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ATIVIDADES DO LIVRO HISTÓRIA DAS IDEIAS PEDAGÓGICAS

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ATIVIDADES DO LIVRO HISTÓRIA DAS IDEIAS PEDAGÓGICAS – CAPÍTULO 4 
GABARITO 
PÁGS.57 E 58 – 1. Seguindo a tradição platônica, Agostinho acreditava que 
“aprender é recordar”. Assim, desenvolveu a teoria da “iluminação divina”. 
Acreditava que Cristo, funcionando como mestre interior, era o responsável pela 
aprendizagem. 
Cite trechos do texto que comprovem essas teses. 
Resposta: “Mas sobre a utilidade das palavras, que bem considerada no seu 
conjunto não é pequena, falaremos, se Deus permitir, em outra parte”. 
 “...que não se chame a ninguém de mestre na terra, pois o verdadeiro 
e único Mestre de todos está no céu”. 
 “Mas o que depois haja nos céus, nô-lo ensinará Aquele que, também 
por meio dos homens, nos admoesta com sinais e, exteriormente, a fim de que, 
voltados para Ele interiormente, sejamos instruídos”. 
 “Se, ao contrário, conheces que não são verdadeiras, nem eu nem 
Aquele as ensinou a ti: eu, porque não tenho nunca a possibilidade de ensinar; 
Aquele, porque tu não tens ainda a possibilidade de aprender”. 
 “Se, depois, foi dita a verdade, isto nô-lo pode ensinar somente 
Aquele que, falando por fora, avisa que habita dentro de nós”; 
2. Ao desenvolver sua concepção educacional, Agostinho afirmou que, sendo 
representante de Cristo, o professor apenas ilumina as ideias inatas no aluno. 
 Na sua opinião, existem ainda segmentos da sociedade brasileira que 
concordariam com este conceito? Por quê? 
Resposta: Livre – Observar a coerência dos argumentos. 
 
PÁG. 60: 1. Em linhas gerais, que princípios São Tomás de Aquino seguia e 
pregava? 
Resposta: Evitar a aversão pelo tédio e despertar a capacidade de admirar e 
perguntar, como início do autêntico ensino. 
 
2. De que maneira São Tomás de Aquino dividiu o conteúdo do tema tratado 
(método), para torná-lo mais claro? 
Resposta: Utilizou o método escolástico tratando o tema através de 
argumentos demonstrativos e prováveis. Recorrendo as duas práticas 
essenciais do método, a lectio e a disputatio, afirmou um problema a ser 
resolvido (É ensinar ato de vida ativa ou contemplativa?); apresentou 
argumentos em favor da vida contemplativa; apresentou argumentos em favor 
da vida ativa; estabeleceu uma hipótese para a solução do problema; 
respondeu aos argumentos contrários à solução. 
 
3. Diz-se que Tomás de Aquino herdou de Aristóteles o gosto pelo método 
científico. Além disso, como o mestre grego, Aquino acreditava que a educação 
não é inata, mas adquirida. 
Cite o trecho do texto que afirma que a educação pertence mais à vida ativa que 
a contemplativa. 
Resposta: “Donde, embora de certo modo pertença à vida contemplativa, no 
entanto, mais participa (o ensino) da ativa que da contemplativa, como do 
sobredito aparece”. 
“A visão do docente é o princípio da doutrina; mas esta antes consiste em 
comunicar a ciência das coisas do que em contemplar as mesmas. Donde a visão 
do docente mais pertence à ação do que à contemplação”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES DO LIVRO HISTÓRIA DAS IDEIAS PEDAGÓGICAS – CAPÍTULO 5 
GABARITO 
 
PÁGS.69 E 70 – Faça uma dissertação sobre as ideias de Montaigne, enfocando 
principalmente: 
— A importância da educação individual; 
— A autoridade do preceptor; 
— O objetivo do estudo; 
— A utilidade da presença dos pais na educação dos filhos; 
— A importância do estudo da filosofia para o jovem. 
Resposta: Segundo Montaigne as crianças são naturalmente diferentes umas 
das outras pela inteligência e pelo temperamento e lições e disciplinas aplicadas 
à elas de maneira igual não possibilita que todas tenham bom aproveitamento. 
Assim, ele defende uma educação individual pela qual “tudo se submeterá ao 
exame da criança e nada se lhe enfiará na cabeça por simples autoridade e 
crédito”. Para ele o objetivo do estudo está em tornar o sujeito melhor e mais 
avisado e para isso a criança deve ter “a oportunidade de fazer algo por si”, 
ressaltando que aquilo que aprendemos efetivamente, “dispomos sem olhar 
para o modelo, sem voltar os olhos para o livro”. Neste processo educativo o 
preceptor deve ter autoridade suprema, visto que, os pais, pela afeição natural 
aos filhos, enternece-os e relaxa-os demasiadamente, frente aos desafios a que 
os mesmos devem ser expostos, e por isso a presença deles torna-se 
inconveniente. Montaigne via importância no estudo da Filosofia para os jovens 
como fundamento da educação, de modo a educar o menino “a mostrar-se 
parcimonioso de seu saber, quando o tiver adquirido; a não se formalizar com 
tolices e mentiras que se digam em sua presença, pois é incrível e impertinente 
aborrecer-se com o que não agrada. Que se contente com corrigir-se a si próprio 
e não pareça censurar aos outros o que deixa de fazer; e que não contrarie os 
usos e costumes...” Acreditava que se o jovem “estiver bem provido de 
conhecimentos reais, não lhe faltarão palavras...”. 
 
