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Esse período se estabeleceu durante a Idade Média, tendo seu ápice no século XIII, época do feudalismo, das monarquias descentralizadas, da arte gótica, e do total domínio da Igreja Católica nas esferas culturais e políticas. O principal tema dessa filosofia era o conflito entre a razão e a fé, tendo que, os principais filósofos da época eram religiosos (católicos, ortodoxos, judeus ou muçulmanos), que estavam sempre analisando as diferenças entre os dogmas religiosos e as descobertas feitas pela razão. • É possível comprovar a existência de Deus? • Até que ponto os dogmas são passíveis de investigação racional? • Posso ser filósofo e religioso ao mesmo tempo? Época dos Padres da Igreja (século II a VIII), que usavam da filosofia para formular de maneira sólida o pensamento e a doutrina cristã, ou seja, buscavam racionalizar a fé cristã. Teve influência do neoplatonismo, ceticismo e maniqueísmo, sendo, Santo Agostinho, sua principal figura. A segunda fase dessa filosofia (século IX a XVII), foi o pleno desenvolvimento do pensamento cristão. Tinha influencia na filosofia platônica, e, principalmente na aristotélica. Sua principal figura foi São Tomás de Aquino, que buscava, sobretudo, refletir sobre a aproximação da fé e a razão. Sua filosofia era focada na luta entre bem e mal. Desenvolveu conceitos como o “pecado original” e o “livre arbítrio”, e a “predestinação divina”, que seria a salvação dos homens pela graça divina. Além disso, ele acreditava na fusão entre fé e razão, onde, a fé só seria alcançada com o auxílio da razão. Sua filosofia, o Tomismo, tinha como principais: a realidade sensorial, a Não Contradição (ser ou não ser), a Substância (essência do ser), a Causa Eficiente, ou seja, a necessidade de existência em relação ao outro; a Finalidade (razão de existência de todos); e, o Ato (o que está sendo realizado) e a Potência (o que pode se realizar). Nicole Reis
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