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Fundamentos de Administração - Aula 1

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A Emergência do Sistema Produtivo Capitalista e do Desenvolvimento da Ciência Administrativa: os Antecedentes da Administração.
Universidade Federal do Cariri- UFCA.
 
 Prof. Dr. Marcus Vinicius de Oliveira Brasil.
1
Roteiro da Apresentação
Introdução à Administração.
Os Primórdios da Administração.
Revolução Industrial.
Os Precursores da Teoria
Administrativa.
Evolução da Teorias Administrativas.
Administração
Definição:
 “É o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos” (MAXIMIANO, 2007, p. 6).
Características da Primeira Revolução Industrial:
Mecanização da indústria e da agricultura.
 Aplicação da força motriz à indústria.
 Desenvolvimento do sistema fabril.
 Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações (CHIAVENATO, 2003).
Características da Segunda Revolução Industrial:
 Substituição do ferro pelo aço.
 Substituição do vapor pela eletricidade.
 Desenvolvimento de máquinas automáticas.
 Especialização do operário.
 Crescente domínio da indústria pela ciência.
 Transformações nos transportes e nas comunicações.
 Novas formas de organização capitalista.
 Expansão da industrialização. (CHIAVENATO, 2003).
Revolução Industrial
Produção em Massa
Principais Elementos:
Adam Smith e a Fábrica de Alfinetes (A Riqueza das Nações, 1776).
 Organização dos Processos
 Habilidade Individual
 Qualidade,  Quantidade
 Condições de Trabalho
Urbanização.
Divisão Internacional do Trabalho.
Máquinas para fazer máquinas.
Partes mecânicas intercambiáveis.
A linha de montagem.
Henry Ford (1913), (CHIAVENATO, 2000).
6
“Tomemos um exemplo de uma manufatura insignificante, mas na qual a divisão do trabalho tem sido frequentemente notada, a fabricação de alfinetes; um operário não treinado nesta atividade (que a divisão de trabalho tornou um ofício distinto), e que não soubesse trabalhar com as máquinas nela utilizadas (para cuja invenção a divisão do trabalho provavelmente contribuiu), mal poderia talvez, ainda que com maior diligência, produzir um alfinete num dia e não seria, com certeza, capaz de produzir vinte. Mas, da forma como esta atividade é atualmente levada a cabo, não só o conjunto do trabalho constitui uma arte específica como a maior parte das fases em que está dividido contribuem de igual modo ofícios especializados.
Um homem puxa o arame, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça-o, um quinto afia-lhe o topo para receber a cabeça; a fabricação da cabeça requer duas ou três operações distintas; a sua colocação é um trabalho especializado como o é também o polimento do alfinete; até mesmo a disposição dos alfinetes no papel é uma arte independente; e a importante atividade de produzir um alfinete é, deste modo, dividida em cerca de dezoito operações distintas, as quais, nalgumas fábricas, são todas executadas por operários diferentes, embora noutras um mesmo homem realize, por vezes duas ou três dentre elas.
Eu próprio vi uma pequena fábrica deste tipo, que empregava dez homens e onde, por consequência, vários deles executavam duas ou três operações distintas. Mas embora fossem muito pobres e não se encontrassem, por isso, muito bem apetrechados com a maquinaria necessária, eram capazes de produzir entre eles, quando nisso se empenhavam, cerca de doze libras de alfinetes por dia. Assim, aqueles dez homens produziam em conjunto mais de quarenta e oito mil alfinetes num dia.
(…) O grande aumento da quantidade de trabalho que, em consequência da divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de executar deve-se a três circunstâncias: primeira, o aumento da destreza de cada um dos trabalhadores; segunda, a possibilidade de poupar o tempo que habitualmente se perdia ao passar de uma tarefa a outra; e, finalmente, a invenção de um grande número de máquinas que facilitam e reduzem o trabalho, e tornam um só homem capaz de realizar o trabalho de muitos.”
Smith, Adam (1776), A Riqueza das Nações, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 79-83
Revolução Industrial
Produção em Massa 
Consequências:
Divisão do trabalho à menor operação possível por indivíduo.
Crescimento do nível intermediário de gestão: supervisores e gerentes.
Crescimento do segundo escalão: psicólogos e administradores.
Mercados de consumo de massa: padronização de hábitos de consumo.
Integração dos países latino-americanos e do sudeste asiático
 (CHIAVENATO, 2000).
Revolução Industrial
Produção em Massa
A Proliferação dos Serviços:
Em 1700: 
Agricultura > Indústria > Serviços.
