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DENTÍSTICA I – UFSM Consiste na aplicação de um ou mais agentes protetores sobre a dentina (contaminada ou infectada) ou diretamente sobre a polpa, quando esta tiver sofrido exposição. Processo De Proteção Pulpar Indireta quando todo o tecido cariado é removido e o material protetor é aplicado sobre a dentina sadia profund,. Remoção Parcial De Dentina Cariada quando na tentativa de evitar exposição pulpar eminente, deixa-se a dentina infectada na parede pulpar da cavidade. Este método visa estimular a recuperação da polpa em fase de pulpite reversível, sem que haja exposição pulpar ou aumento de uma microexposição. Pode variar em modalidade de espera (tratamento expectante), modalidade imediata e tratamento restaurador atraumático convencional ou modificado. Já em situações nas quais a polpa evidentemente foi exposta, como em traumatismos dentários, o procedimento é chamado de Proteção Pulpar Direta (quando o material protetor é colocado diretamente sobre a área de exposição). Em situações clínicas mais adversas, é possível recorrer à curetagem pulpar ou ainda à Pulpotomia, que consistem na excisão superficial ou total da polpa coronária, respectivamente. Condição pulpar, profundidade da cavidade e idade dentária (pacientes senis ou dentes que já sofreram lesão) devem ser parâmetros para a escolha da terapia a ser aplicada e do material protetor mais adequado, associados às características intrínsecas do produto de escolha. Polpa tem estrutura tubular que favorece a permeabilidade transdentinária, resultando em comunicação com a polpa e com os prolongamentos odontoblásticos que se estendem pelos túbulos, principalmente na sua porção mais profunda quanto mais profunda a porção de dentina, mais túbulos há. Dentina fisiológica primária: depositada rapidamente durante o desenvolvimento do dente até a formação do forame apical Dentina fisiológica secundária: depositada ao redor da polpa em ritmo muito mais lento do que o da primária, depois que a anatomia do dente está estabelecida Dentina terciária:: com estrutura irregular, é formada em zonas subjacentes às áreas de irritação externa, a partir das células diretamente afetadas pelos estímulos patológicos. Reacional, quando a lesão é leve e a deposição de dentina subjacente é regulada pelos odontoblastos (p. ex., em atrição dentária) Reparativa, quando, mediante intensa agressão, ocorre dano irreversível aos odontoblastos diretamente afetados, e as células progenitoras diferenciam-se para promover a deposição de tecido mineralizado subjacente à lesão (p. ex., cárie de rápida progressão). Dentina esclerosada: caracteriza-se pela existência de túbulos dentinários obliterados com material calcificado, processo que é acelerado frente a determinados estímulos, como abrasão. indutiva: sua primeira função é induzir a diferenciação do epitélio em lâmina dental e a formação em órgão do esmalte formativa: produzir dentina nutritiva: conduzir metabólitos essenciais até a dentina por meio dos prolongamentos odontoblásticos protetora: promover resposta dolorosa mediante estímulo físico-químico de defesa ou reparadora: mediante estímulo, iniciar, respectivamente, processo de esclerose dos túbulos dentinários ou formação de dentina reparadora. Determinantes do tratamento Determinada pela quantidade de tecido dentinário perdido no processo carioso e no preparo cavitário. Superficiais: ficam aquém, no nível ou ultrapassam ligeiramente o limite amelodentinário. São obtidas em remoções de defeito do esmalte, por exemplo Rasas: são obtidas em lesões incipientes, quando a parede de fundo encontra- se de 0,5 a 1,0 mm abaixo do limite amelodentinário Médias: envolvem até a metade da espessura da dentina remanescente (1 a 2 mm abaixo do limite amelodentinário). Em geral, são resultantes da troca de restauração ou de lesões cariosas de evolução lenta Profundas: mantêm apenas 0,5 mm de dentina remanescente Muito profundas: nesse caso, o assoalho da cavidade conta com menos de 0,5 mm de dentina até a polpa, podendo apresentar zonas róseas que evidenciam a proximidade pulpar. De acordo com a “história” clínica do elemento dentário (restaurações antigas e suas extensões, disfunções oclusais), é possível obter a condição anatômica e histológica da polpa. a câmara pulpar de pessoas idosas apresente sua conformação diminuída, em decorrência da deposição de dentina secundária depositada. pacientes jovens podem apresentar dentes senis, com câmara pulpar reduzida e tecido pulpar “envelhecido”.. em elementos jovens, devido a sua câmara pulpar e seus túbulos dentinários amplos, a necessidade de cobertura protetora geralmente é indispensável. ser isolante térmico e elétrico ser bactericida e/ou bacteriostático estimulrr eemineralização da dentina descalcificada, esclerose dentinária subjacente à zona da lesão, formação de dentina reparadora nas lesões profundas ser biocompatível ter resistência mecânica capaz de suportar a condensação dos materiais restauradores evitar infiltração dos elementos tóxicos dos materiais restauradores e cimentantes e de microrganismos para o interior dos túbulos dentinários ser insolúvel no ambiente bucal. SELANTES CAVITÁRIOS promovem o vedamento da embocadura dos túbulos dentinários e das paredes circundantes da cavidade, objetivando tornar o preparo cavitário o menos permeável possível a fluidos e bactérias. são indicados para as cavidades rasas e médias, locais em que a remoção de tecido cariado é feita por completo e viabiliza-se um tratamento restaurador convencional, sem proximidade ou exposição pulpar. Ex: vernizes cavitários e os sistemas adesivos. verniz cavitário como selante, associado ao amálgama, é uma combinação consagrada, mas por apresentarem grande solubilidade no meio bucal, os vernizes caíram em desuso, mesmo em associação com o amágama. Já sua associação com resina composta é inviável, pois os vernizes não apresentam adesão à dentina e contêm componentes que podem ser capazes de dificultar ou inibir a polimerização resinosa. vernizes têm sido substituídos pelos sistemas adesivos. sistemas adesivos tem seu papel como selante cavitário e sua utilização em dentina. Basicamente, o mecanismo de adesividade e o selamento ocorrem após a infiltração de monômeros resinosos através da camada superficial de dentina previamente desmineralizada e sua polimerização, formando uma camada de íntima inter-relação da trama colágena exposta com o monômero, denominada camada hibrida com seus tags e microtags (prolongamentos e anastomoses que se estendem nos túbulos), a camada híbrida formada reduz a sensibilidade pós-operatória e a infiltração marginal, promovendo vedação dentinária nas restaurações adesivas. Estudos demonstram que os sistemas autocondicionantes acarretam menor sensibilidade pós-operatória que os sistemas convencionais, o que é uma característica positiva. Formação da camada híbrida com seus tags (setas). BASES CAVITÁRIAS geralmente, na composição pó/líquido. Função: proteger o material usado para forramento da cavidade, repor parte da dentina perdida, ajustar o preparo cavitário de acordo com a necessidade e, consequentemente, diminuir o volume de material restaurador definitivo. pelo maior volume que ocupam na cavidade, são mais efetivos na proteção termoelétrica do dente. em cavidades com profundidade média a grande, para não interferirem na resistência do remanescente dentário e da restauração definitiva. principais materiais: cimentos à base de óxido de zinco e eugenol e cimentos de ionômero de vidro, convencionais e modificados por resina. FORRADORES CAVITÁRIOS geralmente na forma de pó e líquido ou na forma de pasta. após sua manipulação e inserção na cavidade, formam uma fina camadaque funciona como barreira protetora e estimula a formação de ponte de dentina quando a polpa é exposta. baixa resistência mecânica e, por isso, são indicados para aplicação em cavidades profundas, com grande proximidade ou exposição pulpar. devem contar com propriedades que auxiliem na cicatrização da polpa e amenizem os efeitos irritantes e tóxicos dos materiais restauradores definitivos, além de desempenharem ação bactericida e/ou bacteriostática. o material mais é o hidróxido de cálcio; porém, o agregado trióxido mineral (MTA, do inglês mineral trioxide aggregate) tem se mostrado como boa opção