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TOPOGRAFIA - PLANIMETRIA Profª Esp. Camila Fernandes Ferreira Mestranda em Ciências Ambientais 34-9662-2802 camilaff_gyn@hotmail.com Curso de Engenharia Civil 4º semestre Direitos e Deveres Direitos: • Terminarem o curso mestre em topografia!! • Tirarem todas as dúvidas com a professora!! • Ajudar a classe e professora para melhor aprendizado!! Deveres: • Desligar o celular!! (Desligue-se do celular) • Manter a classe limpa e organizada... • Respeitar o colega, a professora e a si mesmo. INTRODUÇÃO A topografia está conosco há milhares de anos, ela é a ciência que trata da determinação das dimensões e contornos (ou características tridimensionais) da superfície física da Terra, através da medição de distâncias, direções e altitudes. A topografia também inclui a locação de linhas e malhas necessárias para a construção de prédios, estradas, barragens e outras estruturas. INTRODUÇÃO Além dessas medições de campo, a topografia compreende o cálculo de áreas, volumes de corte e aterro e preparação dos respectivos mapas. Nas últimas décadas houve bastante avanço tecnológico, atualmente o topógrafo utiliza instrumentos eletrônicos, computadores, SIG, GPS e processam dados em grande velocidade. OBJETIVO DA DISCIPLINA Mostrar a importância da Topografia na Engenharia, fazer com que o aluno aprenda os conceitos trabalhados, identifique os diversos campos de atuação e possua base teórica e prática para um eficiente trabalho no campo e no escritório. EMENTA DO CURSO Abordagem teórico-prática, com enfoque em levantamentos planialtimétricos para a execução de trabalhos topográficos, interpretação e confecção de mapas ou cartas planimétricas, nas áreas correlatas da engenharia, envolvendo construções, locação de obras e estradas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Topografia: • Definições, objetivos, divisões e unidades usuais 2) Equipamentos auxiliares da Topografia 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 4) Direções norte-sul magnética e verdadeira 5) Cartas e Mapas 6) Rumos e Azimutes 7) Cálculo de área de polígono 8) Poligonais secundárias 9) Nivelamento geométrico 10) NBR 13133 1. Topografia A Topografia ( do grego topos significa lugar e graphein significa descrever) é a ciência aplicada cujo objetivo é representar, no papel, a configuração de uma porção de terreno com as benfeitorias que estão em sua superfície. Ela permite a representação, em planta, dos limites de uma propriedade, dos detalhes que estão em seu interior (cercas, construções, campos cultivados e benfeitorias em geral, córregos, vales, espigões, etc). É a topografia que, através de plantas com curva de nível, representa o relevo do solo com todas as suas elevações e depressões. Exemplos de planta baixa topográfica: Exemplos de planta baixa topográfica: Exemplos de planta baixa topográfica: Exemplo de outras plantas baixas: Exemplo de outras plantas baixas: DIVISÃO DA TOPOGRAFIA A Topografia comporta duas divisões principais, a planimetria e a altimetria. Na Planimetria são medidas as grandezas sobre um plano horizontal. Essas grandezas são as distâncias e os ângulos, portanto, as distâncias horizontais e os ângulos horizontais. Para representá-las teremos de fazê-lo através de uma vista de cima, e elas aparecerão projetadas sobre um mesmo plano horizontal. Essa representação chama-se planta, portanto a planimetria será representada na planta. MEDIDAS LINEARES Na Topografia, para as representações e cálculos, supõe- se a Terra como sendo uma planta, quando na realidade, esta é um elipsóide de revolução, achatado. Pode-se afirmar que quando as distâncias forem muitos pequenas, seus valores medidos sobre a superfície esférica, resultarão sensivelmente iguais aqueles medidos no plano. Deve-se estipular limites, acima desses limites, o erro será exagerado, e os métodos topográficos deveram ser substituídos pelos geodésicos. MEDIDAS LINEARES As escalas mais comuns usadas na topografia planimétrica são: Representação em plantas, de pequenos lotes urbanos, escalas 1:100 ou 1:200; Plantas de arruamento e loteamento urbano, escalas 1:1000; Plantas de propriedades rurais, dependendo de suas dimensões, escalas 1:1000, 1:2000, 1:5000; Escalas inferiores a essas são aplicadas em geral nas representações de grandes regiões, encaixando-se no campo dos mapas geográficos. EXEMPLOS: 1. Como representar , no desenho, o comprimento de 324m em escala 1:500? 