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Doença inflamatória pélvica (DIP) Infecção genital ascendente por microorganismos do TGI de forma espontânea ou por manipulação (DIU). Principais agentes são Chlamydia trachomatis e Neisseria gonor- rhoeae, mas não são os únicos. - Pode acometer endométrio, tubas uterinas, anexos uterinos e/ou estruturas contíguas. 1 CRITÉRIO ELABORADO: histopatológico de endometrite, abcesso ovariano na USG ou laparoscopia com evidência de DIP. OU 3 CRITÉRIOS MAIORES: dor em hipogástrio, dor à palpação de anexos e dor à mobilização do colo. + 1 CRITÉRIO MENOR: febre, secreção cervical anormal, massa pélvica, > 5 leucocitos na endocérvice, leucocitose, VSH/PCR, cultura prévia com infecção cervical. Dor abdominal baixa e/ou pélvica. Sinais vitais Secreção purulenta ao exame especular Dor ao toque bimanual (mobilização de colo e palpação de anexos) Gravidez ectópica, apendicite aguda, ITU, nefrolitíase, torção de tu- mor cístico de ovário ou mioma uterino extenso, rotura de cisto ova- riano, diverticulite. ABSTINÊNCIA SEXUAL ATÉ A CURA - TRATAR PARCEIRO: ceftriaxona 500mg IM + azitromicina 1g. → TRATAMENTO AMBULATORIAL: ceftriaxona 500mg IM DU + doxi- ciclina 100mg 1cp VO 2x/dia por 14d + metronidazol 250mg 2cps VO 2x/dia por 14d. → TRATAMENTO HOSPITALAR: ceftriaxona IV 1g 1x/dia por 14d + do- xiciclina 100mg 1cp VO 2x/dia por 14d + metronidazol 400mg IV 12/12h. - Abcesso ovariano, gravidez, ausência de resposta após 72h de tto, intolerância a ATB oral, dificuldade de seguimento ambulatorial, es- tado geral grave, dificuldade de exclusão de emergência cirúrgica. - 2ª opção: clindamicina + gentamicina. Vitória M. C. Feitosa – P8 Hemograma, PCR/VHS, EAS, urocultura, hemocultura Teste de gravidez USG transvaginal e pélvica (pode ter abcesso, apendicite) Rastreio de infecção por clamídia e gonococo. Cultura de material da endocérvice Exame bacterioscópico para vaginose bacteriana
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