Buscar

Apostila Geografia de Pernambuco

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GEOGRAFIA DE 
PERNAMBUCO 
Apostila Prática - 2019 
Professor Sergio Luiz Bezerra 
prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 
ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 Dentro dos conteúdos programáticos da disciplina de Geografia para o Terceiro Ano do 
Ensino Médio nas escolas da rede estadual de Pernambuco, é expressa a necessidade do 
ensino da Geografia de nosso Estado. Entretanto, não existe a disposição nas escolas para a 
aplicação pedagógica, o material para a trabalhar este conteúdo, que ao meu ver, é de 
fundamental importância para que o aluno desenvolva o senso de pertencimento no tocante de 
conhecer as nuances de seus Estado. Sendo assim, senti-me na obrigação de realizar uma 
organização dos mais variados assuntos de cunho geográfico e histórico para a formulação de 
uma apostila a fim de apresentar com praticidade, uma compilação de temas para fácil 
entendimento. 
 Foram compilados e adaptados vários textos e assunto das mais diversas obras 
destacando-se o Atlas Escolar de Pernambuco da editora Grafset com a contribuição de vários 
estudiosos, Mestres e Doutores em Geografia e História de Pernambuco, dentre eles, Manuel 
Correia de Andrade, Lucivânio Jatobá, Flávio Antônio Cabral Sampaio, Maria Jaci Câmara de 
Albuquerque dentro outros colaboradores. Para complementação, foram acrescentados a 
apostila, informações retiradas de site da internet privilegiando os domínios digitais voltados 
exclusivamente a educação, sendo enriquecido com tabelas de dados, gráficos, mapas e fotos. 
 Conhecer particularidades do Estado, configura uma valorização cultural de suas 
raízes, visto que Pernambuco é uma das unidades federativas onde sua diversidade 
sociocultural e econômica são sempre ressaltados no cenário nacional, sendo aqui, o berço da 
colonização brasileira, terra de inúmeras revoluções históricas e lar das mais expressivas 
festas populares do Brasil, o Carnaval e Festas Juninas, sendo em boa parte dessas 
características desconhecidas por boa parte dos pernambucanos. 
 Pensando na necessidade de organizar esse conteúdo para aplicação das aulas, a 
apostila foi desenvolvida também para que os alunos possam ter material de estudos para 
futuros concursos nas instituições públicas locais a nível estadual e municipal, estando dentro 
de conteúdo de estudos obrigatórios os conhecimentos de geografia e história de Pernambuco. 
Por fim, a proposta da apostila e servir de ferramenta para a fixação do aprendizado e 
conhecimento de seu próprio Estado. Que tenha boa serventia. 
 
Atenciosamente, 
 
 
 
Sergio Luiz Bezerra 
Professor de Geografia 
Jaboatão dos Guararapes - PE 
 
 
 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 GEOGRAFIA DE PERNAMBUCO 
 
 
 
Brasão do Governo do Estado 
O Escudo de Pernambuco foi oficializado em 1895, pelo então governador Alexandre 
Barbosa Lima. No Escudo, aparece o leão, representando a força; a cana-de-açúcar e o 
algodão simbolizando a economia do Estado; as estrelas representam os municípios. 
Aparecem ainda no Escudo as datas 1710, referência à Guerra dos Mascates; 1817, 
revolta ocorrida naquele ano; 1824 marcando a Confederação do Equador e 1889 numa alusão 
à Proclamação da República. 
 
 
 Bandeira do Estado de Pernambuco 
A bandeira de Pernambuco foi idealizada durante o movimento revolucionário 
conhecido como Revolução Pernambucana de 1817, mas só foi oficializada cem anos depois 
pelo então governador Manuel Antônio Pereira Borba. 
O azul do retângulo simboliza a grandeza do céu do Estado; o branco representa a 
paz; o arco-íris em três cores (vermelho, amarelo, verde) representa a união de todos os 
pernambucanos; a estrela representa o Estado no conjunto da Federação; o sol é a força e a 
energia de Pernambuco; e a cruz representa a fé na Justiça e no entendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA 
Com 98.311 km², Pernambuco é um dos 27 estados brasileiros. Localizado no centro leste da 
Região Nordeste, tem sua costa banhada pelo Oceano Atlântico. O estado faz limite com a 
Paraíba, Ceará, Alagoas, Bahia e Piauí. Também faz parte do território pernambucano, o 
arquipélago de Fernando de Noronha, a 545 km da costa. São 185 municípios - com um total 
aproximadamente com aproximadamente 9 496 294 habitantes (Estimativa 2018). 
O Estado de Pernambuco detém 4,5 % da população brasileira, tendo o seu crescimento 
demográfico de 1,1% ao ano, a densidade demográfica é de aproximadamente 96,76 hab/km² 
(Estimativa 2018). 
De configuração geográfica longitudinal, estreito no sentido norte/sul e alongado na direção 
leste/oeste, encontra-se Pernambuco inteiramente situado dentro dos limites da zona Tropical, 
visto que seus pontos extremos Norte e Sul se encontram, respectivamente entre os paralelos 
7º e 15’ e 9º e 27’ de latitude Sul. Na direção leste/oeste seus pontos se localizam entre os 
meridianos 34º e 48’ e 41º e 19’ de longitude Oeste de Greenwich. 
Região Nordeste do Brasil 
 
https://media1.britannica.com/eb-media/26/142826-073-477DC908.jpg 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
MESORREGIÕES E MICRORREGIÕES DO ESTADO DE PERNAMBUCO 
O Estado de Pernambuco é formado por Mesorregiões delimitadas por domínios 
morfoclimáticos e geopolíticos. Essas mesorregiões consequentemente são subdivididas em 
microrregiões que formam subpolos regionais comandados pela área de influência do 
município com maior infraestrutura e serviços. 
 
https://1.bp.blogspot.com 
 
https://2.bp.blogspot.com/ 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 
Mesorregiões de 
Pernambuco
Mesorregião 
Metropolitana 
do Recife
Microrregião de 
Itamaracá
Microrregião do 
Recife
Microrregião do 
Suape
Microrregião de 
Fernando de 
Noronha
Mesorregião do 
Sertão 
Microrregião de 
Araripina
Microrregião de 
Salgueiro
Microrregião do 
Pajéu
Microrregião do 
Moxotó
Messorregião do 
São Francisco
Microrregião de 
Petrolina
Microrregião de 
Itaparica
Mesorregião do 
Agreste
Microrregião do 
Vale do Ipanema
Microrregião do 
Vale de Ipojuca
Microrregião do 
Alto Capibaribe
Microrregião do 
Médio 
Capibaribe
Microrregião de 
Garanhus
Microrregião do 
Brejo 
Pernambucano
Mesorregião da 
Zona da Mata
Microrregião da 
Mata 
Setentrional
Microregião de 
Vitória de Santo 
Antão
Microrregião da 
Mata Meridional
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
O Sertão pernambucano é a maior região natural do Estado, ocupando 70% do território 
pernambucano. Está dividida em seis microrregiões: Araripina, Salgueiro, Pajeú, Moxotó, 
Petrolina e Itaparica.No geral, tem sua economia baseada na pecuária e plantio de culturas de 
subsistência. 
É a região mais castigada pelas secas que atingem o semi-árido nordestino, com precipitação 
média anual entre 500 e 700 milímetros. Em Itaparica está localizada uma hidrelétrica do 
sistema Chesf e em Petrolina fica o maior pólo de produção de frutas do Estado, cultivadas 
com água irrigada do Rio São Francisco e destinadas à exportação. 
 
1. MESOREGIÃO DO SERTÃO 
 
1.1 MICRORREGIÃO DE ARARIPINA 
Localizada no semi-árido pernambucano, formada por 10 municípios, tem área de 
11.792 km2. Predominam, em quase toda sua extensão, condições ecológicas 
desfavoráveis, com elevadas temperaturas, chuvas escassas e mal distribuídas, rios 
temporários e vegetação xerófila, tendo como atividades fundamentais as culturas de 
subsistência e a pecuária extensiva. 
Apenas na parte setentrional da microrregião, onde está a Chapada do Araripe, as 
temperaturas são mais amenas e os níveis pluviométricos mais elevados, o que 
porporciona uma produção agrícola mais diversificada. 
O grande destaque da Chapada do Araripe é a sua produção de gipsita cujas jazidas 
principais estão nos municípios de Araripina, Ipubi, Trindade, Bodocó e Ouricuri, de 
onde saem 95% de todo o gesso consumido no Brasil. A cidade mais importante da 
microrregião é Araripina, onde estão instaladas várias indústrias de beneficiamento de 
gipsita. 
1.2 MICRORREGIÃO DE SALGUEIRO 
Situada no Sertão Central do Estado, essa microrregião tem área de 8.834 km2, é 
formada por 07 municípios e apresenta clima semi-árido, com temperaturas elevadas, 
chuvas escassas e mal distribuídas, rios temporários e vegetação xerófila. Sua 
atividade econômica é baseada na pecuária extensiva e lavouras de subsistência. 
A cidade mais importante é Salgueiro, por ser a mais populosa; dispor de um pequeno 
grupo de indústrias de beneficiamento de couro; e por estar situada no centro da região 
sertaneja, onde se cruzam dois importantes eixos rodoviários (a BR-116 sentido 
Nortr/Sul e a BR-232 sentido Leste/Oeste), sendo passagem e ponto de convergência 
de pessoas e mercadorias oriundas do Sudeste para Fortaleza e outras cidades 
nordestinas. 
O segundo município mais importante da microrregião é São José do Belmonte, onde 
situam-se reservas de minérios de ferro. 
1.3 MICRORREGIÃO DO VALE DO PAJEÚ 
Formada por 17 municípios, tem extensão territorial de 8.663 km2 (correspondente a 
8,78% do território estadual), situada no Sertão pernambucano. Predomina, em quase 
toda região, o clima semi-árido, sendo exceção a pequena área de microclima de 
altitude, onde está situado, por exemplo, o município de Triunfo. 
 
