Características gerais de alimentos concentrados

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Discente: Anna Maria Fernandes da Luz 
Relacione as características gerais, parte da composição química e fatores antinutricionais dos seguintes alimentos concentrados 
(Vide texto e tabelas nas Notas de Aula e pesquisa internet) / ENTREGA: Terça Feira 19/04 pelo SIGUEMA 
ALIMENTO CARACTERÍSTICAS GERAIS FATOR ANTINUTRICIONAL 
(caso possua) 
 
Milho 
Largamente empregado, por ser rico em energia e pobre 
em proteína, contém baixo conteúdo de fibra; é rico em 
amido no endosperma, amilose e amilopectina, além de 
apresentar 3.400 cal de energia metabolizável e 
nutrientes digestíveis totais. 
 
Fitatos e xilanos. 
 
 
Sorgo 
ingrediente energético alternativo ao milho para rações 
de aves e suínos. Bastante nutritiva podendo ser cortada 
verde e ser servida em cochos para os animais, ou ainda 
pode ser ensilada quando os grãos atingirem o ponto de 
“massa dura”. O sorgo ainda pode ser usado para 
fenação, silagem pré-secada e como pasto temporário 
de verão. 
Tanino, ácidos fenólicos e 
flavonóides. 
 
 
Mandioca 
Possui excelentes qualidades nutritivas para alimentação 
animal. A raiz da mandioca é rica em energia (amido), 
mas pobre em proteínas e possui baixo teor de fibra. 
Glicosídeos cianogênicos, 
linamarina, lotaustralina e 
ácido cianídrico. 
 
 
Farelo de Trigo 
Apresenta boa palatabilidade e é utilizado como 
ingrediente de rações concentradas, associado a outras 
fontes de energia e proteína. 
 
Pentosonas, inibidores de 
tripsina e de quimiotripsina. 
 
 
Farelo de Arroz 
Provém do beneficiamento do arroz, sendo constituído 
em sua maior parte pelo pericarpo, tegumento, aleuroma 
e pequenas frações de endosperma e germe triturados. 
 
Rancificação oxidativa. 
 
 
 
 
Cevada 
Apresenta excelente palatabilidade, o que favorece o 
aumento de consumo de alimentos ingeridos diariamente 
pelos animais. Com alto valor nutricional e disponível 
durante o ano todo, este subproduto natural contribui 
para a redução dos custos de produção. 
 
Polissacarídeos não 
amiláceos. 
 
 
Aveia 
É um cereal cultivado para produção de grãos, 
caracteriza-se ainda como uma excelente planta 
forrageira de inverno. Não é um bom alimento para a 
engorda, por isso é usada com limitação para esse tipo 
de ração. Pode ser fornecido em forma de flocos, aveia 
em grãos, aveia forrageira e aveia conservada na forma 
de feno. 
 
Antitripsina e 
hemaglutininas. 
 
 
Alfafa 
Apresenta fácil adaptação a diferentes tipos de clima e 
solo, sendo, por isso, cultivada em quase todas as 
regiões agrícolas do mundo, sendo muito utilizada para a 
produção de feno. 
 
Saponinas. 
 
Milheto 
O milheto em grão vem sendo testado como uma 
alternativa econômica, uma vez que produz boa 
quantidade de grãos em condições de deficiência hídrica, 
de altas temperaturas, de solos ácidos e com baixos 
índices de matéria orgânica. Apresenta excelente 
crescimento em curtos períodos em condições 
climatológicas favoráveis. Possui teor de proteína 
superior à do milho e do sorgo, é considerado um bom 
alimento para monogástricos. 
 
 
 
 
 
Farelo Babaçu 
É uma palmeira nativa das regiões norte e nordeste do 
Brasil, e possui cerca de 59% de óleo, obtido das 
amêndoas contidas nos frutos da palmeira, apresenta 
excelente palatabilidade, 24% de proteína bruta de alto 
valor biológico sendo deficientes em lisina. 
 
 
 
Farelo de Soja 
É o subproduto resultante da moagem dos grãos de soja 
no processo industrial para extração de seu óleo para 
consumo humano. 
 
Inibidores de proteases, 
hemaglutininas ou lectinas, 
saponinas. 
 
Farinha de Carne e Osso 
É um produto obtido em graxarias de frigoríficos, após a 
desossa completa da carcaça de bovinos e/ou suínos. 
Não deve conter cascos, chifres, pelos, conteúdo 
estomacal, sangue e outras matérias – primas 
estranhas. Depois do farelo de soja, são as fontes 
protéicas mais difundidas nas indústrias de rações para 
animais como aves e suínos. 
 
 
 
Farinha de Peixe 
É o produto desidratado e moído, obtido pela cocção do 
peixe integral e dos resíduos das indústrias de conservas 
de peixes, após extração parcial do óleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Composição Química 
ALIMENTO MS 
% 
PB 
% 
ENN 
% 
FB 
% 
FDN 
% 
P 
% 
Ca 
% 
Lis 
% 
Met 
% 
Treo 
% 
 
Milho 
87,48 7,88 72,95 1,73 11,93 0,25 0,03 0,26 0,19 0,32 
 
Sorgo 
87,75 9,61 72,26 2,30 13,16 0,28 0,07 0,22 0,15 0,29 
 
Mandioca 
86,96 3,27 75,59 5,42 10,38 2,70 0,20 1,25 0,30 0,94 
 
Farelo de Trigo 
88,38 15,62 55,06 9,50 40,10 0,97 0,14 0,62 0,29 0,51 
 
Farelo de Arroz 
89,34 13,13 44,67 8,07 21,53 1,67 0,11 0,63 0,22 0,35 
 
Cevada 
87,10 10,80 - 4,25 15,00 0,35 0,05 3,8 1,67 3,33 
 
Aveia 
90,44 14,60 - 10,20 27,69 6,00 1,40 4,00 1,12 2,68 
 
Alfafa 
84,2 22,8 - 23,00 36,30 0,31 1,56 0,70 0,27 0,50 
 
Milheto 
89,30 12,71 67,64 3,48 20,30 0,31 0,04 0,29 0,30 0,52 
 
Farelo Babaçu 
92,41 20,19 - 47,52 63,21 1,23 0,12 0,82 0,42 0,58 
 
Farelo de Soja 
88,75 45,22 30,71 5,30 13,79 0,56 0,24 2,98 1,12 0,75 
 
Farinha de Carne e Osso 
93,27 45,87 1,20 - - 5,977 11,94 33,53 1,40 0,40 
 
 Farinha de Peixe 
91,71 61,42 4,80 - - 2,41 4,70 5,49 2,70 2,20 
 Lis (Lisina), Met (Metionina), Treo (Treonina)