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CasosClnicosdeAnemias_20150417171649

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Caso clínico 1
Paciente, sexo masculino, 74 anos procurou um clínico geral com queixa de cansaço. Ao exame clínico, o paciente apresentava palidez cutâneo-mucosa. O restante do exame clínico era normal. Foram solicitados vários exames, dentre eles um hemograma completo, que mostrou: dosagem de hemoglobina = 7.0 g/dL, contagem de hemácias = 3.150.000/mm3, hematócrito = 23%, VCM = 73, CHCM = 30, leucócitos = 5.600/mm3 com diferencial normal e plaquetas = 550 mil/mm3 . Imagem de esfregaço de sangue periférico.
Responda as perguntas de 1 a 6 com base neste caso.
Paciente, sexo masculino, 74 anos procurou um clínico geral com queixa de cansaço. Ao exame clínico, o paciente apresentava palidez cutâneo-mucosa. O restante do exame clínico era normal. Foram solicitados vários exames, dentre eles um hemograma completo, que mostrou: 
Dosagem de hemoglobina = 7.0 g/dL
Contagem de hemácias = 3.150.000/mm3
Hematócrito = 23%
VCM = 73 
CHCM = 30
Leucócitos = 5.600/mm3 com diferencial normal 
Plaquetas = 550 mil/mm3 
Imagem de esfregaço de sangue periférico.
1. Existem várias formas de classificação das anemias para facilitar a investigação diagnóstica. Poderíamos classificar a anemia como: Anemia ferropriva
Pancitopenia;
Anemia hipoproliferativa;
Anemia microcítica;
Não é possível classificar a anemia com os parâmetros fornecidos.
2) Para responder a questão 1 corretamente, verifica-se, sobretudo:
A contagem de hemácias e Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
Volume Corpuscular Médio (VCM)
A contagem de reticulócitos
O RDW
3) O diagnóstico diferencial para este tipo de anemia é:
Anemia hemolítica autoimune
Anemia ferropriva e anemia de doença crônica
Anemia megaloblástica e mielodisplasia
Doenças que acometem a medula óssea, como por exemplo, leucemias agudas
4) Em grande parte dos casos, a avaliação do sangue periférico (hematoscopia) pode auxiliar no diagnóstico diferencial das anemias. A imagem se refere ao caso clínico e nela encontramos:
Anisocitocitose e poiquilocitose;
Microcitose;
Hipocromia;
Todas as afirmativas estão corretas
Caso Clínico 2
Paciente de 55 anos de idade, sexo masculino, com quadro de fraqueza progressiva, cansaço aos esforços e indisposição. Refere ainda alteração do paladar, sentindo satisfação em “chupar gelo”. Ao exame físico, apresenta-se descorado, com Hb 5,6 g/dL com hematócrito normal com VCM de 60 µ3 com uma plaquetose discreta 450.000 céls/mm3 e 5.600 leucócitos mm3. Esta anemia é sugestiva:
Anemias das doenças crônicas
Anemia ferropênica
Anemia sideroblástica
Talassemias alfa
Talassemias beta
Caso clínico 3
O ferro é um mineral essencial para síntese do DNA, transporte de oxigênio. Sua necessidade diária é de 25 mg/dia (quantidade muito maior do que é absorvida), desta forma, o ferro usado para eritropoiese já está no organismo. Existem uma série de proteínas responsáveis pela regulação, absorção, transporte e estocagem do ferro no organismo.
A primeira fonte de ferro é o sistema reticuloendotelial (que recupera o ferro das hemácias senescentes). Como os macrófagos é que dão o suprimento de ferro para os precursores eritróides e também recuperam o ferro das “hemácias mortas”, o metabolismo do ferro pode ser considerado uma “alça fechada”, (Ver imagem). O ferro é transportado pela transferrina. Uma pequena quantidade de ferro é absorvido pela mucosa intestinal e é perdida através da mucosa intestinal. O ferro em excesso é estocado no fígado.
O estoque intracelular de ferro é encontrado na ferretina. A ferretina sérica refle as reservas de ferro do organismo Um valor baixo de ferretina significa deficiência das reservas de ferro, mas um valor alto não necessariamente reflete reservas aumentadas. A hemossiderina também é outra forma de estoque, mas esse ferro é difícil de ser mobilizado. De acordo com a questão, preencha as lacunas:
Responda a sequencia correta: 
Transferrina (1), Ferritina (2), ferritina (3), ferritina (4) e hemossiderina (5);
Hemossiderina (1),transferrina (2), hemossiderina (3), ferritina (4), ferritina (5);
Transferrina (1), ferritina (2), ferritina (3), hemossiderina (4), hemossiderina (5);
Hepcidina (1), receptor de transferrina (2), ferritina (3), ferritina (4), transferrina (5).
