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Conceitos Poli. de Saude a partir do Dicionário de Política de Noberto Bobbio

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Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais
 TRABALHO DE SEMINÁRIO DE 
CONTEÚDO VARIÁVEL 
	
Isli de Jesus Pereira
 Trabalho para avaliação: Conceitos
Professor – Marcelo Vieira
Departamento de Serviço Social
Rio de Janeiro outubro de 2012
Conceitos definidos a partir do Dicionário de Política de Noberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino, 11ª edição, Editora Universidade De Brasília.
Classe: As classes são imutáveis, de geração em geração, constituindo o nascimento o principal critério de integração e o fundamental mecanismo de recrutamento; mas não existe nenhuma norma formal que ratifique tal critério ou estabeleça os requisitos necessários para a passagem de uma Classe a outra.
O autor afirma que “as classes são agrupamentos que emergem da estrutura de desigualdades sociais, numa sociedade que reconhece que todos os homens, ou melhor, todos os cidadãos, são formalmente iguais perante a lei”.
Segundo o dicionário o conceito de classe envolve dois aspectos simultâneos entre si, mas frequentemente acentuados de modo muito diversos pelos vários autores que escrevem sobre o tema. De um ponto de vista teórico, o conceito de classe serve para identificar os grupos que surgem da estrutura das desigualdades sociais; de um ponto de vista histórico, serve para identificar os que se constituem em sujeitos do curso da história, ou seja, as coletividades que se apresentam como criadores do aontecimento da sociedade no tempo.
Estado: Segundo Ernst Wolfgang Boeckenfoerde “o conceito de 'Estado' não é um conceito universal, mas serve apenas para indicar e descrever uma forma de ordenamento político surgida na Europa a partir do século XIII até os fins do século XVIII ou inícios do XIX, na base de pressupostos e motivos específicos da história européia e que após esse período se estendeu — libertando-se, de certa maneira, das suas condições originais e concretas de nascimento
— a todo o mundo civilizado”.
Segundo o dicionário o “Estado moderno europeu” nos aparece como uma forma de organização do poder historicamente determinada e, enquanto tal, caracterizada por conotações que a tornam peculiar e diversa de outras formas, historicamente também determinadas e interiormente homogêneas, de organização do poder”.
O foco desta diferenciação consiste, sem nenhuma dúvida, no desenvolvimento central do poder segundo um juízo sempre mais amplo, que termina por compreender o campo de ação completo das relações políticas. 
O significado que a palavra "Estado" (do inglês: Estate, do alemão: Staat) geralmente possui nos documentos do tempo indica a condição do país, tanto em seus dados sociais como políticos, na sua constituição material, nos traços que constituem seu ordenamento.
Concluindo, o Estado, diz respeito a tudo relacionado à área da vida humana
organizada, não estando diretamente voltada para fins espirituais. Segundo o autor "A distinção entre o espiritual e o mundano, inicialmente introduzida pelos Papas para fundamentar o primado da Igreja, desencadeou agora sua força na direção do primado e da supremacia da política”.
Manipulação: No dicionário o autor diz que são dois os requisitos essenciais da Manipulação social, uma que atua sobre as bases cognitivas e avaliativas da escolha, outra, sobre a estrutura das motivações. E que acima de tudo, seu caráter é oculto ou invisível. A manipulação é um fenômeno homônimo e sem dúvida negativo. De todas as formas de poder, é ela que recebe a mais grave condenação moral.
Para o autor a manipulação: “Tem-se afirmado, por exemplo, que ela constitui "a face mais ignóbil do poder" e "a forma mais inumana da violência", ou que quem dela é vítima "é espoliado da alma"”. Esta relação de valor, diz o autor, pode reduzir-se a três afirmações fundamentais: a Manipulação é sempre um mal; nega radicalmente o valor do homem sendo irresistível.
Segundo o dicionário a manipulação, é falsa e oculta e trata o homem como uma coisa: molda-lhe o comportamento sem contar com a sua vontade consciente. Nega não só a liberdade, como também a própria capacidade de escolha do homem, ou seja, o atributo que o torna sujeito moral.
Existem duas formas de fazer uso da Manipulação social. Agindo, em primeiro lugar, sobre as bases das crenças e ações dos homens, onde toda opinião, todo comportamento humano, que não seja puramente instintivo, são guiados e/ou justificados pelos conhecimentos e juízos de valor do sujeito acerca do ambiente percebido como relevante para a opinião ou para a ação. Em segundo lugar, agindo sobre a estrutura das motivações que despertam os homens para determinadas crenças ou para determinadas ações.
Política: A palavra política é derivada de pólis (politikós), que significa tudo o que se refere à cidade e, consequentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social.
Segundo o dicionário “o termo Política cresceu graças à influência da grande obra de Aristóteles, intitulada Política, que é considerada como o primeiro tratado sobre a natureza, funções e divisão do Estado, e sobre as várias formas de Governo, com a significação mais comum de arte ou ciência do Governo, isto é, de reflexão, não importa se com intenções meramente descritivas ou também normativas, dois aspectos dificilmente discrimináveis, sobre as coisas da cidade”.
A palavra Política foi usada durante séculos para indicar sobre tudo obras referentes ao estudo daquela área de atividades humanas referindo-se de algum modo às coisas do Estado.
O dicionário diz que na época moderna, a palavra perdeu seu significado original, sendo substituída aos poucos por outras expressões como "ciência do Estado", "doutrina do Estado", "ciência política", "filosofia política", etc, passando a ser comumente usado para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência a pólis, ou seja, o Estado.
Representação: Para o autor representação é “substituir, agir no lugar de ou em nome de alguém ou de alguma coisa; evocar simbolicamente alguém ou alguma coisa; personificar: estes são os principais significados”. Diz que na prática, podem dividir-se em: 1) significados que se referem a uma dimensão da ação,— o representar é uma ação segundo determinadas regras de comportamento; 2) significados que levam a uma dimensão de reprodução de prioridades ou peculiaridades existenciais; representar é possuir certas características que espelham ou evocam as dos sujeitos ou objetos representados. Segundo o dicionário o sentido da Representação política está, portanto, na possibilidade de controlar o poder político, atribuída a quem não pode exercer pessoalmente o poder.
Baseado em suas finalidades, podemos definir a representação com um "mecanismo político particular para a realização de uma relação de controle (regular) entre governados e governantes”. “A representação está na verdade estreitamente ligada a um processo de duplo sentido de comunicação das mensagens políticas. É, portanto, dependente de todos os canais de informação recíproca e sensível a todas as perturbações que aconteçam neste campo. A representação pressupõe, por conseguinte, um complexo de direitos políticos (liberdade de imprensa, de associação, de propaganda, etc.) que permitem a formação e a manifestação da vontade política dos representantes”. 
Conclui-se assim que a representação é um fato complexo cujo núcleo consiste num processo de escolha dos governantes e de controle sobre sua ação através de eleições competitivas.

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