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ÉTICA LFG INTENSIVO 2014 + RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

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ATIVIDADES PRIVATIVAS DE ADVOCACIA – Arts. 1 até o 4 do Estatuto (E.)– bem como os arts. 1 até 0 7 do Código de Ética (CDE); Arts. 1 até o 10 do Regulamento Geral (R.G).
Tarefa que somente o advogado pode realiazar se encontra no art. 1 do Estatuto.
Postulação judicial (art. 1, inciso I do E.) 
Regra:
O acesso ao poder judiciário é atividade privativa de advogado, ou seja, postular em juízo exige profissional com habilitação especial (inscrição na OAB). 
Exceções: 
Existem hipóteses em que o advogado será dispensável, sendo elas:
Impetração de Habeas Corpus, sendo em qualquer instância o Tribunal. Ex: se você é dentista e seu vizinho é preso, nada o impede de ir diretamente ao judiciário e impetrar um HC. 
Jus postulandi trabalhista (art. 791 CLT) – a rigor da justiça do trabalho, as partes não precisam de advogado como regra. Isso serve tanto para o reclamante quanto para o reclamado, sendo então, plural. 
Existe uma pegadinha: a súmula 425 do TST, diz que o jus postulandi não dispensa o advogado em algumas situações, sendo este os recursos de competência do TST e também no Mandado de Segurança, Ação rescisória e Ações Cautelares, o ADVOGADO SE FAZ NECESSÁRIO
Juizados especiais cíveis Estaduais: 
Âmbito estadual (JEC lei 9.099-95) – em primeira instância nas causas de até 20 salários mínimos o advogado é dispensável, ou seja, o cidadão comum pode propor uma ação no juizado especial cível a sua comarca, sendo facultativo o advogado, o tornando dispensável. 
OBS: Se superar 20 salários mínimos, será necessário a presença do advogado.
Em Segunda Instância, qualquer que seja o valor da causa, o advogado é indispensável. 
Juizados Especiais Federais (JEF lei 10.259-01) 
Em primeira Instância, nas causas de até 60 salários mínimos, o advogado é dispensável.
Em Segunda Instância, o advogado é indispensável, assim como no JEC. 
Justiça de Paz, o advogado é dispensável, assim como também o credor de alimentos, com base na lei de alimentos, não precisa de advogado (lei 5.478-68). 
Obs: Revisão criminal, o advogado é dispensável, sendo isso entendido pela jurisprudência, majoritária. 
Medidas protetivas da Lei Maria da Penha, é dispensável também a presença do advogado, podendo ser pleiteado diretamente pela mulher.
Acessória, consultoria e direção jurídica (art. 1 inciso II do E.)
São atividades extrajudiciais, e mesmo assim só podem ser prestadas por advogado. 
Pegadinha do exame: sempre se pergunta se bacharel em direito pode prestar atividades e consultoria, direção judiciária ou acessória. Não adianta somente passar na Ordem, sendo necessária solicitar a inscrição na OAB. 
Visar atos constitutivos de pessoa jurídica* (art. 1, parágrafo 2 do E e art. 2 RG) 
Os atos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, devem ser visados (assinados) por advogados. Se quiser abrir uma pessoa jurídica deve ser visado por um advogado antes de ser registrado. O cartório só aceita se no contrato social tiver a assinatura do advogado. Caso o funcionário não observe essa regra, será nulo o registro.
Exceção: Micro Empresas e Empresas de pequenos portes: os atos constitutivos não precisam de visto de advogado. 
Os inventários, os divórcios e partilhas extrajudiciais, que são aquelas realizadas em cartório (LEI 11.441-2007), nos 03 atos, mesmo sendo atos fora do poder judiciário, se fazem necessário a presença do advogado. Todas essas escrituras exigirão a assinatura do advogado, sob pena de nulidade. 
Atividades do Estagiário (caiu no XII exame – art 9 E. e art 29 R.G)
O estagiário pode realizar as atividades privativas de advocacia desde que em conjunto e sob a supervisão do advogado. 
