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Fundamentos de Redes de Computadores Professor: Rodrigo da Rosa Righi Contato: rrrighi@unisinos.br Aula: 8 Dia/Horário: Terça-Feira, 19:30 - 22:23 Você lembra da Aula 10? Código de Hamming Bits de Verificação Como é da a verificação e correção no receptor? Agenda Equipamentos e Tecnologias de Rede Repetidor Hub Ponte Chaveador Roteador Gateway Equipamentos operam em diferentes camadas O usuário gera algum dado para ser enviado a uma máquina remota. Esses dados passam pela camada de transporte que adiciona um cabeçalho (por exemplo, cabeçalho TCP), e passa o resultado para a camada de rede. Essa última adiciona o seu cabeçalho, que se refere a um pacote IP. O pacote chega até a camada Data Link, na qual adiciona o seu cabeçalho e um Checksum (CRC) e passa o frame para a camada física, por exemplo, sobre uma LAN. Equipamentos e Tecnologias de Rede Cenário Típico Ponte, Chaveador Roteador Gateway de Transporte Gateway de Aplicação Repetidor, Hub Camada de Aplicação Camada de Transporte Camada de Rede Camada Data Link Camada Física Cabeçalho Frame Cabeçalho Pacote Cabeçalho TCP Dados Usuário CRC Frame (feito na camada Data Link) Pacote (feito na camada de Rede) Repetidores São encontrados na camada física. Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Detalhes técnicos Com o objetivo de manter a inteligibilidade dos dados, o repetidor é um regenerador de sinais (não um amplificador), pois refaz os sinais originais (deformados pela atenuação/ruído) tentando anular a interferência do ruído. Esses equipamentos não entendem frames, pacotes e cabeçalhos. Sua utilização requer estudos relacionados ao padrão do meio físico e a susceptibilidade do ruído neste. 2 Repetidores (Repeaters) Os repetidores são dispositivos de hardware utilizados para a conexão de dois ou mais segmentos de uma rede local. Eles recebem e amplificam o sinal proveniente de um segmento de rede e repetem esse mesmo sinal no outro segmento. Alguns modelos disponíveis no mercado possuem recursos de "auto-particionamento", ou seja, ocorrendo uma falha dos segmentos da rede, o dispositivo irá isolar o acesso à conexão defeituosa, permitindo que a transmissão de dados aos segmentos remanescentes não seja afetada. Figura 3 - Modelo de repetidor A limitação do número de repetidores é obtida de acordo com o protocolo utilizado (por exemplo, no protocolo Ethernet o número máximo é de quatro). Um sistema pode conter vários slots de cabos e repetidores, mas dois repetidores não podem estar a mais de 2,5 km de distância, e nenhum caminho pode atravessar mais de quatro repetidores. Um repetidor atua na camada física do modelo OSI, exercendo função de regenerador de sinal entre dois segmentos de redes locais. Eles são necessários para fornecer corrente e para controlar cabos longos. Um repetidor permite interconectar dois segmentos de redes locais de mesma tecnologia e eventualmente, opera entre meios físicos de tipos diferentes (10base2 e 10base5, por exemplo). Como resultado é possível aumentar a extensão de uma rede local, de forma que o conjunto de segmentos interconectados se comporte como um único segmento. Modem O Modem é um dispositivo conversor de sinais que faz a comunicação entre computadores através de uma linha dedicada para esse fim. Seu nome é a contração das palavras MOdulador e DEModulador, pois essas são suas principais funções. O Modem executa uma transformação, por modulação (modem analógico) ou por codificação (modem digital), dos sinais emitidos pelo computador, gerando sinais analógicos adequados à transmissão sobre uma linha telefônica, por exemplo. No destino, um equipamento igual demodula (modem analógico) ou decodifica (modem digital) a informação, entregando o sinal digital restaurado ao equipamento terminal a ele associado. Figura 4 - Exemplo de placa fax-modem Para conseguir estabelecer uma conexão com uma linha telefônica, o