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Clinica Básica •Hipófise é como se fosse a “central” do sistema endócrino. Ela além de ser um órgão que compõem esse sistema ela libera uma secreção que controla a liberação de todos os outros órgãos. • Glândula que pertence ao sistema endócrino e digestivo – ele está em contato íntimo com o pâncreas e duodeno (parte mais superior do intestino delgado) e a vesícula biliar • Dividido anatomicamente em 3 partes: cabeça (conectada ao duodeno), corpo e cauda (mais perto do baço) • Responsável pela produção de alguns hormônios, que são a insulina, glucagon e somatostatina (Regula a expressão da insulina e o glucagon para deixar em equilíbrio) • O papel da insulina e do glucagon e o controle do nível sanguíneo de glicose; (amilase, lipase e tripsina) • Controle dos níveis de enzimas relacionadas a digestão e é a digestão que vai disponibilizar a glicose para o sangue, então é um controle direto e indireto. SISTEMA ENDOCRINO PANCREAS INSULINA E GLUCAGON • Hormônios de AÇÃO ANTAGÔNICA (um exerce a função antagônica da outra, ou seja, a função de um é controlar a função do outro) • Insulina: secreção aumentada quando os níveis de glicose se elevam no sangue; A função da glicose é fornecer energia para a respiração celular (sem glicose as funções celulares estão debilitados). A glicose só entra na célula quando a insulina se liga ao receptor da célula abrindo o transportador de glicose. Sem a insulina a glicose não entra na célula e fica em níveis aumentados no sangue, o que gera alguns problemas • Glucagon: secreção aumentada quando os níveis de glicose caem no sangue. A função do glucagon é se ligar ao receptor de insulina quando o nível de glicose está baixo no sangue impedindo que o transportador de glicose abra (se o transportador de glicose não abre a glicose não entra e permanece no sangue). O equilíbrio é o objeto então tem que ter glicose entrando na célula e no sangue Clinica Básica •Por causa da insulina o fígado vai absorver a glicose e vai armazenar (para formar a reserva energética) e manter os níveis normais de glicose no sangue. Quando acabar o fornecimento de energia por via oral (algumas horas sem comer) vai ter uma baixa taxa de glicose no sangue e as células betas vão ser ligeiramente inibidas e as células alfas estimuladas, formando o glucagon que vai estimular o fígado a quebrar o glicogênio e liberar glicose. SISTEMA ENDOCRINO DIABETES DIAGNÓSTICO LABORATORIAL •• Normoglicêmico: 70 a 110 mg/dL; • Glicemia alterada: A partir de 110 a 126 mg/dL (Ligar o alerta pois o paciente apresenta um quadro sugestivo de alteração que pode sinalizar o diabete) • Diabetes: Acima 125 mg/dL (necessidade de confirmação por um 2o exame para diagnóstico, que é o exame de hemoglobina glicada). •Insuficiência absoluta ou relativa de insulina, ou seja, pode ter o quadro de diabetes porque não produz insulina ou porque ela não consegue exercer o seu papel - Baixa produção pelo pâncreas (a função da insulina é baixar a glicose do sangue, se não tem insulina os níveis de glicose ficam alto no sangue) - Falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina (a insulina não consegue fazer a ligação na célula, pois o receptor pode não está funcionando ou a insulina não está caracterizada da forma correta. Então tem insulina e tem glicose no sangue, mas a glicose não entra na célula porque o receptor não está reconhecendo a insulina) Clinica Básica SISTEMA ENDOCRINO TIPOS Diabetes Mellitus – Tipo II • Etiologia multigênica, relacionada a resistência à insulina (as células passam a não reconhecer a insulina e ela não faz o seu papel) • 90% dos casos, geralmente com início após os 40 anos; • Maioria dos pacientes acima do peso • Nem sempre precisa da reposição hormonal. O controle pode ser feito com dieta, exercício físico e hipoglicemiantes orais (exemplo: metformina, glibenclamida). Pacientes geralmente estáveis. OBS: Quando o paciente faz o uso exagerado dos hipoglicemiantes ele pode ter um quadro de hipoglicemia e os sintomas parece muito com a hiperglicemia, o que dificulta muito no diagnóstico e na conduta do CD • Tipo I (Juvenil): 10% dos casos, aproximadamente; (é chama de