2. Numa planta em escala 1:250, dois pontos, A e B estão afastados de 43,2cm. Qual a distância real entre eles? 3. Medindo-se uma figura retangular sobre uma planta em escala 1:200, obtiveram-se os lados de 12 e 5cm. Qual a superfície do terreno que o retângulo representa? • Quando se trata da unidade real para do desenho, usa-se dividir os valores. • Quando se trata de áreas, os valores obtidos na planta devem ser multiplicados. 1- MEDIDAS LINEARES Para as distâncias, a unidade universalmente empregada é o metro com seus submúltiplos: decímetro, centímetro e milímetro. Para a expressão de áreas, se fala em alqueire paulistas, mineiro ou goiano e/ou hectares. Para volumes o metro cúbico. 1 alqueire mineiro ou goiano = 4,84 hectares 1 hectare (há) = 10.000m2. 1 alqueire paulista = 4,84/2 = 2,42 hectares 1- MEDIDAS LINEARES Curiosidades: 1 polegada = 2,54cm; 1 pé = 12 polegadas = 30,48cm; 1 jarda = 3 pés = 91,44cm = 0,9144m; 1 milha = 1760 jardas = 1609,34m. O alqueire paulista corresponde a um retângulo de 110x220m= 24.200m2 O alqueire mineiro ou goiano corresponde a um quadrado de 220x220= 48.400m2. Lembretes: Metro Decímetro Centímetro Milímetro 1 10 100 1000 1- MEDIDAS ANGULARES Para ângulos, a Topografia só emprega os graus sexagesimais (°), grados centésimos (g) e radianos (π = 3,141516). O grau sexagesimais é 1/360 da circunferência, sendo cada grau dividido em 60min e cada minuto em 60s. Portanto, já que a circunferência tem 360° e o grau tem 60min, a circunferência tem 360x60= 21.600min; e tem 21.600x60= 1.296.000s. 0 - 360 ° (359) e 0 - 59’ e 0 - 59” 247 °27’34,79” – Lê-se 247 graus, 27 minutos e 34,79 segundos. 2. Equipamentos auxiliares da Topografia • Trena • Bússola • Mira • Nível • Teodolito • Estação Total • GPS TRENA A medição de distâncias horizontais é uma das tarefas mais comuns no levantamento topográfico. Ela pode ser feita por processos diretos ou indiretos, entendendo-se como medida direta aquela em que o operador percorre a distância a ser medida, comparando a distância com algum instrumento de comprimento conhecido (trena, passo etc). Dentre os instrumentos de medida de distâncias, a trena é a mais importante e a mais utilizada, já que permite boa precisão sem exigir equipamentos sofisticados e caros. TRENA O material empregado na confecção das trenas pode ser lona, invar, aço ou fibra de vidro. As trenas de fibra de vidro são atualmente as mais utilizadas, e consistem em fitas de material plástico flexível que contém fundidos internamente, na direção longitudinal, milhares de fios de fibra de vidro, os quais conferem à trena resistência à tração e invariabilidade de comprimento. TRENA TÉCNICA DE OPERAÇÃO • Numa medição a trena, a equipe de trabalho é composta, via de regra, por 3 pessoas: um operador, um ajudante e um anotador, este último encarregadodas anotações na caderneta de campo. Na impossibilidade da existência de anotador, as funções deste podem ser assumidas pelo operador, embora com consequente prejuízo à produtividade. • Durante a medição, o ajudante segura a trena pela sua origem (zero) e se posiciona sempre atrás do operador, por isso sendo chamado operador de ré. O operador, por sua vez, segura a outra extremidade da trena (carretel), sendo encarregado das leituras feitas sempre no ponto à frente, por isso sendo chamado operador de vante. TÉCNICA DE OPERAÇÃO Tomadas as medidas parciais de ida e volta, totalizam-se as parciais obtendo-se os comprimentos totais de ida e volta. Estes devem então ser comparados entre si, observando-se a diferença entre as medidas, que deve ser menor que a tolerância (limite máximo de erro) admitida. Sendo