programa de comunicação envia um comando para o modem solicitando essa conexão, utilizando uma linguagem padrão. O modem do PC que solicitou essa linha (chamaremos de modem local) disca os pulsos do número do telefone. O modem faz o reconhecimento do comando e envia um sinal RDL (Receive Data Line) ao PC na linha de Recepção de dados. Quando o modem que esta do outro lado da conexão (o modem remoto) responde a chamada, o modem local envia um tom de comunicação avisando o modem remoto que ele está sendo chamado por outro modem e o modem remoto responde com um tom mais alto. Romildo Martins Bezerra 2 Introdução Hoje não faz muito sentido criar uma LAN isolada do resto do mundo. A necessidade de transferência de dados fruto da redução de custos e da dinamicidade do mundo moderno praticamente impõe esta conexão. Para simplificar o nosso estudo, vamos trabalhar com cinco ativos de rede: repetidores, hubs, switches (2-layer e 3-layer) e roteadores. Onde os dois últimos veremos apenas quando iniciarmos os estudos na camada de rede. Figura 01 – Relação entre dispositivos e camadas Repetidor Dispositivo que opera apenas na camada física recebendo um sinal de entrada, regenerando-o e enviando para a porta de saída. Com o objetivo de manter a inteligibilidade dos dados, o repetidor é um regenerador de sinais (não um amplificador), pois refaz os sinais originais (deformados pela atenuação/ruído) tentando anular a interferência do ruído. Por definição, não efetua nenhum tipo de filtragem. Sua utilização requer estudos relacionados ao padrão do meio físico e a susceptibilidade do ruído neste. Figura 02 – Funcionamento básico de um repetidor Hub Um hub consiste num repetidor multiportas, ou seja, ao receber a informação de uma porta, ele distribui por todas as outras. Com um hub é possível fazer uma conexão física entre diversos computadores com a topologia estrela. Assim, um Hub permite apenas que os utilizadores compartilhem Ethernet e todos os nós do segmento Ethernet irão partilhar o mesmo domínio de colisão. Figura 03 – Hierarquia entre HUBs Domínio de colisão Um domínio simples de colisão consiste em um ou mais Hubs Ethernet e nós conectados entre eles. Cada aparelho dentro do domínio de colisão partilha a banda de rede disponível com os outros aparelhos no mesmo domínio. Switches e Bridges são utilizados para separar domínios de colisão que são demasiado grandes de forma a melhorar a performance e a estabilidade da rede. Repetidores Equipamentos e Tecnologias de Rede Repetidores Equipamentos e Tecnologias de Rede Não se pode usar muitos destes dispositivos em uma rede local, pois degeneram o sinal no domínio digital e causam problemas de sincronismo entre as interfaces de rede. Hubs São encontrados na camada física. Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Detalhes técnicos Possui um número de linhas de entrada que se ligam eletrônicamente. Frames que chegam em uma das linhas são enviados para todas as demais. Se dois frames chegam ao mesmo tempo, eles irão colidir. Ou seja, todo hub forma um domínio único de colisão. Em adição, todas as linhas de um hub devem operar na mesma velocidade. Assim como repetidores, Hubs também não examinam endereços 802.* ou os usam de alguma forma. Foram um único domínio de colisão Hubs Equipamentos e Tecnologias de Rede Romildo Martins Bezerra 2 Introdução Hoje não faz muito sentido criar uma LAN isolada do resto do mundo. A necessidade de transferência de dados fruto da redução de custos e da dinamicidade do mundo moderno praticamente impõe esta conexão. Parasimplificar o nosso estudo, vamos trabalhar com cinco ativos de rede: repetidores, hubs, switches (2-layer e 3-layer) e roteadores. Onde os dois últimos veremos apenas quando iniciarmos os estudos na camada de rede. Figura 01 – Relação entre dispositivos e camadas Repetidor Dispositivo que opera apenas na camada física recebendo um sinal de entrada, regenerando-o e enviando