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Complexo Respiratório Felino -CRF

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Clínica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais
Complexo Respiratório
Felino
@Yas_souto
CRF: Infecção do Trato Respiratório anterior/
superior felino. 
→ Maior exposição: acesso a hospitais, acesso a
rua, animais de abrigo e gatis e com contactantes
assintomáticos (cães/humanos).
→ Situações de estresse: drogas, lactação, 
 superlotação, retroviroses.
→ Imunização desatualizada.
→ Manejo sanitário deficiente.
Herpesvirus tipo I
Calicivirus (agudos)
Bordetella bronchiseptica -
Pasteurella multocida -
Staphylococcus spp. +
Streptococcus spp. +
Escherichia coli -
Mycoplasma 
Chlamydia
Anaeróbicas
Epidemiologia
Patógenos virais mais comuns
Patógenos bacterianos mais comuns
Infecção aguda (< 10 dias - frequente em
filhotes)
infecção crônica intermitente/ persistente –
recidivas periódicas ou casos crônicos (> 10
dias)
Manifestações clínicas 
 
Manifestações clínicas relacionadas ao principal
patógeno envolvido
Respiratório: Secreção nasal, tosse, espirro
(até 1,5 metros)
Oftálmico: Secreção ocular, conjuntivite,
úlcera de córnea, sequestro corneano, quemose,
blefaroespasmo, ceratite estromal
Oral: Estomatite, úlcera em língua ou palato e
epistaxe.
Raramente: poliartrite, tendência hemorrágica,
dermatite de face, morte neonatal (Herpesvirus) 
Óbito: filhotes ou forma sistêmica da calicivirose 
Sistêmicos: Febre, apatia, anorexia, perda de
peso, prostração
→ Recidivas periódicas: testar para Fiv/Felv
→ Sempre auscultar tórax de gatos com CRF e
pesquisar retrovirose
→ infecção viral e fúngica pode resultar em
secreção mucopurulenta
Corpo estranho ou trauma (histórico) 
Infecção fúngica ou Cuterebra
Pólipo nasofaríngeo 
Rinosinosite crônica 
Neoplasia 
Estenose nasofaríngea
Diagnósticos diferenciais 
 
Transmissão 
 
Transmissão horizontal 
→ Contato direto com secreções oronasais e
conjuntivais de felinos sintomáticos ou
portadores e contato indireto por fômites
(Calicivirus) 
Transmissão vertical 
→ Via transplacentária e pela lactação
(Herpesvirus)
→ Período de incubação de 4 a 12 dias, eliminam
o vírus 5 a 7 dias após estresse (Herpesvirus) 
Cultura bacteriana e citologia conjuntival
(inclusão intracitoplasmática/fungos).
Antibiograma: maiores resultados com
microbiota e não com agente causador
PCR: necessita de interpretação cautelosa
pois pode ocorrer falso positivo (vacina,
carreador assintomático) e falso negativo
PCR multiplex: pesquisa vários patógenos
Exames de imagem para diagnósticos
diferenciais 
Rinoscopia 
Diagnóstico 
 
Dificuldades no diagnóstico
→ 1 em cada 5 gatos assintomáticos eliminam
Calicivirus 
→ Chlamydia e Mycoplasma não crescem em
meios de cultura tradicionais 
→ Geralmente alterações são mais graves nos
filhotes (exceto Calicivirus sistêmico)
→ Várias bactérias e vírus podem ser isolados da
mucosa do trato respiratório superior de gatos
saudáveis ou assintomáticos (Mycoplasma,
Chlamydia, Herpesvirus e Calicivirus)
→ Chlamydia e Mycoplasma são difíceis de isolar
em cultura
Patogenia
Herpesvirus
→ Replicação viral em orofaringe e linfonodos
locais 
→ Invasão das células epiteliais do trato
respiratório superior, cavidade oral e córnea
Calicivirus
→ Replicação nas vias respiratórias superiores e
na orofaringe, causando necrose das células
epiteliais e produzindo vesículas na margem da
língua, que evoluem para úlceras
→ Tende a ser excretado continuamente nas
secreções da orofaringe e conjuntivais até 30 dias
após a infeção
Clínica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais
Clínica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais
Corticoides: não usar se o animal apresentar
úlceras
Tratamento de quadros crônicos
→ Se não respondeu ao antibiótico de primeira
linha deve-se realizar cultura e antibiograma e
Investigar comorbidades ou bactérias
multirresistentes
Antibioticoterapia: em casos complicados
administrar de 7 a 10 dias e 1 semana após “cura
clínica” das vias aéreas
→ secreção nasal purulenta + febre, letargia,
inapetência ou anorexia
Dieta adequada
Evitar superpopulações
Imunização
Quarentena 
Condições sanitárias adequadas
Minimizar o estresse e a imunossupressão 
Desobstrução e hidratação das vias aéreas
(vaporização com solução fisiológica)
Descongestionantes de uso tópico - nasais
Mucolíticos (nunca inalação- broncoespasmo)
Estimulantes de apetite
Analgésicos tópicos ou sistêmicos
Medidas preventivas
Tratamento sintomático 
Tratamento de quadros agudos
→ Suporte nutricional e fluidoterapia
Antibiótico de amplo espectro com ação em
trato aéreo: secreção nasal purulenta + febre,
letargia, inapetência ou anorexia 
Lubrificantes oftálmicos
Anti-inflamatórios oftálmicos
Antibióticos oftálmicos
Antiviral oftálmico
Interferon 
Antibióticos oftálmicos
Tratamento das afecções oftálmicas
→ Uso de colar elisabetano
Antivirais e imunomoduladores 
→ Alterações clínicas severas ou persistentes
(confirmar por PCR - FHV1 agudo) 
→ Reduz eliminação viral, melhora sinais clínicos
e evita resistência
Tratamento

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