Buscar

Larva migrans cutânea

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Larva migrans cutânea 
Parasitologia 8 
 
Ancylostoma braziliense 
Ancylostoma caninum 
 
Larva Migrans 
Dermatozoonoze 
Doenças cutâneas transmitidas de 
animais para humanos. 
Agentes infecciosos (artrópodes, vermes 
e protozoários). 
Distúrbios tegumentares mais comuns 
na população. 
Afeta adultos e crianças. 
Prevalentes em regiões tropicais e 
subtropicais. 
Enfermidade ocupacional - Veterinários, 
Estudantes, Jardineiros, Construção civil 
e Profissionais que atuam em contato 
direto com animais. 
 
 
Larva migrans cutânea – LMC 
A larva migrans cutânea, dermatite 
serpiginosa ou dermatite pruriginosa, 
conhecida popularmente como “bicho-
geográfico”. 
Distribuição cosmopolita. 
Causada por parasitas específicos do 
intestino delgado de cães e gatos doentes, 
eles eliminam nas fezes os ovos e no solo 
se tornam larvas infectantes, entram pela 
pele e criam tuneis na pele, entre a derme 
e a epiderme. 
As larvas infectantes (L3) traçam 
caminhos lineares e serpiginosos na pele 
do homem. 
São parasitos de felinos e caninos que são 
hospedeiros definitivos e o homem é um 
hospedeiro acidental 
 
Doença causada pelas larvas (L3) dos 
vermes Ancylostoma braziliense e 
Ancylostoma caninum (vermes 
adultos). 
Vermes nematoides. 
 
 
 
 
2 
 
Menos frequentemente 
Uncinaria stenocephala 
Ancylostoma tubaeforne 
Gnathostorna spinigerurn 
Bunostornurn phlebotomum (parasitas 
de bovinos) 
 
CONTAMINAÇÃO 
Fezes caninas no ambiente podem conter 
ovos dos parasitos da LMC 
O cão defeca na praia e leva larvas na fase 
L1, L2, L3 é a forma infectante e quando 
o homem entra em contato, ela é 
penetrada na pele. 
 
Larva migrans cutânea – LMC 
Principais agentes etiológicos: A. 
caninum e A. braziliense. 
Transmissão: Contato com a pele, 
penetra na pele. 
Após infecção - migração larval ocorre 
em até 4 dias. 
Conseguem avançar de 2 a 5 cm por dia 
na pele. 
Longevidade 1 – 2 anos 
 
Agentes etiológicos 
A. caninum 
A. brasiliense 
 
 
OVOS – Ancilostomideos – tem células 
em multiplicação 
 
TRANSMISSÃO 
 
O animal doente, abriga no intestino a 
verme adulto macho e fêmea, ocorre a 
copula e a fêmea põe ovos, os ovos saem 
junto com as fezes do canino ou felino e 
no solo pelas condições climáticas fazem 
com que essas células se multipliquem e 
gera uma larva, a larva sai do ovo, larva 
jovem, rabditoide L2, se transforma em 
L3, entra em contato com a pele, ela 
migra entre a derme e a epiderme. 
Os caninos podem se contaminar tanto 
através do tegumento ou então pela 
ingestão. 
 
Contato da pele com o solo contaminado 
por larvas (L3) oriundas das fezes de 
cães e gatos doentes. 
Pés descalços sobre terreno arenoso 
contaminado 
Praias (onde há fezes de cães e gatos na 
areia) 
Caixas de areia ao ar livre onde as 
crianças brincam 
3 
 
Areias de parques (públicos, privados e 
escolares) 
Jardins e hortas 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
Felinos e caninos quando parasitados 
com Ancylostoma braziliense (gato) e 
Ancylostoma caninum (cão), no intestino 
ocorre a copula e a femea é fecundada e 
poe ovos, são liberados nas fezes, o ovo 
tem uma massa celular que começa a se 
multiplicar e gera uma larva que sai do 
ovo no solo (L1), se transforma em L2 e 
depois L3 que é a forma infectante, 
quando entra em contato com 
hospedeiro humano, acidentalmente 
invade a pele. Migra através da derme e 
epiderme. 
Leva até 30 minutos para invadir a pele. 
O ovo para gerar a larva leva em torno de 
8 dias 
A larva no terreno viável fica até 1 mês 
Nos cães e gatos a infecção pode ocorrer 
pela via oral, transplacentária e cutânea. 
 
