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ANTICONCEPÇÃO (09-03-2022)

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O melhor método é aquele se adapta de melhor forma 
ao modo de vida do indivíduo. 
 
Existem dois tipos principais de métodos 
 Reversíveis 
- Comportamentais 
- De Barreira: preservativo; diafragma 
- Dispositivos Intrauterinos: DIU 
- Hormonais: combinados, únicos e contracepção de 
emergência 
- De Emergência 
 
 Definitivos 
- Esterilização cirúrgica femina 
- Esterilização cirúrgica masculina 
 
Riscos 
 Tromboembolismo 
 Metabolismo carboidrato 
 Efeito no perfil lipídico 
 
Ac combinados orais 
São aqueles que contém estrogênio e progestagênio 
no mesmo comprimido. 
 
 Classificadas como 
- Monofásicas: mesma dose de estrogênio e 
progesterona 
- Bifásicas: doses diferentes de estrogênio e 
progesterona 
- Trifásicas: variações triplas nas doses 
 
 Classificadas pela dose estrogênica 
- Pílulas de alta ou baixa dose 
 
 Classificadas pelo progesterona 
- Primeira 
- Segunda 
- Terceira geração 
 
O etinilestradiol é o estrogênio mais usado 
 Pílulas combinadas agem bloqueando a ovulação. 
 Os progestagênios + estrogênios: impedem o pico 
do LH => bloqueio gonadotrófico 
 Dificulta a concepção => mudança do muco cervical, 
que torna mais difícil a ascensão dos 
espermatozoides, diminuição dos movimentos das 
trompas e transformação inadequada do endométrio 
 
 
 
 
 
 
- Os principais efeitos são náuseas, sangramento 
inesperado, mastalgia, cefaleia, ganho de peso e acne. 
 
progestagênios 
Conhecidas também como minipílulas – administração 
oral de comprimidos que contêm doses baixas de um 
progestagênio. 
 
 Por não conterem o componente estrogênio, estas 
pílulas são indicadas, preferencialmente, em situações 
em que há contraindicação absoluta ou relativa para 
uso de estrogênios ou efeitos adversos 
 
Funcionamento 
As pílulas interferem no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. 
Sua ação é a inibição da secreção em pico do LH 
(progesterona) e FSH (estrogênio). A inibição do pico vai 
inibir a ovulação e a foliculogênese. 
 
 Evita ovulação 
 Atrofia endometrial 
 Espessamento mucocervical 
 
Tipos 
 
 
Escolha 
Com base no risco (distúrbio do metabolismo de 
carboidratos, efeito no perfil de lipídeos e risco 
trombogênico) + Queixa Clínica 
 
Isolados não aumentam o risco de trombose venosa ou 
arterial, HAS, nem DM2 
 
Pra quem a/o ginecologista ofereceu outros métodos 
que não a pílula? 
 Fazer exames de trombofilia não irá livrar deste risco 
 Menos da metade das tromboses venosas são por 
trombofilia conhecida. 
 E ao receber o resultado, acham que não terão 
trombose e vão tranquilas para os combinados. 
 
O risco de trombose é muito baixo, 1 a 5 casos em 10.000 
mulheres não grávidas e não usuárias de hormônios, OU 
PROGESTERONA ISOLADA. 
 O contraceptivo combinado aumenta de 2 a 4 vezes 
o risco de TVP, ou seja, teremos 2 a 20 caso de 
TVP em 10.000 usuárias de combinados. 
 Gestação/puerpério aumentam de 20 a 80 vezes, 
em média 60 vezes, ou seja 15 vezes pior que 
qualquer pílula. 
 A idade aumenta o risco de TVP, obesidade, 
sedentarismo, tabagismo, andar de avião aumenta 
risco de TVP 
 
Como escolher o progestagênio? 
- Queixas clínicas 
- Hiperandrogenismo: aumento de pelos, acne 
- Edema 
 
Potência Anti-androgênica dos progestagênios 
 
 
Progesterona= aumenta o triglicérides se maior 
identidade anti-androgênico, ou seja, quanto mais 
próximo do levonorgestel (mais androgênico) menos 
impacta o triglicérides 
 
 
EFEITO TROMBOGENICO 
Isolados (minipilula): eles não aumentam o risco de TVP 
e não afeta o HAS e DM, por isso são usadas para as 
mulheres quem tem alto risco de tromboembolismo. 
Inibem o pico de LH e não inibe a foliculogenese. 
 
