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Oxigenoterapia: Terapia com Oxigênio

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A oxigenoterapia consiste num processo terapêutico não invasivo, 
prescrito pelo médico, cuja finalidade é administrar oxigênio ao 
paciente que apresenta quadros patológicos que impedem a 
adequada oxigenação do seu sangue e tecidos. Definida como uma 
adequada oferta de oxigênio suplementar aos tecidos. Visa a 
correção da hipoxemia e diminuição da carga de trabalho do 
coração e pulmão. 
Além disso, o corpo deve apresentar uma ventilação pulmonar 
eficiente para garantir um fornecimento adequado de oxigênio 
para as células promoverem o metabolismo. Uma ventilação 
pulmonar eficiente ocorre quando o ar atmosférico é oferecido em 
quantidade ideal para o organismo realizar a hematose 
(transformação do sangue venoso em arterial). 
HIPERCAPNIA 
Definida como um acúmulo de gás carbônico no sangue proveniente 
das reações químicas do organismo. Como não há uma troca 
eficiente de oxigênio nos alvéolos pulmonares, surge a alcalose 
respiratória e que, se não tratado, o paciente pode ir a óbito. 
Para diagnosticar uma hipercapnia o paciente deve ter pressão 
parcial de oxigênio menor do 60 mmHg e saturação sanguínea 
menor do que 90% (hipoxemia, saiba mais nas linhas abaixo). 
Quando há necessidade de fornecimento suplementar ou 
complementar ao organismo? 
Em certos quadros que dificultam a hematose, como: 
 Lesão do parênquima pulmonar; 
 Inflamação tecidual; e 
 Excesso de secreções e muco. 
Oxigenoterapia 
A quantidade de oxigênio oferecida é sempre maior do que a 
quantidade presente na atmosfera. 
Lembre-se que, para garantir a oxigenação dos tecidos e sangue, 
o sistema nervoso simpático é ativado. O coração bate mais rápido 
e forte e os pulmões aumentam a frequência respiratória. Ao 
mesmo tempo há vasodilatação periférica fazendo com que o 
sangue se concentre nos grandes vasos e, consequentemente, 
esteja em maior oferta para os órgãos vitais. 
HIPOXEMIA 
Conceituada como uma falta ou diminuição de oxigênio no sangue 
acarretando em pressão parcial de oxigênio menor do 60 mm/Hg 
e saturação de oxigênio menor do que 90%. 
Quais são os sinais clínicos da hipoxemia? 
 Agitação; 
 Cianose de extremidades ou cianose central; 
 Saturação de oxigênio menor do que 90%; 
 Pressão parcial de oxigênio menor do 60 mm/HG. 
 
A oxigenoterapia tem a finalidade de: 
 Reduzir e corrigir os sintomas relacionados á hipoxemia; 
 Melhorar a difusão do oxigênio; 
 Melhorar a oxigenação dos tecidos em pacientes com 
dificuldade no transporte de oxigênio do meio externo para o 
sangue; 
 Facilitar a absorção de ar que entraram em cavidades 
orgânicas; 
 Reduz a cargo de trabalho do coração e pulmão; 
 Manter a pressão parcial de oxigênio entre 80 a 100 mm/Hg; 
 Manter a saturação de oxigênio entre 90 e 100%. 
 
FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO (FI02) 
 
A quantidade de fluxo de oxigênio que será oferecido ao paciente 
é baseada pelo cálculo da fração inspirada de oxigênio que varia 
entre 21 a 100%. 
Vale ressaltar que oxigênio é considerado um medicamento e por 
isso somente deve ser prescrito por um médico que deverá 
descrever a quantidade de fluxo e o tempo de administração no 
paciente de acordo com o quadro clínico do mesmo. 
A avaliação da demanda de oxigênio do paciente pode ser avaliada, 
por exemplo, pela gasometria arterial e monitorização da 
saturação parcial de oxigênio. 
Indicação da Oxigenoterapia 
 Quadros de hipoxemia aguda ou crônica; 
 Acidente vascular cerebral; 
 Infarto agudo do miocárdio; 
 Recuperação pós anestésica em pacientes que foram 
submetidos a cirurgias; 
 Insuficiência respiratória aguda; 
 Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPC) aguda; 
 Outras situações clínicas que dificultem a hematose. 
O que acontece quando oferecemos uma maior quantidade de 
oxigênio do que a demanda do organismo? 
 Uma intoxicação; 
 Oxidação endógena; 
 Lesão do tecido ou parênquima pulmonar. 
 
Modos de administração de oxigênio 
Temos dois métodos de administração de oxigênio de acordo com 
a demanda do paciente: 
1. Sistemas de baixo fluxo – Fração inspirada de oxigênio Fio2 
até 60%; 
2. Sistemas de alto fluxo – Fração inspirada de oxigênio Fio2 
acima de 60%. 
As concentrações acima dependerão da profundidade inspiratória 
de cada paciente. Quanto maior a inspiração maior será a diluição 
do oxigênio fornecido no sangue e consequentemente, menor será 
a fração inspirada de oxigênio FiO2 
Quais são os equipamentos dos sistemas de baixo fluxo? 
 Cateter nasofaríngeo – para fluxo de 1 a 3 litros por minuto 
e FiO2 estimada entre 20 e 40%; 
 Cânula nasal dupla – para fluxos de 1 a 3 litros por minuto e 
FiO2 estimada entre 24 e 44%; 
 Cânula nasal com reservatório parafuso – para fluxos de 1 a 
5 litros por minuto e FiO2 entre 24 e 60%; 
 Máscara de Hudson ou tenda facial – para fluxos de 1 a 10 
litros por minuto e Fio2 entre 30 e 60%. 
 