Comparada às demais microrregiões sertanejas, tem atividade agrícola mais 
desenvolvida (por conta de condições ecológicas favoráveis), sendo o espaço da 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
microrregião ocupado, predominantemente, pela pecuária (caprinocultura e 
bovinocultura) e pelas culturas de subsistência. 
 
Nas áreas de brejo, a atividade agrícola é mais diversificada, incluindo a produção de 
frutas. A atividade industrial é pouco representativa, predominando unidades de 
pequeno porte. O comércio, embora seja pouco representativo em relação à receita do 
Estado, é importante para a microrregião, apresentando receita superior aos demais 
setores da economia local. 
 
A principal cidade da microrregião é Serra Talhada, por ser a mais populosa e pelos 
serviços existentes. Outras duas cidades importantes são Triunfo (por conta do clima) 
e São José do Egito, esta última considerada o berço da poesia popular nordestina. 
 
1.4 MICRORREGIÃO DO VALE DO MOXOTÓ 
É formada por 07 municípios e o clima predominante é o semi-árido, com temperaturas 
elevadas, chuvas escassas e mal distribuídas, rios temporários e vegetação xerófila. 
A economia da maioria dos municípios da microrregião é pouco representativa, 
baseada em atividades agropecuárias e cultivo de lavouras de subsistência. A cidade 
mais importante é Arcoverde (foto ao lado), que concentra quase metade da população 
urbana de toda a microrregião, e é um representativo centro comercial do interior do 
Estado. 
Em Arcoverde também estão sediadas várias entidades federais e estaduais; existe um 
razoável número de indústrias e a cidade funciona, ainda, como expressivo centro 
médico e educacional do Sertão. 
O crescimento de Arcoverde deve-se a sua posição geográfica: situada a meio 
caminho entre o Recife e o estremo Oeste do Estado, a cidade tornou-se ponto de 
passagem e convergência de pessoas e mercadorias para várias áreas do território 
pernambucano. 
2. MESORREGIÃO DO SÃO FRANCISCO 
 
2.1 MICRORREGIÃO DE PETROLINA 
Situada na região do São Francisco pernambucano, é formada por 08 municípios e, 
como as demais microrregiões sertanejas, ocupa o semi-árido, tem clima quente e 
seco, chuvas escassas e mal distribuídas. A grande diferença é que o seu território é 
banhado pelo Rio São Francisco, o que dá à microrregião uma condição privilegiada. 
Tem extensão territorial de 15.009 km2. A base da economia da microrregião é a 
agricultura, irrigada e de sequeiro. As áreas de sequeiro são oculpadas pelas culturas 
de subsistência, além da pecuária extensiva. 
A agricultura irrigada (desenvolvida nas áreas ribeirinhas, de solos úmidos e férteis) 
utiliza moderna tecnologia para produzir cebola, feijão, tomate, melão, melancia, uva, 
alho, manga e outras culturas. Tem um importante setor industrial (de transformação 
de produtos não metálicos e de produção de alimentos), sendo que o município de 
Petrolina concentra quase que a totalidade das indústrias instaladas na microrregião. 
É também em Petrolina onde estão concentrados mais de 60% de toda população 
urbana; comércio e serviços da microrregião. Dotada de aeroporto para grandes 
aeronaves, com vôos comerciais regulares utilizados inclusive para a exportação de 
produtos agrícolas, Petrolina se beneficia ainda de sua posição geográfica: 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
equidistante de três capitais nordestinas (Recife, Fortaleza, Salvador), mantém intenso 
intercâmbio comercial. 
2.2 MICRORREGIÃO DE ITAPARICA 
 
Formada por 07 municípios, tem área de 9.714 km2, está localizada no semi-árido, 
tem clima quente e seco, com temperaturas elevadas, chuvas escassas e mal 
distribuídas. Sua vantagem é que, assim como o sertão de Petrolina, quase toda a 
microrregião é banhada pelo Rio São Francisco (com exceção apenas do município de 
Carnaubeira da Penha), o que possibilita o cultiva de culturas irrigadas em grandes 
faixas de terra. 
Nas áreas de sequeiro, a principal atividade econômica é a pecuária extensiva, de 
pouca rentabilidade. Os mais representativos centros urbanos são Belém de São 
Francisco, Floresta e Petrolândia. A microrregião tem base econômica notadamente 
rural, destacando-se a produção de cebola em Belém do São Francisco. 
O setor industrial é pouco diversificado, com pequenas indústrias que utilizam 
tecnologia de baixo nível. Na microrregião existe uma hidrelétrica do Sistema Chesf, a 
Hidrelétrica de Itaparica, e o setor de serviços apresenta diversificação de atividades, 
sobretudo nos gêneros de alimentação, hospedagem e atividades ligadas aos serviços 
públicos. O comércio tem pouca representatividade, está estreitamente ligado às 
atividades agrícolas da região. 
 
3. MESORREGIÃO DO AGRESTE PERNAMBUCANO 
 
É a região intermediária entre a Mata e o Sertão. Caracteriza-se por uma economia 
diversificada, com o cultivo de lavouras como milho,feijão, mandioca, entre outras, e pecuária 
leiteira e de corte. Principal bacia leiteira do Estado, o Agreste tem índices pluviométricos 
maiores que os do Sertão, com média anual entre 800 e 1000 milímetros, mas também é uma 
região sujeita a secas periódicas. 
Está dividida em seis microrregiões, que veremos a seguir: Vale do Ipanema, Vale do Ipojuca, 
Alto Capibaribe, Médio Capibaribe, Garanhuns e Brejo Pernambucano. Tem, em geral, solos 
rasos, já erodidos e depauperados e presta-se para o cultivo de cereais. 
3.1 VALE DO IPANEMA 
Situada no Agreste pernambucano, ocupa uma área de 5.274 km2, é formada por 06 
municípios, apresenta clima semi-árido, com temperaturas elevadas, chuvas escassas 
e mal distribuídas e rios temporários. 
A economia da microrregião tem como base a pecuária extensiva (nos vastos 
pediplanos) e menos extensiva em algumas áreas, além de lavouras de subsistência. 
Os municípios mais populosos são Águas Belas e Buíque. 
3.2 VALE DO IPOJUCA 
Composta por 16 municípios, é a microrregião do Agreste pernambucano que possui 
estrutura urbana mais consolidada, com razoável dinamismo no setor industrial e 
comercial, sobressaindo-se a cidade de Caruaru, que é a maior cidade do interior do 
Estado e um centro comercial de importância interregional. As maiores indústrias, com 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
destaque para os setores de alimentos e confecções, estão nos municípios de Caruaru, 
Pesqueira e Belo Jardim. 
A microrregião tem atividades agrícolas diversificadas, destacando-se as culturas de 
tomate, beterraba, cenoura, repolho, alface, pimentão e outras, sobretudo nas áreas de 
brejo, onde se sobressaem os municípios de Brejo da Madre de Deus e Gravatá. 
3.3 ALTO CAPIBARIBE 
Formada por 09 municípios e tem uma área de 1.608 km2, equivalente a 1,63% do 
território estadual. A economia da maioria dos municípios depende de atividades rurais, 
com exceção de Santa Cruz do Capibaribe e Surubim que, juntos, detém quase 70% 
da taxa de urbanização da microrregião. 
A cidade de Santa Cruz do Capibaribe desenvolveu, a partir dos anos 1970, uma 
atividade que nada tem a ver com a base econômica regional: é a confecção de 
vestuário, produzida através de inúmeras microempresas que geram renda e emprego 
para a maioria da população da cidade. 
3.4 MÉDIO CAPIBARIBE 
Localizada no Agreste do Estado, a microrregião tem área de 1.781 km2, onde estão 
situados 10 municípios, sendo Limoeiro o mais populoso. A atividade econômica de 
maior peso na microrregião é a pecuária mista, predominando em alguns municípios a 
pecuária de corte. 
Na agricultura, prevalecem as lavouras de subsistência, como feijão, milho e mandioca. 
O município de Passira tem uma atividade produtiva diferenciada: são os bordados 
artesanais confeccionados pelas mulheres da cidade e que têm grande valor comercial 
no mercado pernambucano. 
3.5 GARANHUS 
Formada por 19 municípios, tem área de 5.028 km2, equivalente a 5,11% do território 
estadual. Sua principal atividade econômica é a criação de gado de leite e de corte, 
pois é nessa microrregião que está a chamada bacia leiteira do Estado. A agricultura é 
baseada nas lavouras de subsistência e, nas áreas de brejo, aparecem também a 
cafeicultura, a fruticultura e hortaliças. 
O comércio da microrregião é significativo, sobretudo nos municípios de Garanhuns e 
Lajedo. Além de sua importância comercial, Garanhuns desenvolve atividades ligadas 
ao turismo e ao lazer, em função do seu clima de baixas temperaturas. 
3.6 BREJOS PERNAMBUCANO 
Compõe 11 municípios, tem área de 2.462 km2, equivalente a 2,6% do território 
estadual. Ao lado de áreas onde predominam o clima semi-árido e vegetação de 
caatinga, a microrregião apresenta espaços que, devido à altitude e exposição aos 
ventos alísios do Sudeste, têm temperaturas mais amenas, maior pluviosidade e 
vegetação mais densa: essas áreas são os chamados Brejos. 
As bases da economia estão na criação de gado, culturas de subsistência, além de 
fruticultura, hortaliças e cafeicultura desenvolvidas nas áreas de brejo. Os municípios 
mais populosos: Bonito, Panelas e Altinho (foto acima). 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 
4. MESORREGIÃO DA MATA PERNAMBUCANA 
 
A Zona da Mata Pernambucana estende-se por uma área de 8.738 km², limitando-se ao norte 
com a Paraíba, ao sul com Alagoas, ao leste com a Região Metropolitana do Recife e ao oeste 
com o Agreste. Com uma população estimada em 1.193.661 habitantes. 
 
