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Cavidades de Classe III

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Antes de entender como funciona o 
atendimento sobre uma situação em 
classe III vamos primeiro induzir o 
caminho mais adequado para o 
atendimento odontológico focado na 
melhor forma de preservar pela saúde do 
paciente que ali se encontra. 
Antes de iniciar o tratamento por si só e 
necessário realizar um diagnóstico para 
que assim seja possível realizar um 
planejamento e a possível execução do 
tratamento daquele paciente. 
Então vamos falar sobre como se deve 
prosseguir tais procedimentos: 
Diagnostico: vai ser iniciado durante o 
processo de anamnese, ouvindo o relato 
principal do paciente podendo ser dor, 
problemas funcionais ou até mesmo 
estético. 
O manejo dessa anamnese se dá de 
forma informal, usando uma 
linguagem que o paciente consiga 
entender e que o profissional possa 
retirar o máximo de informações 
possíveis, as perguntas podem ser 
oriundas da ficha clinica mais de 
uma forma coesa e clara que o 
 
 
 
 
 
 
 
 paciente consiga entender e 
repassar as informações. Um ponto 
muito importante nessa etapa e a 
audição, ouvir o que o paciente tem 
a relatar sobre o seu caso para que 
assim possa influenciar no 
planejamento e na execução. 
Profilaxia: ainda vai se encaixar na forma 
de diagnostico, pois para que seja 
visualizado a estrutura dentaria de forma 
adequada ela precisa estar limpa e 
higienizada afim de uma melhor 
visualização efetivando o tratamento. 
Pode-se usar a escova de Robinson 
ou até mesmo a taça de borracha 
para realizar a remoção da placa 
bacteriana presente nos dentes do 
paciente. 
Importante lembrar que no uso da 
taça de borracha deve-se depositar 
o material somente na região 
adequada para que não tenha um 
espalhamento do material sobre o 
paciente deixando o mesmo sujo. 
Exame clinico: já vai ser usado para 
confirmar os possíveis diagnósticos que 
foram relatados, por exemplo, o paciente 
chega ao consultório pode apresentar 
 
 
uma região escurecida que pode ser 
diagnosticada visivelmente como cárie, 
mas se analisada de forma profunda pode 
não ser uma cárie, pode ser uma intensa 
pigmentação da região. 
Então a doença cárie vai ser difícil de 
firmar o seu diagnostico apenas 
olhando, e conforme o local que a 
mesma esteja instalada pode ser 
difícil realizar o seu diagnostico 
precisando partir para meios 
alternativos que iram auxiliar nesse 
momento. 
A doença cárie vai consistir em um 
intenso processo de 
desmineralização, em momentos 
de dúvida de diagnóstico e melhor 
optar por não abrir a cavidade, 
sempre preservando o máximo da 
estrutura dentaria sadia. 
Para um exame clinico completo e 
para auxiliar no diagnóstico e 
possível usar de exames 
complementares, sendo eles as 
radiografias, inspeção visual e 
transiluminação por fibras ópticas. 
 
 
 
 
Outra forma de diagnostico vai ser o 
afastamento interdental quando a 
cárie está em uma região 
interproximal dos dentes (nesse 
caso a classe III vai acometer essa 
região, mas sem afetar o ângulo 
incisal). 
O afastamento dos dentes pode 
ocorrer de forma mecânica para dar 
o auxílio necessário no diagnóstico, 
no qual podem ser de dois tipos: 
Imediato: afasta o dente de forma 
rápida, e no mesmo momento e 
feito o diagnóstico e dependendo 
do mesmo e realizado o tratamento 
adequado. (Esse tipo de 
afastamento e usado quando o 
paciente não pode voltar ao 
consultório posteriormente, sendo 
de caráter de urgência); 
Mediato: vai ter o afastamento de 
forma gradual, com o uso de liga 
ortodônticas na região de contato 
dos dentes, no qual o paciente 
precisa ter disponibilidade de 
retorno dentro de 24 a 72 horas 
após a colocação, sendo necessário 
alguns cuidados para que a liga não 
sai do local. 
Planejamento: vai ser preciso analisar os 
pontos levantados no diagnóstico como: 
Acesso a lesão; 
Forma de contorno; 
Forma de conveniência; 
Vai ser uma fonte de luz próxima ao 
dente, sendo usada para buscar locais 
com presença de sombreamento que 
pode possibilitar um diagnóstico de 
cárie. 
 
