Clostridium Tetani (RESUMO)

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Mayara Freitas 
Clostridium Tetani 
AH! No final da vida da bactéria ela também produz novos esporos. 
O Gênero Clostridium 
" Bacilos grandes, Gram positivos (muito variável), móveis. 
" Endosporos causam a distensão do volume bacteriano 
" São anaeróbios estritos 
o Células vegetativas esporulam quando expostas ao oxigênio. 
" Clostrídios invasivos: 
o C. perfringens, C. novyi, C. chauvoei 
" Clostridios não-ivansivos 
o C. botullinium e C. tetani 
Esporos 
" São caracterizados de acordo com sua posição, tamanho e forma. 
" A maioria dos Clostridium spp, incluindo C. perfringens e C. botullinum, apresentam esporos 
terminais OVAIS. 
" C. tetani apresenta esporos terminais REDONDOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epidemiologia 
" Encontrados em todo habitat anaeróbio disponível na natureza onde compostos orgânicos 
estão presentes: 
o solos, sedimentos aquáticos, TGI dos animais (nem 
por isso esses animais desenvolvem tétano). 
 
 
Bacilos Gram-
positivo 
esporulados
Família 
Bacilaceae
Bacillus spp.
Clostridium spp.
Tem característica de 
produzir esporos, 
exceto em meios 
nutritivos. 
 
Mayara Freitas 
Clostridium tetani: 
" Esporo esférico e terminal (aparência 
de raquete), típico 
" Produtor de uma potente neurotoxina: 
tetanoespasmina 
o Uma das 3 toxinas mais 
“potentes” do mundo  então a 
vacina é para a toxina e não 
contra o microorganismo 
 
" Mundialmente encontrado no solo e transitório no intestino. 
" Esporos são introduzidos em feridas Germinação em ambiente anaeróbio (tecidos 
desvitalizados, infeccionados, profundos) Produção de toxinas 
Toxina migra através dos nervos até o sistema nervoso central gerando espasmos e rigidez 
dos músculos voluntários. 
As manifestações clínicas dependem: 
1. Sistema Imune do indivíduo 
2. Carga de microrganismos 
Período de incubação é VARIÁVEL. 
AH! Quanto mais próximo a lesão for do SNC menor período de incubação 
Patogêmese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gaba e glicina atuam como 
enzimas que sinalizam para 
que a vesícula saia do 
neurônio e vá para fenda 
sináptica e controle a 
liberação de ACh 
promovendo o relaxamento 
do músculo. 
 
Ferimento 
infectado 
Microrganismo 
entra no corpo 
do indivíduo 
Em anaerobiose " Germinação e 
liberação da toxina " corrente 
sanguínea " SNC " Transporte 
axônico retrógrado 
Toxina bloqueia e 
impede a ação do 
Gaba e glicina, 
estimulando o 
fator de excitação 
Gaba e glicina não se ligam e o neurônio vai 
ficar liberando muita ACh para o músculo, 
promovendo a contração do músculo 
voluntário " Hiper-reflexia e paralisia 
espástica (espasmos musculares). 
 
Todos os músculos ficam enrijecidos, 
posteriormente evolui para musculatura 
involuntária gerando morte por asfixia. 
 
Fixação aos 
gangliosídeos, medula 
espinhal e tronco 
cerebral. 
Mayara Freitas 
No quadro de botulismo, a toxina botulínica, por sua vez, suprime a liberação de ACh, provocando 
flacidez 
Tétano 
" Sinais: “Mandíbula presa”, morte por 
asfixia. 
" Tétano localizado: espasmos musculares 
adjacentes à lesão. 
" Tétano generalizado: espasmos musculares 
generalizados; 
" Tétano neonatal: infecção do cordão 
umbilical. 
" Diagnóstico é clínico 
o Não há sorologia para tétano 
 
 
 
 
" Tratamento: 
o Sedação - para estabilizar o quadro 
o Bloqueadores musculares - Benzodiazepínicos, opioides 
o Antitoxina (soro) e 
o Antimicrobiano - Metronidazol, inibe a replicação genética. E penicilina(pouco 
usado). 
" Controle: 
o Vacina (com reforço a cada 10 anos) – é para a TOXINA 
o AH! Soro (tem anticorpo) e vacina (tem antígeno) os 2 administrados juntos acaba 
neutralizando a ação, então é preciso um intervalo entre eles. Vacina pode ser 
aplicada no paciente doente e que esteja fazendo o tratamento. 
Soro é produzido em animais, o que aumenta a chance de efeitos adversos. 
 
 
Postura de 
opistótono