A Zona da Mata foi a porta de entrada dos europeus em Pernambuco, pois antes de existir a 
Região Metropolitana do Recife, todas as cidades do Leste pernambucano eram integrantes 
dessa mesorregião antes de vigorar a Lei Complementar número 14, que criou outra 
mesorregião. A região é servida pelas rodovias federais BR-232, BR-101 e BR-408. O nome 
"Zona da Mata" refere-se ao que os portugueses viram desde o litoral, uma faixa de Mata 
Atlântica. O revelo é ondulado e argiloso, com alturas variando entre o litoral ao interior, 
aumentando a altura para o interior. 
 
A mesorregião é cortada pelos rios mais importantes do estado, como o Rio Capibaribe, o Rio 
Ipojuca e o Rio Ipanema. Além de rios de menor extensão como o Rio Siriji. A vegetação é 
composta por Mata Atlântica, que incluem árvores de médio e grande porte e gramíneas, com 
uma rica fauna. 
 
4.1 MICRORREGIÃO DA MATA SETENTRIONAL 
Abrange uma áres de 3.200 km2 (equivalente a 3,25% do território estadual) e é 
formada por 17 municípios, destacando-se Goiana (o mais populoso), Timbaúba 
(fábricas de sapatos e tecelagem de redes) e Carpina (atividades agrícolas e 
industriais). O desenvolvimento da lavoura canavieira é menor que o da Mata 
Meridional (atribuído às condições edofoclimáticas), aparecendo ao lado da cana-de-
açúcar algumas culturas de subsistência e fruticultura. 
 
4.2 MICRORREGIÃO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 
Integra a região da Mata pernambucana, é formada por 05 municípios, tem área de 964 
km2. Seu município mais importante é Vitória de Santa Antão, um dos maiores centros 
comerciais do interior do Estado e que possui estreitas ligações com municípios da 
região Agreste. A base econômica depende sobretudo do cultivo e benefiamento da 
cana-de-açúcar. Em 1998, a densidade demográfica da microrregião era de 187,09 
hab/km2. 
 
4.3 MICRORREGIÃO DA MATA MERIDIONAL 
Localizada ao Sul do Estado, é formada por 21 municípios. Sua principal atividade 
econômica é o cultivo da cana, para produção de álcool e açúcar. É dessa microrregião 
que sai a maior parte da produção de álcool e açúcar de Pernambuco. Tem solos 
férteis e chuvas abundantes, o que favorece os grandes canaviais. Nessa microrregião 
estão localizadas algumas das mais belas praias do Estado, como Tamandaré, Barra 
de Sirinhaém, São José da Coroa Grande. 
 
 
5. MESORREGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE 
A origem institucional da Região Metropolitana do Recife data dos nos anos 70 (1973), embora 
a identificação do fenômeno metropolitano remonte a meados do século XX, quando o 
urbanista pernambucano Antônio Baltar (1951) caracteriza o Recife – município sede e núcleo 
da região - como cidade transmunicipal / cidade conurbada / cidade metropolitana. 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Desde então, a vida urbana do Recife se integra a dos municípios vizinhos, que, emrelação a 
ele, conformam o aglomerado metropolitano de mais alto nível de integração - Jaboatão dos 
Guararapes, Olinda e Paulista. Inicialmente composta por 9 municípios, a RMR ampliou esse 
número, ao longo de três décadas, seja por expansão de seu perímetro, seja por desagregação 
de municípios no seu interior, integrando, atualmente, 14 municípios – Abreu e Lima, 
Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, 
Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Paulista, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata. 
 
A cidade do Recife está situada sobre uma planície aluvional (fluvio/marinha), constituída por 
ilhas, penínsulas, alagados e manguezais envolvidos por 5 rios: Beberibe, Capibaribe, Tejipió e 
braços do Jaboatão e do Pirapama, conferindo-lhe características peculiares. Essa planície é 
circundada por colinas em arco que se estendem do norte ao sul, de Olinda até Prazeres 
(Jaboatão). 
 
Em 10 de janeiro de 2018 é sancionada pelo governador do Estado a Lei complementar 382, 
que incluiu a cidade de Goiana a Mesorregião Metropolitana do Grande Recife, com isso a 
região agora conta com 15 municípios. Essa inclusão se deu em razão do desenvolvimento 
ocorrido na cidade em função da instalação da montadora da Jeep que mudou a dinâmica 
econômica local, passando de um viés voltado a produção canavieira para a atividade industrial 
no segmento automotivo destinado principalmente à exportação. 
 
Novos limites da Mesorregião Metropolitana do Recife com a cidade de Goiana 
 
http://fnembrasil.org/wp-content/uploads/2018/03/RM_Recife-n.jpg 
 
5.1 MICRORREGIÃO DE ITAMARACÁ 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Microrregião formada atualmente por 4 municípios: Itamaracá, Itapissuma, Igarassu e 
Goiana, que integram a Região Metropolitana do Recife. Tem pluviosidade média anual 
acima dos 2.000 milímetros. 
5.2 MICRORREGIÃO DO RECIFE 
É uma microrregião composta por 09 municípios, com base econômica na indústria, 
comércio e serviços. Seus principais pólos industriais estão na capital do Estado e nos 
municípios de Jaboatão, Paulista e Abreu e Lima. A microrregião tem pluviosidade 
média anual acima dos 2.000 milímetros. A cidade mais importante é o Recife, que em 
1998, detinha o segundo maior pólo médico do Brasil; um dos mais importantes centros 
de informática do País e a oitava melhor universidade federal brasileira. Outra cidade 
importante é Olinda, cujo sítio histórico é tombado pela Unesco como Patrimônio 
Cultural da Humanidade. 
5.3 MICRORREGIÃO DE SUAPE 
Apenas dois municípios (Cabo e Ipojuca) integram essa microrregião, cuja importância 
econômica está no Complexo Industrial Portuário de Suape. O Porto de Suape (foto ao 
lado) é o maior do Nordeste e o segundo do País. É através desse porto que 
Pernambuco exporta sua produção de álcool e açúcar e por onde chegam produtos 
industrializados para vários pontos do Nordeste. A microrregião tem chuvas regulares, 
com pluviosidade média anual acima dos 2.000 milímetros. 
 
Observar que na Microrregião Metropolita do Recife, a ilha de Fernando de Noronha a 537 Km 
da capital, está inserida nesses limites. Em razão a sua reanexação ao território pernambucano 
a partir da constituição de 1988, ela se integrou a essa microrregião por ser extremamente 
dependente economicamente e da oferta de serviços públicos, transporte, fluxo de mercadorias 
e pessoas provenientes da cidade do Recife. 
 
FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO PERNAMBUCANO 
 
CRONOLOGIA 
 1500 – Chegado dos portugueses ao Brasil. 
 
 1504 – Criação Capitânias Hereditárias pelo Rei Dom Manoel I, seguindo o modelo 
bem-sucedido nas Ilhas da Madeira e Cabo Verde, sendo conferido inicialmente como 
doação por Carta Régia para Fernando de Noronha a Ilha de São João (atual Fernando 
de Noronha). 
 
 1534 – Implantação de fato da Capitânias Hereditárias e início da colonização 
brasileira. 
 
 1534, Setembro – A capitania de Pernambuco, incialmente chamada de Nova 
Lusitânia, foi criada pelo Rei D. João II, por carta de doação que a conferiu a Duarte 
Coelho Pereira. A capitania compreendia a foz do rio Santa Cruz, ao Sul da ilha de 
Itamaraçá até a foz do rio São Francisco, sendo que a capitania se estendia por todo o 
limite do grande rio. 
 
 1535 – Com a fundação das vilas de Olinda e Recife em torno da foz do rio Capibaribe, 
serviram como ponto de partida para o povoamento do litoral partindo para o sul até a 
fundação da vila de Penedo, atual estado de Alagoas na foz do São Francisco. 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 1574 – A capitania de Itamaracá, território de Pero Lopes não prospera, e é extinta de 
fato em razão dos constantes ataques indígenas as feitorias e engenhos, sendo o mais 
violento ocorrido como a Tragédia de Tracunhaém, onde índios Potiguaras 
exterminaram os colonos locais causando a morte de 614 pessoas. Parte da capitania 
e anexada a de Pernambuco e posteriormente criada a capitania da Paraíba no mesmo 
ano. 
 
 
http://www.editoradobrasil.com.br/jimboe/img/banco-mapas/historia/ano4/unidade4/JBH4080.jpg 
 
 1585 – As expedições armadas saídas da vila de Olinda e Recife comandadas pelo 
Governo Geral partem em sentido norte para conquistar áreas dominadas pelos índios, 
consolidando a conquista com a fundação da vila de Filipéia de Nossa Senhora das 
Neves, atua João Pessoa, capital da Paraíba. 
 1598 – O avanço para o norte continua até a ocupação da foz do rio Potengi, 
implantando o forte dos Reis Magos, fundando a cidade de Natal no estado Rio Grande 
do Norte. 
 