para a porta de saída. Com o objetivo de manter a inteligibilidade dos dados, o repetidor é um regenerador de sinais (não um amplificador), pois refaz os sinais originais (deformados pela atenuação/ruído) tentando anular a interferência do ruído. Por definição, não efetua nenhum tipo de filtragem. Sua utilização requer estudos relacionados ao padrão do meio físico e a susceptibilidade do ruído neste. Figura 02 – Funcionamento básico de um repetidor Hub Um hub consiste num repetidor multiportas, ou seja, ao receber a informação de uma porta, ele distribui por todas as outras. Com um hub é possível fazer uma conexão física entre diversos computadores com a topologia estrela. Assim, um Hub permite apenas que os utilizadores compartilhem Ethernet e todos os nós do segmento Ethernet irão partilhar o mesmo domínio de colisão. Figura 03 – Hierarquia entre HUBs Domínio de colisão Um domínio simples de colisão consiste em um ou mais Hubs Ethernet e nós conectados entre eles. Cada aparelho dentro do domínio de colisão partilha a banda de rede disponível com os outros aparelhos no mesmo domínio. Switches e Bridges são utilizados para separar domínios de colisão que são demasiado grandes de forma a melhorar a performance e a estabilidade da rede. Hubs Equipamentos e Tecnologias de Rede A B C D E F G H Host Hub O uso de hubs NÃO exige que as estações percebam uma topologia em estrela. Do ponto de vista delas, segue-se com uma barra ou anel. Assim, existe topologia lógica (ponto de vista das estações) e topologia física (esquema físico usado na instalação da rede). Pode ser visto como um repetidor multi-portas Pontes São encontrados na camada Data Link. Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Detalhes técnicos Conectam duas ou mais LANs. Quando um frame chega, o software dentro da ponte extrai o endereço destino do cabeçalho do frame e verifica em sua tabela para ver o destino do frame. Vários protocolos podem ser usados para linhas ponto-a-ponto. Uma possibilidade é escolher um protocolo Data Link padrão ponto-a-ponto como o PPP. Está estratégia funciona melhor se todas as LANs são identicas, e o único problema é capturar os frames da LAN correta. Pontes Equipamentos e Tecnologias de Rede Os frames devem ser enviados diretamente entre as estações IEEE 802.1 A tabela de encaminhamento deve ser aprendida e atualizada pela bridge O sistema não deve conter loop Por exemplo: podemos colocar uma uma ponte em uma LAN e conecar as pontes par-a-par com linhas ponto-a-ponto (linhas dedicadas de uma companhia telefônica) Exemplo Pontes Equipamentos e Tecnologias de Rede Filtrar as mensagens de tal forma que somente as mensagens endereçadas para ela sejam tratadas Funções Ler o endereço do pacote e retransmiti-lo Filtrar as mensagens, de modo que pacotes com erros não sejam retransmitidos Romildo Martins Bezerra 3 Na figura acima são vistos 3 hubs interconectando seis estações. Os dois hubs que estão ligando diretamente as estações, são chamados de departamentais, pois geralmente são utilizados para agrupar as conexões de uma sla/departamento. Já o dispositivo superior é chamado de hub de backbone, pois interliga departamentos com conexões ponto-a-ponto. Bridges (pontes) Este dispositivo trabalha na camada física e na camada de enlace, agregando a função de verificar o MAC address da estação que receberá o frame. Com a bridge é possível fazer uma filtragem de entrega, pois ao verificar o MAC address, ela determina que interface receba o frame enviado. O ideal é que as estações não tomem conhecimento da existência da bridge para que as configurações de rede se tornem mais simples. Para isso foi criado o conceito da bridge transparente (IEEE 802.1d) que deve obedecer aos critérios : 1. Os frames devem ser enviados diretamente entre as estações 2. A tabela de encaminhamento deve ser aprendida e atualizada pela bridge 3. O sistema não deve conter loop Switches (camada 2) Um