também. em situações em que não ocorreu exposição pulpar e a cavidade é profunda, pode-se optar pelo cimento de óxido de zinco e eugenol tipo IV. comercialmente apresentado nos formatos de pasta base e pasta catalisadora ou na forma de pasta única, que necessita ser fotoativada para reação de presa. : constitui-se da mistura do pó de hidróxido de cálcio dissolvido em água destilada. Como não toma presa, a pasta é extremamente solúvel e não apresenta resistência mecânica. Além disso, é essencial a proteção com uma sobrebase (p. ex., o cimento de hidróxido de cálcio) ou a utilização de um material como o cimento de ionômero de vidro como base protetora do agente forrador. podem ser preparadas pelo próprio profissional, adicionando de 10 a 20 g de hidróxido de cálcio pró-análise em 200 mℓ de água destilada. Essa dissolução deve ser mantida em repouso para que toda a suspensão sólida de hidróxido de cálcio decante, de modo que permaneça na superfície do recipiente apenas a solução alcalina a aproximadamente 0,2% de hidróxido de cálcio, que servirá para lavagem de toda a profundidade da cavidade para proteção pulpar e restauração posteriores. A “água de cal”, como pode ser denominada, serve como neutralizadora da acidez cavitária, agente bacteriostático e hemostático. a suspensão consiste no mesmo preparado da solução, sem deixar decantar o excesso de hidróxido de cálcio. O líquido leitoso resultante da mistura deve ser gotejado na cavidade, que deve ser seca indiretamente até a formação de uma fina película esbranquiçada e fosca na parede de fundo. Essa técnica tem sido substituída com a evolução dos cimentos de hidróxido de cálcio, em razão de sua praticidade, mas ainda é uma alternativa viável e barata. Sequência de manipulação do hidróxido de cálcio. A. Pasta base e pasta catalisadora proporcionadas. B. Manipulação do material. C. Inserção do cimento na cavidade. : também é uma opção prática e de baixo custo, que não requer preparo prévio. para facilitar sua aplicação, pode-se lançar mão do aplicador de hidróxido de cálcio. quando o processo inflamatório que acomete a polpa é intenso, a inserção direta do cimento pode ficar dificultada pela hemorragia do tecido. Nesse caso, o pó de hidróxido de cálcio torna-se uma boa indicação, pois auxilia a hemostasia. TIPO DE Apresentação QUANDO UTILIZAR Pó Em proteção direta Cimento Em proteção direta, como forrador, como sobrebase em capeamentos feitos com pó ou pasta é inicialmente bactericida e bacteriostático. promove cicatrização e reparo a partir do seu pH neutraliza o pH dos ácidos. estimula sistemas enzimáticos. tem alta solubilidade ao meio (propriedade que pode facilitar infiltração marginal se o material for mal aplicado). tem baixa resistência mecânica. Conceitos atuais mostram que depois de totalmente formada a dentina, ela retém em sua matriz extracelular (MEC) moléculas que participam desse processo de formação, sendo portanto um reservatório de fatores do crescimento. Isso norteia a hipótese de que o hidróxido de cálcio (bem como a do MTA), promovem a solubilização da MEC e à mobilização dessas moléculas bioativas. Esses materiais atuariam como moduladores do reparo tecidual do complexo dentinopulpar. comercialmente recente. composto por óxidos minerais e íons, e que se assemelha muito ao cimento Portland ® , utilizado na construção civil. estudos demonstram sua biocompatibilidade quando colocado diretamente sobre a polpa de animais e de humanos, tanto de dentes permanentes quanto de dentes decíduos. Indicado como material de escolha para capeamento pulpar direto, biocompatível, estimula a formação de ponte de dentina e é antimicrobiano. comportamento semelhante ao do hidróxido de cálcio, com a vantagem de estimular a formação de uma barreira dentinária mais homogênea e contínua, além de desencadear um processo inflamatório menos intenso. ação bioestimuladora pela liberação de íons cálcio pelas adjacências dos tecidos, e sua ação antimicrobiana ocorre por doação de íons hidroxila e aumento do pH. a longo prazo, menor liberação dos componentes antimicrobianos devido a menor solubilidade. Outro ponto desfavorável desse material é a dificuldade de