juvenil porque geralmente o paciente já nasce com ela) • Tipo II (Do adulto): 90% dos casos, aproximadamente (paciente desenvolve durante a vida por causa de maus hábitos) Diabetes Mellitus – Tipo I • Etiologia autoimune e multigênica, ou seja, são vários genes e fatores externos acontecendo para que ela se manifeste (paciente já nasce com essa condição). • Compreende 10% dos casos; • Geralmente acomete indivíduos jovens; • A maioria dos pacientes com diabetes do tipo I são magros • Dependência de insulina para controle metabólico (como ele tem deficiência para a produção da insulina ele é insulinodependente, vai repor o que não produz) Clinica Básica SISTEMA ENDOCRINO SINTOMAS • Xerostomia: Boca seca • Polidipsia (sede excessiva) • Polifagia (fome excessiva) • Emagrecimento; • Hálito cetônico (cetoacidose) • Geral: glicemia além do limiar renal de reabsorção de glicose (~170 mg/dL); • Complicações decorrentes da desidratação extra e intracelular. Exemplo: Arteriosclerose Paciente diagnosticado com diabetes são mais predispostos a ter um infarto, • Depleção de proteínas orgânicas. (Depleção = perda de elementos fundamentais do organismo, como água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio)) • Poliúria: Termo médico utilizado para designar os casos em que o paciente passa a eliminar quantidades excessivas de urina durante o dia (mais de 3 litros) • Noctúria: Diurese noturna, é uma vontade de urinar frequente que acontece durante a noite e faz com que o paciente tenha que interromper seu sono, diversas vezes, para ir ao banheiro) A aterosclerose é uma inflamação, com a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração e de outras localidades do corpo humano, como por exemplo cérebro, membros inferiores, entre outros, de forma difusa ou localizada. •Aumento da possibilidade de desenvolvimento de: • Problemas cardiovasculares (tem a possibilidade de desenvolver aterosclerose e ter um infarto) • Retinopatia diabética (pode causar cegueira) • Nefropatias (exige muito dos rins para eliminar os metabólicos) • Perda de sensibilidade nas extremidades; • Dificuldade de cicatrização; • Facilidade de infecção Clinica Básica • Mucosa ressecada e pregueada (xerostomia) • Aumento da incidência de cárie e de doença periodontal (causada pela falta da saliva, pois a saliva tem a função tampão e “varre” a placa) • Ardência bucal – desenvolve a síndrome da ardência bucal (pode ser causada pela diabetes, mas também pode aparecer sem causa por estresse, doença auto imune ...) • Glossodinia (Síndrome de ardência bucal é a dor intra-oral, geralmente envolvendo a língua, sem sinais físicos intraorais) • Candidoses (candidíase) • Tumefação de Gl. Salivares. SISTEMA ENDOCRINO SINTOMATOLOGIA BUCAL TRATAMENTO •Possibilidade de tratamento odontológico ambulatorial: • Classificação de ASA, para cada caso em particular; • Atendimentos ambulatoriais são seguros para pacientes ASA 1 e 2; • Necessidade frequente de interconsulta médica para avaliação de adequação dos quadros (Para saber se o paciente está compensado ou não) Paciente ASA 2: • Bom controle metabólico; • Esquema médico estável; • Assintomáticos; • Sem complicações neurológicas, vasculares e/ou infecciosas; • Glicemia de no máximo 200 mg/dL; (não apegar a esse valor, pois é o caso do paciente que é muito descompensado e nesse valor ele está compensado) → Tratamento ASA 2: • Avaliar cada caso em particular (dieta, tensão, risco associado); Clinica Básica SISTEMA ENDOCRINO CONDUTA PARA ATENDIMENTO • Na maioria dos procedimentos o tratamento poderá ser normalmente realizado após consulta ao médico responsável. Paciente ASA 3: • Sintomas ocasionais; • Equilíbrio metabólico razoável; • Possibilidade de alguma complicaçãoda doença; • Glicemia entre 200 e 260 mg/dL. PACIENTE ASA 3 NÃO DEVE SER FEITO ATENDIMENTO AMBULATORIAL → Tratamento ASA 3 • Avaliar necessidade de atendimento em ambiente hospitalar; • Avaliação médica, controle da dieta, adequação da medicação, etc. EM CASO DE PACIENTE COM MUITA DOR O IDEAL É MANDAR PARA ATENDIMENTO NÍVEL HOSPITALAR (HOSPITAL ODILON BEHRENS, RISOLETA, UPAS QUE TENHA HOSPITAL ODONTOLÓGICO)
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