Atos que estagiário pode praticar isoladamente
Carga de processos;
Obter certidões de processos, andamentos de processo;
Fazer petição de juntada de documentos, a processos administrativos e judiciais, sendo a única petição que o estagiário possa fazer sozinho;
O estagiário pode praticar atos extrajudiciais, desde que autorizados ou com substabelecimento;
IMPORTANTE: Caso o estagiário faça uma burrada, a responsabilidade será do seu chefe, ou seja, sob responsabilidade do advogado. 
INSCRIÇÃO NA OAB – (arts. 8 até o 14 do E. e arts. 20 até 26, 32 até o 36 do R.G)
Requisitos para obter a inscrição na OAB (Art. 8 E.):
Capacidade civil – para ser advogado exige-se capacidade civil, afinal, uma pessoa incapaz não pode advogar, pois logo seus atos seriam nulos. 
Bacharelado em direito – o barachelado em direito se comprova pelo diploma ou a certidão de graduação, sendo esta a famosa certidão de colação de grau, devendo ser acompanhado de outro documento, sendo o histórico escolar autenticado. 
OBS: O bacharelado em direito que fizer o curso em outro País, sendo seu diploma estrangeiro, será necessário a revalidação do diploma perante o MEC. 
Título eleitoral e quitação militar se Brasileiro – a quitação militar serve somente para os homens. 
Aprovação em exame de ordem – é obrigatório.
Não exercer atividade incompatível da advogacia (art. 28 E.)– estudaremos mais a frente.
Ter idoneidade moral – em regra a idoneidade moral se presume, não sendo idôneo aquele que já tenha sido condenado por crime infamante (art. 8, parágrafo 4 E.), salvo reabilitação judicial. 
Prestar compromisso perante o Conselho (art. 20 R.G) – o detalhe do compromisso é considerado um ato personalíssimo, sendo aquele ato que somente pode ser feito pela pessoa, sendo considerado indelegável. 
Espécies de inscrição (art. 10 E.)
Inscrição principal - Habilita o advogado a exercer a profissão em todo território nacional, sendo essa inscrição obtida no Conselho Seccional do domicílio profissional do advogado, ou seja, no Estado onde ele for ter sua sede principal das atividades advocatícias. 
Pegadinha: se houver dúvida sobre o domicílio profissional do advogado, imagine que o advogado tem escritório em 05 Estados, prevalece para fins de inscrição principal o domicílio de pessoa física, ou seja, o domicílio civil. 
Inscrição suplementar – só será exigida se o advogado passar a exercer a profissão com HABITUALIDADE em outros conselhos seccionais que não aquele da inscrição principal (art. 10, parágrafo 2 E.). A inscrição principal permite a advocacia em todos os estados, mas não com habitualidade, pois se houver habitualidade o advogado terá que ter iscrição em outros Estados. Habitualidade no caso se refere a mais de 05 causas por ano por Estado, ou seja, somente na sexta causa que será exigido a inscrição suplementar.
Obs: o advogado pode ter inscrição suplementar em cada Estado do território Brasileiro.
Inscrição por transferência – será necessária em casa de mudança de domicílio profissional do advogado. Ex: o sujeito era inscrito na OAB-ES e deixa de ter escritório no ES e vai para o RJ. O sujeito terá que transferir sua OAB para a OAB- RJ. 
	Cancelamento art. 1 E
	Licenciamento 12. E
	A pedido
Em caso de sofrer pena de exclusão
Caso de falecimento
Caso de exercício de atividade incompatível em caráter definitivo
Caso de perda de qualquer requisito para sua inscrição na OAB
	
	A pedido
Em caso do exercício de atividade incompatível em caráter transitório 
Doença mental curável;
 
Conseqüências do cancelamento da inscrição do advogado 
Uma vez cancelada, o advogado não pode mais exercer a advocacia, admite-se o retorno à OAB, desde que preenchidos os requisitos do art. 8, incisos I, V, VI e VII do E. Mesmo que a inscrição tenha sido cancelada desde que preencha os requisitos citados. 
