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Introdução aos Polímeros

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1. INTRODUÇÃO
Embora o conhecimento e desenvolvimento dos materiais poliméricos tenham ocorrido no início do século XIX, materiais poliméricos naturais existem há milênios. Para tais exemplos desses materiais podemos citar a celulose (substância existente na madeira e nas fibras vegetais), e polissacarídeos como o amido (substância que existe nos produtos vegetais como trigo, arroz, etc.). 
O primeiro contato do homem com materiais resinosos e graxas extraídas e/ou refinadas ocorreu na Antiguidade. No século XVI, espanhóis e portugueses tiveram o primeiro contato com o produto extraído da seringueira. No entanto, sua utilização foi bastante restrita até a descoberta da vulcanização por Charles Goodyear.
Então podemos concluir que a ciência e indústria dos polímeros teve origem quando Charles Goodyear, na Inglaterra, descobriu acidentalmente a vulcanização da borracha de látex. Fascinado com a ideia de tornar a borracha imune às mudanças de temperatura; certo dia, depois de várias tentativas, Goodyear deixou sem querer uma mistura de borracha e enxofre cair sobre o fogão quente. Ele notou que a borracha não chegou a derreter, mas apenas queimou um pouco. Desse modo, ele percebeu que a adição de enxofre à borracha a torna mais resistente. Goodyear batizou esse processo de vulcanização, em homenagem ao deus grego do fogo, Vulcano. 
Goodyear patenteou esse processou e determinou também a temperatura e tempo de aquecimento ideal para estabilizar a borracha. Portanto, resumidamente, podemos conceituar a vulcanização como o processo que adiciona de 2% a 30% de enxofre a borracha sobre aquecimento. Ressaltando que a quantidade de enxofre adicionado também influencia no resultado obtido. Assim, quanto maior for à quantidade de enxofre adicionado maior será a dureza da borracha e menor a sua elasticidade.
1.1. POLÍMEROS
A palavra polímero tem origem no vocábulo grego ‘polumeres’, composto por ‘polu’ que pode ser traduzido como muitas e ‘meres’ que significa partes. Polímeros são, portanto, substâncias químicas formadas por muitas partes. A estrutura molecular de um polímero consiste na repetição de pequenas unidades, ligadas por covalência, originando uma molécula bastante longa, de alta massa molar, ou seja, uma macromolécula. Estas pequenas unidades são chamadas de monômeros.
1.1.1. Formação
Em química, um monômero (do grego "mono" que pode ser traduzido como um e "meros" que significa parte) é uma pequena molécula que pode ligar-se a outros monômeros formando moléculas maiores denominadas polímeros. Se somente uma espécie de monômero está presente na estrutura do polímero, este é chamado de homopolímero. Se espécies diferentes de monômeros são empregadas, o polímero recebe a denominação de copolímero.
Assim sendo podemos representar:
Homopolímero: ...AAAAAAAAAA.....
Copolímero: ...ABABABABABAB.....
Os polímeros, dependendo do número de monômeros, podem ser chamados de "dímeros", "trímeros", “tetrâmeros,”... Se tiverem 2, 3, 4,... Monômeros, respectivamente. Qualquer número de unidades de monômeros nos polímeros mais simples pode ser indicado pelo prefixo apropriado. Quando o polímero é extenso prefere-se utilizar o prefixo "poli”.
1.1.2. Classificação
Os polímeros podem ser classificados de diversas formas:
Por sua estrutura molecular;
Por sua família química;
Comportamento mecânico e térmico;
Pela sua natureza;
Pelo processo como as moléculas são sintetizadas (reações de polimerização).
1.1.3 Estrutura molecular
Polímero linear: apresenta as cadeias dispostas aleatoriamente, não são retas e nem conectadas.
Polímero Ramificado: as cadeias não estão conectadas, mas têm ramificações.
Polímero Reticulado (com ligações cruzadas): as cadeias são conectadas por ligações covalentes.
1.1.4 Família Química
Monômero;
Polímero.
1.1.5 Comportamento Mecânico e Térmico
Termoplástico;
Termorrígido ou Termofixo;
Elastômero.
Os termoplásticos, popularmente conhecidos como plásticos, são polímeros com capacidade de amolecer e fluir quando sujeito a um aumento de temperatura e pressão. Quando retirado dessas condições, o polímero solidifica em um produto sólido, com forma definida. Com a aplicação repetida de temperatura e pressão, o polímero volta a amolecer e a fluir. Podem ser amorfos ou cristalinos, e são solúveis, fusíveis e recicláveis. Como exemplo pode citar-se o polietileno.