inserção na cavidade e a baixa resistência à compressão inicial, o que vai melhorando ao longo do tempo. não sofre prejuízo com umidade e sangramento, o que o torna uma ótima alternativa nos tratamentos como pulpotomia e capeamento pulpar direto. Uma alternativa bastante empregada na clínica diária é a utilização do CIV como material restaurador temporário, aguardando silêncio clínico do tratamento restaurador conservador aplicado e, posteriormente, rebaixando-o para aproveitá-lo como base cavitária de uma restauração definitiva. Essa é uma maneira de agilizar o procedimento e dispor do material com sua total maturação e melhores propriedades mecânicas. Métodos terapêuticos Sem exposição Com exposição Materiais ALTERNATIVOS E CONTROVERSOS CIV Cimento de hidróxido de cálcio Sistemas adesivos Cimento de óxido de zinco e eugenol Cimneto MTA Cimento de hidróxido de cálcio Considerar: sensibilidade térmica e nível de comprometimento periapical acessibilidade da cavidade para escovação suscetibilidade do dente à fratura motivação do paciente para controle da placa bacteriana. Ao programar um tratamento conservador, é importante ter sempre um kit de urgência em caso de exposições pulpares, o qual deve conter curetas de dentina afiadas, cânula de aspiração, odontoscópio, brocas Carbide (330, 328) e esféricas lisas de haste longa. definidas por Frencken et al. como procedimentos feitos sem a utilização de instrumentos rotatórios e sem anestesia, nos quais as camadas mais profundas do tecido cariado são deixadas sob o material restaurador. material: ionômero de vidro. maior desgaste superficial e menor rigidez do material restaurador quando comparado com os convencionais, como amálgama e resinas compostas. uma limitação é quando a abertura da cavidade não permite a passagem do instrumento manual, o que pode ser contornado pela utilização de recortadores de bordo ou machados para romper a camada de esmalte socavado. bem indicada para atendimentos realizados em locais com poucos equipamentos, situação comum na saúde pública e em especialidades como a odontopediatria. Isso porque dispensa anestesia e instrumentos rotatórios cortantes, itens que, corriqueiramente, dificultam o manejo do paciente. foi a primeira modalidade de tratamento conservador que deixa parte do tecido cariado. consiste em remover parcialmente a dentina cariada, de forma a manter a dentina amolecida (infectada/contaminada) nas paredes profundas da cavidade, com o intuito de evitar exposição pulpar; após determinado tempo de espera, realiza-se uma nova abordagem para remoção de todo o tecido cariado amolecido que ainda persiste. Assim, após esse tempo de espera, e em condições apropriadas, o complexo dentinopulpar estimula sob esse remanescente cariado a formação de uma dentina esclerosada. opção sensata e conservadora quando em lesão cariosa extensa, em que a sintomatologia dolorosa dá indícios de umapulpite tendendo ao irreversível, e o exame radiográfico confirma a proximidade com a câmara pulpar. oferece chance de recuperação à polpa e manutenção da sua vitalidade. um dado clínico importante nesses casos é o relato de sintomatologia dolorosa prévia por parte do paciente. As etapas da técnica operatória do tratamento expectante são:: com o paciente anestesiado e o dente devidamente isolado, a remoção do tecido cariado deve começar pelas paredes circundantes, para depois estender-se à parede de fundo a escavação deve ser realizada com cureta ou escavador de dentina manual, ou ainda com instrumento rotatório de baixa rotação, até que o máximo possível de dentina amolecida seja removida e se obtenha uma dentina de maior consistência, histologicamente classificada como contaminada a cavidade deve ser posteriormente irrigada, e a parede de fundo, recoberta com cimento de hidróxido de cálcio o selamento da cavidade deve ser realizado com material restaurador temporário, e, após 45 a 120 dias, se não houver sintomatologia dolorosa, o material restaurador provisório deverá ser totalmente removido e a detecção da remineralização da dentina cariada mantida deverá ser feita, se necessário, com a complementação da remoção de dentina amolecida. Só após