Buscar

INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA EM CAES (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES 
Bárbara Soares Costa 1, Débora Heloisa Assis de Jesus2, Kamilla Debora Mendes da Cruz 3, 
Ladyelle De Oliveira Lopes 4, Larissa Tenório Silva 5, Liliane Gomes Rocha6, Thays Borges 
Silva7, Hugo Dellon da Silva 8. 
1. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, barbarasoarescosta8@gmail.com; 
2. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás Instituição; deboraheloisaassis@gmail.com; 
3. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás Instituição, mendes_kamilla@hotmail.com; 
4. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, ladyelleoliveira@gmail.com; 
5. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, larissatnorio@gmail.com(Apresentador); 
6. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, liliane_gomes1@hotmail.com; 
7. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, thaysborges83@gmail.com; 
8. UNIGOIÁS Centro Universitário de Goiás, hdelleomn@gmail. 
 
Palavras-chave: Exame, Diagnóstico, Tratamento, Coração. 
 
1. Introdução 
A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) está é uma síndrome clínica onde o coração 
ele é incapaz de bombear o sangue de maneira apta, prejudicando a ejeção ventricular e o 
retorno venoso, tem uma classificação da ICC: a ICC esquerda e direita e de baixo débito que 
é uma diminuição da perfusão tecidual portanto a oxigenação tecidual inadequada (Traldi, 
2008; Morais 2005). 
Pode se tornar insuficiente de duas formas o coração, pela inabilidade de bombear 
sangue para as artérias pulmonares ou aorta o qual assim caracterizando a insuficiência cardíaca 
de baixo débito ou segundo, por não conseguir esvaziar adequadamente os reservatórios 
venosos caracterizado a insuficiência cardíaca congestiva (Bazan, 2009). 
Segundo (Migalhas ,2012) a insuficiência cardíaca ela tem como a classificar em relação 
a intensidade dos sinais permite e assim auxiliando para a escolha da terapia que seja adequada. 
De acordo com (A AMERICAN HEART ASSOCIATION 2017), a qual está para foi 
desenvolvida para os humanos, e baseada em sua severidade dos sintomas e na classificação 
dos pacientes durante a atividade física. 
mailto:larissatnorio@gmail.com
 
O presente resumo é uma revisão bibliográfica com o objetivo de abordar sobre a 
insuficiência cardíaca congestiva em cães, dando ênfase aos exames e tratamento. 
 
2. Revisão de literatura 
É uma síndrome progressiva e crônica a insuficiência cardíaca na sintomatologia 
verificada não é necessariamente devido à uma descompensação, podendo ser também com 
uma progressão da doença e devido a causas extra cardíacas, que são por exemplo: o aumento 
do consumo de O2 pelas células miocárdicas, a anemia e o aumento do tônus simpático (Morais, 
2005, Pereira, 2014). 
A condição de redução dos níveis de sódio no sangue e aumento nos níveis de troponina 
I, apresentados nos resultados dos exames laboratoriais, sugerem quadros de ICC. Entretanto, 
para que um paciente cardiopata seja diagnosticado como portador de ICC e que seja 
identificado sua causa, é necessário que se registre dados mais precisos, realizando uma 
investigação mais aprofundada. 
No ICC podem auxiliar no diagnóstico o exame ecocardiográfico, sendo a modo M 
também conhecido como “motion mode” informa em um painel unidirecional o qual mostra em 
tempo real das estruturas do coração, e assim promove uma medida mais precisa do tamanho e 
função cardíaca, já o ecodopplercardiograma e um método simples e preciso de jatos 
provenientes de válvulas cardíacas insuficientes que assim podem induzir à ocorrência da ICC 
(Erling,2008; Mazzaferro 2008). 
No diagnóstico da IC, os sinais típicos de baixo débito cardíaco ou congestão, onde 
envolve uma anamnese cuidadosa, as quais são: mensuração da pressão arterial a radiografia 
torácica, ecocardiografia, eletrocardiografia e nem sempre são solicitadas para o diagnóstico 
final ,fora estes métodos e de grande a importância além da história clínica do animal e 
necessário realizar um exame clínico detalhado, verificando as alterações hematológicas 
através de exames laboratoriais, que são por exemplo:urinalise, hemograma e bioquímica sérica 
(Oyama ,2011; Pereira ,2014). 
A ICC os tratamentos adotados em sua grande maioria são de caráter paliativo e não de 
caráter curativo, tem como função melhorar o DC, normalizar as arritmias, reduzir a sobrecarga 
cardíaca, controlar os edemas e podendo se aplica a terapia dos 5 D’s na ICC, que é diuréticos, 
 