 
 
 
PÁG.72 – 1. Faça um resumo das principais teses defendidas por Lutero. 
Resposta: “Não há animal irracional que não cuide e instrua seu filhote no que 
este deve saber...” – Para Lutero é “um pecado e uma vergonha que tenhamos 
de ser estimulados e incitados ao dever de educar nossas crianças e de 
considerar seus interesses mais sublimes...” 
 Os pais negligenciam ao dever de educar os filhos por três motivos – 
“Em primeiro lugar, há alguns com tamanha falta de piedade e honestidade que 
não cumpririam esse dever mesmo que pudessem, (...) têm coração duro em 
relação a sua própria prole e nada fazem por ela. Em segundo lugar, a grande 
maioria dos pais não possui qualificação para isso e não compreende como as 
crianças devam ser criadas e ensinadas. Em terceiro lugar, mesmo que os pais 
fossem qualificados e estivessem dispostos a educar eles mesmos, em virtude 
de outras ocupações e deveres do lar não têm tempo para fazê-lo...” Assim, 
Lutero entende ser necessário que haja professores para as escolas públicas 
considerando que nem todos os genitores podem empregar um instrutor 
particular (A importância do Estado ser responsável pela educação). 
 “...será dever dos prefeitos e conselhos ter o maior cuidado com os 
jovens.” – Segundo Lutero, são entregues a eles a felicidade, honra e vida da 
cidade e, por isso, devem buscar dia e noite o bem-estar e progresso da cidade, 
usando todo o seu poder, caso contrário, serão considerados covardes diante 
de Deus e do mundo. 
 “O demônio sentiu o perigo que ameaçaria seu reino caso as línguas 
fossem estudadas por todos” – Segundo Lutero o aprendizado das línguas 
beneficiaria a compreensão das Sagradas Escrituras e o desempenho do 
governo civil, o que ameaçaria o Poder na Alemanha, principalmente o poder 
da Igreja. 
 
2- Explique esta afirmação de Lutero: “Em minha opinião não há nenhuma outra 
ofensa visível que, aos olhos de Deus, seja um fardo tão pesado para o mundo e 
mereça castigo tão duro quanto a negligência na educação das crianças”. 
Resposta: Para Lutero vivemos para cuidar dos jovens, porque é da natureza 
humana cuidar da sua prole, educar seus filhos. Logo, não fazer isso é não 
cumprir com o nosso papel, é uma ofensa a Deus, que merece ser castigada. 
 
PÁG.75 – Escreva sobre a Companhia de Jesus enfocando principalmente: 
— O objetivo de sua fundação; 
— A pedagogia que propunha através da Ratio Studiorum; 
— A classe social a que pretendia educar; 
— Os motivos de sua influência no mundo. 
Resposta: A Companhia de Jesus é a ordem do jesuítas, que foi fundada em 
1534, por Inácio de Loyola, com o objetivo de consagrar-se à educação da 
juventude católica, seguindo os princípios cristãos e insurgindo-se contra a 
pregação religiosa protestante (reforma protestante). Marcada por rígida 
disciplina e o culto da obediência desenvolveu sua pedagogia através da criação 
da Ratio Studiorum, um plano de estudos, de métodos e a base filosófica dos 
jesuítas, quefoi o primeiro sistema organizado de educação católica, 
promulgada em 1599. A educação jesuítica destinava-se à formação das elites 
burguesas, de modo a prepará-las para exercer a hegemonia cultural e política, 
no que foram eficientes, mas descuidaram totalmente da educação popular. 
Tornaram-se influentes no mundo por comandar a invasão cultural colonialista 
européia, além de suprimir a originalidade de pensamento, no que foram 
criticados com o passar do tempo.

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