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Evolução histórica Há materiais poliméricos que existem há milênios: Celulose; Figura 1- O processo do refino da celulose. Fonte: TECNICA INDUSTRIAL.NET, 2013, p.1 Evolução histórica Polissacarídeos, como o amido. Figura 2- Plantação de trigo. Fonte: CULTURAMIX.COM Evolução histórica A ciência e indústria dos polímeros teve origem quando Charles Goodyear, descobriu acidentalmente a vulcanização da borracha de látex. Figura 3- Seringueira. Fonte: MEIOAMBIENTE.CULTURAMIX.COM Evolução histórica Figura 4- Charles Goodyear e a vulcanização da borracha. Fonte: ALUNOSONLINE.COM Evolução histórica A vulcanização consiste na adição de enxofre à borracha, tornando-a mais rígida; Figura 5 – Vulcanização da borracha natural Fonte: COLÉGIO WEB, 2013, p.1 Fundamentais Conceitos O que são polímeros Composto por ‘polu’ que pode ser traduzido como muitas e ‘meres’ que significa partes; Você sabia? Cerca de 18% do nosso organismo é constituído por proteínas, que são polímeros naturais. Formação São formados por monômeros, do grego "mono" que pode ser traduzido como um e "meros" que significa parte; Se somente uma espécie de monômero está presente na estrutura do polímero, este é chamado de homopolímero; Figura 6 - Formação Se espécies diferentes de monômeros são empregadas, o polímero recebe a denominação de copolímero. Figura 7- Formação Figura 8 – A formação de um polímero Fonte: BRASIL ESCOLA, 2013, p.1 Classificação Os polímeros podem ser classificados de diversas formas: Por sua estrutura molecular; Por sua família química; Comportamento mecânico e térmico; Pela sua natureza; Pelo processo como as moléculas são sintetizadas (reações de polimerização); Estrutura molecular Polímero Linear: apresenta as cadeias dispostas aleatoriamente, não são retas e nem conectadas; Polímero Ramificado: as cadeias não estão conectadas, mas têm ramificações; Polímero Reticulado (com ligações cruzadas): as cadeias são conectadas por ligações covalentes. Estrutura molecular Polímero Linear Polímero Ramificado Polímero Reticulado Família Química Comportamento Mecânico e Térmico Termoplásticos Comportamento mecânico plástico e dúctil; Podem ser amorfos ou cristalinos; Quando aquecidos amolecem e fundem, podendo adquirir formas de diversos objetos; São solúveis, fusíveis e recicláveis; Como exemplo podemos citar o polietileno. Comportamento Mecânico e Térmico: Termoplásticos - polietileno Quimicamente o polímero mais simples; O mais barato; Um dos tipos de plástico mais comum; Obtém-se pela polimerização do etileno. Figura 9- Embalagens plásticas de polietileno Fonte: PIERPLAST.COM Comportamento Mecânico e Térmico Termorrígidos ou Termofixos Quando aquecidos não se fundem, porém se decompõe; Não podem ser reprocessados com facilidade; É infusível e insolúvel; Como exemplo podemos citar o poliuretano. Comportamento Mecânico e Térmico: Termorrígidos - poliuretano Compreende uma cadeia de unidades orgânicas; Amplamente usado em espumas; Possuem este nome porque são formados geralmente por unidades de uretano; Um dos vilões do incêndio em Santa Maria. Comportamento Mecânico e Térmico: Termorrígidos - poliuretano Figura 10 - Espumas de poliuretano Figura 11 - Espuma de poliuretano após combustão Comportamento Mecânico e Térmico Elastômeros São conhecidos como borrachas; Têm alta deformação elástica (superior a 200%); Como exemplo podemos citar a borracha natural. Comportamento Mecânico e Térmico: Elastômeros – Borracha natural Polímero natural, obtido a partir da coagulação de um látex; Basicamente utilizada na fabricação de pneumáticos, correias, calçados, preservativos, etc. Figura 12- Produção da borracha natural Fonte: PORTAL SÃO