Farmacologia Aplicada à Enfermagem

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Farmacologia Aplicada à 
Enfermagem
Profa Tayana Serpa Ortiz Tanaka
4 e 5º semestres
2022
Ementa
• A disciplina farmacologia aplicada estabelece um elo entre os
conhecimentos de farmacologia e fisiopatologia, destacando o
tratamento de patologias com foco em doses e estabelecimento de
doses.
Objetivos Gerais
• Estudar as bases para a determinação e estabelecimento de
tratamento, considerando doses, faixa terapêutica e evolução da
farmacoterapia condicionada à evolução da patologia.
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Objetivos específicos
• Ter aptidão para discernir processos fisiopatológicos e tratamento
específico, considerando doses mínimas e máximas de fármacos na
evolução da fisiopatologia;
• Determinar alterações de doses e esquemas terapêuticos
necessárias, diante de insuficiência hepática e renal, em gestantes,
recém-nascidos e idosos;
• Dominar a aplicação da farmacocinética clínica.
Métodos
• Aulas expositivo-dialogadas;
• Estudos dirigidos para a fixação do conteúdo;
• Leitura, interpretação e análise crítica das principais legislações e
artigos;
• Discussão de textos recomendados;
• Trabalhos de pesquisa;
• Exercícios.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CONTEÚDOS
AULA 1: Plano de Ensino e Introdução - Apresentação do conteúdo programático do semestre, sugestões
de leituras, bibliografia e apresentação das formas de avaliação.
Aspectos legais da prescrição médica e de enfermagem. Cuidados de enfermagem na administração de
medicamentos.
AULA 2: Farmacocinética clínica com abordagem das etapas farmacocinéticas e a relação clínica,
ressaltando pacientes portadores de insuficiência renal e hepática, recém-nascidos, idosos e gestantes.
AULA 3: Inflamação. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides (AINES) – inespecíficos 
e inibidores seletivos de COX2 - mecanismos de ação, principais utilizações terapêuticas, principais 
efeitos adversos, síndrome de Reye.
AULA 4: Anti-inflamatórios esteroides (corticoides) - mecanismos de ação, principais utilizações 
terapêuticas, principais efeitos adversos, síndrome de Cushing.
AULA 5: 
• Fármacos utilizados no tratamento de problemas biliares e pancreáticos.
• Drogas que atuam no Sistema Hematopoiético: antianêmicos, imunoestimulantes e 
imunossupressores.
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CONTEÚDOS
AULA 6: Fármacos de ação no sistema nervoso central (SNC) - mecanismos de ação, principais utilizações
terapêuticas, principais efeitos adversos:
• Epilepsia e antiepiléticos.
• Hipnóticos e Ansiolíticos.
• Relaxantes musculares de ação central.
AULA 7: Fármacos de ação no SNC: 
• Antidepressivos/ Estabilizadores de Humor (Lítio), 
• Estimulantes de ação central.
AULA 8: Fármacos de ação no SNC:
• Antipsicóticos - mecanismos de ação, principais utilizações terapêuticas, principais efeitos adversos.
• Tratamento da enxaqueca.
AULA 9: Fármacos de ação no SNC: 
• Tratamento Farmacológico de doenças neurodegenerativas como Mal de Alzheimer e Mal de 
Parkinson. 
• Analgésicos opioides
• Anestésicos locais e gerais.
AULA 10: Fármacos usados no tratamento de doenças que afetam o trato respiratório: 
Antiasmáticos, antialérgicos, descongestionantes, antitussígenos, terapêutica do DPOC.
AULA 11: Antibióticos e Antifúngicos. Princípios básicos dos agentes antimicrobianos. 
Mecanismos de ação, principais efeitos adversos Mecanismos de resistência. Testes de 
susceptibilidade aos agentes antimicrobianos.
AULA 12: Antiparasitários. Princípios básicos dos agentes antiparasitários. Mecanismos de ação, 
principais efeitos adversos.
Antivirais. Princípios gerais da ação de antivirais, mecanismos de resistência Antirretrovirais, 
inibidores de proteases, inibidor de fusão – ênfase no tratamento HIV/AIDS. Anti-herpéticos, 
anti-influenza, fármacos anti-hepatites e interferons
AULA 13: Antineoplásicos: antimetabólitos, antibióticos, agentes alquilantes, inibidores de
microtúbulos, anticorpos monoclonais, hormônios esteroidais e seus antagonistas.
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Avaliação
As verificações de aprendizagem poderão ser compostas por:
• estudos dirigidos;
• leitura, interpretação e análise crítica das principais legislações e
artigos;
• discussão de textos recomendados;
• trabalhos de pesquisa; seminários; participação em sala.
Quaisquer das verificações de aprendizagem acima citadas poderão ser
utilizadas para compor a Nota.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As 
Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman-12. 
Porto Alegre: AMGH Editora, 2012 [Minha Biblioteca e livro físico].
• FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita. Farmacologia clínica e 
terapêutica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 [Minha 
Biblioteca].
• WHALEN, Karen.; FINKEL, Richard.; PANAVELIL, Thomas. A. 
Farmacologia ilustrada. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016 [Minha 
Biblioteca].
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• ALMEIDA, J. R. C.; CRUCIOL, J. M. Farmacologia e Terapêutica Clínica para 
a Equipe de Enfermagem. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013 [Biblioteca 
Virtual].
• FRANCO, A. S.; KRIEGER, J. E. Manual de farmacologia. Barueri: Manole, 
2016. Biblioteca Virtual + Minha Biblioteca
• GUARESCHI, França, A.P. D., CARVALHO, de, L.V. B., SALATI, Inês, 
M. Medicamentos em Enfermagem, Farmacologia e Administração. 1. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018 [Minha Biblioteca]. 
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2014[Minha Biblioteca]. 
• SILVA, P. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2017[Minha Biblioteca]. 
• SOARES, Vinicius HP. Farmacologia humana básica. 1 ed. São Caetano do 
Sul: Difusão Editora, 2017 [Biblioteca Virtual].
Aula 1: Aspectos legais da 
prescrição médica e de 
enfermagem. Cuidados de 
enfermagem na 
administração de 
medicamentos.
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Sistema de medicamentos
Seleção
Aquisição
Armazenamento Prescrição
Dispensação
Distribuição Preparo
Administração
Monitoramento
Prescrição de medicamentos
• É um documento com valor legal pelo qual se
responsabilizam, perante o paciente e sociedade, aqueles
que prescrevem, dispensam e administram os
medicamentos/terapêuticas ali arrolados.
• Aclarar as instruções aos pacientes e demais profissionais de
saúde, garantindo a fidelidade da interpretação e a
objetividade da informação.
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Tipos de prescrições
MINISTÉRIO DA SAÚDE: PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Urgência/emergência;
Caso necessário;
Baseada em protocolos;
Padrão;
Padrão com data de fechamento;
Verbal.
Ambulatorial;
Hospitalar;
Proveniente de 
outro tipo de 
estabelecimento de 
saúde.
Prescritores
• Médicos, médicos-veterinários, cirurgiões-dentistas,
farmacêuticos (2013)...
• Portaria MS/GM nº 1.625/2007: Enfermeiro da ESF tem entre
suas atribuições “... prescrever medicações, observadas as
disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou
outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da
Saúde, os gestores estaduais, os municipais ou os do Distrito
Federal...”
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Prescrição por enfermeiros
•Âmbito da atenção básica;
•Protocolos:
• Tuberculose, Hanseníase, Hipertensão Arterial,
Diabetes, Atenção à Saúde da Criança, Atenção
Integrada às Doenças Prevalentes na Infância, Pré-
natal, Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Prescrição por enfermeiros em Campo 
Grande-MS
• https://diogrande.campogrande.ms.gov.br/download_edicao/eyJjb2R
pZ29kaWEiOiI1MTE2In0%3D.pdf
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Exercício, em grupos de até 5 integrantes, 
para entregar semana que vem:
• Suponha que você trabalha em uma UBSF de uma cidade que
regulamentou a prescrição de medicamentos por enfermeiro. No
atendimento a um paciente, é identificada a necessidade de
prescrição de medicamentos.
• Descrever sinais, sintomas e diagnóstico hipotético. Em seguida,
redija uma prescrição de medicamentos de acordo com um dos
protocolos aprovados pelo Ministérioda Saúde.
• Esta prescrição DEVE conter todos os itens obrigatórios de uma
prescrição.
• Indicar o tipo de receita.
Requisitos
• Escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura
e o sistema de pesos e medidas oficiais;
• Cabeçalho: nome e endereço do profissional ou da instituição, registro profissional;
• Superinscrição – constituída por nome e outro identificador do paciente, idade e
expressamente, o modo de usar a medicação;
• Inscrição - Nome do fármaco, a forma farmacêutica e sua concentração;
• Subinscrição – designa a quantidade total a ser fornecida; para fármacos de uso
controlado, esta quantidade deve ser expressa em algarismos arábicos, escritos por
extenso, entre parênteses.
• Adscrição – é composta pelas orientações do profissional para o paciente
• Data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou residência, número de
inscrição no respectivo Conselho profissional;
• Não deve trazer abreviaturas, códigos ou símbolos.
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CRUCIOL-SOUZA, J. M.; THOMSON, J. C.; CATISTI, D. G. Avaliação de prescrições medicamentosas de um hospital universitário brasileiro. Rev. 
bras. educ. med., Rio de Janeiro , v. 32, n. 2, p. 188-196, June 2008.
• SUS: DCB ou DCI. 