Em 1950:
Serviços > Indústria > Agricultura.
Crescimento dos setores de suporte à indústria.
Crescimento das necessidades educacionais, de entretenimento e saúde.
Crescimento dos aparelhos governamentais (CHIAVENATO, 2000).
Revolução Industrial
Automação
Principais elementos:
Automação = bens de capital mecanizados + processos flexíveis + sistemas de controle.
CHIP.
Produção flexível: 
ganhos de escala e de escopo.
Computer Aided Design (CAD), Computer Aided Manufacturing (CAM) e Computer Integrated Manufacturing (CIM).
Simulações computadorizadas.
Redução de estoques (JIT), (CHIAVENATO, 2000).
Revolução Industrial
Automação 
Consequências:
Eliminação de trabalho humano em operações perigosas ou repetitivas.
Mudança no perfil do trabalhador, de operador de máquinas para supervisor de máquinas. 
Necessidade crescente de educação generalizada.
Desemprego estrutural.
Círculos da Qualidade e Células de Produção:
 Eficiência,  Produção, 
 Stress,  Salários (CHIAVENATO, 2000)
Revolução Industrial
A importância da Informação:
Informações, como materiais, são armazenadas, processadas e distribuídas.
Embutir informações em produtos eletrônicos e processos industriais, sob a forma de softwares, tem sido uma das formas mais rentáveis de agregar valor.
O avanço da telemática tem diminuído a importância do tempo e do espaço nos processos produtivos (CHIAVENATO, 2000).
Revolução Industrial
Informação e as incertezas:
Uma tendência ao escritório virtual caseiro? O que será do “animal social”?
Internet: quais as suas implicações para a Administração?
O que significa a crescente facilidade de controle sobre as informações nos locais de trabalho? (CHIAVENATO, 2000)
Portanto, a Idade Moderna surge com novos empreendimentos políticos, econômicos e sociais.
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI.
Surgiu a organização empresarial e o espírito de lucro. 
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Capitalismo Tradicional
É definido como a riqueza acumulada na forma de investimentos, fábricas e equipamentos. Requer 4 tipos de capital:
Capital humano, na forma de trabalho e inteligência, cultura e organização;
Capital financeiro, que consiste em dinheiro, investimentos e instrumentos monetários;
Capital manufatureiro, inclusive infraestrutura, máquinas, ferramentas e fábricas;
Capital natural, constituído de recursos, sistemas vivos e os serviços do ecossistema (NASCIMENTO; LEMOS; MELLO, 2008, p. 87). 
Na sua fase pré-inicial, recebeu o nome de pré-capitalismo, porque nessa fase as relações de produção ainda não foram totalmente assalariadas (séculos XII e XV).
Capitalismo comercial, fase em que começam a existir relações de trabalho e produção assalariadas (séculos XV ao XVIII).
Capitalismo industrial, que surgiu na Inglaterra, com a Revolução Industrial. A acumulação de capital começou a se concentrar em grandes produções e o capital passou a dominar o processo de distribuição e consumo de mercadorias. O trabalho assalariado instalou-se definitivamente (século XVIII a XX).
Capitalismo financeiro é a base do capitalismo em que se vê grande quantidade de concentração financeira. Grandes movimentos e sistemas bancários dominaram o mercado. É o sistema
dominante nos dias atuais.
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Precursores das
Teorias de ADM
Sócrates, Platão e Aristóteles filósofos gregos (período de 470 a.C- 322 a.C):
Sócrates expôs seu ponto de vista sobre a Administração como um habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Na obra “A República”, Platão expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos.
 (CHIAVENATO, 2003).
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Precursores das
Teorias de ADM
Sócrates, Platão e Aristóteles filósofos gregos (período de 470 a.C- 322 a.C):
No livro “Política”, sobre a organização do Estado, Aristóteles distingue as três formas de administração pública:
Monarquia ou governo de um só (disfunção- tirania).
Aristocracia ou governo de uma elite (disfunção-oligarquia).
Democracia ou governo do povo (disfunção anarquia), (CHIAVENATO, 2003).
O mais ilustre discípulo de Platão. Dedicando-se à ética, Aristóteles escreveu uma obra fantástica intitulada Ética à Nicômaco, já que foi dedicada a seu filho Nicômaco. A obra é composta de dez livros, nos quais Aristóteles assume um papel pedagógico de um pai preocupado com a educação de seu filho e, acima de tudo, com a sua felicidade. O tema central da filosofia ética de Aristóteles é a felicidade, pois para ele, a finalidade última do ser humano é a felicidade, ou seja, todos nós queremos ser felizes.
