as diversas formulas para 
cada situação clinica, suas 
vantagens e desvantagens 
¨ Calcular gotejamento, volume de 
infusão e valores nutricionais 
 
© Dieta artesanal, 
caseira ou blender 
(liquidificadas) 
¨ São dietas preparadas a base de 
alimentos in natura e/ou 
industrializados 
¨ Ex – leites, ovos, carnes, 
vegetais, leguminosas, cereais e 
frutas, creme de arroz, leite em 
pó 
¨ Pode ser modulada 
¨ Utilização imediata 
 
¨ Vantagens - 
1. Baixo custo 
 
¨ Desvantagens - 
1. Instabilidade bromatologica 
e microbiologia 
2. Rápida degradação 
3. Fornecimento prejudicado 
de micronutrientes 
4. Dificuldade de definição da 
composição nutricional e 
carga osmolar 
 
© Dieta 
industrializada em 
pó 
¨ Laboratórios especializados 
¨ Pequena ou nenhuma 
manipulação 
¨ Acondicionadas em pacotes 
hermeticamente fechados em 
porções individuais ou em latas 
¨ Reconstituição 
¨ Validade: 3-6 horas em 
temperatura ambientes 
 
¨ Vantagens – 
1. Permitem individualização da 
formula, com menor 
manipulação que as dietas 
caseiras 
2. Apresenta maior estabilidade 
microbiológica e 
bromatologica 
3. Fornece micronutrientes 
adequados e armazenamento 
facilitado devido ao pequeno 
volume 
4. A diluição da dieta é dada 
pelo fabricante, mas é 
possível diluir ou concentra-la 
conforme a necessidade 
 
¨ Desvantagens – 
1. Exigem manipulação maior 
que as dietas industrializadas 
liquidas 
2. Exigem maior tempo de 
preparo 
3. Tem maior custo operacional 
4. Necessitam de área de 
preparo 
 
© Dieta 
industrializada semi 
prontas 
¨ Laboratórios especializados 
¨ Pequena ou nenhuma 
manipulação 
¨ Dietas industrialmente já 
reconstituídas, apresentam-se em 
latas ou frascos de vidro pronta 
para o envase ou para o 
consumo em determinado 
horário 
¨ Validade: 6-8h em temp 
ambiente 
 
¨ Vantagens – 
1. Apresentam as mesmas 
vantagens das dietas 
industrializadas em po, porem 
com menor manipulação, 
constando apenas de envase 
2. São dietas liquidas prontas 
para o uso 
3. São de alta praticidade e 
qualidade nutricional 
 
¨ Desvantagens – 
1. Como exigem alguma 
manipulação previa a 
administração, que é o 
envase, apresentam alguma 
chance de contaminação 
2. Necessitam de área de 
preparo 
3. São dietas menos 
individualizadas 
4. As embalagens são mais 
pesadas e apresentam maior 
dificuldadepara 
armazenamento e transporte 
 
© Dieta 
industrializada 
prontas p/ uso 
¨ Laboratórios especializados 
¨ Pequena ou nenhuma 
manipulação 
¨ Sistema fechado – envasadas, 
em frascos ou bolsas próprias, 
que são diretamente acopladas 
no equipo. Validade: 24h em 
temp ambiente 
¨ Sistema aberto – precisam ser 
envasadas, requer alguma 
manipulação. Validade: 12h em 
temp ambiente 
 
¨ Vantagens – 
1. Não há manipulação 
2. Apresentam facilidade de 
distribuição 
3. Não necessitam de área de 
preparo, mas necessitam de 
área de armazenamento 
4. Os controles microbiológicos 
e bromatologicos são 
garantidos 
 
¨ Desvantagens – 
1. Maior volume de infusão 
2. Necessitam de equipos 
próprios, bombas de infusão e 
tem alto custo 
3. Dietas pouco indivudualizadas 
 
© Dieta Polimérica 
¨ Nutrientes íntegros, com ou sem 
lactose 
¨ Baixa osmolaridade 
¨ Menor custo 
¨ Hiperprotéica, hipercalóricas 
¨ suplementadas com fibra 
 
© Dieta Oligomerica 
ou semi-elementar 
¨ Hidrólise enzimática das proteínas 
¨ Suplementação de aminoácidos 
cristalinos 
¨ Osmolaridade mais alta 
¨ Digestão facilitada 
¨ Absorção intestinal alta 
 
© Dieta Elementar ou 
monomérica 
¨ Nutrientes na forma mais simples 
¨ Isenção de resíduos 
¨ Hiperosmolares 
¨ Alto custo. 
¨ Aminoácidos livres 
 