FRANCISCO Pela sua natureza Inorgânicos; exemplo: a sílica gel, importante substância sintética proveniente da reação do silicato de sódio (Na2SiO3) e ácido sulfúrico (H2SO4). Pela sua natureza Orgânicos; exemplos: os ácidos nucleicos (DNA e RNA). Figura 13- O estudo da genética Fonte: UOL.EDUCAÇÃO, 2011 p. 1 Pela sua natureza Sintéticos; são basicamente formados por hidrocarbonetos insaturados. Exemplo: derivados do petróleo como o etileno, o hidrocarboneto alceno mais simples da família das olefinas, considerado o hormônio do amadurecimento. Figura 14- Estrutura química do etileno. Fonte: QUIMICAENSINADA.COM Reações de polimerização Definição Reação química que leva a formação do polímero; Wallace Hume (1931) “Reação fundamental capaz de continuar indefinidamente.” Polimerização de adição União de vários monômeros iguais; Conduzida na presença de um catalisador; Ocorre basicamente em três etapas: INICIAÇÃO – PROPAGAÇÃO- TÉRMINO Polimerização de adição A partir dessa reação formam-se os polímeros de adição. Como exemplo de polímeros de adição podemos lembrar do polietileno, citado anteriormente. Polimerização de condensação Ocorre pela reação de duas ou mais substâncias diferentes; Há liberação de subprodutos, principalmente H2O e HCL. Polimerização de condensação Polimerização de condensação Esquema da formação do poliéster Polimerização de condensação Figura 15- Fibra de poliéster Fonte: MADEINCHINA.COM Copolímeros/copolimerização Tipo especial de polimerização de adição; Composto pela união de dois ou mais monômeros diferentes. Copolímeros/copolimerização Copolímeros/copolimerização Os principais exemplos da ocorrência desse processo são a buna-N e a buna-S. Figura 16 E 17- A utilização dos Copolímeros buna-n e buna-s Fonte: MUNDO EDUCAÇÃO. Experimento em destaque: espumas de poliuretano Espuma de poliuretano: Características Para a fabricação de espumas de poliuretano usada em estofados em geral utilizam-se os seguintes produtos: poliol, copolímero, cloreto metileno, octoato de estanho, amina, silicone, tolueno (TDI), óxido de hidrogênio, corante e calcita (pó de pedra). Espuma de poliuretano Características A espuma é maleável e elástica; Possui tempo de muito relativo ao seu modo de uso, levando cerca de 100 anos para se decompor. Procedimento experimental Medidas Poliol 0,0385 g ou 38,5 ml Copolímero 0,005 g ou 5 ml Tolueno 0,027 g ou 27 ml Silicone 0,00066 g ou 0,66 ml Amina 0,000065 g ou 0,65 ml Cloreto metileno 0, 002 g ou 2 ml Octoato de estanho 0, 000085 g ou 0,085 ml Óxido de hidrogênio 0,00198 g ou 1,98 ml Água 1,92 ml Procedimento experimental passo a passo 1°: Adicionar o poliol e o copolímero e deixar em constante mistura até se tornar uma mistura homogênea; 2°: Em outro recipiente adicionar o tolueno e o cloreto metileno; 3°: Em outro recipiente adicionar o óxido de hidrogênio, a amina e o silicone e mexer até homogeneizar a solução; 4°: Em outro recipiente adicionamos o cloreto de estanho. Procedimento experimental passo a passo 5°: Adicionar ao o poliol e ao copolímero a mistura de óxido de hidrogênio, amina e silicone deixando em constante mistura por mais 1 minuto; 6°: Adicionamos o octoato de estanho e misturamos por mais 1 minuto; 7°: Adicionar o tolueno mais o cloreto metileno à mistura e mexer por cerca de 4 segundos em uma velocidade significativa; 8°: Tampar o recipiente e observar. Procedimento experimental Conclusão A reação de formação da espuma ocorre pelo arranjo molecular dos compostos que estão reagindo num processo endotérmico, ou seja, a espuma esta ganhando calor para mais tarde, liberar ou perder para o meio; o que torna a espuma mais rígida. Importância Econômica Figura 18- Perfil do desenvolvimento da área