 1603 – Os avanços partindo de Pernambuco continuam pelo Litoral Norte e é tentada a 
implantação da capitania do Ceará. 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 1614 – Forças partidas de Olinda foram enviadas ao Maranhão para destruir a França 
Equinocial, fundada pelos franceses, e conquistar a cidade de São Luís em 1615. As 
forças vitoriosas no Maranhão seguem até a foz do rio Tocantins, no delta do 
Amazonas. 
 
 1616 – Fundação do Forte do Presépio na Baía do Guajará e o povoado de Santa 
Maria de Belém do Pará, atual Belém do estado do Pará, área que era disputada até 
então, por portugueses, franceses, holandeses e espanhóis. Cidade que seria a 
principal via de partida para exploração e escoamento das “drogas do sertão”. 
 
 Século XVII – Consolidação da supremacia pernambucana sobre as outras capitanias 
do Nordeste, onde várias expedições de conquistas para a porção Setentrional do País 
partiram de Olinda, transformando a vila em um centro de onde se fazia a 
administração e se estimulava a expansão de conquistas territoriais. 
 
PERNAMBUCO HOLANDÊS 
 1629 – partia de São Vicente, Cabo Verde, uma esquadra com 66 embarcações e 
7.280 homens em direção a Pernambuco. Os holandeses, desembarcando na praia de 
Pau Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630 e 
estabelecem a colônia Nova Holanda. A frágil resistência portuguesa na passagem do 
Rio Doce, invadiu sem grandes contratempos Olinda e derrotou a pequena, porém 
aguerrida, guarnição do forte (que depois passaria a ser chamado de Brum), porta de 
entrada para o Recife através do istmo que ligava as duas cidades. 
Extensão do domínio holandês no Nordeste do Brasil
 
https://tokdehistoria.com.br/2015/02/02/holandeses-no-nordeste-do-brasil-sangue-e-destruicao/ 1630 – a capitania invadida pela Companhia das Índias Ocidentais. Por ocasião da 
União Ibérca (1580 a 1640) a então chamada República Holandesa, antes dominados 
pela Espanha tendo depois conseguido sua independência através da força, veem em 
https://tokdehistoria.com.br/2015/02/02/holandeses-no-nordeste-do-brasil-sangue-e-destruicao/
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Pernambuco a oportunidade para impor um duro golpe na Espanha, ao mesmo tempo 
em que tirariam o prejuízo do fracasso na Bahia, uma vez que Pernambuco era o 
principal centro produtivo da colônia. 
Conde João Maurício de Nassau 
 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/57/QT_-_Johann_Moritz_1937.PNG/200px-QT_-
_Johann_Moritz_1937.PNG 
 1637 – 1644 – é enviado ao nordeste brasileiro o conde holandês João Maurício de 
Nassau, em 1637, pela Companhia das Índias Ocidentais. Sua função era governar as 
terras dominadas pelos holandeses na região de Pernambuco, denominada província 
da Nova Holanda. Seu governo durou sete anos e foi responsável por várias 
transformações, principalmente urbanísticas, em Recife como; 
 
o Investimentos na infraestrutura de Recife como, por exemplo, construção de 
pontes, diques, drenagem de pântanos, canais e obras sanitárias. 
 
o Estabelecimento de aliança política com os senhores de engenho de Pernambuco. 
 
o Incentivo ao estudo e retratação da natureza brasileira, principalmente com a vinda 
de artistas e cientistas holandeses. 
 
o Adoção de melhorias nos engenhos, visando o aumento da produção de açúcar. 
 
o Criação do Jardim Botânico no Recife, assim como o Museu Natural e o Zoológico. 
 
o Melhoria da qualidade dos serviços públicos em Recife, investindo na coleta de lixo 
e nos bombeiros. 
 
o Redução dos tributos cobrados dos senhores de engenho de Pernambuco. 
 
o Estabelecimento da liberdade religiosa aos cristãos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Maistssdad – Cidade Maurícia, construída a partir de 1638 por Maurício de Nassau 
Recorte do mapa de Johannes Vingboons 
 
https://www.researchgate.net/figure/Recorte-do-Mapa-de-Johannes-Vingboons-Fonte-MOWIC-2017-Nas-
extremidades-da-Ponte_fig3_321951396 
 
 1640 – Companhia das Índias Ocidentais passou a tomar uma série de medidas 
visando o aumento dos lucros com a economia açucareira no Brasil. Entre estas 
medidas estavam o aumento de impostos, cobrança de dívidas atrasadas dos 
senhores de engenho e pressão para aumentar a produção de açúcar. Estas medidas 
causaram grande insatisfação nos senhores de engenhos e não foram aceitas por 
Maurício de Nassau. 
 
Palácio de Friburgo – Residência Oficial de Maurício de Nassau construída entre 1640 e 1642 
 
http://www.longoalcance.com.br/brecife/banco/ec_friburgo.jpg 
 
 
 1644 – Mauricio de Nassau resolver deixar o cargo do governador, saída de Nassau do 
governo rompeu o clima harmonioso entre holandeses e senhores de engenho. Muitos 
destes últimos passaram a se organizar, formando exércitos e buscando apoio de 
colonos, com o objetivo de expulsar os holandeses do nordeste brasileiro. 
 
 1645 – Reunidos no Engenho de São João (Bairro da Várzea), 18 líderes insurretos 
pernambucanos assinaram compromisso para lutar contra o domínio holandês na 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
capitania. Com o acordo assinado, começa o contra-ataque à invasão holandesa. A 
primeira vitória importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, (hoje 
localizada no município de Vitória de Santo Antão) onde 1200 insurretos mazombos 
(filhos pais europeus) armados de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram 
numa emboscada 1900 holandeses bem armados e bem treinados. 
 
 1646 – Batalha do Tejucupapo – Os holandeses já tinham perdido boa parte dos seus 
domínios em território pernambucano. Cercados e precisando de alimentos, tentaram 
ocupar Tejucupapo, área tradicional de plantio de mandioca. A fome assolava a cidade 
Maurícia. Num domingo, aproveitando a ausência dos homens da área que partiam 
para o comercializar produtos de pesca no Recife. Enquanto alguns poucos homens 
que ficaram em Tejucupapo foram receber os invasores a bala, as mulheres puseram 
água para ferver, acrescentando pimenta em tachos e panelas de barro.Escondidas em 
trincheiras, atacavam com a mistura, jamais esperada pelos soldados. Os olhos dos 
inimigos eram os principais alvos, e a surpresa o melhor ataque. Como saldo, mais de 
300 cadáveres ficaram espalhados pelo vilarejo, sobretudo flamengos. Depois de horas 
na batalha, no dia 24 de abril de 1646, as mulheres guerreiras do Tejucopapo saíram 
vitoriosas. 
 
 1648 – 1ª Batalha dos Guararapes – 19 de abril, sob o comando de Sigismund von 
Schkoppe e Johan van den Brinken, as tropas holandesas (7.400 homens e 6 peças de 
artilharia) faziam a travessia da Estrada da Batalha, onde se localiza o morro dos 
Guararapes, um local propício a emboscadas. Surpreendentemente, 60 batedores das 
tropas luso-brasileiras atacaram a vanguarda holandesa, atraindo os neerlandeses 
para uma armadilha mortal numa passagem estreita entre os morros e o mangue, 
chamada Boqueirão (boca grande), onde foram pegos pelos flancos e destroçados pela 
infantaria e artilharia patrióticas (2.200 homens e 6 peças de artilharia). Como 
resultado, foram 1.200 baixas e 700 feridos entre os holandeses e 84 mortos mais 400 
feridos entre as forças luso-brasileiras. 
 
Batalha dos Guararapes 
 
 
https://i.redd.it/epa62wwbtiq01.jpg 
 
 1649 – 2ª Batalha dos Guararapes – 18 de fevereiro, o exército holandês parte do 
Recife para uma revanche, com mais de cinco mil soldados experientes, incluindo 
centenas de índios, negros e marinheiros voluntários. Mais uma vez, os luso-brasileiros 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
destroem as forças neerlandesas no Boqueirão, onde elas estavam posicionadas com 
6 esquadrões e duas peças de artilharia. Acreditando que as forças do comandante 
João Fernandes Vieira (800 soldados) eram tudo o que havia restado da resistência, os 
holandeses atacam com força total e ficam vulneráveis pelos flancos, onde foram 
pegos de surpresa por 2.600 homens de infantaria e 50 cavaleiros, resultando em um 
número impressionante de baixas para os batavos (2.000 mortos, incluindo seu melhor 
comandante Van den Brinck e 90 feridos), enquanto as forças da coalizão luso-
brasileira permaneciam quase intactas (47 mortos e 200 feridos).Sem esperança de 
vitória, as tropas da República das Sete Províncias Unidas fogem para o Recife, onde 
ficam sitiadas por anos, até que se renderem. 
 
 1654 – Saída dos holandeses do nordeste após pressionar Portugal pelo pagamento 
das dívidas contraídas pelos senhores de engenho, exigindo indenização em ouro. 
Portugal teve de pagar 10 mil cruzados (moeda da época) aos holandeses. Também 
fez parte do acordo a transferência do controle de duas possessões territoriais 
portuguesas na Índia ─ Cranganor e Cochim ─ e o monopólio do comércio do Sal de 
Setúbal (matéria-prima importante para a indústria holandesa para a salgado 
arenque). 
 