a dieta hipossódica, dilatadores arteriais e venosos, digitálicos e repouso ou descanso Inovação 
e Pluralidade na Medicina Veterinária, e controlar as arritmias quando presentes (Israël, 2012). 
De acordo (Santos Junior ,2007) ao produzir alterações hemodinâmicas mínimas, causa 
melhora clínica em paciente com ICC o enalapril e assim por CMD ou produzida por 
regurgitação de mitral ele é um fármaco coadjuvante no tratamento de ICC. 
A restrição ou descanso ao exercício é uma medida que tem que ser incluída, e não 
ignorada em pacientes com ICC, onde a atividade física ajuda na redução do trabalho 
desempenhado pelo coração portanto evitando um possível agravamento dos sinais clínicos ou 
descompensação e assim evitando a intensificação do processo congestivo, então é indicado 
menos intenso os exercícios físicos intensos o substituindo quando necessário , por atividades 
mais leves, neste caso, passeio limitado para que o paciente possa realizar seus hábitos 
rotineiros de defecação e micção (Ware ,2009; Traldi Junior, 2008). 
É crucial que para o diagnóstico de ICC sejam realizados estudos relacionados a 
biomarcadores cardíacos e células tronco, estas que são técnicas promissoras, porém ainda 
possuem alguns fatores limitantes quanto à sua aplicação como o alto custo, complexidade para 
realização das técnicas e apresentação de conclusões. 
Cães diagnosticados com ICC relacionada a fatores de má formação genética, mesmo 
que sejam submetidos ao tratamento conforme prescrito pelo médico veterinário, possuem uma 
sobrevida de apenas alguns meses. E tendo como base a literatura apontada, apesar dos 
diferentes graus de apresentação da ICC, um fator decisivo quanto a melhora do prognóstico 
do animal está ligada ao grau de comprometimento do tutor com o tratamento, tanto monetário 
quanto à continuidade, tendo em vista a necessidade de se seguir à risca o que foi estabelecido 
pelo profissional. 
 
3. Considerações Finais 
Sendo assim, o diagnóstico bem feito é decisivo para que seja implementado um 
tratamento efetivo para ICC. Com relação ao tratamento sintomático de ICC, alguns dos 
medicamentos utilizados, como por exemplo, os diuréticos, tem apresentado um elevado grau 
de eficácia, porém deve ser levado em consideração a realização de estudos mais abrangentes 
para a inclusão de novos medicamentos. Para que pacientes caninos diagnosticados com ICC 
tenham uma sobrevida maior, é imprescindível que o diagnóstico seja realizado rapidamente 
 
para seja o mais favorável possível, evitando a intensificação dos sinais clínicos e 
consequentemente aumentando sua expectativa de vida. 
 
Referências 
American Heart Association. Classes of heart failure. Dallas, 2017. Disponível em: http:// 
www.heart.org/HEARTORG/Conditions/HeartFailure/AboutHeartFailure/Classes-of-
Heart-Failure_ UCM_306328_Article.jsp#. WtymUNLR_Dc. Acesso em: 23 Outubro 
2021. 
Bazan, C. T.; Monteiro, M. E.; Bissoli, E, G. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca em cães. 
Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, v. 7, n. 12, p. 1-12, jan. 2009. 
Erling, P.; Mazzaferro, E. M. Left-Sided Congestive Heart Failure in Dogs: Pathophysiology 
and Diagnosis. Compendium, v. 1, n. 1, p. 79-92. 2008. 
Israël, N. V. Management of chronic congestive heart failure in small animals. Small Animal 
Cardiology, v. 7, n. 2, mar. 2012. 
Migalhas, M. A. C. M. Percepção da qualidade de vida de canídeos com doença cardíaca por 
parte dos proprietários: estudo preliminar em Lisboa e Lyon. 2012. 110f. Dissertação 
(Mestrado emMedicina Veterinária) – Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade 
Técnica de Lisboa, Lisboa. 
Morais, H. A. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca e avaliação clínica da função cardíaca. 
In: ETTINGER, S. J.; FELDMAN E. C. Tratado de medicina interna: doenças do cão e do 
gato. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 732-753. 
Morais, H. A. Pathosphysiology of Heart and Clinical Evaluation of Cardiac Function. In: 
ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Textbook of Veterinary Internal Medicine. 6. ed. 
Saint Louis: Saunders, 2005. p. 692-712. 
Traldi Junior, J. S. Fisiopatologia e terapia da insuficiência cardíaca congestiva em pequenos 
animais: Revisão de literatura. 2008. 74f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Medicina Veterinária) – Universidade Camilo Castelo Branco, Descalvado. 
Oyama, M. A. Heart failure. In: Fuentes, V. L.; Johnson, L. R.; Dennis, S. BSAVA manual of 
canine and feline cardiorespiratory medicine. 2. ed. BSAVA, 2010. p. 112-120. 
Pereira, A. G. O. Insuficiência Cardíaca em Cães. 2014. 59f. Monografia (Graduação em 
Medicina Veterinária) – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de 
Campina Grande, Patos. 
Santos Júnior, E. R.; Melo, A. N.; Wischral, A. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca e o 
uso do maleato de enalapril em cães. Ciência Veterinária nos Trópicos. Recife, v. 10, n. 1, 
p. 1-8, jan./abr. 2007. 
 
Ware, W. A. Manifestações Clínicas da Insuficiência Cardíaca. In: Nelson, R. W.; Couto, C. G. 
Medicina interna de pequenos animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. p. 1-68.

Outros materiais