a diferença aceitável, toma-se como comprimento da linha (AB) a média entre as duas medidas; caso contrário, procede-se a nova medição. ERROS NA MEDIÇÃO COM TRENA • Alguns erros são de procedimento (desvio do alinhamento, catenária, falta de horizontalidade da trena, falta de verticalidade da baliza), outros são erros de instrumento (elasticidade, dilatação térmica e distensão da trena). • Catenária é a barriga formada pela trena que se curva por ação do peso próprio, provocando um erro na medida para maior. Ela cresce de forma proporcional ao comprimento da trena estendida e inversamente proporcional à força de tração nela aplicada. Para reduzir o erro decorrente da catenária, aplique uma tensão correta à trena e/ou reduza o espaçamento entre as balizas. Porém atente que reduzir o espaçamento entre balizas implica em usar um número maior delas, e, consequentemente, haverá maior probabilidade de erro decorrente da falta de verticalidade de balizas, CERTO X ERRADO X BÚSSOLA A bússola é um objeto utilizado para orientação geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre. O desenvolvimento da bússola data do ano 2000 a.C. Uma bússola é um instrumento de navegação que permite encontrar ou determinar direções. BÚSSOLA HISTÓRIA • Não se sabe ao certo quem teve primeiro a ideia de deixar uma pedra de minério de ferro ionizado indicar o Norte. Estudiosos acreditam que os Chineses foram os primeiros a explorar o fenômeno. "Si Nan" é considerada como a primeira bússola. "Si Nan" significa "O Governador do Sul" e é simbolizada por uma concha cuja pega aponta para Sul. • A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal podia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. BÚSSOLA BÚSSOLA BÚSSOLAS BÚSSOLA MIRA Mira é um instrumento utilizado pelo topógrafo ou agrimensor para elevar o ponto topográfico com objetivo de torná-lo visível e necessário nas operações de nivelamento geométrico. É utilizado para manter o alinhamento, na medição dos pontos, quando há necessidade de se executar vários lances de diastímetro. São feitas de madeira ou de ferro, arredondados, sextavados ou oitavados e com uma escala que começa no fundo. Comprimento de 2 m a 5 m, seu diâmetro de 16 a 20mm. São pintados em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância. Devem ser mantidas na posição vertical. Serve para fazer o alinhamento de um piquete a outro. MIRA BALIZA Instrumento utilizado em levantamentos topográficos. Trata-se de uma haste de metal cilíndrica, com ponta em uma de suas extremidades, pintada de vermelho e branco, em regra, assemelhada a um dardo de competições. O auxiliar segura a baliza, no prumo, sobre um determinado ponto no solo (demarcado com um piquete), para que o geômetra (ou agrimensor), situado em um outro ponto distante, vise-a com o uso do teodolito. BALIZA NÍVEL • O Nível topográfico, também chamado nível óptico, é um instrumento que tem a finalidade de medição de desníveis entre pontos que estão a distintas alturas ou trasladar a cota de um ponto conhecido a outro desconhecido. Ele se usa junto com uma baliza. NÍVEL Os níveis são equipamentos que permitem definir com precisão um plano horizontal ortogonal à vertical definida pelo eixo principal do equipamento. São três os eixos principais de nível, conforme figura ao lado: Z’= eixo principal ou de rotação do nível O’= eixo óptico/ linha de visada/ eixo de colimação H’= eixo do nível tubular ou tangente central NÍVEL COMPOSIÇÃO: As principais partes de um nível são (apontados na figura a seguir): • Luneta; • Nível de bolha; • Sistemas de compensação (para equipamentos automáticos); • Dispositivos de calagem. NÍVEL TIPOS DE NÍVEIS Quanto ao funcionamento, os equipamentos podem ser classificados em ópticos, digitais e a laser. Nos digitais, a leitura na mira é efetuada automaticamente empregando miras em código de barra. Nos níveis lasers, o equipamento lança um feixe de raios laser no plano horizontal, invisível ou visível, e em 360º. Este feixe pode ser captado por um sensor acoplado, ou a uma