O polietileno (PE) é quimicamente o polímero mais simples. É representado pela cadeia (CH2-CH2)n. Devido à sua alta produção mundial é também o mais barato, sendo um dos tipos de plástico mais comum. Obtém-se pela polimerização do etileno, que deriva seu nome.
Os termorrígidos ou termofixos são polímeros que, com o aquecimento, sofre um amolecimento inicial seguido de um processo de cura ao fim do qual se torna rígido. Uma vez curado, o polímero torna-se infusível e insolúvel, não amolecendo mais com aquecimento. O aquecimento do polímero acabado a altas temperaturas promove decomposição do material antes de sua fusão. Logo, sua reciclagem é complicada. Como exemplo pode citar-se o poliuretano. 
O poliuretano (PU) é um polímero que compreende uma cadeia de unidades orgânicas unidas por ligações uretânicas. É amplamente usado em espumas. Possuem este nome porque são formados geralmente por unidades de uretano. Um dos vilões do incêndio em Santa Maria, a espuma de poliuretano quando não recebe a adição de um composto químico para retardamento de combustão, é inflamável e propaga o fogo com velocidade. Sua queima gera monóxido de carbono e cianeto ambos se inalados em grande “quantidade” podem levar à morte.
Os elastômeros, também conhecidos como borrachas são polímeros que na temperatura ambiente pode sofrer uma grande deformação (três vezes ou mais o seu comprimento inicial) repetidas vezes. Uma vez removido o esforço, retorna rapidamente ao seu tamanho original. Não são fusíveis, mas apresentam alta elasticidade. Como exemplo pode citar-se a borracha natural.
A borracha natural é um polímero natural, obtido a partir da coagulação de um látex recolhido de algumas espécies vegetais, principalmente da seringueira. É basicamente utilizada na fabricação de pneumáticos, correias, tubos e mangueiras, calçados e componentes para calçado, preservativos, etc.
1.1.6 Pela sua natureza
Inorgânicos; exemplo: a sílica gel, importante substância sintética proveniente da reação do silicato de sódio (Na2SiO3) e ácido sulfúrico (H2SO4). Trata-se de um importante composto dessecante e desidratante, ou seja, capaz de reter a umidade de certos ambientes.
Orgânicos; exemplo: a borracha da seringueira, polissacarídeos, proteínas e os ácidos nucleicos (DNA e RNA), constituem exemplos de macromoléculas naturais orgânicas. 
Sintéticos; são basicamente formados por hidrocarbonetos insaturados (que contêm ligações pi), derivados do petróleo, como o etileno, ou popularmente conhecido como eteno é o hidrocarboneto alceno mais simples da família das olefinas, constituído por dois átomos de carbono e quatro de hidrogênio (C2H4). É um gás incolor, odor etéreo, levemente adocicado que liquefaz a -103°C e solidifica a -169°C, sendo o composto químico de maior utilização no setor químico industrial. Considerado o hormônio do amadurecimento.
1.2 REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO
A polimerização é a chave química que possibilita a síntese dos diversos tipos de polímeros existentes. Ela consiste basicamente na união de inúmeros monômeros, por meio de ligações covalentes, formando longas cadeias. Resumindo, reações de polimerização são as reações necessárias para dar origem a um polímero. Nessa reação uma molécula inicial (monômero) se agrupa sucessivamente com outras, produzindo o dímero (substância que tem a mesma composição química que outra e massa molecular dupla), trímero (substância cujo peso molecular é o triplo do de outra), tetrâmero (substância cujo peso molecular é o quádruplo do de outra) e, por fim, o polímero. 
A reação de polimerização é um dos tipos mais importantes de composição de macromoléculas.Esse tipo de reação pode ser dividido basicamente em dois grupos: polimerização por adição e a polimerização por condensação.
1.2.1 Polimerização de adição
A polimerização de adição consiste na união de vários monômeros iguais, formando uma cadeia polimérica, sem formar subprodutos. A polimerização por adição é normalmente conduzida na presença de um catalisador (substância que produz catálise, ou seja, que causa uma reação química) o qual, em certos casos, exerce controle sobre a estrutura da molécula, causando efeitos importantes nas propriedades dos polímeros.
A polimerização de adição ocorre basicamente em três etapas:
Iniciação: que consiste na aplicação de calor, luz, pressão ou catalisador para a ruptura de ligações duplas;
Propagação: crescimento de cadeias poliméricas;
Término: desaparecimento de pontos.