 Minipilula 
 Injetável trimestral: não usar em adolescentes, pois 
pode diminuir a mineralização óssea 
 Implanon 
 DIU hormonal 
 
Androgênicos - EFEITO NO PERFIL LIPIDICO 
Etinilestradiol: aumento o HDL e triglicérides 
Progesterona: aumenta triglicérides 
 
HIPERANDROGENISMO 
O objetivo é evitar o hiperandrogenismo (acne e muitos 
pelos - hirsutismo), devendo escolher a que tem mais anti 
androgênica e menos androgênico. 
RETENÇÃO HIDRICA 
Se a paciente tiver a queixa de retenção hídrica 
escolhemos as pílulas que apresenta maior efeito de anti 
mineralcorticoide. 
 
VANTAGENS 
 Retorno rápido da fertilidade 
 Reduz fluxo menstrual 
 Controla a dismenorreia 
 Reduz os esteroides circulantentes 
 Reduz cistos ovarianos 
 Analgesia na endoemtriose 
 Reduz câncer de endométrio e ovário 
 Contra atrofia endometrial 
 Anemia ferropriva 
 
DESVANTAGENS 
 Lactação 
 TVP, AVC 
 Acidente no metabolismo hepático 
 HAS 
 Enxaqueca e cefaleia 
 Piora gastroesofagite 
 Esquecimento 
 Interfere libido 
 Não protege contra IST 
 Associação deletéria se tabagismo 
 Mitose mamária 
 
CONTRA INDICAÇÃO 
 HAS descompensada 
 Tabagismo 
 Câncer de mama 
 Trombofilia 
 Enxaqueca com aura 
 Amamentação 
 Hepatopatia grave 
 
DIU 
DIU HORMONAL (MIRENA) 
 Duração: 5 anos 
 Reduz cólica 
 Reduz volume menstrual 
 Mecanismo de ação: muco cervical hostil e efeito 
antiproliferativo no endométrio 
 Contra indicação: infecção atual ou recente, 
hepatopatia garve, câncer de mama, mal formação 
uterina, trombose recente 
 Usado em pacientes que sangra muito, dismenorreia 
e endometriose 
 
DIU DE COBRE 
 Duração: 10 anos 
 Aumenta ou não altera a cólica 
 Aumenta ou não altera o volume menstrual 
 Contra indicação: malformação uterina, infecção 
recente, alergia ao cobre e doença de Wilson 
 Usado em pacientes que não desejam hormonal ou 
não pode, quem sangra muito ou tem muita cólica 
não deve indicar como primeira escolha. 
 
IMPLANON 
 Duração: 3 anos 
 Reduz cólica 
 Reduz volume menstrual 
 Reduz TPM 
 Mecanismo de ação: disfunção ovariana, 
espessamento do muco e alteração da motilidade 
tubária. 
 Contraindicação: hepatopatia grave, câncer de 
mama, trombose e presença de síndrome do 
anticorpo antifosfolipideo 
 É indicado em pacientes que não deseja colocar 
nada no útero, esquece pílula e não tem desejo de 
usar injeção. 
 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 
 Carbamazepina, Topiramato e Fenobarbital: nada 
com Etinilestradiol 
 Lamotrigina: não usar estrogênio 
 Diminui a ação hormonal 
→ Fenobarbital 
→ Carbamazepina 
→ Topiramato 
→ Fitoterápicos 
→ Ritonavir 
→ Efavirenz 
 Aumenta a ação hormonal 
→ Cetoconazol 
→ Lamotrigina 
 