mira, ou a alguma máquina de terraplenagem. Se visível, o feixe pode ser visto diretamente sobre a mira. Os níveis ópticos podem ser classificados em mecânicos e automáticos. No primeiro caso, o nivelamento "fino ou calagem" do equipamento é realizado com o auxílio de níveis de bolha bipartida. Nos modelos automáticos a linha de visada é nivelada automaticamente, dentro de um certo limite, utilizando-se um sistema compensador . NÍVEL Classes de níveis e seus empregos: • a) Níveis de precisão baixa: (> ± 10 m/km) Emprego: construção civil, nivelamento em linhas de curta distância, perfis longitudinais e transversais (seções), nivelamento de áreas. • b) Níveis de precisão média: (≤ ± 10 m/km) • c) Níveis de precisão alta: (≤ ± 3 m/km) Emprego: nível de engenheiro; construção civil; grandes obras; nivelamento de linhas de 3ª ordem; perfis longitudinais e seções transversais; nivelamento de áreas. • d) Níveis de precisão muito alta: (≤ ± 1 m/km) Emprego: nivelamento de precisão, nivelamentos de 1ª e 2ª ordens; medições de controle vertical; construção civil e mecânica de precisão. • e) Níveis de precisão altíssima: (≤ ± 0,5 m/km) com emprego de placa plano-paralela e miras de ínvar (não cogitado pela NBR 13.133). NÍVEL TEODOLITO O teodolito é um instrumento óptico de medida utilizado na topografia, na geodésia e na agrimensura para realizar medidas de ângulos verticais e horizontais, usado em redes de triangulação. COMO USAR? No caso de se calcular a área de um local, primeiramente o teodolito é posicionado no primeiro ponto, de forma que totalmente nivelado com o eixo de gravidade do local e que o 0° do movimento horizontal esteja direcionado a um ponto de referência no Polo mais próximo. Depois, o segundo ponto, marcado com uma estaca ou outro ponto (como uma árvore), é mirado através do telescópio, e a angulação obtida é medida na horizontal e na vertical. Usando uma fita métrica, mede-se a distância entre os dois pontos. Seguindo esse raciocínio, a distância e os ângulos vertical e horizontal entre os outros pontos do local a ser estudado são medidos e a área pode ser calculada. TEODOLITO TEODOLITO O teodolito é posicionado emum ponto de forma que esteja nivelado com o eixo de gravidade do local, mira-se com a luneta para um outro ponto e, então, toma-se sua medida angular. Precisamos no mínimo das medidas de três pontos diferentes. Para o cálculo de tais medidas, aplicam-se sistemas de triangulação (método de levantamento baseado na trigonometria). Através desses dados, podem ser confeccionadas cartas ou plantas topográficas e mapas. Emprega-se o teodolito em Topografia e Geodésia sendo seu uso também aplicado à engenharia. Geralmente junto do teodolito é usada uma bússola para medir os ângulos formados pela posição no terreno em que está sendo realizado o levantamento topográfico/geodésico, com a direção do meridiano magnético. Alguns teodolitos antigos possuíam a bússola acoplada em sua estrutura, como é o caso do teodolito-trânsito. Era comum existirem bússolas topográficas com os pontos cardeais Leste e Oeste invertidos, pois isso facilitava a leitura do ângulo no seu quadrante. TEODOLITO COMPOSIÇÃO • O teodolito dispõe de uma parte fixa, chamada base, onde se apoia o instrumento, e outra móvel, chamada alidade, susceptível de rodar em torno do eixo principal do teodolito. O eixo em torno do qual bascula a luneta chama- se eixo secundário ou eixo dos munhões. É um eixo supostamente perpendicular ao eixo principal e que o deve intersectar num ponto chamado centro do teodolito. • A luneta dispõe ainda de um eixo óptico, que deve passar pelo centro do teodolito. • Associado ao eixo principal existe o limbo azimutal ou horizontal e associado ao eixo secundário existe o limbo vertical (que na maior parte dos instrumentos tem como finalidade medir ângulos zenitais , sendo portanto chamado de limbo zenital). TEODOLITO X NÍVEL ESTAÇÃO TOTAL • Estação total ou Taqueômetro é um instrumento eletrônico utilizado na medida de ângulos e distâncias. • A evolução dos instrumentos de