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Precursores das
Teorias de ADM
Maquiavel (1469-1527)-O Princípe.
Principais Proposições:
A política é a arte do possível;
O possível baseia-se no que é, não no que deveria ser;
Os homens são ingratos, volúveis, simuladores e avarentos;
Os homens têm menos escrúpulo de ofender quem se faz amar do que quem se faz temer;
A natureza do homem é imutável;
Os fins justificam os meios (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
Maquiavel (cont.)
Influência no pensamento administrativo:
Teorias pragmáticas sobre liderança e poder;
Visão utilitária do ser humano;
Concepções de Estratégia e Táticas Políticas;
Princípio do Consenso de Massa, necessidade de coesão organizacional (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
Francis Bacon (1561-1626):
Principais Proposições:
Evitar generalizações precipitadas;
Acumular certezas graduais, bem fundamentadas, entre o específico e o geral;
Ciência como um empreendimento coletivo, impessoal e metódico, motivado pelo objetivo de trazer benefícios materiais à humanidade.
Influências no Pensamento Administrativo:
Precursor do Método Científico;
Ponte entre Ciência e Tecnologia;
O papel do Homem, enquanto dominador da natureza (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
René Descartes (1596-1650).
Principais Proposições do 
 Discurso do Método:
Princípio da Dúvida Sistemática;
Princípio da Decomposição;
Princípio da Composição; e
Princípio da Verificação.
Influências no Pensamento Administrativo:
Influenciou as seguintes teorias: a Administração Científica, as Teorias Clássicas e Neoclássicas;
Seu discurso está presente em princípios administrativos como o da divisão do trabalho e o controle (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
Thomas Hobbes (1588-1679).
Principais Proposições:
O homem é o lobo do homem;
Para evitar desavenças e guerras civis, os homens renunciam a sua liberdade em favor de um Estado Absoluto.
Influência no Pensamento Administrativo:
Concepção pessimista do Homem, inspirando estilos autocráticos de liderança (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).
Principais Proposições:
A condição natural dos homens é a de felicidade, virtude e liberdade;
O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe;
A assembleia representa o povo. Os governantes são apenas comissários do povo.
Influência no Pensamento Administrativo:
Visão otimista do Homem, sugerindo modelos democráticos de gestão (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
Karl Marx (1818-1883) e
Friedrich Engels (1820-1895).
Principais Proposições:
A história da humanidade sempre foi a história da luta de classes;
Mais do que a igualdade jurídica, é preciso estabelecer a igualdade econômico-social;
O Estado surge da necessidade de mediação da luta de classes; e
As relações sociais são dialéticas e portanto requerem um método próprio de estudo. Toda Tese (Capital) gera uma Antítese (Trabalho). Do confronto nasce uma síntese (Capitalismo ou Socialismo), (CHIAVENATO, 2000).
Precursores das
Teorias de ADM
Marx e Engels (cont.)
Influências no Pensamento Administrativo:
Reconhecimento de conflitos inerentes à relação Capital–Trabalho;
Tomada de consciência, por parte dos assalariados, do grau de exploração a que estão sujeitos sob o sistema capitalista, conferindo poder de barganha aos movimentos sindicais e elevando o padrão médio de vida da sociedade capitalista moderna; 
Proposição de um método dialético de análise organizacional (CHIAVENATO, 2000).
Outras Influências
Igreja e Exército:
A hierarquia de autoridade;
A unidade de comando;
Centralização do comando; e
Descentralização da execução
 (CHIAVENATO, 2003; MAXIMIANO, 2007).
Economistas Liberais :
Adam Smith (1723-1790)
Princípio da especialização.
Princípio da divisão do trabalho.
David Ricardo (1772-1823)
Custo do trabalho.
Preços e Mercados.
John Stuart Mill (1773-1836)
Tempos e Movimentos.
Controle dos Operários (CHIAVENATO, 2000, 2003).
Exército:
Organização Linear: exércitos da antigüidade;
Princípio da Unidade de Comando: cada subordinado só pode ter um superior;
Escala hierárquica: com graus de autoridade e de responsabilidade (delegação);
Estado-maior: staff (planejamento) e linha (operações de guerra) – Frederico II;
Centralização do Comando e Descentralização da Execução; Princípio da Direção (entender os objetivos) - Napoleão;
Karl von Clausewitz – pai do pensamento estratégico; “a guerra é a continuação da política por outros meios”; decisões baseadas em probabilidades e não apenas na lógica.