de polímeros no Brasil Evolução: Início Os anos 80 foram ricos em acontecimentos para o povo brasileiro; O cenário difícil foi amenizado pelo avanço da tecnologia. Evolução: Atualmente No Brasil ainda existe uma grande carência de profissionais especializados em materiais poliméricos, embora as empresas do setor não admitam isso; Há necessidade de se criar cursos de nível técnico, superior e de especialização, para suprir este mercado; O profissional formado na área de polímeros está pode atuar em todo processo produtivo, desde a seleção da matéria-prima até a saída do produto final desejado. Polímeros: Ciência e Tecnologia Qual o papel que as instituições acadêmicas deverão assumir nessa área? As instituições acadêmicas deverão continuar investindo em P & D e procurando parcerias junto com as empresas. É a sua função, para isso foram criadas. Se as universidades públicas não cumprirem este papel, logo as universidades privadas descobrirão este filão e começarão a investir nele, pois poderá representar importante fonte de recursos. (DE PAOLI) Até Que pontos a formação acadêmica dos egressos de instituições brasileiras da área de polímeros está adequada às necessidades do mercado de trabalho? Os Recursos Humanos produzidos por nossas universidades têm nível adequado para o mercado de trabalho, às vezes até mais do que adequado. É o mercado de trabalho que tem contratado profissionais inadequados para trabalhar com polímeros. Por exemplo, na indústria automobilística quem projeta, testa e instala as peças de plástico são engenheiros mecânicos, que não têm a mínima ideia do que seja um polímero. A escolha inadequada de materiais poliméricos para determinadas aplicações em diversas áreas do setor produtivo, também está relacionada com a falta de profissionais com conhecimento na área de materiais nas indústrias brasileiras. (DE PAOLI) Será que a maioria das empresas brasileiras ou as multinacionais no país tem interesse ou condições adequadas para explorar o potencial dos seus profissionais contratados com formação acadêmica? Condições adequadas elas têm, mas interesse é discutível. A maioria dos produtos já vem do exterior com as especificações técnicas definidas e as empresas procuram aproveitar os profissionais que já têm, geralmente, engenheiros mecânicos e elétricos, para tratar dos materiais plásticos em geral. Muitas vezes os resultados são catastróficos. Uma exceção são as indústrias que produzem para o mercado externo. Essas aprenderam que a falta de profissionais adequados pode levar à perda de mercados. (DE PAOLI) A produção científica do país, na área de polímeros, está adequada às necessidades de desenvolvimento tecnológico do parque industrial? Sim, está perfeitamente adequada, basta ver a lista de trabalhos que serão apresentados no próximo congresso da ABPol (Associação Brasileira de Polímeros). É o parque industrial brasileiro que faz questão de desprezar o potencial de P & D dos pesquisadores brasileiros e ir buscar soluções inadequadas em suas matrizes no exterior ou simplesmente tentar ajeitar o produto. Vejamos por exemplo o nosso trabalho com eletrólitos poliméricos, a empresa com a qual estamos interagindo está em Osaka, no Japão, e não no ABC paulista. (DE PAOLI) O tecnólogo em polímeros Curso ofertado pela Fatec, Conta tanto com matérias simples de um curso de engenharia como, também com matérias mais específicas e elaboradas da área como, por exemplo, sistemas hidráulicos e pneumáticos; Possuindo duração de três anos. Propriedades dos polímeros Rígidos e tenazes, ou seja, que tem grande força de coesão (força que um as moléculas das substâncias); Flexíveis, macios, elastoméricos (que possuem propriedades