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OTITES EXTERNAS E MÉDIAS

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OTITES EXTERNAS 
 
Afecções da orelha externa 
 Cerúmen. 
 Otite externa aguda difusa. 
 Otite externa aguda localizada (furunculose). 
 Otomicose. 
 Otite externa eczematosa. 
 Osteoma/exostose. 
Divisão anatômica da orelha 
 Orelha externa: composta pelo pavilhão auricular até a porção lateral da 
membrana timpânica. 
 Orelha média: composta pela cadeia ossicular que é uma caixa timpânica 
preenchida por ar tem como limite com a orelha interna a conexão do estribo com 
a cóclea pela janela oval. 
 Orelha interna: constituída pelo aparelho vestibular (canais semicirculares, 
sáculo e utrículo) responsável pelo equilíbrio e pela cóclea responsável pela 
audição. 
 
 
 
OBS.: 
#Acima da membrana timpânica é o epitímpano, na região onde se comcentra a 
membrana timpânica o mesotímpano e em baixo da membrana timpânico o hipotímpano. 
#A membrana timpânica é dividia em três camadas: externa, intermediária e interna. Na 
camada média as fibras estão situadas de formas diferentes fazendo com que a membrana 
se torne mais flácida. 
#A região atical (paridade flácida) da membrana timpânica é o local onde surge o 
Colesteatoma. 
Cerúmen/Cera 
 Doença mais comum da orelha externa, afetando 2 a 6% da população adulta 
normal. 
 Quadro clínico: perda auditiva súbita ou hipoacusia, otalgia, prurido, zumbido, 
plenitude auricular. 
 Tratamento por meio de remoção que irá depender do aspecto da cera: 
o Se estiver endurecida e não tão impactada realiza curetagem. 
o Se estiver muito impactada e ressecada, pode-se utilizar cerumin 3 gotas 
de 12/12h por 7 dias e depois fazer a limpeza com água, lavagem ou 
aspiração. 
 
OTITES EXTERNAS 
Definição 
Essa área amarelada é a base da cóclea 
conhecido como promontório. 
Região esbranquiçada é o anulo 
timpânico que corresponde a 
inserção da membrana timpânica 
no conduto auditivo. 
 
Nessa região atical não é visto o 
anulo timpânico. Isso faz com 
que essa região seja mais flácida, 
por isso, sendo conhecida como 
paridade flácida. O restante da 
membrana timpânica em que há o 
anel timpânico é a paridade tensa. 
 Qualquer doença que curse com inflamação ou infecção do conduto auditivo 
externo (CAE) e pavilhão auricular, podendo variar de simples inflamação a 
doenças fatais como otite externa necrosante. 
 Celulite da pele e do tecido subcutâneo caracterizado por: 
o Dor intensa irradiada para a região temporal e mandibular. 
o Sensibilidade à palpação e manipulação da orelha. 
o Prurido. 
o Perda auditiva condutiva. 
o Plenitude auricular por edema. 
o Estenose do CAE devido ao acúmulo de debris e secreções, assim como 
pelo próprio edema. 
 Otorréia purulenta também pode ser sinal de otite externa e nem por isso tem de 
ser utilizado ATB VO. 
Otite externa aguda difusa 
 Geralmente começa no período do verão quando o paciente começa mais a ir para 
a piscina e praia. 
 Etiologia: 
o Pseudomonas aeruginosa (mais comum). 
o Stafilococos epidermidis, Stafilococos aureus. 
 Tratamento: 
1. Cuidados locais: limpeza atrumática do CAE por aspiração e debridamento de 
restos celulares. 
2. Analgesia: AINEs. 
3. Antibioticoterapia tópica. 
o Colocar gaze embebida com pomada antibiótica como Trok-N 
(cetoconazol + dipropionato de betametasona + sulfato de neomicina) ou 
Trok-G (dipropionato de betametasona + sulfato de gentamicina) ou 
Quadriderm (valerato de betametason + sulfato de gentamicina + 
tolnaftato + clioquinol) ou Nebacetin (sulfato de neomicina + bacitracina 
zincica) no ouvido externo e deixar por pelo menos 24/48hrs. Depois de 
retirar a gaze e o edema do conduto auditivo estiver diminuído se começa 
a pingar ATB tópico no ouvido (efeito do uso do ATB tópico é muito 
superior ao uso por VO). 
o Exemplos de ATBs via tópica: Otociriax (ciprofloxacino + hidrocortisona 
micronizada) 3 gotas de 12/12hrs por 7-10 dias. 
OBS.: O uso de ATB VO está indicado nos casos em que a infecção começa a 
avançar em direção ao pavilhão auricular falando a favor de uma pericondrite. 
 