Considerando-se que a dosagem de (2) da questão anterior seja baixa, deve-se:
Considerar a possibilidade de doença renal ou hepática grave;
Investigar uma causa de perda sangüínea;
Realizar mielograma e biópsia de medula óssea;
Considerar a possibilidade de doença hemolítica.
Caso clínico 4.
Um paciente adulto do sexo masculino com microcitose:
Hb = 14,0g/dL
Eritrócitos = 6,7 milhões/mm3
Hematócirto (Ht) = 42,3% 
VCM = 63,1 fL
Sugere-se investigação para: 
Anemia sideroblástica
Anemia ferropriva em início
Anemia de doença crônica
Talassemia beta menor
Talassemia alfa
Caso clínico 5
Paciente do sexo feminino, 64 anos, branca, aposentada, casada, dona de casa, natural de Petrolina (PE) e procedente do bairro da Ponta Verde (Maceió - AL). Na primeira 
consulta exames da paciente relata que há aproximadamente duas semanas, começou a sentir-se cansada, indisposta para realizar suas atividades diárias, é diz ser a primeira vez que sente esta fadiga. Segunda consulta a queixa principal: "cansaço". Relata ter três filhos, todos nascidos de parto normal e sem intercorrências. Entrou na menopausa há 12 anos, e não realiza reposição hormonal. Nega ter passado por quaisquer intervenções cirúrgicas, e refere ter sido internada uma única vez, para tratamento de pneumonia, há 8 anos. Nega HAS, DM, outras comorbidades ou alergia medicamentosa. Paciente nega etilismo e tabagismo, e diz que não está fazendo uso de nenhuma medicação. Relata ter alimentação adequada e saudável, rica em frutas, folhas verdes, carnes e grãos, além de praticar atividade física (hidroginástica) regularmente. 
Exame físico: Paciente em regular estado geral, consciente e orientada. Mucosas conjuntivais hidratadas e hipocoradas (+/++++). Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros audíveis Extremidades aquecidas e perfundidas; edema em ambas as mãos (+/++++). 
Hemograma
	Hemoglobina 9,8g/dL
	Saturação da transferrina: diminuída. 
	Hematócrito 34g/dL
	Transferrina sérica: diminuída
	VCM 75 fl
	Ferritina sérica: aumentada.
	CHCM 28 g/dL
	Receptores de transferrina: normal. 
	Contagem de reticulócitos: 1%. 
	Plaquetas 350.000
	Ferro sérico: diminuido
	Leucócitos 12.000
Paciente refere que há dois meses foi diagnosticada com artrite reumatoide, mas que não vem fazendo uso de medicamentos para o tratamento, pois quer evitar tomar remédios (sic). Diz ter esquecido este dado durante a anamnese inicial. Diante dos resultados dos exames físicos e dados laboratoriais. Qual o possível diagnóstico da anemia do paciente.
Anemia sideroblástica
Anemia ferropriva em início
Anemia de doença crônica
Talassemia beta menor
Talassemia alfa
Caso clínico 6
Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, oriundo do município de Itapiranga, SC. Em sua história pregressa narrou que seus exames laboratoriais sempre apresentaram anemia. Seu hemograma apresentou alterações significativas em alguns índices hematimétricos, como pode ser visto na Tabela 1.
A Tabela 2 demonstra a avaliação da morfologia eritrocitária em esfregaço sanguíneo corado. As dosagens de ferro sérico e ferritina do paciente podem ser observadas na Tabela 3. A eletroforese de hemoglobina apresentou genótipo sugestível de traço talassêmico (Tabela 4). Foi necessário estudo familiar para a confirmação diagnóstica. O pai, irmão, irmã e filho do paciente também apresentaram em seus exames complementares genótipo para anemia especifica.
.
TABELA 3 - Níveis séricos de ferro e ferritina na família do paciente 
*Valores de Referência (ferro sérico): Homens – 59,0 a 158,0 μg/dL e Mulheres – 37,0 a 145,0 μg/dL.
**Valores de Referência (ferritina): Homens – 30,0 a 40,0 ng/mL; Mulheres – 13,0 a 150,0 ng/mL e Crianças(4 meses a 16 anos) – 20,0 a 200,0 ng/mL.