 
Brocas; 
Pontas; 
Esse tipo de informação deve ser 
obtido a partir do diagnóstico para 
que o cirurgião dentista possa já ir 
planejando o atendimento 
prezando pela saúde e bem-estar 
do paciente levando ao mesmo um 
conforto. 
O acesso a lesão de cárie por 
exemplo, vai ser necessário ter uma 
preservação máxima do esmalte 
dentário que estar sadio, sendo 
preciso analisar a região onde 
possui rachaduras e que podem por 
um momento prejudicar a qualidade 
de trabalho do profissional, sendo 
por essa face que o tratamento 
pode ser iniciado, por isso deve ser 
analisado as possibilidades de 
acesso. 
O esmalte e o tecido mais duro do 
humano, sendo mais duro que o 
osso por si só, nesse caso em 
processos cariosos vai ser 
necessário retirar uma parte do 
esmalte que fica sobre a lesão de 
cárie, seguindo com o uso de brocas 
diamantadas (são usadas devido a 
dureza do diamante, sendo maior 
que a dureza do esmalte, por isso e 
removido); 
Importante realizar a proteção do 
dente vizinho para que não ocorra 
nenhuma lesão ou pelas brocas, 
pontas ou pelos ácidos que vão ser 
usados no momento que antecede 
ao início da restauração com resina 
composta. 
O diâmetro da broca a ser escolhida 
para um determinado tratamento, 
vai depender principalmente do 
tamanho da cavidade, podendo ser 
usadas brocas pequenas ou 
grandes, sendo elas indicadas para: 
Pequenas: + profundidade | - tecido 
cariado; 
Grande: - profundidade | + tecido 
cariado; 
Nesse momento de usar a broca para a 
remoção do tecido cariado e importante 
tomar cuidado para que não tenha uma 
exposição pulpar, por isso deve-se 
atender ao tipo e tamanho de broca que 
vai ser escolhida. 
Por isso a remoção da lesão de cárie deve 
seguir da periferia para o centro, pois, 
assim se houver exposição pulpar a região 
periférica já está livre de bactérias e 
diminui as chances de necrose pulpar. 
Caso a remoção da lesão de cárie ocorra 
de forma inversa (centro => periferia), em 
casos de exposição pulpar pode ter a 
entrada de muitas bactérias que estavam 
naquele tecido dentro da polpa, sendo 
muito mais provável de ocorrer a necrose 
da polpa e sendo necessário realizar o 
tratamento endodôntico. 
Outro fator importante a ser mencionado 
sobre o cuidado e em relação a 
movimentação da caneta com a broca, 
sendo necessário realizar movimentos 
intermitentes gerando menos calor para a 
polpa, movimentos periféricos para o 
 
 
centro, brocas esféricas compatíveis com 
a lesão, e caso exista carie na região de 
junção amelodentinária e importante que 
seja retirada com a broca esférica 
pequena (já que não vai ter a possibilidade 
de exposição pulpar por estar em uma 
região de maior índice de esmalte. 
Cavidades Contíguas: 
Vamos ter que realizar a remoção da cárie 
maior e posteriormente pelo local de 
remoção retirar a cárie menor, já no 
processo de restauração deve-se seguir a 
ordem inversa (menor => maior); 
Forma de Resistência: 
Vai ser necessário realizar o máximo de 
prevenção da estrutura dentaria, tendo a 
remoção do tecido irreversivelmente 
comprometido, preservação do ângulo 
incisal (maior que 1mm), avaliar o esmalte 
trincado, avaliar os prismas de esmalte 
friáveis, manutenção do esmalte sem 
suporte. 
E importante que quando finalizar a 
restauração seja realizado o acabamento 
das paredes de esmalte, paredes internas 
e ângulo cavossuperficial para dar uma 
vida útil maior para aquela restauração. 
Bisel: 
Vai ser um desgaste de forma 
compensatória na face vestibular, sendo 
usado como forma de minimizar a 
visualização da área restaurada aos olhos 
humano, sendo usado como uma forma 
de incremento que vai aumentando a sua 
espessura para que tenha um aspecto 
natural se associando a estrutura de 
esmalte dentário presente, hoje em dia 
essa técnicaaceita cerca de 4 mm de 
extensão, porém, nos livros e possível 
encontrar permissões de até 2 mm 
Vantagem: remoção do prisma de esmalte 
friável, aumento da área a ser 
condicionado o esmalte e possui uma 
função estética mais “invisível”. 
Desvantagem: não pode ser realizado em 
todas as cavidades, depende da 
quantidade e da qualidade do esmalte 
remanescente, extensão da lesão. 
Confecção: e usado pontas diamantadas 
(11-11 ou 31-18) esféricas, forma de lápis ou 
em forma de chama em canetas de baixa 
ou alta rotação, tendo uma largura mínima 
de acordo com a literatura atual de 1-4 
mm, mas sempre lembrando que nos 
livros indicados e falado que a largura 
mínima e 1-2 mm, inclinação da caneta em 
45° e na margem gengival e usado 
recortadores de margem. 
Sanduiche Aberto e Fechado: 
Vai ser restaurações em resina composta 
associadas a uma base de CIV, sendo elas: 
Aberta: vai possuir uma base de CIV e em 
cima a restauração com resina composta, 
sendo visível as camadas. 
Fechada: base de CIV + resina composta, 
sendo invisível a visualização das camadas.

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