Será desnecessário para um advogado retornar que teve sua inscrição cancelada:
A documentação inicialmente exigida (diploma ou certidão de colação de grau), não precisando apresentar novamente o título de eleitor e a quitação militar;
Não será necessário NOVO EXAME DE ORDEM; esse exame é para o resto da vida; 
No retorno não se restaura a inscrição anterior, sendonecessária gerar um novo número de OAB;
Conseguencias do licenciamento:
Não pode advogar enquanto licenciado;
No retorno a inscrição permanece a mesma;
Cessa a anuidade enquanto estiver licenciado;
Se houver pagamento voluntário durante o afastamento, terá alguns benefícios da OAB, podendo-se se valer da Caixa de Assistência do Advogado. 
MANDATO – arts. 5 E, arts. 9 até 8 e 24 do CED e art. 6 do R.G
O advogado somente pode postular em juízo fazendo prova do mandato, sendo a prova do mandato nada mais que a própria procuração do cliente e advogado. 
Exceção:
Em caso de urgência, o advogado poderá postular em juízo sem procuração, tendo o prazo de 15 dias para juntar a procuração aos autos, prorrogáveis por uma única vez por prazo igual, ou seja, terá mais 15 dias.
 A procuração é o instrumento de mandato.
Forças de extinção de mandato
Dois grupos:
Formas tácitas ou presumidas (art. 10 E.) – com a conclusão da causa ou arquivamento do processo presume-se extinto e cumprido o mandato. 
Expressas – tem 03 formas expressas de extinção do mandato 
Renuncia ao mandato (art. 5, paragafo 3 E. art. 13 CE, art. 6 RG)– o advogado que renuncia ao mandato, que independe da aceitação do cliente, sendo um direito do advogado renunciar ao mandato. Para isso, exige-se dupla COMUNICAÇÃO, sendo a primeira ao cliente, de preferência por carta por AR (aviso de recebimento), sendo a segunda comunicação feita ao juízo através de petição, sendo dizer o motivo da renuncia, não trazendo aos autos as razões que o levou a renunciar.
OBS: o advogado tem o dever de permanência ao fazer a renuncia, ou seja, o advogado tem 10 dias subseqüentes como advogado do cliente ainda, devendo atender as comunicações que saírem no processo no prazo de 10 dias, a não ser que o cliente já tenha constituído novo advogado, nesse caso, o advogado que renunciou fica livre de responder pelos 10 dias aos atos do processo do cliente.
Revogação (art. 14 CED) – é feita pelo cliente e não exige aceitação do (art. 4˚ código de ética). A revogação é um ato que parte do clientex, que não exige aceitação do advogado a revogação ao mandato não desobriga ao cliente de pagar os honorários convencionados com o cliente nem impede o recebimento de honorários sucumbenciais (proporcionalmente).
Substabelecimento sem reserva de poderes- e o advogado – art. 24, §1˚ do CED o substabelecimento é a transferência do mandato por um advogado a outro, sendo essa transferência o sub poderá ser parcial ou total do mandato. Parcial esta sob o substabelecimento com reserva de poderes, quanto total substabelecimento sem reserva. O total extingue o mandato. Exigência para substabelecer sem reserva de poderes: prévio e inequívoco conhecimento do cliente exigência ética que o advogado deve observar. Se o advogado substabelecer sem reserva ele será processado eticamente. 
Considerações finais: um advogado não pode aceitar procuração de cliente que já tenha advogado constituído, o decurso do tempo não extingue o mandato, o mandato não caduca o decurso do tempo não extingue o mandato que permanece valido enquanto houver confiança reciproca. Art. 16 CED, sobrevindo conflito de interesse do mesmo advogado este deve optar por um deles e renunciar os demais, resguardando o sigilo art. 17 e 18 CED.
OBS: A revogação não desobriga o cliente de pagar os honorários do advogado e nem impede do recebimento de honorárias sucumbências, claro que proporcionalmente.