Quais sãos os equipamentos dos sistemas de alto fluxo? 
 Máscara de Venturi (Sistema de arrastamento) – para 
fluxos de 4 a 12 litros por minuto e FiO2 entre 4 e 80%; 
 Máscara de reinalação parcial – para fluxos de 6 a 12 litros 
por minuto e FiO2 entre 40 e 70%; 
 Máscara não-reinalante – para fluxos de 6 a 15 litros por 
minuto e FiO2 entre 60 e 80%. 
Posição do paciente para administração de oxigênio 
A posição de fowler (semisentada) é utilizada sempre que o 
paciente apresenta dispneia pois ela facilita a respiração. A 
cabeceira deve ser elevada a 45 ou 90º em relação ao nível do leito. 
Esta última é chamada de posição de fowler alta. 
Esta posição promove um afastamento dos órgãos abdominais em 
relação ao diafragma. Isto alivia a pressão na caixa torácica 
permitindo que os pulmões se insuflem de maneira eficaz 
melhorando a relação ventilação/perfusão. 
TÉCNICA – CATETER NASAL 
O cateter de oxigênio, fabricado em silicone, é maleável flexível. 
Permite a administração de concentrações baixas a moderadas de 
oxigênio. 
Material necessário 
 Luvas de procedimento. 
 Cateter de Oxigênio descartável. 
 Extensão de oxigênio; 
 Umidificador. 
 Regulador de pressão. 
 Fluxômetro. 
 Água destilada estéril 
 
Descrição da técnica passo a passo 
 Providenciar a lavagem das mãos. 
 Reunir todo o material e colocá-los na mesa de cabeceira do 
paciente. 
 Orientar o paciente e acompanhantes se houver, sobre o 
procedimento. 
 Posicionar o paciente no leito de modo que ele fique 
confortável. 
 Instalar o fluxômetro na rede de oxigênio e fazer um teste. 
 Colocar a água destilada dentro do copo do umidificador até o 
nível especificado. 
 Fechar e conectar o copo com água destilada no fluxômetro. 
 Interligar a extensão plástica ao umidificador. 
 Colocar a cateter nasal no paciente e ajustá-lo, tomando 
cuidado para não tracionar as asas do nariz. 
 Interligar a parte distal do cateter á extensão plástica da 
umidificação. 
 Abrir e fazer a regulagem do fluxômetro de acordo com o 
volume de oxigênio prescrito pelo médico. 
 Prender o cateter na face do paciente de modo que as hastes 
fiquem atrás das orelhas, como se fosse um “óculos”. 
 Recolher o material e reorganizar o local. 
 Fazer a anotação do procedimento no prontuário do paciente. 
Cuidados que se deve ter com o umidificador 
 A água utilizada no umidificador deverá sempre ser destilada; 
 Quando a água do umidificador estiver baixa, desprezá-la e e 
recolocar uma nova. Isto evita que o umidificador se torne um 
meio de cultura de micro-organismos; 
 O oxigênio deverá sempre ser administrado umidificado de 
modo a não provocar lesões. 
 
LEMBRE-SE: A inalação por um longo período de tempo em pouca 
umidade provoca ressecamento do epitélio ciliar, dificulta a 
eliminação do excesso de muco e provoca uma reação inflamatória 
no tecido sub epitelial. 
IMPORTANTE: Embora o oxigênio seja considerado como um 
medicamento e sendo prescrito pelo médico, em situações de 
emergênciaonde o paciente apresente risco iminente de morte, o 
enfermeiro pode prescrever a oxigenoterapia de baixo fluxo entre 
1 a 5 litros por minuto, com respaldo legal de acordo com a lei de 
número 74981 de 1986 o código de ética dos profissionais de 
enfermagem. 
 
FLUXÔMETRO 
 
O fluxômetro de oxigênio é um aparelho que mede corretamente 
o fluxo de intensidade da passagem de um gás transferidos pelo 
cilindro de oxigênio. Essa medição deve ser minuciosa, já que é a 
partir dela que é controlada a vazão do gás que o paciente 
receberá, marcando a precisão em litros que o usuário está 
consumindo por minuto. 
 
 
https://www.hospinet.com.br/oxigenoterapia/cilindro-de-oxigenio
	A oxigenoterapia consiste num processo terapêutico não invasivo, prescrito pelo médico, cuja finalidade é administrar oxigênio ao paciente que apresenta quadros patológicos que impedem a adequada oxigenação do seu sangue e tecidos. Definida como uma a...
	HIPERCAPNIA
	HIPOXEMIA
	Quais são os sinais clínicos da hipoxemia?
	FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO (FI02)
	Indicação da Oxigenoterapia
	O que acontece quando oferecemos uma maior quantidade de oxigênio do que a demanda do organismo?
	Quais são os equipamentos dos sistemas de baixo fluxo?
	Quais sãos os equipamentos dos sistemas de alto fluxo?
	Posição do paciente para administração de oxigênio
	TÉCNICA – CATETER NASAL
	Material necessário
	Descrição da técnica passo a passo
	Cuidados que se deve ter com o umidificador
	FLUXÔMETRO

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