Nesse tipo de polimerização, o monômero apresenta obrigatoriamente uma ligação dupla entre carbonos, no mínimo. No decorrer do processo, ocorre o rompimento da ligação π (PI), dando origem a duas novas ligações simples. A maior parte dos polímeros produzidos pela indústria mundial se dá pelo processo de adição. O nome dos polímeros que se dão por esse processo é polímeros de adição. Como exemplo de polímero de adição podemos lembrar do polietileno, citado anteriormente.
1.2.2 Polimerização de condensação
A designação “polimerização por condensação” teve origem em 1929 e pretendeu englobar as reações em que o monômero se polimeriza por etapas ou passo a passo com libertação de moléculas de baixa massa molecular relativa, em cada um dos passos.
O mecanismo de polimerização por condensação (ou polimerização com crescimento em etapas ou passo a passo) envolve diversos passos em que ocorrem reações entre os grupos funcionais das espécies moleculares presentes no sistema reacional. Cada passo desse tipo de polimerização é essencialmente uma reação entre grupos funcionais de moléculas, sendo, por isso uma polimerização mais lenta que a de adição. 
Nesse tipo de polimerização, os monômeros não apresentam necessariamente duplas ligações entre os carbonos, no entanto, é preciso apresentar dois tipos diferentes de grupos funcionais. Na natureza, podem ser encontrados importantes polímeros de condensação, tais como o amido. Composto pela condensação de milhares moléculas de glicose (C6H12O2), com a perda de uma molécula de água. Trata-se da principal fonte de energia das plantas e das algas.
Da reação entre cada par de grupos funcionais resulta a formação de um novo grupo funcional característico. Como exemplo a formação poliésteres que envolve a reação de grupos –OH (álcoois) com grupos –COOH (carboxila).
Se os grupos funcionais se localizarem apenas nas extremidades das moléculas intervenientes, irão se formar polímeros lineares; se alguns dos grupos funcionais não estiverem localizados nas extremidades, formaram-se polímeros ramificados ou mesmo reticulados, havendo ainda a possibilidade da formação de estruturas cíclicas por reação intra-molecular entre grupos funcionais. 
1.2.3 Copolímeros/copolimerização
Por meio da reação de polimerização, podem ser formados, ainda, os copolímeros. Esse grupo é composto pela união de dois ou mais monômeros diferentes, é um tipo especial de polimerização de adição. Os principais exemplos da ocorrência desse processo são a buna-N e a buna-S, borrachas sintéticas especiais usadas na fabricação de pneus e mangueiras para líquidos corrosivos.
O Buna-S recebe esse nome porque é formado a partir de dois monômeros diferentes; sendo que o primeiro é o eritreno, que na verdade tem a nomenclatura oficial de but-1,3-dieno daí vem, portanto, o prefixo “bu”. O segundo monômero é o estireno (vinilbenzeno), que em inglês escreve-se styrene, por isso o “S” no final. Já o “na” vem do sódio (Na – do latim natrium), que atua como catalisador na reação de polimerização desse copolímero. 
Ele também é conhecido pelas siglas em inglês GRS (government rubber styrene) e SBR (styrene butadiene rubber), que querem dizer borracha de estireno e butadieno.
A única diferença estrutural do buna-N para o buna-S é que, no lugar do estireno, o monômero utilizado na reação de copolimerização é o acrilonitrila. Desse modo, o “N” vem do grupo nitrilo. O buna-N também recebe uma sigla em inglês que é NBR (nitrilo butadien rubber), que quer dizer que ele é uma borracha feita de but-1,3-dieno com o acrilonitrila. Também é denominado perbunan, é bastante usado em mangueiras, revestimentos de tanques e válvulas que entram em contato com a gasolina e outros fluidos apolares.
1.3. EXPERIMENTO EM DESTAQUE: ESPUMAS DE POLIURETANO
Na fabricação de espumas de poliuretano usada em sofás, colchões e em estofados em geral são utilizados os seguintes produtos: poliol, copolímero, cloreto metileno, octoato de estanho, amina, silicone, tolueno (TDI), óxido de hidrogênio, corante e calcita (pó de pedra). Diferentemente da espuma de revestimento acústico que geralmente é fabricada usando somente dois produtos: isocianato e poliol.
1.3.1 Características:
A espuma de estofados é maleável, elástica necessita de diversas densidades para locais de maior pressão. Já a espuma de revestimento acústico é mais seca, não é maleável e possui somente a funcionalidade de melhorar sons de instrumentos.
O tempo de vida da espuma é muito relativo ao seu modo de uso, mais se estima que na natureza ela possa cerca de 100 anos para se decompor.