 
DESMEMBRAMENTO DE PERNAMBUCO 
 
Após a saída dos holandeses, Pernambuco deixa de ser uma Capitânia Hereditária para se 
tornam uma Capitânia diretamente administrada pela Coroa Portuguesa. Nesse período, 
Pernambuco, sendo um território muito maior do que o atual, era uma Capitania Geral, 
enquanto as do Piauí, Ceará, Rio Grande, Paraíba e Itamaracá eram subalternas. 
Capitanias Gerais e Subalternas 
 
http://www.e24h.com.br/acontece/?id=52234 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Com a expulsão dos holandeses, Pernambuco demonstrava um espirito rebeldes, autônomo, e 
suas lideranças não deviam obediência total ao Rei. Esses sentimentos se consolidou e foi 
repassado aos filhos da terra, dando margem a uma série de rebeliões que redefiniram os 
limites territoriais da capitania: 
 
 1710 e 1711 - Guerra dos Mascates – Conflito ocorrido entre as cidades de Recife e 
Olinda. Após expulsão dos holandeses, Recife se destaca no cenário econômico com o 
desenvolvimento do comércio e atividades financeiras, ao contrário de Olinda que 
apesar do controle do poder político, sua a aristocracia rural sofria grave crise em 
razão do declínio da economia açucareira, sendo em grande parte devedora de altos 
empréstimos aos Mascates de Recife. Os comerciantes do Recife tinham forte apoio da 
Coroa Portuguesa o que levou ao ressentimento das elites olindenses que temiam que 
o Recife se tornasse o centro político de Pernambuco, visto que, través de Carta Régia 
de 1709, Recife passou a ser vila independente, conquistando autonomia política com 
relação à Olinda. Em 1710, havia um clima de hostilidades e tensão entre as duas 
cidades pernambucanas. Neste ano, os olindenses invadiram Recife dando início a 
Guerra dos Mascates. Num primeiro momento da guerra, os olindenses levaram 
vantagem, porém, em 1711 os recifenses (mascates) se organizaram e invadiram 
Olinda, destruindo vilas e engenhos na cidade. A guerra terminou em 1711 após a 
coroa portuguesa nomear, para governador de Pernambuco, Félix José Machado, que 
ordenou a prisão dos principais líderes do movimento, legitimando a autonomia do 
Recife após o conflito que em 1712 se tornou a sede administrativa de Pernambuco. 
 
 1801 - Conspiração dos Suassunas – Movimento nativista inspirado pelas ideais 
iluministas que resultaram na Revolução Francesa e a Independência das Treze 
Colônias Americanas. As ideias iluministas eram discutidas no Areópago Itambé, a 
primeira Loja Maçônica do Brasil. Todas as discussões filosóficas e políticas debatidas 
dentro dessas associações acabaram culminando na ideia de pôr um fim ao domínio 
português na colônia, mas num âmbito somente regional, ou seja, as ideias discutidas 
iam para a emancipação da capitania de Pernambuco. Porém, essa revolta nem 
chegou a acontecer de fato, pois algum membro (não se sabe quem), acabou 
delatando o movimento e os líderes acabaram sendo presos, tendo essa delação sido 
ocorrida no dia 21 de maio de 1801. Um processo foi instaurado, mas ao final, nada 
havia sido provado e todas as pessoas que haviam sido presas foram soltas. Mas o 
areópago fundado alguns anos antes foi fechado no ano 1802 e sendo reaberto anos 
depois com o nome de Academia dos Suassunas, cuja sede era no próprio engenho 
que havia servido para as reuniões do antigo movimento que se tornou o ponto de 
partida para as Revoluções Pernambucanas de 1817 e 1824. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Área de influência da Capitânia Geral de Pernambuco 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_de_Pernambuco 
 
 1817 – Revolução Republicana - O movimento foi motivado pela insatisfação popular 
com as péssimas condições de vida que existiam nessa época e, principalmente, pela 
insatisfação das elites locais, cujos interesses conflitavam com os da Coroa 
portuguesa. Essa tensão foi ampliada com a divulgação dos ideais iluministas nessa 
região. Essa política da Corte manifestou-se nos impostos criados sobre a produção de 
algodão local. Além disso, cobrava-se da população do Recife uma taxa sobre a 
iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro. Esse aumento na carga de impostos 
gerou grande descontentamento, principalmente porque a economia local estava em 
crise decorrente da redução na produção do açúcar e do algodão – principais produtos 
da economia local. O movimento contou com as elites locais, compostas por grandes 
comerciantes e alguns grandes proprietários, e teve adesão também de militares, 
juízes, pequenos comerciantes, artesãos e muitos padres. A grande adesão de padres 
ao movimento, inclusive, fez com que essa rebelião também ficasse conhecida 
como Revolução dos Padres. Além disso, D. João VI nomeou vários portugueses, que 
haviam mudado para o Brasil junto com ele em 1808, para cargos administrativos 
importantes de Pernambuco e também para funções no exército. Isso também 
desagradou às elites locais, que se viram prejudicadas com essas ações em favor dos 
portugueses. 
 
http://www.bloguito.com.br/data-magna-de-pernambuco 
https://historiadomundo.uol.com.br/idade-moderna/a-importancia-do-iluminismo-frances-.htm
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 6 de março de 1817 – brigadeiro português Manoel Joaquim Barbosa de Castro foi 
assassinado ao realizar ordem do governador local de prender supostos envolvidos em 
uma conspiração. Esse assassinato foi cometido pelo capitão José de Barros Lima, 
que reagiu à voz de prisão realizada pelo brigadeiro. Em seguida, essa rebelião 
espalhou-se por toda a cidade de Recife, o que forçou o governador local a abrigar-se 
no Forte do Brum. Logo depois, esse mesmo governador, Caetano Pinto de Miranda 
Montenegro, fugiu para a capital Rio de Janeiro. Os rebeldes, vitoriosos, implantaram 
um Governo Provisório que decretava diversas mudanças em Pernambuco. A 
Revolução Pernambucana contou com os seguintes nomes como 
lideranças: Domingos José Martins, José de Barros Lima, Cruz Cabugá, Padre João 
Ribeiro, entre outros. Assim que o Governo Provisório foi formulado, algumas medidas 
foram tomadas, como: 
 
o Proclamação da República na Capitania de Pernambuco; 
o Estabelecida a liberdade de imprensa e a liberdade de credo; 
o Os impostos criados por D. João VI foram abolidos; 
o Instituição do princípio dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário); 
o Aumento no soldo dos soldados; 
o Manutenção do trabalho escravo. 
 
Apesar de ser um movimento de caráter liberal, as medidas tomadas pelo Governo 
Provisório visavam beneficiar muito mais as elites locais do que necessariamente 
promover a criação de uma sociedade justa e igualitária. A manutenção do trabalho 
escravo foi uma evidência disso, já que havia nesse movimento a participação de 
grandes proprietários que eram contrários à abolição. A Revolução Pernambucana 
espalhou-se pelas capitanias vizinhas e alcançou a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o 
Ceará. As lideranças do movimento enviaram emissários para diferentes capitanias à 
procura de obter apoio, como também para países vizinhos. Cruz Cabugá, por 
exemplo, foi enviado para os Estados Unidos com 800 mil dólares para comprar armas, 
contratar soldados e obter o apoio do governo americano ao movimento 
pernambucano. 20 de maio de 1817 – A Revolução Pernambucana foi intensamente reprimida pela 
Coroa portuguesa. Assim que as notícias da rebelião chegaram ao Rio de Janeiro, o rei 
D. João VI mobilizou uma frota que foi levada do Rio de Janeiro para bloquear o porto 
de Recife. Além disso, mais de quatro mil soldados foram enviados da Bahia e 
marcharam para Pernambuco.O movimento enfraqueceu-se por causas de 
divergências internas entre as lideranças, o que permitiu que as tropas reais 
retomassem o controle sobre a Paraíba, Rio Grande do Norte e do Ceará. Em 
Pernambuco, a revolta resistiu até o dia 20 de maio de 1817, quando os líderes 
renderam-se ao general Luís do Rego Barreto após a cidade de Recife ser invadida. 
Por ordem de D. João VI, os líderes do movimento tiveram punições exemplares. Ao 
todo, nove pessoas foram enforcadas e outras quatro foram arcabuzadas – o 
correspondente da época para fuzilamento. Um dos envolvidos, Padre João Ribeiro, 
enforcou-se pouco antes de ser capturado, e Cruz Cabugá, recebendo as notícias do 
fracasso do movimento, não retornou ao Brasil e permaneceu nos Estados Unidos. O 
grande líder da revolta pernambucana, Domingo José Martins, foi arcabuzado, e outras 
lideranças sofreram martírio severo. O capitão José de Barros Lima, por exemplo, foi 
enforcado e teve as mãos e cabeça decepadas e colocadas em exposição, e seu corpo 
foi arrastado pelas ruas de Recife. O mesmo aconteceu com os corpos do Padre João 
Ribeiro e de Vigário Tenório. Outros envolvidos permaneceram presos durante anos. A 
não adesão à revolução pela Comarca de Alagoas resultou em seu desmembramento 
do território de Pernambuco. 
 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Bandeira da Confederação do Equador - 1824 
 