Otite externa aguda localizada – Furunculose 
 Limitante a uma área do CAE. 
 Geralmente localizada no seu 1/3 externo, onde há glândulas sebáceas e folículos 
pilosos e resulta da obstrução das unidades pilossebáceas com infecção 
secundária. 
 Etiologia: germe mais comum é o Staphylococcus aureus. 
 Quando clínico: prurido, dor localizada, edema, eritema do CAE e possível ponto 
de flutuação, hipoacusia se o edema ou abcesso ocluir o canal. 
 Tratamento: 
o Se ponto de flutuação: drenar, depois ATB VO e por último ATB tópico. 
Se a infecção for mais localizada e não tão grave, pode-se fazer uso 
somente de ATB tópico. 
o Calor local também ajuda bastante e AINEs para tratar a dor do paciente 
e diminuir o edema local. 
Otite externa fúngica – Otomicose 
 Umidade e calor do CAE favorece o crescimento do fungo. 
 Às vezes é proveniente de um tratamento prévio de otite externa com uso de ATB 
tópico. Isso ocorre, devido a toda alteração do pH do conduto, umidade 
(medicamento em gotas, ou seja, líquido). 
 Etiologia: Aspergillus e Candida. 
 Quadro clínico: Prurido é a manifestação clínica primária. Além disso, pode haver 
uma otorréia espessa. 
 Tratamento: remoção dos fatores predisponentes e antifúngicos tópicos como 
Ciclopirox olamina 3 gotas de 12/12h por 7-10 dias. 
 
Otite externa eczematosa – Dermatite atópica (eczema) 
 Comum em paciente usuário crônico de cotonete (tira a cera do CAE) e de 
cerumin (deixa do CAE mais úmido). 
 Prurido é a manifestação mais comum e, ao exame clínico, observa-se eritema, 
edema, descamação, crostas, vesículas ou fissuras na pele do CAE, podendo 
ocorrer liquefação e hiperpigmentação. 
 
Osteoma e Exostose 
 Osteoma: massa óssea única, unilateral, pedeunculada. 
 Exostose: lesões ósseas, múltiplas, bilateral, lesão mais próxima da MT, história 
de exposição à água. 
 Tratamento: geralmente não precisa de tratamento cirúrgico e sim somente 
tratamento expectante (deixa quieto e só observa). Se for um osteoma ou exostose 
muito grande o paciente pode apresentar como queixa hipoacusia que quando 
comprovada por meio do exame de audiometria indica a necessidade nesses casos 
de realizar cirurgia. 
Otite externa maligna (ou necrotizante) 
 Osteomielite de osso temporal e da base de crânio, potencialmente letal, 
consequente a um quadro inicial de OE difusa. As vezes o paciente abre o quadro 
com uma otite externa evoluindo para uma paralisia facial e também a infecção 
pode se disseminar para a base do crânio. 
 Comum em pacientes idosos, diabéticos descompensados e imunodeprimidos. 
 Etiologia: P. aeruginosa, S. aureus, S. epidermidis, Proteus mirabilis, Aspergilus. 
Aspergilus costuma acometer mais pacientes com SIDA e leucemia. 
 Clínica: 
o Otalgia intensa que não melhora com o uso de analgésicos. 
o Otorréia refratária. 
o Edema e hiperemia do CAE. 
o Paralisia de pares cranianos (VII). 
 Critérios: 
o Sinais de OE que não respondema ao tto por 3 semanas. 
o Tecido de granulação ou microabcessos ao nível da junção 
osteocartilaginosa no CAE. 
o Ausência de carcinoma no exame microscópico após biopsia (afasta 
diagnóstico de carcinoma espinocelular que pode se desenvolver no CAE). 
 Exames: 
o TC de ossos temporais  Suspeita. 
o Cintilografia com Tecnécio-99  Confirmação. 
o Cintilografia com Gálio-67  Acompanhamento. 
o RNM  Avaliar extensão. 
 Tratamento: 
o Internação hospitalar. 
o Controle de diabetes descompensada. 
o Limpeza e desbridamento do CAE. 
o ATB (Cipro + Ceftazima de 3ª geração) por 4-8 semanas. 
o Sintomáticos. 
o Exames de imagem (cintilografia e RNM seriada). 
CONCLUINDO 
 Saber diferenciar otite externa (afecções da orelha externa) das otites MÉDIAS. 
 Otites externas  Diagnóstico é com anamnese + otoscopia. 
 Diagnóstico bem feito  Tratamento bem feito. 
Orientar sobre cuidados com o ouvido. 
 
