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Plano de aula 3

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TUTELA EXECUTIVA E PROCED. ESP. NO PROCESSO CIVIL - 
ARA1264
Semana Aula: 3
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Tema
1. A SISTEMÁTICA E A TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO CIVIL NO CPC/15
Objetivos
- Identificar quem poderá ter seus bens utilizados para satisfazer a execução.
- Compreender a sistemática das fraudes que podem ocorrer na execução.
Tópicos
1.3 RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
O professor deve iniciar a aula indagando os alunos sobre as dúvidas que porventura 
tenham permanecido sobre a aula anterior. Após, deve apresentar uma situação que 
permita os alunos refletirem sobre a responsabilidade patrimonial na execução. Lembre-
se que nesta aula será realizada a atividade avaliativa parcial que servirá para compor a 
nota final da AV1. Sugere-se a situação abaixo:
Situação-problema: No curso de uma execução, o executado Davi vende um bem não 
sujeito a registro. Caíque, que adquiriu o bem, não se preocupou com qualquer certidão e 
ficou surpreso ao ser intimado pelo juiz para se manifestar sobre a possível ocorrência de 
fraude à execução. Regularmente intimado, como Caíque poderia se manifestar?
Metodologia: Sugere-se que o professor adote nessa aula o mapa mental como 
metodologia de ensino no processo de aprendizagem. Para isso, deve incentivar a turma a 
pesquisar, na biblioteca virtual e nos tribunais pátrios, sobre a responsabilidade 
patrimonial na execução. Após a turma deve ser reunida em grupos, para que cada grupo 
construa um mapa mental sobre a responsabilidade patrimonial na execução.
Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar à situação-problema apresentada no 
início da aula e solicitar que os alunos elaborem um texto crítico, de até 3 (três) laudas, 
sobre as fraudes na execução, com a referência a pelo menos um acórdão no seu texto.
Estudo de caso: Maíra ajuíza ação de execução em face de ABC Enganamos 
Consumidores S.A. No curso da execução requereu a desconsideração da personalidade 
jurídica com base no disposto do Código de Defesa do Consumidor, o que, após a 
instauração do incidente cabível, foi deferido pelo juiz. Um dos sócios da empresa em 
questão, Manoel Carlos, tinha bens que foram vendidos antes de ser proferida a decisão 
da desconsideração. Após a desconsideração, ao perceber que Manoel Carlos não tinha 
patrimônio, Maíra requereu ao juízo o reconhecimento de que Manoel teria agido em 
fraude à execução, eis que a execução já tinha se iniciado quando vendeu seus bens. 
Como o juízo deve decidir?
Recursos Didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo 
bibliográfico no ambiente virtual.
Leitura Específica 
CÂMARA, Alexandre. O novo Processo Civil Brasileiro. 7.ed. Rio de Janeiro: 
Gen/Atlas, 2021, item 17.5. Disponível em 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597027952/cfi/6/10!/4@0:0
CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro. O novo Processo Civil Brasileiro. Exposição 
sistemática do processo: de conhecimento; nos tribunais; de execução; tutela provisória. 
2.ed. Rio de Janeiro: Gen/Forense, 2021, capítulo 33. Disponível em 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559640867/cfi/6/10!/4/2/4/2@0:56
.6
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Processo de Execução e Cumprimento de Sentença. 
30.ed. Rio de Janeiro: Gen/Forense, 2020, capítulo XII.
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530990961/cfi/6/10!/4/2/4@0:100
Aprenda +
Leia: GAIO JÚNIOR, Antônio Pereira. Fraude à execução e a súmula n. 375 do STJ. 
Disponível em 
https://www.gaiojr.adv.br/astherlab/uploads/arquivos/artigos/FRAUDE_A_EXECUCAO
_E_A_SUMULA_N_375_DO_STJ.pdf
Leia: NUNES, Jorge Amaury Maia; NÓBREGA, Guilherme Pupe. Algumas palavras 
sobre responsabilidade patrimonial e execução. Disponível 
emhttps://www.migalhas.com.br/coluna/processo-e-procedimento/247191/algumas-
palavras-sobre-responsabilidade-patrimonial-e-execucao.
Leia: SIMÃO, Alvaro Edgar Pinho. A responsabilidade patrimonial na penhora de bens 
de cônjuge. Disponível emhttps://www.conjur.com.br/2021-mar-07/simao-
responsabilidade-penhora-bens-conjuges
Atividade autônoma Aura
1) Júlio Prazeres, conhecido fazendeiro, contraiu um empréstimo para realização de 
uma obra em sua fazenda com o Banco Quero seu Dinheiro. Antes do vencimento da 
dívida, houve um incêndio destruiu sua fazenda. No momento do vencimento da 
dívida, Júlio informou que não teria como pagá-la e que seu patrimônio já seria 
inferior ao valor da dívida. Diante do caso:
a) Caracterizou-se a fraude à execução, tendo em vista que o empréstimo já havia sido 
contraído quando Júlio se desfez dos bens.
b) Caracterizou-se a fraude à execução, tendo em vista que Júlio não possui patrimônio 
suficiente para arcar com a dívida.
c) Caracterizou-se a fraude contra credores, tendo em vista que o empréstimo já havia 
sido contraído quando Júlio se desfez dos bens.
d) Caracterizou-se a fraude contra credores, tendo em vista Júlio não possui patrimônio 
suficiente para arcar com a dívida.
e) Não há fraude, por não haver o elemento subjetivo do propósito de fraudar.
2) Artur contraiu uma dívida durante o casamento e tem seu bem indivisível 
penhorado. Maria, sua esposa, alega, em juízo, através de embargos de terceiro, que 
a sua meação deveria ser respeitada. Como deve decidir o juiz?
a) O bem não pode ser penhorado, por envolver o direito do cônjuge.
b) Só uma parte do bem pode ser penhorada, respeitando-se a meação.
c) Sendo o bem indivisível, o equivalente à quota-parte do coproprietário ou do cônjuge 
alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem.
d) Sendo o bem indivisível, todo o bem será penhorado e servirá à satisfação do crédito, 
cabendo à Maria o direito de regresso.
e)Sendo o bem indivisível, todo o bem será penhorado e servirá á satisfação do crédito, 
não sendo sequer possível o direito de regresso.

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