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ABC da Emergência

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EMERGÊNCIA VETERINARIA 
ABC da Emergência
No sistema ABC ocorre a avaliação de três sistemas principais, mas também há a avaliação do SNC como método. 
A – Air Way 
Avaliação das vias aéreas do paciente, inspecionando visualmente se há livre passagem de ar na cavidade oral – orofaringe. O paciente pode ter algo em cavidade que esteja obstruindo sua respiração como por ex: tumores em cavidade oral, trauma, corpo estranho. 
O tratamento para qualquer tipo de situação que esteja obstruindo a passagem de ar, inicialmente é a limpeza. A ideia é ter uma via patente para passagem de ar e intubação. 
Se isso não for possível, pode-se produzir uma via aérea no paciente, utilizando técnicas como cricofaringostomia e a traqueostomia. 
Atenção aos pacientes braquicéfalicos, esses pacientes podem possuir até 4 anomalias congênitas que dificultam sua respiração: 
· Estenose de narina
· Palato mole alongado 
· Sáculos laríngeos invertidos 
· Hipoplasia traqueal 
B – Breathing
Avaliação da respiração do paciente. Pode apresentar alguma dificuldade para inspirar ou expirar, restrição da expansão torácica (casos de pacientes obesos), ou mesmo não conseguir expandir o tórax (nesses casos deve se realizar a intubação imediatamente). 
O tratamento imediato nesses casos é o uso da oxigenioterapia, a fim de ganhar mais tempo com o paciente para posteriormente descobrir a causa primaria. Isso pode ser feito por meio da máscara de oxigênio, caixa de oxigenação ou sonda nasal. Posteriormente deve-se auscultar o paciente, realizar a palpação e percussão e indicar para raio x (apenas quando estiver estável).
OBS: Se mesmo em oxigênio o paciente se manter cianótico e/ou dispneico, é recomendado a intubação para fazer a ventilação com ambu ou ventilação mecânica. 
A dispneia pode ter como causa primaria um pneumotórax, hemotórax, quilotorax, tumores intratorácicos, ruptura diafragmática, edema pulmonar, colapso de traqueia. 
O tratamento, posterior a oxigenioterapia, varia dependendo da causa primaria, desde a uma drenagem torácica, colocação de tubo torácico etc. 
OBS: URGENCIA CIRURGICA – casos de flail chest (respiração paradorsal – quando a respiração volta para o interior da cavidade torácica) é indícios que há no mínimo 2 costelas fraturadas em sequência, sendo indicado levar direto para cirurgia.
C – Circulation
Avaliação da circulação do paciente, descartando primariamente se há uma hemorragia. Se faz acesso venoso, flebotomia ou acesso intraósseo.
Após descartar as hemorragias, pode se avaliar o paciente por meio de abdominocentese, FAST (exame para avaliar presença de líquido na cavidade abdominal – vesícula biliar, bexiga e ao redor dos rins), avaliação do hematócrito (avaliar se o líquido é sangue ou não comparando o da coleta com o do paciente). 
OBS: Em casos de hematócrito concentrado, avaliar a viscosidade do sangue, pois quanto mais viscoso for, menor é sua velocidade de fluxo e, assim, menor é a perfusão nos tecidos. 
Um paciente que pode estar com hemorragia, normalmente, apresenta sinais clínicos como: taquicardia, taquipneia, hipotensão, hipotermia, histórico de trauma, aumento de volume abdominal, não produção urinaria. 
O tratamento primário consiste na reposição de fluidos por fluidoterapia venosa. 
D – Desability
Avaliação do quanto o sistema nervoso central do paciente está funcional, o quanto de reflexo e de função fisiológica está ativa/responsiva. 
Resumos de disciplinas e períodos completos Med Vet.
Contato: jusilv97@gmail.com ou @ju_silvs (insta)
REFERENCIAS
Fantoni, D.T.; Cortopassi, S.R.G. Anestesia em cães e gatos. Roca: São Paulo, 2. Ed., 2010, 620p.
Gaynor, J.S.; Muir, W.W. Manual de controle da dor em Medicina Veterinária. Ed. MedVet: São Paulo, 2 ed, 2009, 643p.
SISTEMA ABC	
Air Way	Breathing	Circulation	Disability	25	25	25	25

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