http://confederacaodoequadornd.blogspot.com/2015/10/a-bandeira.html 
 
 1824 – Confederação do Equador - A população do nordeste brasileiro, mais 
especificamente em Pernambuco, Paraíba e Ceará, estava revoltada com o caráter 
repressor do imperador D. Pedro I. O não cumprimento da Constituição de 1824 
causou repulsa aos moradores pernambucanos, porque dava indícios de que o Rio de 
Janeiro, então capital do Brasil, estaria se tornando uma “nova Lisboa”, deixando o 
Brasil sob custódia dos mandatários de Portugal. A imprensa independente 
pernambucana demonstrou interesse pelo liberalismo dos Estados Unidos, ideal 
político defendido por Cipriano Barata, que viajara ao continente norte-americano para 
se formar em Medicina e voltou a Brasil para disseminar seus aprendizados 
progressistas. Barata nasceu na Bahia e participou de vários movimentos 
revolucionários, mas era conhecido mesmo por trazer em seu jornal “Sentinela da 
Liberdade” artigos que afrontavam o governo opressor de D. Pedro I. Em reforço aos 
argumentos, Frei Caneca, discípulo declarado de Barata, reforçava o coro com o jornal 
“Tífis Pernambuco”, publicando os mesmos ideais do liberalismo. Manuel Paes de 
Andrade, então presidente da província pernambucana, foi substituído por Francisco 
Pais Barreto a mando do império português. Indignado com a quebra da constituição, 
Pais Barreto deu início em 2 de junho de 1824 que tinha como objetivos; 
 
o Convocação de uma nova Assembleia Constituinte para elaboração de uma 
nova Constituição de caráter liberal; 
o Diminuir a influência do governo federal nos assuntos políticos regionais; 
o Acabar com o tráfico de escravos para o Brasil; 
o Organizar forças de resistências populares contra a repressão do governo 
central imperial; 
o Formação de um governo independente na região. 
 
Reforçava o caráter revolucionário da Confederação do Equador o fato de que a 
grande parte da população, vítima dos interesses das elites locais, estaria livre para 
exercer seus direitos, como defendia o Manifesto da Proclamação da Confederação do 
Equador. Foi justamente esse choque de interesses feudais que enfraqueceu o apoio 
político das elites. D. Pedro I, também, já estava preparado para silenciar os 
revoltados. Enviou várias tropas ao Nordeste para conter as manifestações, sob 
comando do brigadeiro Francisco de Lima e Silva junto com o exército naval do Lorde 
Cochrane. Eles puniram severamente cada transgressor, prendendo e matando sem 
dó, apesar dos pedidos para que as sentenças fossem minimizadas. Frei Caneca, um 
dos mentores do movimento oposicionista, foi condenado à forca, mas os carrascos 
não quiseram cumprir as ordens, pois temia a revolta divina por matarem um padre. 
Sem piedade, o império ordenou que Frei Caneca fosse fuzilado pelas tropas no dia 13 
de janeiro de 1825, culminando no fim da Confederação do Equador. Como castigo, 
Pernambuco perderia mais uma parte de seu território com o desmembramento da 
Comarca do São Francisco. 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Territórios perdidos pela Capitania de Pernambuco: 
1818 – Comarca de Alagoas 
1824 – Comarca do São Francisco 
 
http://historiasylvio.blogspot.com.br 
 
 
OCUPAÇÃO DO ESPAÇO TERRITORIAL PERNAMBUCANO 
 
O território pernambucano foi formado a partir de determinação régia com o interesse 
de exploração de produtos tropicais, sendo anteriormente habitado pelos povos indígenas 
Tupis no litoral, Cariris e Gês no interior. Com a chegada dos europeus o comércio se deu 
através do escambo onde para a efetivação desse comércio foram fundadas feitorias e 
alianças com os povos nativos para combater tribos inimigas como a aliança com os índios 
Tabajaras contra os Caetés. 
O povoamento se deu por início com a fundação e vilas e engenhos de açúcar. A 
situação geográfica impedia a expansão da cultura canavieira para o interior o território, onde 
gradativamente foi substituída pelas atividades pecuaristas, onde o gado servia como força de 
tração, fonte de alimento e fornecimento de couro. 
A penetração para o interior do território se deu a partir da margem esquerda do rio 
São Francisco contornando o planalto da Borborema e subindo os afluentes do rio. Fato 
interessante foi que a penetração do interior do território se deu primeiramente pelo Sertão e 
em seguida para o Agreste. 
 
GEOLOGIA E RECURSOS MINERIAS DE PERNAMBUCO 
 
A Geologia é a ciência que estuda o planeta terra no que diz respeito a sua estrutura, 
evolução, composição, processos internos e externos. Ao estudar a estrutura interna do 
planeta, a Geologia analisa as diversas características das geoesferas: litosfera, manto, núcleo. 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Dessas camadas, recebe atenção especial, por parte da Geologia, a litosfera, pois é na parte 
superficial desta que estão instaladas as sociedades humanas e é nela onde aparecem os 
principais recursos minerais utilizados pelo homem. 
A base geológica brasileira se caracteriza por rochas do período Pré-Cambriano (3 
bilhões a 540 milhões de anos), onde já sofreram intenso desgaste erosivo ao logo das eras, 
desta forma, não se encontram presente grande elevações naturais, predominando planaltos 
de média e baixa altitude, sendo esse um das mais comuns formas de relevo presentes em 
nosso país juntamente com as planícies litorâneas e interiores e depressões formadas pelas 
bacias sedimentares geologicamente depositadas resultantes dos processos intempericos. 
A maior parte do Estado de Pernambuco é ocupado por rochas cristalinas e 
metamórficas doembasamento Pré-Cambriano, destacando-se as gnaisses, mignatitos, 
granitos, quartizitos, sienitos, calcários cristalinos e filitos, sendo essas muito antigas com mais 
de 1 bilhão de anos. 
Os terrenos sedimentares verificados em Pernambuco dispõem-se nas bacias 
sedimentares interiores e nas bacias costeiras. As bacias interiores englobam as seguintes 
bacias: do Jatobá, do Araripe e de Mirandiba. As bacias costeiras estão representadas pelas 
bacias de Pernambuco- Paraíba e Sergipe-Alagoas. Os terrenos sedimentares de 
Pernambuco têm idade que vão do Paleozoico ao Cenozoico, sendo as rochas sedimentares 
mais antigas encontradas na bacia do Jatobá. Elas têm a idade siluro-denoviana (Era 
Paleozóica), o que significa dizer que se formaram a mais de 400 milhões de anos. 
Nas bacias costeiras de Pernambuco, duas faixas de terrenos merecem destaque: os 
terrenos vulcânicos e os terrenos sedimentares do Grupo Barreiras. Ao sul do recife, nos 
Municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, é possível encontrar inúmeras evidências 
de atividades vulcânicas ocorridas, durante o Cretáceo. São vistos diques e marcas de 
derrames de rochas vulcânicas de tipo riolito, basalto etc. no município de Ipojuca se observam 
retos de uma antiga chaminé vulcânica, com quase 30 metros de altura. A própria ilha de santo 
Aleixo, em Sirinhaém, é de natureza vulcânica. 
 
http://blogdevandeilson88.blogspot.com/2010/09/geologia-e-recursos-minerais-de.html 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 Ao norte do Recife, verificam-se sedimentos argilosos e arenosos que foram 
depositados no final do Terciário (Plioceno) e do inicio do Quaternário (Pleistoceno). Esses 
sedimentos compõem o que se chama de Grupo Barreiras. Tais sedimentos possuem 
características que sugerem a predominância de climas secos, quando houve a deposição. O 
relevo que se desenvolveu sobre os terrenos sedimentares do Grupo Barreiras é representado 
pelos tabuleiros costeiros. 
 Os terrenos sedimentares mais recentes, encontrados em Pernambuco, correspondem 
aos sedimentos incoerentes dispostos na área costeira, que são as areias de praia. Além 
destes, são identificadas as aluviões ao longo dos vales de alguns rios. Todos esses 
sedimentos são da idade quaternária. As mais significativas áreas de aluviões quaternárias são 
observadas nos vales dos rios São Francisco, Pajeú, Riacho do Navio e Moxotó. 
 
file:///C:/Users/TEMP.PROF03.066/Downloads/23711-85977-1-PB.pdf 
 
 
RECURSOS MINERAIS EM PERNAMBUCO 
 
Os principais recursos minerais explorados em Pernambuco são: argila, caulim, 
calcário, ferro, gipsita, areias quartzosas e ouro. 
O Estado de Pernambuco possui uma grande variedade de bens minerais dispostos 
tanto nos terrenos pré-cambrianos quanto nos depósitos sedimentares, sendo que as 
atividades extrativas minerais mais intensos se verificam na bacia do Araripe e nas bacias 
costeiras do estado. Essas atividades, contudo, pouco expressivas quando comparada com as 
que ocorrem em outros estados do país. 
Existem dois tipos de calcários extraídos em Pernambuco: sedimentares e 
metamórficos. Os depósitos calcários sedimentares localizam-se na faixa costeira, 
particularmente nos municípios de Goiana e Paulista. Os calcários metamórficos estão 
inseridos nos terrenos pré-cambrianos. As principais ocorrências dessa modalidade de calcário 
estão nos municípios de Iguaracy, Sertânia, Mirandiba, Floresta, Flores, Gravatá e Itambé. 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Os calcários sedimentares são empregados como matéria-prima na indústria de 
cimento. Já os calcários metamórficos são usados com finalidades ornamentais, para a 
produção de cal e como corretivo de solos, diminuindo a acidez destes. 
O ferro também está presente no território pernambucano. A principal jazida desse 
minério localiza-se em São Jose de Belmonte. Existem, ainda, outras ocorrências de erro nos 
municípios de Mirandiba, Altinho, Sertânia e Custódia, mas sem importância econômica. 
A gipsita localiza-se na bacia do Araripe. As maiores reservas desse mineral no país 
localizam-se exatamente nessa bacia. Em Ouricuri, Araripina, Ipubi, Bodocó e Exu estão os 
mais significativos depósitos de gipsita em Pernambuco. A gipsita é utilizada comercialmente 
para a produção de gesso. 
 