© Dietas 
Especializadas 
¨ Formula polimérica, oligomérica 
ou elementar 
¨ Coadjuvante no tratamento 
clinico (cicatrização, controle 
glicêmico, otimização do sistema 
imune) 
¨ Formulas especificas para 
atender as necessidades 
nutricionais diferenciadas de 
acordo com a doença de base 
 
Þ Características físicas 
 
© Osmolaridade e 
osmolalidade 
¨ Osmolaridade: refere-se ao 
numero de miliosmoles por litro 
de solução 
¨ Osmolalidade: numero de 
miliosmoles por Kg de agua 
¨ Há uma tendência em padronizar 
os valores segunda a 
osmolaridade da formula 
¨ O estomago tolera dietas com 
osmolalidade mais elevada, 
enquanto que porções distais do 
TGI responde melhor a dietas 
isotônicas 
¨ Nutrientes que mais afetam a 
osmolaridade: proteínas 
hidrolisadas, carboidratos simples, 
vitaminas e minerais 
¨ Quanto maior o numero de 
nutrientes, maior osmolaridade 
da formula 
 
 
© Densidade calórica 
¨ É a quantidade de calorias 
fornecidas por cada mililitro de 
dieta pronta 
¨ Depende do VET para se definir 
o volume de dieta enteral que 
deve ser administrada durante o 
dia 
¨ Pacientes com restrição hídrica 
poderão ter indicação de receber 
uma dieta com maior densidade 
calórica – 1,5 a 2,0 Kcal/ml 
¨ Considerar a capacidade do 
paciente de tolerar a quantidade 
de dieta a ser infundida 
¨ Obs – o esvaziamento gástrico 
pode ser menor para as formulas 
com alta densidade calórica 
 
Þ Escolha do método de 
infusão 
© Intermitente 
¨ Bolus 
1. Usando a forca da 
gravidade sobre o embolo 
da seringa ou exercendo 
uma pressão mínima 
sobre ele 
2. Consiste em infundir 100 a 
300ml de dieta enteral 
com seringa 
3. A cada 3 a 4 horas 
4. Indicado para ostomias ou 
sonda na posição gástrica 
 
¨ Gravitacional 
1. A infusão é “livre”, 
deixando-se fluir através 
do equipo, apenas 
impulsionada pela forca da 
gravidade 
2. Consiste na administração 
de 100 a 300ml 
3. A cada 4-6 horas 
 
¨ Com bomba de infusão 
1. Utilização de bomba de 
infusão 
2. Consiste na administração 
de 100 a 300ml 
3. A cada 6 horas, com 
intervalos entre as etapas 
 
© Continua 
¨ É a infusão de nutrientes 
durante 20-24 horas, através do 
uso de uma bomba de infusão 
continua 
¨ Pode ser utilizado durante a noite 
¨ Considerado melhor método 
¨ Quando a sonda se localiza no 
intestino, esse método é o mais 
recomendado pois ele não 
suporta altos volumes 
 
© Formulário de 
prescrição 
¨ Nome do paciente, números do 
prontuário e do leito 
¨ Via de acesso 
¨ Tipo de dieta (nome do produto) 
¨ Gotejamento 
¨ Horários 
¨ Volume por etapa, volume 
total/dia 
¨ Valores nutricionais (VET, PTN, 
CHO, FIB, OMS) 
¨ Hidratação 
¨ Outras orientações 
 
 
© Formulas 
¨ Densidade calórica = Kcal/Volume 
¨ VOL = Kcal/Densidade 
¨ VET = Volume x Densidade 
calórica 
 
 
© Calculo de infusão 
¨ Uma formula enteral com as 
seguintes características químicas 
em 1000ml 
¨ VET – 1200 kcal 
¨ PTN – 55,5g 
¨ LIP – 39,3g 
¨ CHO – 174,6g 
¨ Fibras – 12g 
¨ Calcule o volume de infusão por 
etapa, o gotejamento e os 
valores nutricionais. O tempo de 
validade segura desta dieta é de 
6h em temperatura ambiente 
¨ Sistema aberto 
¨ Estomago: 30-50ml 
¨ Continuo 
¨ Gotejamento 30 ml/h 
¨ 720 ml total do dia 
¨ Tem que mandar 4x por dia, 
pois 24/6h (validade), sendo 180 
ml por cada vez 
¨ Primeira seria mandada as 9, 
segunda 15, terceira 21, quarta 
03h 
¨ Densidade calórica – 1,2 
¨ 180ml contém: 
¨ 216Kcal 
¨ 9,9g PTN 
¨ 7,07g LIP 
¨ 31,42g CHO 
¨ 2,16g Fibras 
¨ Em 24 h= 864kcal 
¨ Se fosse em sistema fechado só 
não seria necessário o calculo de 
24 horas, o sistema gotejaria das 
9 horas de noite a 9 horas da 
manha, porem sobraria 280 ml

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