OTITE MÉDIA 
OTITE MÉDIA AGUDA (OMA) 
 Definição: lesões anatomopatológicas inflamatórias agudas do revestimento 
conjuntivo epitelial das cavidades da orelha média. Ou seja, “inflamação aguda 
do ouvido média”. 
 Uso abusivo e inadequado de ATBs  Principal causa do surgimento e 
aumento de resistência bacteriana. 
 90% das crianças apresentaram pelo menos 1 episódio de OMA até 7 anos. 75% 
apresentaram mais de 3 episódios. 
 Motivo IMPORTANTE de consultas em pediatria. 
 Picos de incidência: 
o Entre 6 e 36 meses: imaturidade imunológica. 
o Entre 4 e 7 anos: contato com outras crianças. 
Fatores de risco 
 Creches. 
 Berçários. 
 Genética. 
 Chupeta. 
 Aleitamento materno <6m  Quanto mais aleitamento materno, mais 
imunoglobulinas são passadas para a criança. 
 Pais fumantes. 
 Hipertrofia de adenóide  Bloqueio do óstio da tuba auditiva impedindo a 
ventilação da orelha média). 
 Alterações craniofaciais. 
 Posição da alimentação com a mamadeira  Não mamar deitado. 
Tuba auditiva 
 Particularidade na criança: 
o Mais curta e mais horizontal. 
Fisiopatologia 
 Infecção X Disfunção da tuba  Mediadores inflamatórios  Aumento da 
permeabilidade vascular  Aumento da atividade secretória = inflamação e 
efusão da orelha média que dificulta a movimentação da cadeia ossicular. 
 Acredita-se que >60% dos quadros sintomáticos de IVAS em <3 anos sejam 
complicados com OMA. 
Microbiologia 
 Estima-se que 50-70% das otites médias sejam causadas por bactérias e as demais 
sejam de origem viral ou desconhecida. 
 Dos germes bacterianos, os mais comuns são: 
o Streptococcus pneumoniae (27-52%). 
o Haemophilus influenzae não tipável. 
o Moraxella catarrhalis. 
OBS.: esses também são os três germes mais comuns causadores da sinusite 
aguda bacteriana. 
Diagnóstico é clínico 
 Quadro prévio de IVAS na maioria das vezes. 
 Súbito aparecimento de otalgia. 
 Febre >38°C, mas não é obrigatória, principalmente no adulto. 
 Crianças apresentam dificuldade de amamentação, irritabilidade, choro e puxam 
orelha. 
 Otorréia. 
 Hipoacusia condutiva temporária ou as vezes permanente se evolui para otite 
média serosa e não intervém. 
 Otoscopia: 
o Presença de líquido ou efusão a orelha média. 
o Hipervascularização da membrana timpânica (MT) com hiperemia. 
o Opacidade da MT. 
o Abaulamento da MT (maior valor preditivo – sinal patognomônico). 
o Presença de otorréia de início recente não causada por otite externa. 
 