essa etapa da técnica, o dente estará apto para a restauração definitiva. Para remover o tecido cariado, deve-se empregar, além das curetas, brocas esféricas de aço em baixa rotação, no 4 ou de maior diâmetro. Assim se evita remover em excesso o tecido cariado e expor a região do tecido pulpar. diferentemente do tratamento expectante, não é realizada uma segunda intervenção para confirmar a remineralização do tecido cariado mantido. indicada para lesões de cárie profunda, nas quais o paciente apresenta quadro clínico compatível com pulpite reversível, o que remete à reversibilidade do processo inflamatório. faz-se o selamento da cavidade com material restaurador temporário (CIV) que em seguida possa ser adaptado como base cavitária. Indicado o CIV, que pode ser rebaixado em sessão seguinte e mantido como base cavitária para imediata cobertura com restauração definitiva. “A permanência de dentina amolecida, porém selada, independente do material, produz interrupção do curso da doença, constatação científica que direcionou a uma nova forma de tratamento, muito mais conservador, minimamente invasivo e com manutenção da resistência do remanescente dentário.” Constatação que corrobora Maltz et al. remoção de toda a dentina infectada (amolecida) e posterior forramento da parede pulpar da cavidade dentária sem que tenha ocorrido exposição da polpa, mas podendo ser observada por translucidez. pode ocorrer em casos de classe III (nos quais a parede vestibular dificulta a observação pelo clínico) e em troca de restaurações extensas. quando se realiza o teste de curetagem, esse tecido remanescente oferece resistência, embora nele ainda possam existir bactérias dentro dos túbulos (dentina contaminada). A técnica operatória da proteção pulpar indireta em cavidade profunda e/ou muito profunda consiste nas seguintes etapas: com o paciente anestesiado e o dente devidamente isolado, deve-se remover todo o tecido cariado e/ou restaurador. O resultado final será um preparo cavitário profundo ou muito profundo. limpeza da cavidade: deve-se lavar com solução bactericida, como digliconato de clorexidina a 2% ou solução de hidróxido de cálcio. 1a opção (para cavidades profundas ou muito profundas em dentina sem esclerose): aplicar agente forrador + base cavitária + selante cavitário, além de inserir material restaurador definitivo. 2a opção (para cavidades profundas ou muito profundas em dentina com esclerose): aplicar base cavitária + selante cavitário, além de inserir material restaurador definitivo. recobrimento direto de polpa dentária exposta por acidentes operatórios, como, por exemplo, na troca de restaurações extensas ou em casos de traumatismo dentário. objetiva restabelecer a saúde da polpa e resguardá-la de agentes irritantes adicionais, mantendo sua vitalidade e estimulando a formação de dentina reparadora, também denominada ponte de dentina. uma situação clínica corriqueira é quando ocorre um traumatismo dentário e o tempo de exposição do tecido pulpar não ultrapassa muitas horas. Técnica operatória: anestesia e isolamento do dente limpeza da cavidade: pode ser realizada com soro fisiológico, solução de hidróxido de cálcio ou digliconato de clorexidina 2% ampliação do preparo: com broca de corte (p. ex., 330, 328) ou esférica lisa, ampliar a área da exposição apenas para regularização das margens nova limpeza da cavidade observar coloração da polpa e hemostasia aplicação do material de proteção.: º1a opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + base cavitária + material selador (p. ex., sistema adesivo) + material restaurador 2a opção: cimento de hidróxido de cálcio ou MTA + base cavitária + material selador (p. ex., sistema adesivo) + material restaurador. remoção superficial da polpa coronária que eventualmente tenha sido exposta durante o tratamento conservador (possivelmente contaminada por microrganismos do meio bucal), sofrido traumatismo dentário (quando o remanescente pulpar fica em contato com o meio bucal por poucas horas). Técnica operatória: anestesia e isolamento do dente abertura do orifício de exposição com brocas Carbide (p. ex., 330, 328) remove-se de 1,5 a 2,0 mm de profundidade da polpa exposta, buscando extirpar toda a porção contaminada e irreversivelmente inflamada. Essa manobra deve ser realizada com cureta nova (bem afiada) ou com broca de aço esférica lisa. É imprescindível observar consistência ao corte limpeza da cavidade: pode ser realizada com soro fisiológico, solução de hidróxido de cálcio ou digliconato de clorexidina 2% hemostasia: deve-se observar o estancamento do sangramento após a limpeza da cavidade e o aspecto da coloração vermelho-viva da polpa aplicar corticosteroide por 10 a 15 minutos (opcional; p. ex., Otosporin ® ) aplicação do material. 