elásticas); Transparentes, opacos, translúcidos, coloridos, fluorescentes; Isolantes, condutores elétricos, eletroluminescentes (emite luz quando uma corrente elétrica o atravessa); Hidrofílicos (solúvel em água) e hidrofóbicos (insolúvel em água); Biodegradáveis; Leves. Polímeros e meio ambiente Polímeros e meio ambiente Durante sua longa caminhada, o ser humano vem modificando o meio em que vive; Um dos responsáveis por esta revolução que vem transformando a maneira em que vivemos é, inegavelmente, o plástico; Vivemos hoje o que os historiadores chamam de Era do plástico. Polímeros e meio ambiente Figura 19- Baía de Guanabara RJ. Fonte: CICLOVIVO.COM Polímeros e meio ambiente: Reciclagem Os polímeros podem ser submetidos a 4 tipos de reciclagem: Reciclagem primária; Reciclagem secundária ou mecânica: transformação de resíduos plásticos em pedacinhos; Polímeros e meio ambiente: Reciclagem Reciclagem secundária ou mecânica: reprocessa os plásticos, transfomando-os em monômeros ou misturas de hidrocarbonetos; Reciclagem quaternária ou energética: tecnologia que utiliza o resíduo plástico como combustível para a obtenção de energia. Soluções alternativas Bioplásticos: fabricados a partir de lixo orgânico; Figura 20- Bioplástico. Fonte: BIOPLASTICNEWS.COM Soluções alternativas Bioespuma: fabricada a partir do óleo de mamona, com o intuito de substituir o isopor. Figura 21- Bioespuma Fonte: BRASIL ESCOLA Plástico X Petróleo Somente 4% do petróleo é usado para a produção de plástico Reações Químicas Reações Químicas Reações Químicas Qual é a relação entre penas e polímeros? Bilhões de penas produzidas nos EUA Acabam em aterros Por que não reduzir o uso do petróleo nos plásticos substituindo-o por penas de galinha? Energia X petróleo Da produção total de petróleo 22% é destinado a produção de energia Lixo x Energia Lixo x Energia Alguns países do norte da Europa tornaram-se nos principais mercados de produção de energia a partir do lixo. A Noruega é uma entusiasta desta alternativa. No entanto, este combustível está a deixar de existir. Hafslund Group Objetivo: Substituir todos os combustíveis fósseis para os picos de carga em 2016 Energia: Noruega Queima de espuma da boate Kiss libera gás utilizado na II Guerra Especialistas ouvidos por Zero Hora confirmam que a fumaça produzida pela queima da espuma na boate Kiss, em Santa Maria, é altamente tóxica e capaz de matar rapidamente uma pessoa em caso de inalação. Médicos pneumologistas afirmam que o material de baixa qualidade instalado no teto da casa noturna, além de queimar com maior facilidade do que outros mais caros, libera gás cianídrico quando exposto ao fogo – o mesmo utilizado nas câmaras de gás nazistas durante a II Guerra Mundial. O gás que matou em Santa Maria é idêntico ao que provocou mortes em circunstâncias semelhantes como Rhode Island, nos EUA e na boate República Cromagnon, em Buenos Aires. Na Argentina, a concentração foi de cerca de 270 partes de cianeto por 1 milhão de partículas de fumaça, o que causou a morte em menos de três minutos. Queima da espuma Intoxicação por inalação de gases tóxicos Intoxicação por inalação de gases tóxicos Uma breve Conscientização..... Para si mesmo... Olhe..... Sua roupa é toda feita com materiais que não existiam a 60 anos Seu computador, CDs e quase tudo a sua volta é feito de plástico... Siga.... Pensando na natureza: onde todo esse material consumido irá parar? A maioria deles demoram para se decompor, e muitos nem se decompõe...... Prefira consumir produtos recicláveis, assim você estará garantindo um futuro melhor para as próximas gerações que habitarão a terra..... Afinal ....... Como viveríamos sem os polímeros?
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