 
 
 
TRANSMISSÃO 
As larvas (L3) vagam entre epiderme e a 
derme. 
As larvas sobrevivem no hospedeiro 
acidental, por tempo curto, sem 
completar o ciclo evolutivo. 
A penetração da larva na pele pode ser 
despercebida, provocar ardor ou 
sensação de “comichão”. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Manifestações clinicas 
Inicialmente alteração cutânea 
imperceptível, porém pode provocar 
eritema e prurido. 
No local onde as larvas penetram, surge 
lesão eritemo-papulosa, que transforma-
se em lesão vesicular. 
Progressão linear e serpiginosa. 
 
SINTOMAS 
Prurido 
 
Manifestações clinicas 
Locais mais atingidos são: pés, pernas, 
braços, mãos, antebraços, nádegas e 
raramente a região da boca. 
Pode ocorrer lesão única ou múltiplas 
lesões. 
A larva não consegue aprofundar-se nos 
tecidos, ficando restrita entre epiderme e 
derme formando um túnel tortuoso e 
avermelhado. 
Frequentemente ocorre infecção 
secundária nas lesões (celulite ou 
erisipela) 
Pode haver um ou vários locais de 
infecção da larva na pele. 
Cada túnel formado representa um ponto 
de penetração. 
Observa-se presença de faixas 
hiperpigmentada na pele, com o passar 
dos dias. 
 
A parte mais antiga do trajeto larval 
tende a desinflamar. 
 
No local desinflamado surge uma faixa 
hiperpigmentada. 
 
A faixa com o passar dos dias 
desaparecerá (sem deixar marcas) 
 
HISTOPATOLÓGICO 
 
No local aonde a larva penetrou no 
momento não pode sentir nada, mas 
algumas horas ou dias pode ver os locais 
tortuosos, pode perceber o local 
vermelho, inflamado e vai ter ativação de 
linfócitos TCD4, macrófagos e eosinófilos 
e terão acao para destruir a larva. 
O local fica edemaciado, depois que o 
indivíduo usa medicação o liquido é 
reabsorvido e forma crosta. 
Avançam na pele em Zigue-zague, curvas 
e entrelaçamentos. 
Disseminação larval na pele 
 
 
5 
 
PROFILAXIA 
Exames parasitológicos de fezes e 
administração periódica de anti-
parasitários para cães e gatos. 
Tratar cães e gatos. 
Retirada dos dejetos dos cães nas ruas. 
Restrição da livre circulação de cães e 
gatos em áreas públicas como pracinhas, 
tanques de areia e praias. 
Educação sanitária e manter hábitos de 
higiene. 
Evitar contato de crianças com areia 
contaminada 
Cuidar dos tanques de areia onde as 
crianças brincam. 
Uso de calçados e hábitos de higiene 
adequados. 
 
DIAGNÓSTICO 
História clínica do paciente. 
Aspecto clínico da lesão. 
Diagnóstico diferencial: Escabiose, 
miíase, dermatofitose e eritema crônico. 
 
TRATAMENTO: TÓPICO OU ORAL 
 
 
TRATAMENTO – CRIOTERAPIA 
Neve carbônica (gás carbônico associado 
a acetona) 
Cloreto de etíla 
Nitrogênio líquido 
Bolsa de gelo 
 
TRATAMENTO TÓPICO 
Pomada ou cremes 
 
TRATAMENTO: ORAL 
Lesões mais extensas. 
 
TRATAMENTO SISTÊMICO - 
medicamentos de escolha: 
Tiabendazol (25 – 50 mg/kg/dia VO). 
Albendazol (400mg 12/12h dose única 
VO)  
Ivermectina (200ug/kg dose única VO) 
Antibiótico – nos casos de piodermite. 
Corticóides tópicos - nos casos 
eczematização. 
Para aliviar a coceira, recomenda-se a 
realização de compressas de gelo no local

Outros materiais