MULHERES COM NAÚSEAS E VÔMITOS 
Deve orientar a tomar junto com a comida ou hora de 
dormir, devendo usar anti emético. 
 Reduzir a dose de estrogênio 
 Se não adiantar deve retirar o estrogênio e usar 
método não hormonal ou que tem só 
progestagenio 
 
CONTRACEPÇÃO NATURAL 
Tabelinha 
 Eficácia não comprovada 
 É baseado no cálculo do período fértil com base no 
período menstrual 
 
Coito interrompido 
 
Temperatura basal 
 Eficácia não comprovada 
 Verifica a temperatura diariamente na manhã antes 
de levantar, pela boca, reto ou vagina 
 Após a ovulação a temperatura tende a subir devido 
a progesterona 
 
Muco cervical 
 O muco fica mais elástico semelhante a clara de ovo 
 
Sintotermal 
 Baseado nas alterações do corpo, pela mudança do 
muco e temperatura 
 
ADESIVO TRANSDÉRMICO 
Possui 750 mg de etinilestradiol e 6 mg de 
norelgestromina, e nele há liberação de 20mg de EE e 
150 mg de NGMN, sendo convertido em levonorgestrel. 
 
VANTAGEM 
Facilidade de uso em paciente com operação bariátrica, 
dificuldade de deglutição e com síndrome desabsortivas 
 
RISCO 
 TEV 
 Embolia pulmonar 
 
EFEITOS ADVERSOS 
 Sintomas mamários 
 Cefaleia 
 Sangramento irregular 
 Náusea 
 Infecção do trato respiratório 
 Dismenorreia 
 
APLICAÇÃO 
 Pele limpa e seca 
 Deve aplicar 1 a cada 7 dias 
 Rodizar os locais de aplicação: abdome inferior, parte 
externa do braço, parte superior das nádegas, dorso 
superior 
 Usar por 3 semanas e parar no 21 dia 
 
ESPERMICIDA 
 O ovulo espermicida de cloreto de benzalcônio deve 
ser usada antes de cada relação sexual. 
 Nãoé mais usado atualmente pois mata lactobacilus. 
 
CONTRACEPÇÃO DEFINITIVA 
 Regulado pela Lei 9263/96 
 Idade > 25 anos 
 Pelo menos com 2 filhos 
 
DIAFRAGMA 
 
É um capuz de borracha que cobre parte da parede 
vaginal anterior e colo uterino. Deve determinar o 
tamanho adequado de cada mulher. Deve continuar por 
no mínimo 6 a 8 horas após a última ejaculação. 
 
PRESERVATIVO MASCULINO 
 Protege contra DST 
 A contraindicação é pessoas que tem alergia ao 
látex, tendo uma alternativa com material de 
poliuretano 
 A falha é relacionada a deslizamento ou ruptura 
 Protege contra DST 
 Não usar junto com o masculino, pois pode ter atrito 
e maior chance de rompimento (??) 
 Contraindicação é distopia genital 
 
INTERRUPÇÃO DO METODO 
 Gestação 
 Até 6 semanas após o parto 
 Acima de 20 cigarros por dia 
 HAS severa e sem controle 
 Tumor hepático e de mama 
 Coronariopatia 
 Tromboembolismo 
 Imobilização prolongada 
 Enxaqueca com sintomas neurológicos focais 
 Cirrose descompensada 
 DM insulino dependente 
 Sangramento genital anormal 
 
PODE SER USADO 
Gestação ectópica anterior 
DM gestacional 
História familiar de neoplasias 
Obesidade 
Doenças benignas de ovário e mama 
Mioma 
Ectropico cervical 
Doença trofoblastico gestacional 
Síndrome varicosa 
NIC 
Talassemia 
Enxaqueca 
Após 40 anos 
Doença valvar não complicada

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