medida de ângulos e distâncias trouxe como consequência o surgimento deste novo instrumento, que pode ser explicado como a junção do teodolito eletrônico digital com o distanciômetro eletrônico, montados num só bloco. • A estação total é capaz de inclusive armazenar os dados recolhidos e executar alguns cálculos mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e distâncias do instrumento até pontos a serem examinados. Com o auxílio de trigonometria, os ângulos e distâncias podem ser usados para calcular as coordenadas das posições atuais (X, Y e Z) dos pontos examinados, ou a posição do instrumentos com relação a pontos conhecidos, em termos absolutos. TEODOLITO X ESTAÇÃO TOTAL GPS • O sistema de posicionamento global (do inglês global positioning system, GPS) é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição, assim como informação horária, sob todas condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo de visão de quatro satélites GPS. Inicialmente o seu uso era exclusivamente militar, estando atualmente disponível para uso civil gratuito. • No entanto, poucas garantias apontam para que em tempo de guerra o uso civil seja mantido, o que resultaria num sério risco para a navegação. O GPS foi criado em 1973 para superar as limitações dos anteriores sistemas de navegação. Diferença entre geodésico e navegação • A diferença é pequena mas muito significante (ambos coletam coordenadas a partir da constelação de satélites) e o uso é distinto, afinal cada aparelho funciona de uma maneira própria para te dar coordenadas no campo. • Temos a precisão, e essa define a aplicação do aparelho; um GPS de navegação funciona com a observável Pseudodistância e tal método lhe confere uma precisão de alguns metros. Excelente para localização de pontos, determinação de rotas e levantamentos menos precisos. • Já o GPS Geodésico trabalha com a Fase de Batimento da Onda Portadora e isto lhe garante uma precisão de poucos centímetros, dependendo da técnica de posicionamento utilizada - várias vezes maior que a de um GPS de navegação. 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 70 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 71 3) Métodos de medição de distâncias horizontais percorrendo linha com uso de diastímetro Direto com aparelhos taqueometria mira Métodos equipamentos eletrônicos método das rampas Indireto: emprego da trigonometria 3) Métodos de medição de distâncias horizontais A Trigonometria (trigono: triângulo e metria: medidas) é o estudo da Matemática responsável pela relação existente entre os lados e os ângulos de um triângulo. Nos triângulos retângulos (possuem um ângulo de 90º), as relações constituem os chamados ângulos notáveis, 30, 45 e 60 graus, que possuem valores constantes representados pelas relações seno, cosseno e tangente. Nos triângulos que não possuem ângulo reto, as condições são adaptadas na busca pela relação entre os ângulos e os lados. 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 3) Métodos de medição de distâncias horizontais EXERCÍCIOS Questão 1 A rua Tenório Quadros e a avenida Teófilo Silva, ambas retilíneas, cruzam-se conforme um ângulo de 30°. O posto de gasolina Estrela do Sul encontra-se na avenida Teófilo Silva a 4 000 m do citado cruzamento. Portanto, determine em quilômetros, a distância entre o posto de gasolina Estrela do Sul e a rua Tenório Quadros? EXERCÍCIOS Questão 2 Um avião decola, percorrendo uma trajetória retilínea, formando com o solo, um ângulo de 30° (suponha que a região sobrevoada pelo avião seja plana). Depois de percorrer 1 000 metros, qual a altura atingida pelo avião? EXERCÍCIOS Questão 3 Calcule o valor da medida x, y dos triângulos representado pelas seguinte figuras: EXERCÍCIOS Questão final Um topógrafo foi chamado para obter a altura de um edifício. Para fazer isso ele colocou um teodolito (instrumento para medir ângulos) a 200m do edifício e mediu o ângulo de 30°, sabendo que o teodolito está a 1,5m do solo, qual altura do edifício?
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