Substabelecimento sem reserva de poderes (art. 24, inciso I do CED)– quem substabelece é novamente o advogado;
O substabelecimento nada mais é que a transferência do mandato de um advogado para outro advogado, tendo dois tipos:
Transferência parcial estaremos diante do substabelecimento com reserva de poderes.
Transferência total é feita sem reserva de poderes, extinguindo o mandato. 
Exigência para substabelecer sem reserva de poderes: prévio e inequívoco conhecimento do cliente, e caso não comunique o mesmo, será aberto um processo administrativo contra o advogado pela OAB. 
Considerações finais
Um advogado não pode aceitar procuração de cliente que já tenha advogado constituído. O advogado terá que se certificar que seu novo cliente não tenha mais advogado constituído nos autos, e caso não faça isso, violará o código de ética.
O mandato não caduca, pois o decurso do temo não extingue o mandato, que permanece válido enquanto houver confiança recíproca (art. 16 CED).
Sobrevindo conflito de interesses entre clientes do mesmo advogado, este deve optar por um dos mandatos, renunciando que não tiver interesse, resguardando o sigilo.
Sigilo profissional 
As informações ou confidencias de um cliente para o seu advogado deve ser guardado em segredo.
Quando é cabível a queda do sigilo profissional pelo advogado?
Grave ameaça a vida 
Grave ameaça a honra 
Cliente afronte o advogado para a defesa do advogado este poderá romper com sigilo nos limites de sua defesa. 
Se advogado arrolado como testemunho ficará proibido de depor, sobre fato acobertado pelo segredo ou em processo em que atue ou tenha atuado ou em que figure como parte um cliente ou ex-cliente. 
OBS: a proibição permanece mesmo se o advogado for autorizado ou mesmo que tenha havido solicitação pelo cliente ou constituinte. 
O advogado pode revelar num processo informações ou documentos que lhe tenham sido confiados pelo cliente? 
Art. 27 CE sim se houver autorização do cliente e a revelação da informação do documento for importante para a defesa do cliente. 
Ex: Joao cliente é processado em investigação de paternidade, diz ao advogado que é impotente e que o filho não pode ser seu. O advogado pode revelar a impotência se achar a tese relevante e possível revelar essa inconfidência. 
 SOCIEDADE DE ADVOGADOS (arts. 15 até o 17 do E, arts. 15 e 17 CED, arts. 37 a 43 do RG e provimento federal 112-06)
Natureza jurídica da sociedade de advogados (art. 15, caput E)
A sociedade será civil, prestar atividade de advocacia, e será o único objeto societário de uma sociedade de advogados. 
A sociedade de advogados será de pessoa jurídica, porém não empresarial, mesmo tendo CNPJ.
Aquisição da personalidade jurídica da sociedade de advogados
Ela adquire personalidade jurídica da mesma forma que qualquer outra pessoa jurídica e se dará com o registro dos atos constitutivos na OAB, mas especificamente do conselho seccional da sede da sociedade, e seu ato constitutivo vai ser averbado no registro da sede. 
Não pode registrar advogados na junta comercial ou cartório de registro civil comum, sendo seu registro na OAB. 
A aquisição da personalidade jurídica da sociedade se dará com o registro dos atos constitutivos, na OAB, mas especificamente no conselho seccional da sede da sociedade.
Sócios da sociedade de advogados
Pelo menos dois sócios advogados inscritos na OAB;
Pessoas estranhas à advocacia (incluindo os bacharéis de direito e estagiários), muito menos terceiros estranhos;
Se houver morte de um dos dois sócios? O sócio sobrevivente só poderá permanecer com a sociedade por 180 dias, e caso não consiga outro sócio para tocar a sociedade, sob pena de extinção dessa sociedade.
OBS pessoas estranhas a advocacia bacharéis em direito e estagiários, não podem ser sócias de sociedade de advogados .
Abertura de filiais
Admite-se que a sociedade constitua filiais, mas com os seguintes requisitos:
Elaboração de ato constitutivo, que deverá ser arquivado no conselho seccional em que a filial por ser implantada, bem como averbado no registro da sede. 
