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DIAGNÓSTICO DA CÁRIE DENTAL

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{ O que é a doença Cárie? } 
A cárie é o resultado de um processo dinâmico em que a 
presença de microrganismos na placa dental (biofilme), que 
cobre alguns sítios específicos sobre a superfície dos dentes, 
pode levar a um distúrbio no equilíbrio entre a fase mineral 
do dente e o meio bucal circundante por meio da produção 
de ácidos pela microbiota. 
A cárie é considerada uma doença multifatorial: 
Fatores Essenciais 
 Hospedeiro suscetível, microbiota, dieta cariogênica 
Fatores Modificadores 
 Saliva, flúor, higiene bucal, tempo, fatores ambientais, componentes genéticos 
 Além de fatores físicos, sociais, econômicos e psicológicos 
 
 
 
 
{ Etapas do Diagnóstico } 
 Anamnese 
 Exame clínico Intraoral 
Anamnese 
 Doenças, medicamentos e histórico 
médico e odontológico 
 Padrões de dieta do paciente 
 Conhecimentos e hábitos deletérios 
Exame Clínico Intraoral 
 Fatores salivares e higiene bucal (quantidade de biofilme presente) 
Exame Clínico Dental 
Atividade de Cárie Risco de Cárie 
É a velocidade com que a dentição é destruída 
pela cárie 
Descreve até que ponto uma pessoa, em 
determinada época, corre o risco de desenvolver 
lesões cariosas 
 
https://www.infoescola.com/saude/carie-dentaria/ 
É uma doença infecciosa, pois 
envolve a presença de 
microrganismos, sendo eles o 
fator etiológico primário! 
Streptococcus mutans 
Actinomyces 
Lactobacilos 
 Exame clínico dental 
 Exames complementares 
 Hábitos de higiene oral, utilização de 
produtos com flúor 
 Situação socioeconômico 
 Atividade de Cárie 
 Procurar sinais clínicos e subclínicos da doença 
 Evolução da desmineralização 
 Risco de Cárie 
 Quantidade e localização do biofilme presente 
 Número, localização e aspecto das lesões cariosas 
 Experiências passadas de cárie 
 Fluxo salivar e capacidade tampão 
 Dieta, tipo e frequência de consumo de açúcares 
 Uso de flúor 
 Medicamentos 
 Condição social 
Exames Complementares 
 Exames radiográficos (interproximais, periapicais – lembrando que radiografias panorâmicas não 
são indicadas para análise de lesões cariosas) 
 
{ Diagnóstico de Cárie em Esmalte } 
Lesão de Mancha Branca ATIVA em Esmalte 
 Opaca, rugosa, porosa, frágil, aspecto de giz 
 Localizada em locais de difícil limpeza, podendo também estar associada a um quadro de 
gengivite, quando próxima à margem gengival 
Mancha Branca ATIVA em Superfície OCLUSAL Mancha Branca ATIVA em Superfície LISA 
Mais vulnerável e com maior prevalência Bastante comum na Odontopediatria 
A lesão se inicia na entrada das fissuras São localizadas próximas ao sulco/margem 
gengival 
Se coalescem (aglutinam) no fundo da fissura 
(formato de cone) 
Gengiva inflamada/acúmulo de biofilme no local 
 
Lesão de Cárie PARALISADA em Esmalte (Inativa) 
 Coloração esbranquiçada ou escurecida 
 Aspecto liso e brilhante 
 Localizada um pouco afastada do sulco 
gengival 
 Gengiva sadia e ausência de biofilme no local 
 
Lesões Não Cariosas – Diagnóstico Diferencial 
EROSÃO 
 Causa: Agentes químicos (sucos cítricos – limão, laranja, refrigerante) 
 Lesão: Rasa, ampla, com aspecto arredondado e sem borda definida 
O esmalte com uma lesão de cárie paralisada 
é mais resistente que o esmalte que não 
sofreu processo de desmineralização! 
Por conta disso, não é necessário realizar 
nenhuma intervenção 
ABRASÃO 
 Causa: Agentes mecânicos (escovação forçada) 
 Lesão: Rasa, superfície lisa, polida, contorno regular, com margens agudas 
ABFRAÇÃO 
 Causa: Trauma oclusal 
 Lesão: Profunda, forma de cunha, com margens bem definidas, pode ser um pouco subgengival 
 