switch de camada 2 corresponde a uma bridge multiportas projetado para melhorar a performance da rede uma vez que reduz os domínios de colisão. Com o switch, as estações não brigam para ver quem vai utilizar o meio de transmissão. Um ponto importante deve ser visto no projeto de um switch, a especificação do seu backbone. Imagine um switch de 16 portas de 100Mbps todas transmitindo intensamente. Agora pense que você tem dois switchs, um “Xingli-ling” e um bom switch (3Com, Dell ou IBM), onde o primeiro vem com um manual de uma folha, enquanto o segundo especifica o backbone de 1Gbps. Com um backbone mais largo, o switch terá capacidade de efetuar uma maior vazão sem descartar frames, possibilitando uma rede mais rápida e redizindo as colisões dentro do dispositivo. Assim como o hub, o switch também está associado a topologia estrela.. Conceito de VLANs Com o crescimento e aumento da complexidade das redes, muitas empresas adotaram as VLANs (redes locais virtuais) para tentar estruturar esse crescimento de maneira lógica. Uma VLAN é, basicamente, uma coleção de nós que são agrupados em um único domínio broadcast, baseado em outra coisa que não a localização física[4]. Abaixo veremos algumas das razões para uma empresa criar as VLANs: • Segurança. Separar os sistemas que contêm dados sigilosos do resto da rede reduz a possibilidade de acesso não autorizado. • Projetos especiais. As tarefas de gerenciar um projeto ou trabalhar com um aplicativo podem ser simplificados pelo uso de uma VLAN que congrega todos os nós necessários. • Desempenho/Largura de banda. Um monitoramento cuidadoso da utilização da rede permite que o administrador crie VLANs que reduzam o número de saltos entre os roteadores e aumentem a largura de banda aparente para os usuários da rede. • Broadcasts/Fluxo de tráfego. A característica principal de uma VLAN é que ela não permite que o tráfego broadcast chegue aos nós que não fazem parte da VLAN. Isso ajuda a reduzir o tráfego de broadcasts. As listas de acesso permitem que o administrador da rede controle quem veja o tráfego da rede. Uma lista de acesso é uma tabela criada pelo administrador nomeando os endereços que têm acesso àquela rede. Filtragem Capacidade de um dispositivo determinar se um frame (quadro ou pacote) deve ser repassado para alguma interface ou deve ser descartado. A filtragem e o repasse são feitos através de uma tabela de comutação. Armazenar os pacotes quando o tráfego for muito grande Funcionar como uma estação repetidora comum. Chaveadores São encontrados na camada Data Link. Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Detalhes técnicos São similares a pontes, no sentido que ambos roteam endereços de frames. Várias pessoas usam o termo de forma intercambiável. Entretanto, a principal diferença é que um chaveador é mais usado para conectar computadores individuais. Um chaveador ativamente repassa um frame entre a origem e o destino, pois não existe outra maneira de chegar até lá. Nesse contexto, cada linha fornece espaço de buffer para os frames que estão chegando nas portas. Uma vez que cada porta possui o seu próprio domínio de colisão, chaveadores nunca perdem frames porcolisões. Entretanto, se frames vierem muito rápido em relação a sua retransmissão, o buffer do chaveador pode lotar e frames podem ser descartados. Associado a topologia de estrela Chaveadores Equipamentos e Tecnologias de Rede Detalhes técnicos Passar frames tão logo quanto possível. Verifica o destino e já vai repassando o frame (caso a linha de saída estiver disponível). Tais chevadores NÃO usam chaveamento store-and-forward mas sim cut-through. Essa técnica é feita totalmente em hardware . Pontes e Chaveadores Equipamentos e Tecnologias de Rede A B C D E F G H Host LAN Ponte A B C D E F G H Host Chaveador Chaveadores com capacidade para VLANs Equipamentos e Tecnologias de Rede Com o crescimento e aumento da complexidade das redes, muitas empresas