A filial só poderá ser criada em conselhos seccionais distintos, ou seja, apenas uma filial por conselho seccional.
Os sócios a partir da constituição da filial se obrigam a inscrição suplementar.
Sócios de uma sociedade só podem ser sócios de outras sociedades de advogados se situadas em conselhos seccionais distintos;
Quando um cliente for contratar um advogado ou vários de umasociedade, a procuração deverá ser para uma pessoa física, ou seja, destinado a um advogado ou vários, e deverá também conter o nome da sociedade de advogados.
O nome da sociedade terá que ter o nome completo ou abreviado de pelo menos um dos sócios;
Só se admite a permanência do nome de sócio falecido se houver expressa previsão no contrato de sociedade. Em caso de omissão no contrato social, o nome do morto deverá ser retirado da sociedade;
Responsabilidade civil
Pelos danos que um sócio causar a um cliente por dolo ou culpa, arcará:
Em primeiro lugar quem arca com os prejuízos será a sociedade, ou seja, a pessoa jurídica que arcará com seu patrimônio. 
Em segundo lugar, teremos os sócios, as pessoas físicas. A responsabilidade dos sócios é subsidiária e ainda por cima é ilimitada. 
Ex: sócio A tem 70% e B 30% capital social, se a sociedade não tenha como pagar, o patrimônio pessoal será usado, a responsabilidade dos sócios É ilimitado perante terceiros, isso quer dizer que o B não colocara 30%, o cliente pode acionar qualquer um perante terceiros e ilimitada . 
Advogados associados (art. 39 RG)
São advogados comuns que mantém contrato de associação com sociedade de advogado, como se fosse um contrato de parceria. 
O advogado receberá um percentual dos resultados e das causas em que atuar em nome da sociedade, no entanto para que isso seja possível o contrato de associação deve ser averbado no registro da sede da sociedade.
O advogado associado não é nem sócio da sociedade e nem é empregado.
ÉTICA II
SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL – art. 19 E
Os instrumentos que fixam o piso salário do advogado empregado é o acordo ou convenção coletiva, bem como sentença normativa (dissídio coletivo).
OBS: não cabe à OAB representar os advogados empregados nos instrumentos de fixação do piso salarial, a representação dos advogados empregados caberá ao sindicato dos advogados, na falta a Federação ou Confederação dos Advogados.
Advogado empregado 
Art. 18 a 21 estatuto, art. 23 do código ética , art. 11 a 19 RG
Advogado empregado: é um empregado, regido pelo estatuto pelo código de ética pelo regulamento geral. Quando fala de advogado empregado falamos de direito do trabalho misto, também pelo estatuto. 
Requisitos do vinculo empregatício no caso de advogado empregado: os requisitos são os mesmo do advogado em comum os requisitos são os mesmos de um empregado em comum não tem diferença . 
Obs: um dos requisitos do vinculo de emprego é a subordinação. Advogado empregado trabalha de forma subordinada ao empregador e atenuada ou mitigada. Mitigada porque o estatuto da OAB diz que a situação de emprego não tira do advogado sua isenção técnica, e sua independência profissional. Art. 18 estatuto da OAB. 
Ex: advogado empregado em um departamento jurídico na empresa, primeiro dia na empresa o empregador entrega um muitos cheques e duplicadas e pede que recupere os créditos desse credito, tendo a missão de recuperar os cheques e duplicadas vencidas, vai ajuizar ações de execução, se o titulo de credito perdeu o titulo uma ação monitoria, no segundo dia de trabalho o dono da empresa pergunta se já separou o cheques ou duplicadas e diz que vai acionar ações de duplicatas ou monitoria, e o chefe pede que entre mandado de segurança para cobrar cheque ou duplicada ( o que não e cabível) , ajuizando essa ação de mandato de segurança mesmo que empregador mande você fazer, sua independência da empresa sua independência profissional, não sendo obrigado a ajuizar um mandato de segurança. Se empregador falar uma abobrinha jurídica o advogado não e obrigado a fazer. Art. 18 estatuto da OAB.