TABELA 4 - Fracionamento eletroforético de hemoglobinas na família do paciente
*Valores de Referência: Hemoglobina A1 - >= 96,8%; Hemoglobina A2 – entre 2,2 e 3,2% e Hemoglobina Fetal - < 0,5%.
Diante dos resultados dos exames físicos e dados laboratoriais. Qual o possível diagnóstico da anemia do paciente.
Anemia sideroblástica
Anemia ferropriva em início
Talassemia alfa
Talassemia beta maior
Talassemia beta minor
Caso clínico 7.
É a forma mais grave de todos os tipos de talassemias (alfa e beta), pois é uma forma letal. É uma situação comum no Extremo Asiático, sendo, entretanto, esporádica no Brasil. As crianças recém-nascidas afetadas pela deleção dos quatro genes alfa (-,-/-,-) apresentam anemia muito grave, com hemoglobina inferior a 7g/dL, eritroblastose fetal, edema, grande aumento do baço e do fígado, e morte com poucas horas após o nascimento. Eletroforeticamente, a concentração de Hb Bart’s, está entre 80 e 100%, e a Hb H entre 10 e 20%. Qual o dignóstico do relato de caso:
Anemia sideroblástica
Anemia ferropriva em início
Talassemia alfa
Talassemia beta maior
Hidropsia fetal
Classifique as os diferentes tipos de anemias em cada caso:
Paciente: Normal
Paciente: 
Paciente: 
Paciente: 
	
Caso clínico 8
Paciente com anemia hipocrômica devido a uma produção alterada do componente HEME da Hemoglobina, consequentemente apresentando defeito na produção de Protoporfirina → desequilíbrio entre suprimento de ferro e incorporação no HEME → sobrecarga de ferro nas mitocôndrias, hiperferremia, Saturação quase total da transferrina e Eritrócitos com “Sideroblastos em anel”. Além de distribuição das mitocôndrias em região perinuclear das células em desenvolvimento. Qual o possível diagnóstico dessa anemia.
Anemia ferropriva em início
Talassemia alfa
Talassemia beta maior
Anemia sideroblástica
Anemia falciforme
Caso clínico 9
SJPN, 10 anos, feminina, parda, natural e procedente do município de Viana-MA com queixa de dor em região lombar e MMII associado a febre há 4 dias, ao exame físico observado palidez (4+/4+), desidratação (+/4+),distensão abdominal e dor à palpação abdominal, após cuidados iniciais foi transferida para enfermaria com hipótese diagnóstica de anemia associada a infecção e iniciado Ceftriaxona e Oxacilina. Os exames iniciais evidenciaram hemoglobina de 3,86, leucócitos de 54.200, com predomínio de neutrófilos e plaquetas de 507.000. Após receber dois concentrados de hemácias foi coletado eletroforese de hemoglobina que evidenciou
Hb A: 47,7%
HbF: 2,3%
HbS/D/G 47,6% 
Hb A2/C/E: 2,4%
Reticulócitos 9,6%
No terceiro dia de internação foi conseguido definir a existência de fígado e baço não palpáveis anteriormente dificultado pela dor à palpação. No quarto dia de internação apesar de terapia de reidratação e transfusão de concentrados de hemácias a menor começou a apresentar sinais de comprometimento hepático evidenciado através de exames laboratoriais e episódios de sangramento gengival com o seguinte hemograma neste dia: leucócitos 16.100 ainda com predomínio de neutrófilos e plaquetas de 76.900. Realizado no oitavo dia de internação Ultrassonografia de abdômen, tórax e articulação coxo-femural esquerda onde foi encontrado derrame pleural de pequeno volume bilateral, derrame articular, hepatomegalia homogênea e baço com textura heterogênea com dimensões preservadas. No dia anterior foi transferida para área de classificação de risco (área vermelha) devido a rebaixamento do nível de consciência e quadro clínico sugestivo de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e edema agudo de pulmão. Foi então trocado esquema de antibiótico para Cefepime e Vancomicina e iniciado Dobutamina, neste momento com Hb de 7,01 vindo a receber novo concentrado de hemácias. No nono dia de internação paciente evoluiu com quadro de insuficiência respiratória necessitando de ventilação mecânica assistida invasiva; apesar de todo o suporte, a paciente evoluiu para um quadro de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) seguido de falência renal e óbito no décimo dia de internação, neste dia encontrava-se com Hb de 10,5, Hct 26,7, 29.200 leucócitos com 83,7% de neutrófilos e 113.000 plaquetas.
Qual o possível diagnóstica da anemia do paciente.
Anemia ferropriva 
Talassemia alfa
Talassemia beta maior
Anemia sideroblástica
Anemia falciforme

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