 Cuidar! 
o Uma simples hiperemia de MT, quando a criança estiver chorando e com 
febre leva a muitos diagnósticos errados. 
o Otorréia não é patognomônico de OMA. 
Tratamento 
 Resolução espontânea em >80% dos casos sem uso de ATB  Analgesia e 
antipirético no caso de dor e/ou febre. 
 Quando tratar com ATBs? 
o Todas as OMA graves (dor moderada a grave por pelo menos 48hrs ou 
febre >39ºC). 
o OMA não grave bilateral em lactantes 6-23 meses. Se for antes de 6 meses 
trata igual, porém o pico da incidência dos casos é a partir dos 6 meses. 
 Opção de tratar ou não com ATB (watchful and waiting): 
o OMA não grave uni ou bilateral em crianças de 24 meses ou mais  Se o 
paciente estiver bem (não apresenta perda do apetite, não tem astenia ou 
qualquer outro sinal ou sintoma) não precisa tratar. 
 Qual o antibiótico? 
o Amoxicilina desde que o paciente não tenha recebido nos últimos 30 dias. 
OU 
o Se usou 30 dias antes ou passou 48-72hrs e não obteve resposta com o 
tratamento  Dobra a dose de amoxicilina. 
OU 
o Amoxicilina + inibidor da beta lactamanse. 
OU 
o Cefalosporina. 
OTITE MÉDIA SEROSA (OMS/OME) 
 Definida como presença de líquido na orelha média sem sintomas ou sinais de 
otite média aguda. 
 90% das crianças apresentam um quadro de OMS antes dos 4 anos, tornando-se 
está uma causa frequente de deficiência auditiva na infância. 
 Deve-se ficar atento, pois as vezes a criança pode apresentar uma OMS e os pais 
não identificarem levando a um atraso na escrita e na fala devido ao fato da criança 
estar com a audição prejudicada (hipoacusia) por conta justamente da OMS. 
 A presença de efusão na OM após OMA é a regra. 
 75 a 90% apresentam resolução espontânea em3 meses (não precisa nesse acaso 
fazer nenhum tratamento  Só observar). 
Quadro clínico 
 Pouco sintomático (ausência de dor e de febre). 
 Dificuldade auditiva (leve/moderada), alteração no desempenho escolar, atraso na 
linguagem. 
 Plenitude aural. 
 Zumbido. 
Diagnóstico 
 Confirmado pela otoscopia: 
o Membrana timpânica com perda de translucidez, sem brilho e com a trama 
vascular aumentada. 
o Nível líquido ou bolhas no interior da caixa. 
 
 
 
O que se observa na imagem? 
Presença de nível hidroaéreo, 
perda da translucidez e sem 
brilho (não sendo possível nem 
visualizar o cone luminoso). 
O que se observa na imagem? 
Presença de nível hidroaéreo, 
hipervascularização, perda da 
translucidez e sem brilho (não 
sendo possível nem visualizar 
o cone luminoso). 
 
Tratamento 
 Observação clínica: 90% dos casos que surgem após um episódio de OMA 
regridem em 3 meses. 
o Ou seja, não se prescreve corticoide nasal, corticoide VO, ATBs 
sistêmicos, anti-histamínico e descongestionantes. 
o Muitas vezes, na prática clínica é prescrito o corticoide nasal não para 
tratar a OMS e sim melhorar propriamente a congestão nasal que como se 
sabe pode evoluir para infecção da orelha média recorrente. 
 
 Controle de comorbidades e fatores facilitadores. 
 Cirurgia: no paciente em que a secreção perdurou por mais de 3 meses é solicitado 
uma audiometria com impedanciometria para ficar documentado e caso no 
resultado apareça curva B e perda condutiva se indica a cirurgia que é a 
timpanotomia para colocação de tubo de ventilação que fica de 6 meses a 1 
ano no ouvido do paciente e cai sozinho após drenagem da secreção e fechamento 
do orifício. Muitas vezes essa cirurgia é associada a adenectomia. 
OBS.: Se o paciente tiver distúrbio de linguagem não precisa esperar os três 
meses. 
 
 
OTITE MÉDIA CRÔNICA (NÃO VAI CAIR NA PROVA) 
OTITE MÉDIA CRÔNICA SIMPLES 
 Condição inflamatória da OM com duração superior a 3 meses em que há presença 
de perfuração da MT associada à otorreia intermitente. 
 Clínica: 
o Otorréia intermitente associada a IVAS. 
o Longos períodos de acalmia. 
o Hipoacusia. 
o Raramente: otalgia, zumbido ou tontura. 
o As vezes está associada a vazamento e otorréia sugerindo quadro de otite 
média crônica complicada podendo ser causada por colesteatoma ou não 
tendo de abrir a mastoide. 
 
 Tratamento: cirurgia com colocação de enxerto proveniente da fáscia temporal.

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