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Reanimação Cardiovascular em Cães e Gatos

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Reanimação Cardiovascular em Cães e Gatos
· Reconhecimento da parada cardiorrespiratória “CAB” a reanimação: circulation, airly e breathing; iniciar com massagem cardíaca o mais rápido possível com o animal em decúbito; realizar em ciclos de 2 minutos.
· Manter a frequência tanto de compressão quanto de descompressão (sístole X diástole), sendo de 100 a 120 vezes por minuto.
· Local de compressão: estar sempre acima do paciente. 
· Cães de grande porte: decúbito lateral, compressão com uma mão sobre a outra, cotovelos esticados; local: ponto mais alto das costelas. 
· Cães de pequeno porte ou com tórax afilado: compressão diretamente sobre o coração. 
· Cães de tórax em barril: decúbito dorsal e compressão sobre o esterno. 
· Cães muito pequenos/gatos: duas mãos, uma sobre a outra em cima do coração ou criar “apoio” ao paciente com uma das mãos e comprimir com a outra.
· Em casos de equipes com mais de 3 pessoas, realizar compressão abdominal no contratempo, enquanto outro faz compressão torácica. Ambas as compressões devem estar sempre em sincronia.
· Massagem cardíaca direita:
· Grandes vasos e inervação sem treinamento adequado, pode haver mais dano que benefício ao paciente.
· Em casos de tamponamento cardíaco, a massagem não é tão eficaz.
· Vias aéreas e ventilação:
· Intubação orotraqueal do paciente.
· Evitar erguer a cabeça de animais com suspeita ou com confirmação de traumas cranioencefálicos. 
· Observar se o traqueotubo está desobstruído/com secreção serosanguinolenta.
· Se a intubação orotraqueal não for possível, deve-se realizar traqueostomia.
· Ventilação a 10x/min, tentando fazê-la ser o mais próximo do natural.
· Uso de adrenalina:
· Causa vasoconstrição periférica, auxiliando no débito cardíaco.
· Dose: 0,01mg/kg IV com intervalo de 3 a 5min – caso não funcione em 3 ou 4 ciclos, utilizar dose de 0,1mg/kg.
· Não realizar administração intracardíaca! Alta chance de injúria ao miocárdio.
· Uso de vasopressina: 
· Dose 0,8 U/kg IV.
· Mesma ação da adrenalina, podendo ser empregada em animais refratários à mesma.
· Monitorização:
· Estetoscópio.
· Capnógrafo: detecção de gás carbônico expirado.
· ECG: auxilia na percepção do retorno à circulação espontânea do ponto de vista elétrico.
· Avaliar se há arritmia pós retorno (é comum, mas pode ser necessário o uso de antiarrítmico).
· Uso de oxímetro e doppler: 
· Utilizar durante a massagem para observar se está sendo eficaz.
· Doppler: avalia se há pulso posicionar a probe com gel na córnea do animal.
· Suporte avançado: 
· Hemogasometria: oferece várias informações sobre eletrólitos; realizar reposição de bicarbonato em animais com acidose metabólica.
· Desfibrilador: indicado em pacientes com fibrilação ventricular ou em taquicardia ventricular sem pulso.

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