VIDA

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vida
· A maternidade é sair do seu próprio centro, evidentemente. Você precisa ter algo para ensinar aos seus filhos se não o mundo o fará. Muito provavelmente eles podem aprender a ser um justiceiro social que não sabe olhar para dentro, que sabe apontar o dedo para fora, que sabe consertar o mundo e fazer todas as coisas mas que vive uma profunda infelicidade, porque quem milita como se fosse ele mesmo a medida de todas as coisas, como ele não é a medida de todas as coisas uma hora a verdade bate e aí vem aquele profundo vazio, aquele profundo pisar num terreno arenoso, nunca sentir algo concreto ou que a vida está no eixo, porque como ele o si só é absolutamente instável, então se ele se tomar como medida e militar isso loucamente, fazendo com que o mundo se dobre aos seus ideais, esse ser será profundamente infeliz. 
· O processo de santificação começa de dentro para fora.
· Exatamente porque não precisava é que precisava. Como não precisava fazer isso diante de ninguém e eles sentiram a necessidade, então a verdadeira precisão era interna.
· Um povo sem Deus é um povo fraco, um povo que não tem algo que transcenda à própria existência é um povo infinitamente mais fraco.
· Se libertar se ser o próprio governador da sua vida, do alto da nossa mesquinharia.
· Isso é uma síndrome dos tempos, essa tomar-se como medida de todas as coisas e querer adequar o mundo à minha existência e as minhas exigências, o que tecnicamente falando é uma ideologia, ou seja, querer que o mundo se adeque às minhas percepções.
· Religião não é uma ideologia. A ideologia consome o que temos de melhor. A religião não é conformar o mundo a minha vontade, mas conformar quem eu sou à vontade de Deus, e pra isso o processo é de dentro para fora, não é lutar para que o mundo inteiro note você.
· Sem um eixo moral, a gente cai no relativismo, de que tudo depende de tudo, nada é de verdade, como se houvesse várias verdades em tudo, uma areia movediça sem igual. Não existe verdade num relativismo, e assim as pessoas ficam profundamente vazias. As pessoas sentem um vazio, não que isso chegue a comer o espírito, mas fica um vazio, e daí se escolhe com o que vai preencher, e se você não o preenche com algo reto, moral ou algo bom, outra coisa entra no lugar, e isso é aterrador.