1.3.2 Procedimento experimental
Medidas dos produtos: Cada elemento tem de estar na proporção exata para reagir. Esta proporção é estabelecida pelo cálculo estequiométrico; balanceando a fórmula para que na reação nenhum produto possa a vir saturar ocasionando a perda do produto ou danificação das células da espuma.
Fatores de influência na reação: Os catalisadores ao ficarem guardados por um longo período sem serem agitados perdem o poder de reação ou a reatividade. Uma vez que o poder de reação diminui poderão ocorrer grandes danificações na espuma como bolhas e rachaduras por exemplo. Os catalisadores essenciais para o preparo de espumas de poliuretano são: amina, silicone e octoato de estanho. Esses produtos estão diretamente envolvidos na densidade da espuma e de certo modo também no peso.
Medidas:
Poliol 0,0385 g ou 38,5 ml
Copolímero 0,005 g ou 5 ml
Tolueno 0,027 g ou 27 ml
Silicone 0,00066 g ou 0,66 ml
Amina 0,000065 g ou 0,65 ml
Cloreto metileno 0, 002 g ou 2 ml
Octoato de estanho 0, 000085 g ou 0,085 ml
Óxido de hidrogênio 0,00198 g ou 1,98 ml
Água 1,92 ml
Observação: essas medidas foram determinadas para a quantidade específica de espuma que será produzida. 
1° passo: Adicionar o poliol em um recipiente que caberá todos os outros produtos ao longo do processo. Em seguida, adicionar o copolímero e deixar em constante mistura até se tornar uma mistura homogênea;
2° passo: Em outro recipiente adicionar o tolueno e o cloreto metileno;
3° passo: Em outro recipiente adicionar o óxido de hidrogênio, a amina e o silicone e a água e mexer até homogeneizar a solução.
4° passo: Em outro recipiente adicionamos o cloreto de estanho.
Preparando para a conclusão do processo pegamos o poliol mais o copolímero que esta em constante mistura, adicionamos a mistura de óxido de hidrogênio, amina e silicone e água ao poliol e copolímero e deixamos em constante mistura por 1 minuto depois adicionamos o octoato de estanho e misturamos por mais 1 minuto. Por último adicionamos o tolueno mais o cloreto metileno à mistura e mexemos por cerca de 4 segundos em uma velocidade significativa. Então tampamos o recipiente para observar o crescimento da espuma e o gás liberado.
Neste momento o trabalho realizado pelos produtos está ganhando calor podendo chegar a uma temperatura de 300°C sem fogo no seu interior. 
A reação de formação da espuma ocorre pelo arranjo molecular dos compostos que estão reagindo num processo endotérmico, ou seja, a espuma esta ganhando calor para mais tarde, liberar ou perder para o meio; o que torna a espuma maisrígida.
1.4 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E MERCADO DE TRABALHO
A Revista "Polímeros: Ciência e Tecnologia" entrevistou o Prof. Marco Aurélio De Paoli, Professor Titular do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP). Nesta entrevista o Professor relata um pouco da sua experiência profissional na área de polímeros e traça um perfil do desenvolvimento da área no meio acadêmico brasileiro. Suas opiniões servirão, sem dúvida, para uma reflexão sobre os rumos que a comunidade acadêmica de polímeros deva seguir na atual conjuntura de recursos escassos disponíveis para ensino e pesquisa de qualidade no país.
O Bacharel em Química pela UnB, Doutorado em Química Inorgânica pela USP, fora os diplomas de pós-doutorado na área de fotoquímica e compostos organometálicos, relata: “Quando comecei a trabalhar com polímeros (por volta de 1979), se reuníssemos todos os pesquisadores brasileiros não daria para lotar uma Kombi.”