1 a opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + base cavitária: cimento de ionômero de vidro ou cimento à base de OZE como restaurador provisório (aguardar silêncio clínico para restauração definitiva) 2 a opção: substituir o pó ou pasta de hidróxido de cálcio por MTA e restaurar com material restaurador provisório. Exposição pulpar. B. Curetagem pulpar. Após ampliação da cavidade, realiza-se a curetagem pulpar com cureta afiada e estéril. C. Remoção da porção superficial da polpa e hemostasia pulpar após limpeza. D. Inserção do pó de hidróxido de cálcio com “beija-flor”. E. Porção da polpa exposta recoberta com cimento de hidróxido de cálcio (em amarelo) pronto para receber a base e o material selador. remoção da polpa presente na câmara pulpar, preservando-se o tecido pulpar que está nos condutos radiculares (canais). indicada somente nos casos em que a lesão inflamatória restringe-se a uma pequena porção da polpa coronária. para dentes permanentes, sua indicação é realizada quando o quadro clínico apresentado é de pulpite reversível, após o diagnóstico de cárie. os maiores índices de sucesso desse tratamento encontram-se em polpas jovens, devido ao fato de o tecido pulpar não estar completamente amadurecido. Existe grande índice de problemas ocasionados pela pulpotomia, como mortificação pulpar ou formação de cálculos pulpares, o que restringe mais essa técnica em pacientes jovens. Por isso, ela está indicada, principalmente, na odontopediatria. Técnica operatória: com o paciente anestesiado e o dente devidamente isolado, deve-se remover todo o tecido cariado e o tetoda câmara pulpar. Essa manobra pode ser realizada com broca Carbide 330 ou 329 excisão da polpa coronária com cureta ou broca esférica lisa. Cortar o tecido pulpar em 0,5 mm abaixo da entrada dos canais remover de 1,5 a 2,0 mm de profundidade da polpa exposta, buscando extirpar toda a porção contaminada e irreversivelmente inflamada limpeza da cavidade: deve ser realizada com soro fisiológico e solução de hidróxido de cálcio promover hemostasia aplicar corticosteroide por 10 a 15 min (opcional) inserir agente forrador (pó ou cimento de hidróxido de cálcio ou MTA) + material restaurador provisório (aguardar silêncio clínico para restauração definitiva). A. Exposição pulpar após remoção de todo o tecido cariado. B. Remoção de toda a porção coronária da polpa. C. Aplicação do pó de hidróxido de cálcio sobre a polpa. D. Cimento de hidróxido de cálcio sobrepondo o pó. Proteção para amálgama CAVIDADE PROTEÇÃO Rasa ou média - limpeza com água oxigenada 10 volumes; - proteção com verniz, adesivo ou flúor. Profunda - limpeza com Solução de Ca (OH)2 - opções: - CIV + AMG. - IRM + AMG. - 3. Cimento de Ca(OH)2 + AMG (amálgama). Muito profunda - Ca (OH)2 - Cimento de Ca(OH)2 + CIV|IRM + AMG (CaOH) Exposição pulpar - limpeza com solução de Ca(OH)2 depois secamos a cavidade e aplicamos o pó de Ca (OH)2. - Pó de Ca(OH)2 + Cim de Ca(OH)2 + CIV|IRM + AMG (protegemos o pó com o cimento de hidróxido de cálcio e depois, protegemos o cimento com o CIV ou IRM.. Posteriormente podemos fazer a restauração definitiva com amálgama). Proteção para RESINA COMPOSTA CAVIDADE PROTEÇÃO Rasa ou média (cavidade que já tenha tido uma restauração) - Sistema adesivo=S.A (total etch ou auto-condicionante) Profunda - Sistema adesivo=S.A - ou CIV+ S.A Muito profunda - CIV+S.A - ou Cim. de Ca(OH)2 + CIV + S.A (para a 1ª restauração que o dente está recebendo.) Exposição pulpar - Ca(OH)2 (pó) + Cim. De Ca(OH)2 + CIV + S.A
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