 
ANDRADE, Manuel Correia de Oliveira. Atlas Geográfico de Pernambuco: Espaço Geo-Histórico e Cultural. 2ª 
Ed. João Pessoa: Grafset, 2003. 
 
 
As areias quartzosas empregadas na fabricação de vidro são extraídas dos depósitos 
sedimentares do Grupo Barreiras, nos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes e 
Goiana. 
O ouro é encontrado nos municípios de São José do Egito e Itapetim, em lentes e filões 
encaixados em xistos e gnaisses pré-cambrianos. 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 
Exploração de gipsita na bacia sedimentar do Araripe 
 
https://radiograndeserra.com.br 
 
RELEVO DE PERNAMBUCO 
O relevo do Estado de Pernambuco é moderado: 76% do território estão abaixo dos 600 m. 
É formado basicamente por três unidades geoambientais: Baixada litorânea, Planalto da 
Borborema e Depressão Sertaneja. O litoral é uma grande planície sedimentar, quase que em 
sua totalidade ao nível do mar, tendo alguns pontos abaixo do nível do mar. 
Nessas planícies estão as principais cidades do estado, como Recife e Jaboatão dos 
Guararapes. 
A altitude aumenta à medida que se afasta do litoral. O Planalto da Borborema, principal 
formação geológica na faixa de transição daZona da Mata para o Agreste, é conhecido 
popularmente como Serra das Russas, e tem altitude média de 400 m, ultrapassando os 1.000 
m nos pontos mais elevados. Em Brejo da Madre de Deus, no agreste pernambucano, está 
localizado o Pico da Boa Vista (1.195 m), ponto culminante do estado. (Pico do Papagaio é o 
ponto mais alto do estado) 
No Sertão os níveis de altitude decrescem em direção ao Rio São Francisco, formando, em 
relação ao Planalto da Borborema, uma área de depressão relativa. O município sertanejo 
de Triunfo é a cidade mais alta de Pernambuco (1.004 m), e onde localiza-se o segundo ponto 
mais alto do estado, o Pico do Papagaio (1.185 m). 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixadas_Litor%C3%A2neas_do_Nordeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_da_Borborema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_da_Borborema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_Sertaneja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Litoral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixadas_Litor%C3%A2neas_do_Nordeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_do_mar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plan%C3%ADcie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recife
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaboat%C3%A3o_dos_Guararapes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaboat%C3%A3o_dos_Guararapes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_da_Borborema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_da_Mata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agreste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_da_Borborema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brejo_da_Madre_de_Deus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pico_da_Boa_Vista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sert%C3%A3o_brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_S%C3%A3o_Francisco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Triunfo_(Pernambuco)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pico_do_Papagaio_(Pernambuco)
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 
https://pt.slideshare.net/timedianeira/geo-h-e7ocap10nordeste 
As principais unidades do relevo de Pernambuco são identificadas como: 
 Planícies Costeiras; 
 Tabuleiros Costeiros; 
 Colinas da Zona da Mata; 
 Planalto da Borborema; 
 Depressão Sertaneja; 
 Planalto da Bacia do Jatobá; 
 Maciços Residuais; 
 Chapada do Araripe. 
Estado de Pernambuco – Mapa Hipsométrico 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mapa_Hipsom%C3%A9trico_do_estado_de_Pernambuco,_Brasil.svg 
 
 Planície Costeira – é uma área plana e baixa que acompanha a orla marítima, 
contudo, para o interior do Estado através de alguns vales fluviais, como os dos 
rios Goiana, Capibaribe, Beberibe e Una. Essa planície foi originada durante o 
Quaternário por processos de sedimentação marinha e em alguns trechos por 
deposição fluvial. Estão presentes nesse compartimento de relevo: restingas, 
lagoas, lagunas, terraços marinhos e terraços fluviais. 
 
 Tabuleiros Costeiros – são feições de relevo de topo plano que se desenvolvem 
em terrenos sedimentares. Os tabuleiros costeiros acham-se entalhados pelos rios 
que compõem as bacias fluviais costeiras. Formados por sedimentos arenosos e 
argilo-arenosos do Grupo Barreira. 
 
 Colinas da Zona da Mata – presentes em terrenos cristalinos da porção Oriental 
do Estado. Construídos por processos de erosão fluvial causados por condições 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
climáticas úmidas. Os topos dessas colinas podem ser planos ou ligeiramente 
ondulados. Encontram-se mais desenvolvidos no Sul da Zona da Mata. 
 
 Planalto da Borborema – é um conjunto de maciços de blocos falhados e 
dobrados que se estende desde o Estado de Alagoas ao Estado do Rio Grande do 
Norte. Em Pernambuco, apresenta altitudes complexas entre 500 a 800 metros. 
Em algumas áreas, como em Garanhus, são encontrados restos de um antigo 
relevo sobre a superfície aplainada da Borborema, com altitudes que superam 
1.000 metros, denominadas de superfícies de cimeiras. 
 
 Depressão Sertaneja – denominado também de Depressão Semi-árida. 
Caracteriza-se por apresentar uma topografia plana, elaborado no passado por 
processos erosivos desencadeados durante épocas mais secas. Apresenta 
altitudes que varia entre 400 e 500 metros. Possui relevos residuais que recebem 
as denominações de Inselbergues. Essa área apresenta uma série de problemas 
ambientais como; chuvas concentradas num curto período do ano, maior estação 
seca, elevadas taxas de evaporação, secas periódicas e salinização das águas do 
solo. 
 
 Planalto da Bacia do Jatobá – planalto sedimentar com topo plano e encostas 
íngremes e recortadas. Estende-se no sentido sudoeste-nordeste, desde o rio São 
Francisco até as proximidades de Arcoverde. Suas altitudes variam de 500 a 800 
metros. 
 
 Maciços Residuais – são compartimentos de relevo mais elevados desenvolvido e 
rochas mais resistentes à erosão, sendo encontrados dispersos sobre a Depressão 
Sertaneja. Toma-se por exemplo o maciço de Triunfo, na divisa com a Paraíba com 
altitude máxima a cima de 1.000 metros. 
 
 Chapada do Araripe – relevo tabular encontrado na bacia sedimentar do Araripe 
que apresenta extensão de leste-oeste de 180 km. Possui altitude entre 600 a 900 
metros, aproximadamente com topo plano e encostas escarpadas. 
 
CLIMA 
 
 O estudo do clima pressupõe a análise de fatores geográficos estáticos como: relevo 
(altitude), altitude, distância do mar e correntes marinhas, e de fatores dinâmicos relacionados 
à circulação atmosférica, ou seja, massas de ar e frentes. Esses fatores modificam 
consideravelmente os elementos climáticos (temperatura do ar, pressão atmosférica, 
precipitações, etc.). 
 Em Pernambuco, existem climas de três zonas: A, B e C. 
 A – Climas tropicais chuvosos (Florestas). 
 B – Climas quentes e secos (Caatingas). 
 C – Engloba os climas mesotérmicos úmidos. 
 Conforme classificação de Köpper, que adicionou vários subtipos climáticos, 
adicionando letras minúsculas e símbolos a cada letra maiúscula que indica a zona climática 
considerada. Dessa forma existem em Pernambuco os seguintes tipos de clima: 
 As’ onde A = clima quente e úmido; s’ = com chuvas de outono-inverno. 
 BSh onde B = clima seco: S = de estepe, h = de baixas altitudes. 
 Associados ao BSh estão os subtipos: 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 BShs’, BShw e BShw’ onde s’ significa chuvas de outono e inverno; w e w’ indicam, 
chuvas de verão e chuvas de verão retardadas para outono. 
Cs’a onde C = clima mesotermico; s’ = chuvas de outono-inverno e a = verões 
quentes; 
 Cw’a onde C = clima mesotérmico; w’ = chuvas de verão retardadas para outono e a = 
verões quentes. 
 
ANDRADE, Manuel Correia de Oliveira. Atlas Geográfico de Pernambuco: Espaço Geo-Histórico e Cultural. 2ª 
Ed. João Pessoa: Grafset, 2003. 
 