Qual o papel que as instituições acadêmicas deverão assumir nessa área? (REVISTA)
Sem dúvida alguma, as instituições acadêmicas deverão continuar investindo em P & D e procurando parcerias junto com as empresas. É a sua função, para isso foram criadas. Se as universidades públicas não cumprirem este papel, logo as universidades privadas descobrirão este filão e começarão a investir nele, pois poderá representar importante fonte de recursos. (DE PAOLI)
Até que ponto a formação acadêmica dos egressos de instituições brasileiras da área de polímeros está adequada às necessidades do mercado de trabalho? (REVISTA)
Acredito que os Recursos Humanos produzidos por nossas universidades têm nível adequado para o mercado de trabalho, às vezes até mais do que adequado. É o mercado de trabalho que tem contratado profissionais inadequados para trabalhar com polímeros. Por exemplo, na indústria automobilística quem projeta, testa e instala as peças de plástico são engenheiros mecânicos, que não têm a mínima ideia do que seja um polímero. A escolha inadequada de materiais poliméricos para determinadas aplicações em diversas áreas do setor produtivo, também está relacionada com a falta de profissionais com conhecimento na área de materiais nas indústrias brasileiras. (DE PAOLI)
Será que a maioria das empresas brasileiras ou as multinacionais no país tem interesse ou condições adequadas para explorar o potencial dos seus profissionais contratados com formação acadêmica de nível de pós-graduação? (REVISTA)
Condições adequadas elas têm, mas interesse é discutível. A maioria dos produtos já vem do exterior com as especificações técnicas definidas e as empresas procuram aproveitar os profissionais que já têm, geralmente, engenheiros mecânicos e elétricos, para tratar dos materiais plásticos em geral. Muitas vezes os resultados são catastróficos. Uma exceção são as indústrias que produzem para o mercado externo. Essas aprenderam que a falta de profissionais adequados pode levar à perda de mercados. (DE PAOLI)
O senhor considera que a produção científica do país, na área de polímeros, está adequada às necessidades de desenvolvimento tecnológico do parque industrial brasileiro? (REVISTA)
Sim, está perfeitamente adequada, basta ver a lista de trabalhos que serão apresentados no próximo congresso da ABPol (Associação Brasileira de Polímeros). É o parque industrial brasileiro que faz questão de desprezar o potencial de P & D dos pesquisadores brasileiros e ir buscar soluções inadequadas em suas matrizes no exterior ou simplesmente tentar ajeitar o produto. Vejamos por exemplo o nosso trabalho com eletrólitos poliméricos, a empresa com a qual estamos interagindo está em Osaka, no Japão, e não no ABC paulista. (DE PAOLI)
Os polímeros estão presentes na vida de qualquer pessoa por serem de grande utilidade, tanto doméstica quanto industrial. Entretanto, no Brasil ainda existe uma grande carência de profissionais especializados em materiais poliméricos, embora as empresas do setor não admitam isso. Há necessidade de se criar cursos de nível técnico, superior e de especialização, para suprir este mercado. Vejamos por exemplo o setor de borrachas: existem somente duas escolas técnicas em todo o Brasil formando técnicos de segundo grau em tecnologia de borracha.
A Fatec (Faculdade de Tecnologia de Mauá), oferta para nós o curso de tecnólogo em polímeros. Depois de formado, esse profissional atuará na fabricação dos polímeros, compostos químicos utilizados na fabricação desses produtos como o plástico, por exemplo. Avaliar o desempenho de equipamentos e processos, interpretar fluxogramas de processos, aplicar formulação química de polímeros, desenvolver métodos de análises laboratoriais para caracterização dos materiais poliméricos, além de processos de modelagem monitoramento da qualidade e dos processos de reciclagem envolvidos, identificação e acompanhamento das variáveis relevantes, inclusive as referentes ao meio ambiente, são também funções desse profissional. 
Em sua grade curricular o curso conta tanto com matérias simples de um curso de engenharia como, por exemplo, química, física e cálculo, como também com matérias mais específicas e elaboradas da área como, por exemplo, química dos polímeros e sistemas hidráulicos e pneumáticos. Possuindo duração de três anos.
O profissional formado na área de polímeros está pode atuar em todo processo produtivo, desde a seleção da matéria-prima até a saída do produto final desejado. É capacitado para atuar em projetos de gestão tecnológica e de instalações industriais, organização industrial, administração e transferência de tecnologia, preparado para exercer a direção e gerenciamento de seu próprio negócio e consultoria visando a competência no seu campo de atuação.
Os anos 80 foram ricos em acontecimentos para o povo brasileiro. Para a indústria do plástico, o cenário foi marcado pela alternância dos momentos de expansão e contração da economia nacional. O cenário difícil foi amenizado pelo avanço da tecnologia. Quesitos como dimensões precisas, resistência mecânica, elétrica e térmica foram alcançados. Resinas substituíram com vantagens metais, madeira e vidro numa série de aplicações.
Todos os métodos de transformação evoluíram. A injeção de plásticos ganhou espaço na fabricação de peças antes inimagináveis, como para-choques ou painéis de automóveis. Filmes multicamadas fizeram sucesso na indústria de embalagens.
