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Atividade Colaborativa Teoria e Prática

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PEDAGOGIA;
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO: TEORIA E PRÁTICA;
PROFESSOR: PRISCILLA MARIA SILVA DO CARMO PONTES;
ALUNO: LORENA AMORIM FONTES.
CIDADE: JABOTICABAL, SÃO PAULO.
ANO DE 2022.
ATIVIDADE COLABORATIVA.
Metodologia Ativa - Resolução de problemas: o objetivo dessa atividade é instigar a resolução de problemas com base no que foi estudado nesta disciplina. Aqui você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto proposto, para a solução de problemas.
 
Preparado(a)? Vamos começar!
 “De acordo com Luckesi (2011) há uma distinção dos processos avaliativos básicos que ocorrem na escola: a verificação e a avaliação da aprendizagem. [...] A verificação da aprendizagem, ou simplesmente o ato de examinar, tem por objetivo apenas coletar e classificar o educando em aprovado ou reprovado, através de notas ou conceitos. Não há uma preocupação com o desenvolvimento do estudante. Podemos dizer que ela está alicerçada na pedagogia tradicional e/ou tecnicista.[...] Há interesse apenas no que o aluno aprendeu e não naquilo que ainda falta aprender.
Ao contrário da verificação, o ato de avaliar tem como função investigar a qualidade do desempenho dos estudantes, objetivando uma intervenção para melhorar os resultados. Assim, a avaliação gera um conhecimento sobre o seu estado de aprendizagem, e assim, tanto é relevante o que ele aprendeu como o que ainda não aprendeu. Ou seja, a avaliação desenvolvida de forma plena possibilita intervenção e reorientação do processo ensino aprendizagem até que o educando consiga desenvolver-se de forma satisfatória. Em síntese podemos concluir que: A avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer ante ou com ele. A Verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação (LUCKESI, 2011a, p. 53).”
Fonte: A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: O CASO DE UMA ESCOLA COM BAIXO DESEMPENHO NO ENEM EM CIÊNCIAS DA NATUREZ, disponível em:
https://www.fundaj.gov.br/images/stories/epepe/V_EPEPE/EIXO_3/ANDERSONDASILVACOUTINHO-CO03.pdf
Acesso: 1º/04/20
ESTUDO DE CASO
A Professora Tereza, é responsável pela disciplina de Língua Portuguesa para as turmas do 5º ano do Ensino Fundamental, de uma escola particular da região metropolitana do Recife. A professora procura tornar suas aulas dinâmicas, interativas, colaborativas, utilizando uma metodologia inovadora, proporcionando uma aprendizagem significativa. Embora, de acordo com as normas da escola, tenha que atribuir um conceito avaliativo bimestralmente, o qual irá compor o resultado final de aprovação ou reprovação do aluno, a professora, ao longo do ano letivo, utiliza outras formas avaliativas como: observação em sala de aulas, análise das produções dos alunos (em sala e tarefas de casa), anotações individuais do desenvolvimento dos alunos em sua disciplina. Esta prática lhe proporciona o conhecimento mais aprofundado de seus alunos, ajudando-a na correção das avaliações. 
 Numa conversa na sala dos professores, percebeu que alguns de seus colegas, embora usem ferramentas tecnológicas em sala de aula, continuam dando uma grande ênfase à prova, preocupados com o resultado final. Preocupada, a professora Tereza procurou a Supervisora Pedagógica da escola e, de forma discreta, relatou sua inquietação. A Supervisora prometeu pensar e lhe dar um retorno.
Tendo em vista o que Luckesi nos expõe sobre a diferença de verificação e avaliação, baseado(a) em seus estudos através do material disponibilizado (e-book, videoaula, web conferências) e de novas pesquisas sobre avaliação, disserte sobre:
1) Comente a afirmação de Luckesi, tendo como base a situação exposta no estudo de caso.
2) Qual o tipo de avaliação (somativa ou formativa) que a professora utiliza? Explique-a
3) Que tipo de ação a Supervisora Pedagógica pode realizar para conscientizar os professores da importância dos processos avaliativos na construção de uma prática pedagógica eficaz e uma aprendizagem significativa?
Linhas: Mínimo 30
Bons Estudos!
Luckesi (2005) destaca que o papel da avaliação é diagnosticar a situação da aprendizagem, tendo em vista subsidiar a tomada de decisão para a melhoria da qualidade do desempenho do educando. Nesse contexto, a avaliação, segundo o autor, é processual e dinâmica. Na medida em que busca meios pelos quais todos possam aprender o que é necessário para o próprio desenvolvimento, é inclusiva. Sendo inclusiva é, antes de tudo, um ato democrático. Nesse cenário, a avaliação da aprendizagem escolar é compreendida como um ato amoroso, "O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade (como ela é)" (LUCKESI, 2005), é um estado psicológico oposto ao estado de exclusão. Como afirma Hoffmann (1993), "a avaliação é uma reflexão permanente sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção de conhecimento". Dessa forma, o avaliador, por ser avaliador, não se assusta com a realidade, mas a observa atentamente; não a julga (aprova/reprova), mas se abre para observá-la, buscando conhecer essa realidade como verdadeiramente é, e, a partir dela, criar estratégias de superação dos limites e ampliação das possibilidades, com vistas à garantia da aprendizagem.
É possível notar com base no enunciado, analisando o estudo de caso e a afirmação de Luckesi, que a Professora Tereza utiliza de diversos meios de avaliação, não somente classifica o aluno, mas, o analisa mais com profundidade os conhecimentos obtidos. Vendo que A avaliação formativa é um conjunto de práticas que utiliza diferentes métodos avaliativos para medir de maneira profunda e individual o processo de ensino-aprendizado dos alunos. 
Ela é uma alternativa viável, contrapondo-se à maneira mais tradicional de avaliação. As provas tradicionais são muito voltadas à reprodução do conteúdo aprendido, sendo unilaterais e não dando brechas para que os alunos apresentem aos professores feedbacks sobre suas aulas, atribuindo a eles pouco protagonismo no processo de absorção do conhecimento, podemos afirmar que a professora de Língua Portuguesa utiliza da Avaliação Formativa. Porém, para que essa seja uma prática eficiente, as partes envolvidas precisam estar devidamente engajadas em participar, o que pode ser um verdadeiro desafio para os professores, que devem trazer temas sempre muito cativantes para prender a atenção dos alunos.
Considerando que, uma das principais funções da Supervisão Pedagógica é capacitar os docentes para atender às normas da escola, visando a qualidade, cabe à esta, reformular a metodologia avaliativa de maneira que se assemelhe ao método da Professora, baseando-se na aproximação entre professor e aluno, aumentando o diálogo e a interação entre as partes, acabando com a seletividade baseada no ensino tradicional ainda predominante, tornando-a mais significativa para o professor e seu aluno, contribuindo para o real objetivo da escola que é a formação de um cidadão crítico e transformador. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e criando a prática. 2 ed. Salvador: Malabares Comunicações e eventos, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1995.
O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM , www.webartigos.com, disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/o-ato-de-avaliar-a-aprendizagem/32272 >, acesso em: 18 Nov. 2021.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1993.

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