adotaram as VLANs (redes locais virtuais) para tentar estruturar esse crescimento de maneira lógica. Uma VLAN é, basicamente, uma coleção de nós que são agrupados em um único domínio broadcast. Chaveadores com capacidade para VLANs Separar os sistemas que contêm dados sigilosos do resto da rede reduz a possibilidade de acesso não autorizado. Equipamentos e Tecnologias de Rede Razões para criar uma VLAN Segurança Projetos especiais Fluxo de Tráfego Tipos específicos de cargos As tarefas de gerenciar um projeto ou trabalhar com um aplicativo podem ser simplificados pelo uso de uma VLAN que congrega todos os nós necessários. A característica principal de uma VLAN é que ela não permite que o tráfego broadcast chegue aos nós que não fazem parte da VLAN. Isso ajuda a reduzir o tráfego de broadcasts. As listas de acesso permitem que o administrador da rede controle quem veja o tráfego da rede. As empresas podem configurar VLANs para os departamentos que utilizam muito a Internet (como os departamentos de multimídia e engenharia) ou VLANs que conectam categorias específicas de empregados de departamentos diferentes (gerentes ou pessoal de vendas). Chaveadores com capacidade para VLANs Equipamentos e Tecnologias de Rede As VLANs podem se expandir por múltiplos switches e você pode configurar mais de uma VLAN em cada switch. Para que múltiplas VLANs em múltiplos switches possam se comunicar através de um link entre os switchs, você deve usar um processo chamado trunking. Romildo Martins Bezerra 4 • Departamentos/Tipos específicos de cargos. As empresas podem configurar VLANs para os departamentos que utilizam muito a Internet (como os departamentos de multimídia e engenharia) ou VLANs que conectam categorias específicas de empregados de departamentos diferentes (gerentes ou pessoal de vendas). Hoje na maioria dos switches (bons, é claro!), você pode criar uma VLANs. Para cria uma VLAN basta configurar os parâmetros da VLAN (nome, domínio e configuração das portas), depois conectar os dispositivos às portas. Ao criar mais de uma VLAN em um switch, estas não podem se comunicar diretamente por ele, necessitando assim configurar o switch com função de encaminhamento entre VLANs. Alguns switches dispõem de serviço de DHCP para entrega dos IPs nas VLANs (veremos com mais detalhes em switch nível 3). As VLANs podem se expandir por múltiplos switches e você pode configurar mais de uma VLAN em cada switch. Para que múltiplas VLANs em múltiplos switches possam se comunicar através de um link entre os switchs, você deve usar um processo chamado trunking. c é a tecnologia que permite que as informações de múltiplas VLANs trafeguem em um único link. Abaixo um exemplo de múltiplas VLANs em mais de um switch. Onde você identifica a ligação física para o trunking? Figura 04 – Representação de 3 VLANs em 2 Switchs com trunking. Switches (camada 3) Quando alguém lhe perguntar até que camada atua um switch responda: Tradicionalmente até a camada de enlace! Há alguns anos a Cisco criou o conceito de switch three-level com todas as funções de um switch camada dois gerenciável permitindo ainda: • Correção de falhas de transmissão entre nós • Roteamento e encaminhamento dos pacotes, selecionando o melhor caminho • Suporte para mais de 500 estações Se utilizado em LANs, um switch camada 3 pode ser utilizado para segmentar as redes através de endereçamento IP (veremos no próximo capítulo) e muitos deles ainda possuem servidor DHCP para distribuição automática de endereços IP. Por permitir a interligação de segmentos de diferentes domínios e broadcast, os switches de camada 3 são particularmente recomendados para a segmentação de LAN’s muito grandes, onde a simples utilização de switches de camada 2 provocaria uma perda de performance e eficiência da LAN, devido à quantidade excessiva de broadcasts. Se combinado com um roteador tradicional baseado em software, um switch camada 3 pode-se reduzir