1.4.1 Propriedades dos polímeros
O sucesso da aplicação de polímeros deriva das suas propriedades que diferem substancialmente das dos outros materiais mais convencionais, como os metais. Apesar de existir uma grande variedade de polímeros, é possível delinear as propriedades que, em termos gerais, os definem. O conhecimento destas propriedades permite decidir se um polímero é ou não recomendável para um determinado tipo de aplicação, sem ter de se analisar com detalhe as características dos polímeros potencialmente utilizáveis. A seguir, estão representadas algumas propriedades características dos polímeros:
Rígidos e tenazes, ou seja, que tem grande força de coesão (força que um as moléculas das substâncias);
Flexíveis, macios, elastoméricos (que possuem propriedades elásticas);
Transparentes, opacos, translúcidos, coloridos, fluorescentes;
Isolantes, condutores elétricos, eletroluminescentes (emite luz quando uma corrente elétrica o atravessa);
Hidrofílicos (solúvel em água) e hidrofóbicos (insolúvel em água);
Biodegradáveis;
Leves.
1.5 POLÍMEROS E MEIO AMBIENTE
Durante sua longa caminhada, o ser humano vem modificando o meio em que vive. Com seu cérebro singular, pensa, observa, planeja, cria, elabora, modifica suas ideias, registra, e, felizmente, reflete sobre suas realizações.
O conhecimento científico e a tecnologia são resultados de toda esta inquietação. Foi observando a natureza e muitas vezes imitando-a que os seres humanos começaram a construir instrumentos, ou seja, objetos capazes de ajudá-los a executar tarefas. Atualmente, em qualquer atividade humana, estamos sempre procurando por novas substâncias,materiais, objetos, que nos ajudem a solucionar os mais variados problemas, porém, alguns destes também “criam” problemas.
Vivemos num país com grandes diferenças sociais e que apresenta grande concentração de renda, mas não podemos negar que o desenvolvimento tecnológico acelerado que estamos experimentando, principalmente nos últimos cinquenta anos, tem propiciado às camadas menos favorecidas da população o acesso a bens de consumo que anteriormente eram de uso exclusivo de pequenas elites econômicas.
Um dos responsáveis por esta revolução que vem transformando a maneira em que vivemos é, inegavelmente, o plástico. Se você tem alguma dúvida, basta observar no seu dia-a-dia como são variados os objetos e equipamentos confeccionados com estes materiais, como, por exemplo, utensílios domésticos, brinquedos, peças automotivas, peças de equipamentos eletrônicos, calçados, embalagens, pisos, revestimentos e, até mesmo, próteses que substituem partes de nosso corpo humano.
Mas os plásticos não trazem apenas benefícios à humanidade. Em função de seu uso tão difundido, grande parte do lixo que produzimos diariamente é composta deste material. Eles se decompõem muito lentamente (alguns tipos necessitam de séculos para se degradar) e vêm acarretando sérios problemas ambientais. 
Entretanto, a opção de não utilizar as matérias plásticas é considerada inviável por muitos especialistas, que afirmam que a substituição destes por outros materiais tais como papel, madeira, vidro e metais, implicaria o aumento de volume e peso do lixo, e o consequente aumento dos custos com coleta e tratamento. Não podemos esquecer que a substituição de embalagens plásticas por papel significa um aumento no consumo de árvores e destruição de florestas, que é um problema grave no Brasil.
Ecologistas têm apresentado argumentos bastante convincentes de que, para se resolver o problema do lixo, teremos de adotar novas atitudes, que envolvem: redução no consumo, reutilização de materiais e reciclagem. A famosa “política dos três Rs”. Esta nova postura é uma exigência cada vez maior das sociedades modernas que aspiram a um crescimento racional, baseado no chamado desenvolvimento sustentável. Com essas práticas, além de atenuar de forma significativa o problema da destinação do lixo, economizaremos matéria-prima. 
Os polímeros podem ser submetidos a 4 tipos de reciclagem:
Reciclagem primária: reaproveitamento dos materiais para outras finalidades.
Reciclagem secundária ou mecânica: transformação de resíduos plásticos em pedacinhos que podem ser reutilizados na fabricação de outros materiais de menor qualidade, como pisos, sacos de lixo, solados, etc. Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico ou a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. No Brasil, cerca de 15% dos resíduos plásticos são reciclados mecanicamente .
Reciclagem terciária ou química: reprocessa os plásticos, transfomando-os em monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que poderão ser reutilizados como matéria-prima para a produção de novos plásticos de alta qualidade ou produtos químicos. Essa reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção.
Reciclagem quaternária ou energética: tecnologia que utiliza o resíduo plástico como combustível para a obtenção de energia elétrica e térmica. Esse tipo de reciclagem já é utilizada em muitos países, sendo inclusive recomendada pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU) como solução para a destinação do lixo urbano aparentemente não reciclável. Porém, no Brasil, ainda não é empregada, e muitas vezes é confundida com a simples incineração dos resíduos. 