Igreja Católica
Organização: Hierarquia de Autoridade (Papa),
Estado-maior (assessoria),
Coordenação Funcional;
Bispo – Vaticano, Padres – Diocese,
Diáconos – Paróquia, Fiéis;
A estrutura da organização eclesiástica, devido as suas experiências bem-sucedidas tornou-se modelo para outras organizações.
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Pioneiros e Empreendedores
	O ano de 1865 marca o início da construção dos seguintes impérios econômicos:
A fundação da Standard Oil por John D. Rockfeller.
Carnegie funda o truste de aço.
Swift e Armour formam o truste das conservas.
Guggenheim forma o truste do cobre.
E Mello organiza o truste do alumínio etc (CHIAVENATO, 2003).
Truste é o resultado do capitalismo que forma um oligopólio, no qual leva a fusão e incorporação de empresas envolvidas de um mesmo setor de atividades a abrirem mão de sua independência legal para constituir uma única organização. Truste tem o objetivo de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços.
Truste também pode ser uma organização empresarial de grande poder de pressão no mercado.
Truste designa as empresas ou grupos que, sem perder a autonomia, se reúnem com o objetivo de dominar o mercado e suprimir a livre concorrência. Geralmente, são grandes grupos ou empresas que controlam todas as etapas da produção, desde a retirada de matéria-prima da natureza até a distribuição das mercadorias.
A expressão foi adaptada da expressão em inglês trust, que significa "confiança".
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Antecedentes históricos da Administração- resumindo as influências foram:
Dos filósofos e cientistas.
Da organização da Igreja Católica.
Da organização militar.
Da Revolução Industrial.
Dos economistas clássicos.
Dos pioneiros e empreendedores (CHIAVENATO, 2003; MAXIMIANO, 2007).
Abordagens Prescritivas em Sistema Fechado
Administração Científica de Taylor (TAREFAS):
Estudo das rotinas produtivas e seleção do trabalhador;
Incentivo salarial e condições ambientais de trabalho; e
O Homem Econômico.
Teoria Clássica de Fayol (ESTRUTURA):
Divisão do trabalho gerencial;
Funções administrativas e “técnicas”;
Importância da Coordenação Administrativa; e
Conceito de Linha e Staff.
Desenvolvimento da Administração como Ciência 
Abordagens Prescritivas em Sistema Fechado
Teoria da Burocracia de Weber (ESTRUTURA):
Normas e regulamentos garantem consistência;
Racionalidade e formalidade da comunicação; e
Impessoalidade e profissionalismo.
Teoria das Relações Humanas de Mayo (PESSOAS):
Estudo da Organização Informal (Homem Social);
Motivação, Liderança e Comunicação; e
Dinâmica de Grupo e Mudança Organizacional.
Desenvolvimento da Administração como Ciência 
Desenvolvimento da Administração como Ciência 
Abordagem Prescritiva em Sistema Aberto
Teoria Neoclássica (ESTRUTURA):
Integração de Conceitos Clássicos com
PESSOAS e AMBIENTE;
Eficiência e Eficácia Organizacional; e
Administração por Objetivos.
Abordagens Descritivas em Sistema Aberto
Teoria Estruturalista (ESTRUTURA):
Integração de conceitos da Burocracia com PESSOAS e AMBIENTE;
Análise Interorganizacional; e
Visão positiva dos conflitos organizacionais.
Teoria Comportamental (PESSOAS):
Maslow e Herzberg: Análise da Motivação;
Estilos de Administração: autocrático (X, sistemas 1 ou 2) e democrático (Y-McGregor, sistemas 3 ou 4 de Likert); e
Homem Administrativo.
Desenvolvimento da Administração como Ciência 
Abordagens Descritivas em Sistema Aberto
Teoria NeoSchumpeteriana (TECNOLOGIA):
Destruição criativa nas inovações;
Importância do Empreendedor; e
Evolucionismo: sobrevivência dos melhores adaptados.
Teoria Cibernética e de Sistemas (AMBIENTE):
Sistema: entrada, processo, saída e retroação;
Organização como Sistema Aberto;
Subsistema técnico e subsistema social (modelo sócio-técnico de Tavistock); e
 A visão sistêmica é a lente que a teoria contingencial usará para interpretar as demais teorias.