• Serviços privados : pode ser feita utilizando 
o nome genérico ou o comercial;
Obrigações do prescritor:
• Não indicar atos desnecessários ou proibidos pela legislação do
País;
• Não receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, nem assinar
em branco, folhas de receituários, laudos, atestados ou outros
documentos médicos;
• Usar o receituário específico para prescrição de fármacos, inclusive
os que se encontram sob controle da autoridade reguladora.
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Legislação relacionada a prescrição:
• Leis federais 5.991/73 e 9.787/99;
• RESOLUÇÃO Nº 357 DE 20 DE ABRIL DE 2001 CFF (Alterada pela 
Resolução nº 416/04 - BPF)
• Portaria 344/98 (controle especial);
• Lei 9.965, de 27 de abril de 2000 (anabolizantes);
• RDC 44/2010 (antimicrobianos)...
Cuidados na 
administração de 
medicamentos
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/03/Protocolo-
Medicamentos.pdf
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Administração de medicamentos
• Processo multi e interdisciplinar → conhecimento!
• Administração segura - Farmacologia, Anatomia, Fisiologia,
Microbiologia e Bioquímica.
• Última barreira para evitar um erro de medicação
Aumento da responsabilidade do profissional 
que administra os medicamentos!
Administração de medicamentos
• Diagnóstico X sintomas X uso racional de medicamentos;
• Sempre observar: diluição apropriada; via e velocidade de
administração; ação esperada; interações; efeitos colaterais;
• EV: confirmar compatibilidade;
• Erro na administração → graves consequências aos
pacientes.
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Nove certos na administração de 
medicamentos
• Paciente certo - mínimo dois identificadores;
• Medicamento certo – conferir prescrição; alergias;
• Via certa 
▪ Via prescrita X via recomendada;
▪ Diluente (tipo e volume) e a velocidade de infusão
▪ Compatibilidade do medicamento com os produtos 
para a saúde utilizados para sua administração;
▪ Antissepsia;
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• Hora certa – estabilidade; interações;
• Dose certa – observar decimais; unidade de medida; 
orientações vagas;
• Registro certo – horário; ocorrências;
• Orientação correta - qual medicamento está sendo 
administrado (nome), justificativa da indicação, 
efeitos esperados;
• Forma certa - forma farmacêutica e via administração 
• Resposta certa – observação; registro;
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Portaria nº529 - Política Nacional de 
Segurança do Paciente, 2013
• Identificação correta do paciente; comunicação efetiva entre
profissionais da saúde; segurança na prescrição, uso e
administração de medicamentos; cirurgia em local de intervenção,
procedimento e paciente corretos; higienização das mãos; e redução
do risco de quedas e úlceras por pressão.
• Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de
medicamentos: recomendações para tornar o sistema de medicação
seguro em suas principais fases (prescrição, dispensação e
administração).
Erro de medicação
Qualquer evento evitável que pode causar uso inapropriado de
medicamentos ou risco ao paciente sob uso de medicamentos;
• Prática profissional, produtos, procedimentos, problemas de
comunicação;
• Prescrição, rotulagem, embalagem, nomes, preparação, dispensação,
distribuição, administração, educação, monitoramento e uso de
medicamentos;
A Anvisa monitora os eventos adversos relacionados aos medicamentos,
incluídos em erros de medicação.
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Causas de erros
• Informações incompletas a respeito dos pacientes;
• Informações sobre os medicamentos não disponíveis;
• Orientações incompletas, inadequadas ou incorretas sobre uso de
medicamentos;
• Prescrições inadequadas, com confusão entre medicamentos com
nomes similares, esquecimento de colocar zeros e casas decimais,
abreviaturas inapropriadas;
• Falta de rotulagem apropriada (reembalagem);
• DISTRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE durante a realização de
tarefas envolvendo medicamentos.
Farmacologia clínica : fundamentos da terapêutica racional / editoria de Flávio Danni 
Fuchs, Lenita Wannmacher. – 4.ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2010. 
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A área da farmacologia que compreende as “atividades relativas à identificação, 
avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas 
relacionados ao uso de medicamentos” é a FARMACOVIGILÂNCIA 
(OMS)
No Brasil, os eventos adversos observados 
devem ser notificados à Anvisa:
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Podem ser notificados:
• Incidente/evento adverso durante procedimento cirúrgico; (...)
• Inefetividade terapêutica de algum medicamento;
• Erros de medicação quando houver dano à saúde (p. ex., edema
provocado pela administração incorreta de um medicamento
injetável);
• Evento adverso decorrente do uso de:
1. artigo médico-hospitalar ou equipamento médico-hospitalar;
2. transfusão sanguínea;
3. produto cosmético;
4. produto saneante.
Obrigada!
O sucesso individual do aluno é o resultado de seu PRÓPRIO
esforço. A instituição de ensino e o professor agem apenas como
agentes facilitadores. Por isso, entenda que suas escolhas e
realização profissionais estão sendo plantadas AGORA!
Espero que todos colham os frutos condizentes com a semente 
plantada.
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