Como deve ser o exame clínico para essa avaliação? 
 Iluminação adequada 
 Dente limpo e seco, para detectar lesões iniciais em esmalte (espaço intercristalino aumentado 
contém água) 
 Nunca na mesma sessão de evidenciação de placa 
 Placa, saliva e corante não permitem a visualização das lesões ativas em esmalte 
 Acesso às faces interproximais 
 Afastamento com elástico ortodôntico por 24h ou até 1 semana 
 
Uso da Sonda Exploradora durante o exame clínico 
 A anatomia da fissura oclusal é variável 
 Uma pressão exagerada sobre as lesões iniciais pode levar a defeitos irreversíveis em um esmalte 
potencialmente remineralizável 
 Pode transmitir uma flora cariogênica de um local infectado para um outro local não infectado 
 Não é mais preciso do que a inspeção visual 
 Deve ser usada apenas para verificar adaptação de restaurações! 
 
{ Diagnóstico de Cárie em Dentina } 
Dentina INFECTADA Dentina CONTAMINADA/AFETADA 
Aspecto mole Lisa e dura 
Úmida e opaca Brilhante 
Coloração castanho-clara Coloração castanho-escura ou negra 
Solta-se em placas Resistente 
 
*A remoção do tecido cariado deve ser baseada na coloração e amolecimento da dentina. A dentina 
amolecida (e infectada) DEVE ser removida!* 
 
Remoção da Dentina Cariada (Amolecida e Infectada) 
 Curetas ou colheres de dentina afiadas 
 Brocas esféricas ou cilíndricas em baixa rotação 
 
Quanto de cárie em dentina devemos remover? 
Cáries paralisadas em dentina, com coloração escura, que são resistentes e duras, não necessitam de 
remoção. 
Já as cáries agudas, amolecidas e amareladas devem ser removidas. Remove-se o tecido dentinário até o 
instrumento não conseguir raspar facilmente. 
Aguda Crônica 
Pigmentação clara Pigmentação escura 
Progressão rápida, geralmente expõe a polpa Progressão lenta, processo intermitente 
Macia, friável, massa necrótica Dura 
Normalmente sensível ao frio, a doces e ácidos Dentina assintomática, esclerótica e pigmentada 
 
Presença de Microcavidade 
A microcavidade, associada à presença de mancha branca e/ou presença de coloração acinzentada abaixo 
da superfície são indicativos de que a lesão atingiu a dentina. 
 
{ Diagnóstico Diferencial } 
Fluorose Hipoplasia 
Grande ingestão de flúor antes dos 7 anos Formação incompleta do esmalte 
Estrias esbranquiçadas/amareladas em dentes 
correspondentes (homólogos) 
Manchas esbranquiçadas, pouca quantidade (1 ou 
2), formato circular 
 
Métodos de Diagnóstico de Cárie 
1. Diagnóstico Visual 
2. Exames Radiográficos 
3. Exames Complementares 
4. Fluorescência a Laser 
 
Diagnóstico Visual 
 Exame clínico 
 A radiografia aumenta a sensibilidade do método visual 
Exames Radiográficos 
 A mais indicada é a interproximal, pois fica paralela ao dente (e não angulada, como a periapical) e 
nos dá uma imagem mais verossimilhante 
 É um método não invasivo 
 Possibilita estudar parte dos dentes que são inacessíveis 
 Permite definir a profundidade de uma lesão 
 Documentação definitiva 
 Avalia a eficácia das medidas terapêuticas 
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: 
Devido ao aumento do uso de produtos fluoretados, 
a superfície oclusal dos dentes das pessoas está 
permanecendo intacta, porém isso não impede que 
a cárie continue evoluindo na dentina! 
Exames Complementares 
 Análise do fluxo salivar 
 Avaliação do pH e a capacidade tampão 
Fluorescência a Laser 
 Detecta lesões de cárie baseada na fluorescência induzida pelo laser de diodo (IR) 
 A fluorescência da lesão de cárie é maior que em um tecido hígido 
 Quando o tecido é excitado por luz em específico comprimento de onda 
 O comprimento de onda emitido mede a fluorescência dos metabólitos bacterianos na dentina 
infectada

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