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DRC - DOENÇA RENAL CRÔNICA - epidemio, fisiopato, clínica, diagnóstico, tratamento

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Victoria Chagas 
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DRC 
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
 
 Victoria Chagas 
2 
 
DCR – DOENÇA RENAL CRÔNICA 
 
 
 
 
O QUE É? 
 
- Comprometimento prolongado (>3 meses) e irreversível da função renal devido alteração 
funcional ou estrutural do rim, detectado por: 
• albuminúria ≥30mg/dia e/ou 
• queda na TFG <60ml/min/1,73m2 e/ou 
• Anormalidades nas estruturas renais 
 
 
 
 
 
 
 
EPIDEMIO 
- Maior predominância no sexo masculino 
- A raça/cor predominante é a branca/caucasiana (39,6%) em relação amarela (1,2%), indígena 
(0,1%), parda (36,1%) e preta (11,4%) → no entanto, a doença é mais agressiva em negros 
➢ FATORES DE RISCO: 
• HAS e diabetes 
• Idosos 
• Doença cardiovascular 
• Familiares com DRC 
• Uso de medicações nefrotóxicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOPATO 
 
➢ ETIOLOGIA 
- No Brasil: principal causa é a HAS, seguido da diabetes e 
glomerulonefrite crônica 
- Nos EUA e na Europa: causa mais comum é a diabetes, 
seguido de HAS e glomerulopatias 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ FISIOPATOLOGIA 
- Caracterizada por dois grupos de mecanismos lesivos: 
1. Específicos da etiologia → como genética, deposição de 
imunocomplexos, inflamação etc. 
2. Hiperfiltração e hipertrofia dos néfrons ainda viáveis 
• Perda de néfrons → sobrecarga dos néfrons remanescentes 
(reposta compensatória → hiperfiltração adaptativa) → 
glomeruloesclerose focal para difusa (proteinúria e insuficiência 
renal progressiva) → fibrose e atrofia de todo o néfron. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O aumento da 
atividade do SRAA 
parece contribuir 
para a hiperfiltração 
adaptativa e 
posterior esclerose, 
assim drogas que 
inibem esse sistema 
consegue 
prevenir/atrasar 
essa evolução 
 Victoria Chagas 
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ESTADIA 
MENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A maioria dos pacientes só irá apresentar os sintomas 
com a doença avançada devido a hiper filtração 
adaptativa que consegue manter os níveis de 
filtração glomerular durante o início. 
 
- De forma geral: fadiga, edema (periférico e 
periorbital), náusea com vômitos, prurido, anorexia 
(sinais vagos). Pode haver urina espumosa 
(proteinúria) e hematúria. 
 
- As primeiras manifestações graves são: edema 
pulmonar (dispneia e ortopneia), tamponamento 
pericárdico, PCR, acidose metabólica, hipercalemia 
grave, convulsão. 
 
✓ SÍNDROME URÊMICA 
- Conjunto de sinais e sintomas que aparecem na 
insuficiência renal crônica quando TFG < 30ml/min. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Victoria Chagas 
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CLÍNICA 
 
➢ COMPLICAÇÕES DA DRC 
 
• Osteodistrofia renal: hiperparatireoidismo 
secundário → Suas complicações incluem alta 
incidência de fraturas, dor óssea e calcificações 
vasculares e cardíacas. 
 
 
 
 
 
 
• Anemia: deficiência de eritropoetina pela redução de TFG 
• Doença cardiovascular: principal causa de morte 
• Desnutrição proteica 
• Acidose metabólica: incapacidade de excreção dos ácidos, se TFG < 50 
• Hipercalemia 
• Edema pulmonar 
 
➢ ESTÁGIOS E SINTOMAS: 
 
• Estágios 1 e 2: geralmente são assintomáticos 
• Estágio 3: sintomas leves, como noctúria, cansaço, náuseas 
• Estágio 4: cansaço e fraqueza, diminuição da capacidade mental, falta de apetite, 
dificuldade para respirar, náuseas e vômitos 
• Estágio 5: os sintomas pioram muito, levando a alterações na atividade de vida diária, em 
seu bem estar, em seu estado nutricional e na homeostasia hidroeletrolítica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓS 
TICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Anamnese + testes laboratoriais 
 
✓ Cálculo da TFG → Duas medições dentro de 3 meses, se sustentar a alteração é DRC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Victoria Chagas 
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DIAGNÓS 
TICO 
 
✓ Exame de urina. 
- Anormalidades do sedimento: células, cilindros e cristais. 
- Hematúria, piúria, leucocitúria, cilindrúria 
- Proteinúria 
- Microalbuminúria 
✓ USG renal 
- Obstrução, refluxo vesicoureteral, doença renal policística, 
tumor e cistos renais, nefropatia crônica (perda da 
diferenciação entre córtex e medula, redução do córtex e 
aumento da ecogenicidade). 
✓ Biópsia renal 
- A avaliação é importante para o diagnóstico, determina 
o prognóstico e direciona o tratamento. 
- Porém, quando se é feito o diagnóstico da DRC, muitas 
vezes o rim já está com um grau avançado de fibrose o que 
dificulta a definição da histologia de base, com redução do 
seu tamanho que pode causar sangramento durante 
procedimento, assim muitas vezes o risco não compensa os 
benefícios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATA 
MENTO 
 
- Tratar complicações 
- Alterações na dieta 
- Parar de fumar 
 
➢ INDICAÇÕES DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA 
 
➢ TRANSPLANTE RENAL 
- Melhor sobrevida e qualidade de vida para os pacientes 
- Contraindicado em: retardo mental ou psiquiátrico grave, neoplasias ativas, oxalose primária. 
 
 Victoria Chagas 
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