1.5.1 Bioplásticos
Além da reciclagem, os cientistas estão buscando outra solução para reduzir o impacto ambiental do lixo plástico: o desenvolvimento de plásticos biodegradáveis. Já foram descobertas maneiras de fabricar bioplásticos a partir do amido: os chamados amidos termoplásticos. 
No entanto, esse material ainda não resolveu completamente o problema, pois necessita de temperaturas muito altas para se decompor e, em um ambiente com pouco oxigênio, como nos aterros sanitários, libera gás metano, prejudicial à atmosfera.  
Mas os cientistas vêm pesquisando outra tecnologia que promete acabar com dois problemas de uma vez só: a produção de plástico biodegradável a partir de lixo orgânico. Usando os resíduos de usinas de açúcar e fábricas de suco, os cientistas já descobriram que as bactérias que se alimentam dessas substâncias (Burkholderia sacchari) produzem um material que se transforma em plástico. E esse plástico se decompõe em cerca de seis meses.
Porém, sua produção custa muito caro. Além disso, os cientistas ainda estão pesquisando maneiras de obter esse plástico biodegradável a partir de qualquer tipo de resíduo orgânico. Dessa forma, o produto seria ainda mais duplamente ecológico: um plástico biodegradável que contribui para reduzir o volume de lixo no meio ambiente.
1.5.2 Bioespuma
A bioespuma é um composto biodegradável que foi elaborado para substituir o isopor. Sua obtenção é feita a partir do óleo de mamona. O processo consiste em uma síntese que envolve reações químicas entre o óleo de mamona e amido, reações que são denominadas de esterificações.
O isopor possui certas desvantagens por ser derivado do petróleo, que é um recurso não renovável e, além disso, não é biodegradável, o que significa que pode levar anos para se decompor na natureza. Com esse processo de deterioração da espuma se torna mais rápido o tempo de decomposição, cerca de oito meses a um ano para que o produto desapareça completamente do meio ambiente. A ação da luz e do calor acelera a degradação da Bioespuma, fato este que explica porque no verão a decomposição é mais rápida; cerca de três meses.
Além de ser biodegradável, a Bioespuma é segura em caso de incêndios, pois não é tóxica e nem propaga chamas. 
Resumidamente podemos considerar as seguintes fontes de solução para evitar a poluição:
Manejo de aterros sanitários;
Incineração;
Legislação e Educação do povo;
Reciclagem de plásticos;
Plásticos degradáveis;
Não descartar os sacos de plástico após uma só utilização. Reutilizar estes o maior número de vezes possível. Quando não for possível reutilizar os sacos, deposite-os no contentor amarelo do eco ponto para que possam ser reciclados;
Preferir produtos que possibilitam a utilização de recargas: a utilização de recargas poupa matérias-primas e diminui os resíduos produzidos.
1.6 FONTES ALTERNATIVAS, CURIOSIDADES E TRAGÉDIAS EMVOLVENDO POLÍMEROS
Plásticos são polímeros petroquímicos derivados de uma fonte não renovável, petróleo sendo 100% reciclável e muitas das vezes não sendo biodegradáveis.
Biodegradação é a degradação causada por microrganismos presentes no ambiente, sendo necessária a presença de alguns fatores como: luz, oxigênio, calor, umidade, e manejo contínuo.
Merece destaque os biopolímeros que são derivados de fontes renováveis provenientes basicamente de cultura agrícola ou substâncias orgânicas sendo assim biodegradáveis.
Pensando assim, o cientista Narendra Reddy, da Universidade de Nebraska, está estudando uma maneira de reduzir o uso de petróleo nos plásticos substituindo-o por penas de galinha. 
Há bilhões de quilos de penas de galinha produzidos nos EUA que acabam em aterros por falta de uso - disse o pesquisador no encontro anual da American Chemical Society.
O processo começa com uma poeira da pena finamente moída, o que é obtido com um fornecedor externo para transformar a poeira em algo que poderia substituir plástico convencional. Porém não foram satisfatórios porque o material resultante não possui boa resistência quando molhado. A equipe teve a idéia de enxertar quimicamente polímeros convencionais à base de óleo em partículas de penas, o que os permitiu fazer uma base de pena termoplástica que pode ser moldado em qualquer forma. E pararam por aí.
Segundo os pesquisadoresnão há risco de transmissão de doenças porque a moldagem termoplástica requer uma temperatura de 179°C, tão alta que poderia matar quaisquer organismos. Segundo Reddy cada quilograma de penas usadas equivale a um quilograma de petróleo que não está sendo necessário.