consideravelmente a carga de trabalho sobre o roteador e aumentar a taxa de transferência entre sub-redes para milhões de pacotes por segundo. Atualmente o grande problema destes switchs são: a falta de suporte em redes que possuam tráfego não IP (IPX, AppleTalk, DECnet) e seu seu alto custo. Roteadores Roteadores São encontrados na camada de Rede Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Detalhes técnicos Quando um pacote chega até um roteador, o cabeçalho e a rabeira do frame são separados e o pacote (payload do frame) é retirado. O pacote é passo para o algoritmo de roteamento, que verifica a linha de saída. Para um pacote IP, a versão IPV4 tem 43 bits e a IPv6 tem 128 bits. Roteadores e Gateways Equipamentos e Tecnologias de Rede Roteadores e Gateways Equipamentos e Tecnologias de Rede 3 Os dois modems realizam um handshake (processo pelo qual trocam informações sobre como irão gerenciar o envio de dados). Aqui se define a velocidade de transferência, o número de bits que sinalizarão o início e o fim, no caso de modem analógico, se irão utilizar bits de paridade, se irão operar em Half-Duplex ou Full-Duplex. Se o sistema local e remoto não usarem a mesma configuração, ficarão enviando caracteres que não fazem sentido ou não se comunicarão de forma alguma. Do outro lado da linha, o modem remoto escuta os dados que estão chegando com uma série de tons em diferentes freqüências. Ele demodula estes tons em sinais digitais enviando-os ao computador receptor. Ambos os computadores podem enviar e receber sinais ao mesmo tempo, porque o uso de um sistema padrão de tons permite que os modems de ambos os lados diferenciem os sinais de entrada e saída. No momento em que é informado ao programa de comunicação para que ele finalize uma sessão, o programa envia outro comando HAYES ao modem para que ele desfaça a conexão telefônica. Se a conexão for desfeita pelo sistema remoto o modem irá enviar um sinal de Detecção de Linha (CD) ao computador, informando ao programa que a comunicação terminal terminou. Roteadores (routers) O Roteador é um equipamento responsável pela interligação das redes locais entre si e redes remotas em tempo integral. Em outras palavras, permite que uma máquina de uma determinada rede LAN comunique-se com máquinas de outra rede LAN remota, como se as redes LAN fossem uma só. Para isso, ele usa protocolos de comunicação padrão como TCP/IP, SPX/IPX, Appletalk, etc.. Têm a função de decidir o melhor caminho para os "pacotes" percorrerem até o seu destino entre as várias LAN’s e dividem-nas logicamente, mantendo a identidade de cada sub-rede. Figura 5 - Exemplo de roteador Na prática os roteadores são utilizados para o direcionamento de "pacotes" entre redes remotas, atuando como verdadeiros "filtros" e "direcionadores" de informações.Recursos como "compressão de dados" e "spanning tree" (técnica que determina o percurso mais adequado entre segmentos, podendo inclusive reconfigurar a rede, em casos de problemas no cabo, ativando um caminho alternativo), compensam inconvenientes como velocidades de transmissão ao utilizarmos modems ou linhas privadas como meio de transmissão de redes remotas. Os roteadores possuem várias opções de interfaceamento com LAN’s e WAN's. Por exemplo, podemos ter opções de interfaces LAN, portas UTP, FDDI ou AUI, através dos quais poderá ser realizada a conexão com a rede local. As interfaces WAN's servem para realizarmos a conexão com dispositivos de transmissão remota (modems), seguindo os padrões de protocolos V-35, RS-449, RS-232 entre outros. Figura 6 - Interligação de duas redes LAN Roteadores e Gateways Equipamentos e Tecnologias de Rede 4 Devido às suas habilidades sofisticadas de gerenciamento de redes, os roteadores podem ser utilizados para conectar redes que utilizam protocolos diferentes (de Ethernet para Token Ring, por exemplo). Como o roteador examina o pacote de dados inteiro, os erros não são passados