 Os climas dominantes em Pernambuco segundo a classificação de Köpper são: As’, 
BShs”, Cs’a e Cw’a e Aw’. 
 As’ – clima quente e úmido com chuvas de outono-inverno, ocorre na Zona da Mata. 
 BSh – clima seco de estepe de baixas latitudes, também chamados de semi-árido, 
apresenta altas temperaturas durante o ano e uma taxa anual de evaporação que excede a das 
precipitações. Essa classificação se subdivide em: 
 BShs’ – com chuvas de outono-inverno, compreendendo parte do 
Agreste. 
 BShw’ – com chuvas de verão-outono, compreendendo parte central 
do Sertão que vai do Vale do Itaparica ao Sertão do Pajeú. 
 BSh – com chuvas de verão, compreendendo o extremo Sertão e 
parte do Vale do São Francisco. 
Cs’a – clima mesotérmico com verões quentes e chuvas de outono-inverno. 
Cw’a – clima mesotérmico com verões quentes e chuvas de verão-outono. 
 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
 A localização geográfica de Pernambuco por estar situado entre 7° e 9° do Equador, 
faixa de baixa latitude tendo as temperaturas elevadas durante praticamente todo o ano e com 
altas taxas de insolação, em número médio de horas entre 2.200 e 2.800 horas. 
 O Estado não apresentas grandes altitudes superiores a 1.000 m, cujo as elevações 
topográficas são capazes de reduzirem os efeitos térmicos. Em razão dessa situação, 
Pernambuco se define como características climáticas quentes com média térmicas anuais que 
varia entre 20º e 26ºD. Na Zona da Mata, a temperatura anual gira em torno de 24ºC, sendo 
esse mesmo índice encontrado na Chapada do Araripe, Sertão do Moxotó, porém, com menor 
índice de umidade. As médias térmicas mais elevadas estão ao longo dos Vales do Pajeú e do 
São Francisco. Nas áreas de maior altitude como os Brejos, onde se apresentam as superfícies 
Cimeiras, ou seja, Garanhuns, Taquaritinga do Norte, poção e Triunfo, as médias térmicas 
anuais são mais baixas. 
 Os sistemas atmosféricos de origem extratropical são determinantes no regime de 
chuvas de Pernambuco, sendo presente dentro do Estado basicamente três regimes 
classificados por Köpper como: 
w – regime de chuvas de verão, formado pela ação de massa de ar quente e úmida 
proveniente da Região Amazônica, ou seja, Massa Equatorial Tropical (mEC), 
expande-se sobre grande parte do Brasil tropical, durante o verãoresultando em 
chuvas convectivas em áreas que se estendem desde o sertão pernambucano até as 
proximidades da cidade de Arcoverde. 
w’ – regime de chuvas de verão-outono, ocorrido em consequência da Zona de 
Convergência Intertropical (ZCIT). Sistema de ar quente e úmido que se forma nas 
zonas de baixa pressões equatoriais, formando chuvas convectivas no final do verão e 
início de outono na região do semiárido pernambucano, nas microrregiões de Pajéu, do 
Salgueiro e do Sertão d Moxotó. 
s’ – regime de chuvas de outono-inverno, provocado pela ação da Frente Polar 
Antlântica (FPA) e pelas Ondas de Leste. A FPA atua com maior intensidade na frente 
Oriental de Pernambuco durante o inverno, podendo ser observadas também durante o 
outono. As Ondas de Leste, representadas por grandes massas de nuvens que se 
formam sobre o oceano Atlântico e avançam de leste para oeste, no outono e no 
inverno, meses de março a julho, sobre a Zona da Mata pernambucana, provacando 
fortes chuvas. Em situações especiais, as Onda de Leste podem chegar até o Agreste 
do Estado. 
Os maiores valores médios anuais de chuvas de Pernambuco são verificados na Zona 
da Mata em destaque a Sul com índices superiores a 1.800 mm, podendo em alguns 
municípios chegar até a 2.000 mm/ano, como no caso de Barreiros. 
No semiárido pernambucano as precipitações anuais são iguais ou inferiores a 800 
mm, sendo as áreas mais secas com a média de 400 mm/ano, como as dos Vales do São 
Francisco e do Sertão do Pajéu. Entretanto, são encontrados no semiárido, as “ilhas de 
umidade”, ou Brejos, com faixa de chuvas entre 900 mm a 1.000 mm/ano. 
 
POLIGONO DAS SECAS EM PERNAMBUCO 
 
 O Polígono das Secas é um território reconhecido pela legislação como sujeito a 
períodos críticos de prolongadas estiagens. Recentemente as Áreas Susceptíveis à 
Desertificação –SAD, passaram a ser denominadas por força de convenções internacionais 
(Convenção de Nairóbi), de Semiárido Brasileiro. Compreende os estados do Piauí, Ceará, Rio 
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e extremo norte de Minas 
Gerais e do Espírito Santo. O Polígono das Secas compreende uma divisão regional efetuada 
em termos político-administrativos dentro da zona semiárida, apresentando diferentes zonas 
geográficas com distintos índices de aridez, indo desde áreas com características estritamente 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
de seca, com paisagem típica de semideserto a áreas com balanço hídrico positivo, como a 
região de Gilbués, no Piauí. 
 
Poligono das secas 
 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/seca-no-nordeste-desmatamento-e-politcas-ineficazes-sao-
agravantes.htm 
 
O Semiárido corresponde a uma das seis grandes zonas climáticas do Brasil. Abrange 
as terras interiores à isoieta anual de 800 mm. Compreende os estados do Piauí, Ceará, Rio 
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o extremo norte de Minas 
Gerais e do Espírito Santo, ou seja, até o que foi legalmente definido como pertencente ao 
Polígono das Secas. Caracteriza-se basicamente pelo regime de chuvas, definido pela 
escassez, irregularidade e concentração das precipitações pluviométricas num curto período de 
cerca de três meses, durante o qual ocorrem sob a forma de fortes aguaceiros, de pequena 
duração; tem a Caatinga como vegetação predominante e apresenta temperaturas elevadas. 
Em Pernambuco, a seca presente no clima semiárido, acarreta a falência de safras 
agrícolas e sérios prejuízos à pecuária. É, portanto, um fato natural com sérias repercussões 
socioeconômicas. Os percentuais de incidência de secas em Pernambuco se dividem em; 
- 0 a 20%, na Zona da Mata; 
- 21 a 80%, no Agreste; 
- 81 a 100%, no Sertão. 
 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/seca-no-nordeste-desmatamento-e-politcas-ineficazes-sao-agravantes.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/seca-no-nordeste-desmatamento-e-politcas-ineficazes-sao-agravantes.htm
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Mapeamento de incidência de Secas 
 
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2017/02/seca-alivia-no-noroeste-do-ceara-mas-avanca-no-baixo-jaguaribe.html 
HIDROGRAFIA DE PERNAMBUCO 
Pernambuco dispõe de 13 grandes bacias hidrográficas, além de seis bacias de 
pequenos rios litorâneos e oito bacias dos chamados rios interiores. As 13 grandes bacias são 
formadas pelos rios: Capibaribe, Goiana, Ipojuca, Sirinhaém, Una, Ipanema, Mundaú, Moxotó, 
Pajeú, Terra Nova, Brígida, da Garça e do Pontal. O mais importante de todos esses é o 
Capibaribe, que banha, inclusive, a capital Recife. 
Bacias Hidrográficas de Pernambuco 
 
https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Unidades-de-planejamento-hidrico-do-estado-de-Pernambuco-Fonte-
Adaptado-da_fig1_317412258 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
Além dessas bacias hidrográficas, alguns municípios pernambucanos são cortados 
pelo Rio São Francisco, o mais importante do Nordeste. Geograficamente, nossos cursos 
d'água são divididos em rios litorâneos (que nascem no Planalto da Borborema e deságuam no 
Oceano Atlântico) e rios sertanejos que, em geral, deságuam no Rio São Francisco. 
Os regimes dos rios em Pernambuco são bastante irregulares. Assim os da Zona da 
Mata são perenes, apresentando uma grande diferença nos volumes de água entre a estação 
chuvosa. O rio Capibaribe que corta a cidade do Recife, em determinados períodos ameaça a 
Capital quando chovia com grande intensidade em suas cabeceiras, aumentando seu volume 
causando transbordamento e inundando a cidade. Problema esse solucionando com a 
construção de barragens de Tapacurá, Carpina e Goitá. 
No Agreste, os rios são temporários, sendo constatados pela forma de leito onde os 
habitantes cavam cacimbas a fim de obterem a agua do lençol freático. 
A principal rio que atende o Estado é o São Francisco, sendo ele um dos mais 
importantes do Brasil com extensão de 3.100 km, compreendendo uma bacia hidrográfica de 
670.000 km², distribuída entre os estados das Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, 
Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Em seu percurso se encontra as usinas hidrelétricas Três 
Marias em Minas Gerais, de Sobradinho na Bahia, Paulo Afonso entre Bahia e Alagoas e Xingo 
entre Sergipe e Alagoas, formando importante sistema gerador de energia que atende boa 
parte do Nordeste, gerenciado pela CHESF – Companhia Hidrelétrica do São Francisco. 
Bacia Hidrográfica do São Francisco 
 
http://www.observatoriodasaguas.org/publicacoes/id-
743711/governanca_das_aguas_no_brasil__a_aplicacao_da_politica_nacional_de_recursos_hidricos_e_seus_impacto
s_no_territorio_da_bacia_do_rio_sao_francisco 
 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL – ADVOGADO JOSÉ DAVID GIL RODRIGUES 
 BR 101 Sul, Km 78 s/n - Esquina com a Rua Boanerges Pereira, Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes – PE – (81) 3181.2971 
PROFESSOR: SERGIO LUIZ BEZERRA – prof.sergio.geo.ffpnm@gmail.com 
VEGETAÇÃO 
 As formações vegetais de Pernambuco são classificadas por; 
 Floresta Subperenifólia – formação vegetal densa, composta de árvore de grande 
porte (20 a 30 metros), latifoliada (folhas largas e compridas), característica da Zona da 
Mata; 
 Floresta Subcaducifólia – característica de Mata Seca, com árvore de grande porte, 
latifoliada, muitas mesmo durante o período seco; 
 Floresta Caducifólia – com

Outros materiais