Oslo importa lixo da Inglaterra e da Irlanda, porque usa a energia gerada a partir dele para abastecer a metade da cidade e quase todas as escolas, que são aquecidas pela queima desse lixo, mas Oslo não tem mais lixo para queimar. 
Alguns países do norte da Europa tornaram-se os principais mercados de produção de energia a partir do lixo, trocando os tradicionais aterros sanitários por incineradoras produtoras de energia. A Noruega é uma entusiasta desta alternativa quase metade da capital e muitas das suas escolas são aquecidas a partir de lixo queimado. 
O Hafslund Group, uma empresa de energia norueguesa que produz e distribui aquecimento na cidade de Oslo, anuncia no seu site que “o objetivo é substituir todos os combustíveis fósseis para os picos de carga em 2016”. O output de energia atual nas suas instalações é o suficiente para aquecer 150 mil casas. De modo a colmatar este problema, a Noruega prepara-se para importar lixo de lugares tão distantes como os Estados Unidos, uma vez que o transporte marítimo é relativamente barato. De acordo com a Time, esta tendência estende-se a outras nações: a Áustria e a Alemanha também planejam construir mais fábricas de incineração de lixo. A Suécia tem igualmente intenções de importar anualmente 800 mil toneladas de resíduos do resto da Europa, de modo a manter a sua produção de energia de forma eficiente.
Certos grupos ambientalistas, no entanto, acham que esta dependência do lixo é apenas uma solução a curto prazo para as metas ambientais. “Há uma pressão para se produzir mais e mais resíduos desde que existe este limite de capacidade”, disse Lars Haltbrekken, presidente do grupo ambientalista mais antigo da Noruega. Haltbrekken defende que, numa hierarquia de objetivos ambientais, produzir menos lixo deve estar em primeiro lugar, enquanto a produção de energia a partir de resíduos deve ser a última solução.
1.6.1 Terror em Santa Maria
O gás que matou em Santa Maria é idêntico ao que provocou mortes em circunstâncias semelhantes, como Rhode Island, nos Estados Unidas, e na boate da República Cromagnon, em Buenos Aires. Na Argentina, a concentração foi de cerca de 260 partes de cianeto por um milhão de partículas de fumaça, o que causou a morte em menos de três minutos, segundo Rosa Maria Salaib Wolff, médica com conhecimentos em toxicologia, ex-coordenadora do conselho de saúde de Santa Maria. De acordo com o médico pneumologista da Santa Casa Luiz Carlos Corrêa da Silva, é possível dizer que todos que morreram na boate foi por esse motivo.
Especialistas ouvidos por Zero Hora confirmaram que a fumaça produzida pela queima de espuma na boate Kiss em Santa Maria, é altamente tóxica e capaz de matar rapidamente uma pessoa em caso de inalação.
Em outros incêndios com objetos de madeira, como móveis e outros não derivados do petróleo, a principal preocupação é com o monóxido de carbono, formado pela combustão incompleta dos elementos. Ele também é tóxico, pois se liga à hemoglobina e impede o transporte de oxigênio, mas não possui efeito tão imediato. Como o àcido cianídrico não tem cheiro, nem cor, muitos jovens entram e saíram da boate para ajudar sem se dar conta da gravidade. Mesmo que as camisetas molhadas usadas de maneira improvisada tenham ajudado a impedir a inalação da fuligem, isso foi inútil contra o ácido cianídrico.
Médicos pneumologistas afirmaram que material de baixa qualidade instalado no teto da casa noturna, além de queimar com maior facilidade do que os outros mais caros, libera gás cianídrico quando exposto ao fogo; o mesmo utilizado nas câmaras de gás nazistas durante a segunda guerra mundial.
Os laudos que estão sendo produzidos pelo IGP (Instituto Geral de Perícias) são fundamentais para a conclusão do inquérito, já que podem provar cientificamente a tese da polícia de que houve homicídio qualificado doloso por asfixia. Os primeiros resultados foram repassados informalmente pelo IGP aos delegados que investigam o caso.
A tese de asfixia por gás cianeto está comprovada. Nas primeiras amostras a que já tivemos acesso, o elemento químico aparece claramente — disse o delegado Sandro Meinerz, que comanda as investigações.
Os EUA, como o Brasil, não têm legislação federal que estabeleça padrões de segurança contra incêndios, e os critérios são fixados pelos governos estaduais e locais. As normas e requerimentos são recomendados pela Associação Nacional de Proteção contra Incêndios (NFPA, na sigla em inglês), organização privada sem fins lucrativos, com mais de 70 mil filiados de 120 países.
1.7 BIBLIOGRAFIA
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