Desenvolvimento da Administração como Ciência 
Desenvolvimento da Administração como Ciência 
Ênfase
Intra-Organizacional
Ênfase
no Ambiente
Clássica
Rel. Humanas
Burocracia
Comportamental
Estruturalista
Sistemas
D.O.
Contingência
Figura 1- Continuum das teorias da Administração em relação ao ambiente
Fonte: Chiavenato (2003, p. 512)
32
2
As Cinco Variáveis Básicas da Teoria Geral de Administração
Fonte: Chiavenato (2003).
Figura 2- Variáveis Básicas da Organização
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ÊNFASE
TEORIAS ADMINISTRAT.
PRINCIPAIS ENFOQUES
Tarefas
AdministraçãoCientífica
Racionalizaçãodotrabalhononíveloperacional.
Estrutura
TeoriaClássica
TeoriaNeoclássica
Organizaçãoformal.
PrincípiosgeraisdaAdministração.
Funçõesdoadministrador.
TeoriadaBurocracia
Organizaçãoformalburocrática.
Racionalidadeorganizacional.
TeoriaEstruturalista
Múltiplaabordagem:
Organizaçãoformal e informal.
Análiseintraorganizacionaleinterorganizacional.
Pessoas
TeoriadasRelaçõesHumanas
Organizaçãoinformal.
Motivação,liderança,comunicaçõesedinâmicadegrupo.
TeoriadoComportamentoOrganizacional
Estilosde Administração.TeoriadasDecisões.Integraçãodosobjetivosorganizacionaiseindividuais.
Desenvolvimento Organizacional
Mudançaorganizacionalplanejada.
Abordagemdesistemaaberto.
Ambiente
Teoria Estruturalista
Análiseintraorganizacionaleanáliseambiental.Abordagemdesistemaaberto.
Teoria da Contingência
Análiseambiental(imperativoambiental).
Abordagemdesistemaaberto.
Tecnologia
Teoria da Contingência
Administraçãodatecnologia(imperativotecnológico).
Competitividade
NovasAbordagensnaAdministração
Caosecomplexidade.Aprendizagemorganizacional. CapitalIntelectual.
Fonte: Chiavenato (2003, p. 12)
Quadro 1- Ênfase, Teorias Administrativas e Principais Enfoques 
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Abordagens Prescritivas e Normativas
Teoria Clássica:
 Tarefas e estrutura= Homo Economicus =Taylor (Henry Gantt, Carl Barth, Morris Cooke, Harrington Emerson, Frank e Lilian Gilbreth), Ford, Fayol ...
Teoria das Relações Humanas: Pessoas= Homem Social = Mayo, Lewin, Roethlisberger e Dickson, Tannenbaum e Schmidt ...
Teoria Neoclássica:
 Eclética – Tarefas, pessoas e estrutura= Homem Organizacional e Administrativo= Adm. por Objetivos=Drucker, Humble, Odiorne, Ansoff, Lodi. 
Teoria da Burocracia:
 Estrutura Organizacional= Homem Organizacional= Weber, Merton, Perrow, Roth (CHIAVENATO, 2003).
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Abordagens Explicativas e Descritivas
Teoria Estruturalista:
 Estrutura e ambiente= Homem Organizacional= Etzioni, Blau e Scott,...
 
Teoria Comportamental: 
 Pessoas e ambiente = Homem Administrativo= Maslow, McClelland, Herzberg, McGregor, Likert, Argyris, Barnard, Simon ...
Teorias dos Sistemas: 
 Ambiente= Homem Funcional = Ludwig Von Bertalanffy, Wiener, Whertheimer, Katz, Khan... 
 (CHIAVENATO, 2003).
 
Abordagens Explicativas e Descritivas
Teoria do Densenv.Org: Estrutura, Pessoas, Ambiente= Lewin, Blake e Mouton...
Teoria da Contingência: Ambiente, Tecnologia, Tarefas, Pessoas e Estrutura= Homem Complexo=Joan Woodward, Lawrence e Lorsch, Burns e Stalker... (CHIAVENATO, 2003).
 
Teorias de Administração
por Ênfase Temática
(CHIAVENATO, 2003).
38
Teorias de Administração
por Ordem Cronológica
(CHIAVENATO, 2003).
39
.
Agrupando as Teorias de Administração conforme à Abordagem
(CHIAVENATO, 2003).
40
Referências
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6 ed.Rio de Janeiro: Campus, 2000.
___. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. rev. e atual. 4. reimpr. São Paulo: Elsevier, 2003.
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6 ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.

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