para a LAN seguinte. Conforme mencionado, este equipamento atua nas camadas 1,2 e 3 do modelo ISO/OSI. Através de uma série de regras como: rotas estáticas inseridas no roteador, rotas dinâmicas aprendidas através de protocolos de roteamento usado entre roteadores (RIP, OSPF, etc.), o roteador consegue rotear pacotes de dados recebidos por um determinado caminho. Os roteadores são capazes de interpretar informações complexas de endereçamento e tomam decisões sobre como encaminhar os dados através dos diversos links que interligam as redes podendo incluir mais informações para que o pacote seja enviado através da rede. Por exemplo, um roteador poderia preparar um pacote Ethernet em um encapsulamento com dados que contém informações de roteamento e de transmissão para ser transmitido através de uma rede X.25. Quando esse "envelope" de dados fosse recebido na outra ponta, o roteador receptor retiraria os dados X.25, e enviaria o pacote Ethernet no segmento de rede local associado. Os roteadores podem selecionar caminhos redundantes entre segmentos de rede local e podem conectar redes locais usando esquemas de composição de pacotes e de acesso aos meios físicos completamente diferentes. No entanto, por causa de sua complexidade e funcionalidade, um roteador é mais lento do que uma Bridge. Ele lê as informações contidas em cada pacote, utiliza procedimentos de endereçamento de rede para determinar o destino adequado e então recompõe os dados em pacotes e os retransmite. Os roteadores são bem utilizados no meio Internet / Intranet e para comunicação LAN-to-LAN (como, por exemplo, ligação matriz-filial). No meio Internet / Intranet, o roteador aparece na ligação do site do provedor (rede local do provedor) ao link Internet, bem como na conexão do provedor a sub-provedores via LP de dados (especializada), LP de voz (não especializada) ou mesmo linha discada. Matriz e filial pode usar a Internet para este fim, usando algum artifício de proteção nas pontas para evitar acesso público, o chamado software de firewall. Na comunicação LAN-to-LAN, a matriz pode ser conectada às filiais através do roteador usando LP (dados ou voz) ou mesmo rede de pacotes. Figura 7 – Interligação de duas redes LAN e o provedor Hub Um hub, concentrador ou Multiport Repeater, nada mais é do que um repetidor que, promove um ponto de conexão física entre os equipamentos de uma rede. São equipamentos usados para conferir uma maior flexibilidade a LAN’s Ethernet e são utilizados para conectar os equipamentos que compõem esta LAN. O Hub é basicamente um pólo concentrador de fiação e cada equipamento conectado a ele fica em um seguimento próprio. Por isso, isoladamente um hub não pode ser considerado como um equipamento de interconexão de redes, ao menos que tenha sua função associada a outros equipamentos, como repetidores. Os hubs mais comuns são os hubs Ethernet 10BaseT (conectores RJ-45) e eventualmente são parte integrante de bridges e roteadores. Os Hub’s permitem dois tipos de ligação entre si. Os termos mais conhecidos para definir estes tipos de ligações são: cascateamento e empilhamento: Gateway de Transporte São encontrados na camada de Transporte Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Detalhes técnicos Conectam dois computadores que usam protocolos orientado a conexão diferentes. Por exemplo, suponhamos que o protocolo prientado a conexão TCP/IP necessite falar com protocolo de transporte orientado a conexão de ATM. O geteway de transporte pode copiar pacotes de uma rede para outra e reformatá-los quando necessário. Gateway de Aplicação São encontrados na camada de Aplicação Equipamentos e Tecnologias de Rede Onde são encontrados? Função Entendem o formato e conteúdo de uma mensagem e a traduzem para outro formato. Por exemplo, gateway de email pode traduzir mensagens da Internet para mensagens SMS para telefones móveis.
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