Prestação de serviços estranhos a relação de emprego: o advogado empregado não esta obrigado a prestar serviços profissionais de interesse pessoal do empregador fora da relação de emprego. Fora da relação de emprego o advogado empregado tem que cumprir o contrato de trabalho, pode pegar uma causa de interesse pessoal do empregador e possível sendo remunerado a parte, tendo que trabalhar e prestar serviços tendo assumido voluntariamente mediante recebimento de honorários .
Salario mínimo profissional conhecido como piso salarial: os instrumentos que fixam o piso salarial do advogado empregado:
Acordo ou convenção coletiva 
Sentença normativa proferida em dissídios coletivos na justiça do trabalho .
Quem vai representar os advogados em acordo coletivo art. 11 registro geral , sindicato dos advogado ,ou na falta dele a federação ou a confederação de advogados . se da por sindicato . obs não cabe a OAB representar os advogados empregados nos instrumentos de fixação do piso salarial . 
JORNADA DE TRABALHO – art. 20, caput E, art 12 RG
Como regra, se não houver acordo ou convenção coletiva ou dedicação exclusiva a jornada será de 04 horas diárias continuas e 20 horas semanais. 
Dedicação exclusiva
É uma clausula expressa no contrato de trabalho, no sentido do advogado trabalhar de maneira exclusiva, a jornada de trabalho de acordo com o regulamento geral não poderá superar 08 horas diárias. 
Caso não tenha nada no sentido contrário em acordo coletivo e nem dedicação exclusiva, o advogado irá trabalhar somente 04 horas diárias, e no máximo 20 semanais.
Jornada noturna – art. 20, § 3 E
Vai das 20 horas de um dia até as 05 da manha, e não das 22 horas até as 05 da manha como trata a CLT.
O advogado que trabalhar em jornada noturna, fará jus ao adicional noturno, e a remuneração será de 25%, e não 20% como diz a CLT. 
Hora extra do advogado empregado – art 20, § 2 do E
Aquilo que superar a jornada de trabalha, a hora extra, será remunerada em valor não inferior 100% sobre o valor da hora normal. Não pode ser paga em patamar enor que o Estipulado no Estatuto, isso mesmo se tiver acordo coletivo, pois o Estatuto da OAB é a ordem mais favorável, sendo então uma garantia mínima do advogado. 
Advogado empregado e preposto (art. 23 E e art. 3 RG)
É defeso (proibido) que um advogado funcione simultaneamente no mesmo processo como por patrono (advogado) e como preposto do empregador ou do cliente.
Ex: João é advogado empregado da empresa X, em audiência trabalhista não poderá ser ao mesmo tempo preposto e advogado da empresa X.
PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS (É o que mais cai no Exame) – art. 6 e 7 do E
O art. 6 do E, diz claramente que não há hierarquia ou subordinação entre advogados, MP e Juizes. Todos devem tratar-se com respeito e consideração recíproca. 
Prerrogativas
São direitos que os advogados dispõem para que eles consigam exercer a profissão, para representar os direitos dos seus clientes. Logo as prerrogativas servem para os advogados e para os seus clientes, art. 7, E. 
Principais prerrogativas (art. 7, E)
Inviolabilidade do escritório de advocacia (art. 7, inciso II, §§ 6 e 7 E) – em regra são invioláveis o escritório, o local de trabalho do advogado, bem como seus instrumentos de trabalho e comunicações com seus clientes. 
A inviolabilidade do advogado é relativa, relativa, pois poderá gerar busca e apreensão no escritório do advogado.
Requisitos necessários para busca e apreensão 
Existirem indícios de autoria e materialidade da prática de crime cometida pelo advogado. 
A busca e apreensão deverá ser decretada, por decisão motivada/fundamentada da autoridade judiciária competente.
Expedição de Mandado de busca e apreensão, devendo ser específico e pormenorizado (detalhado).
Representante da OAB, que deverá acompanhar a busca e apreensão. Para o STF só haverá nulidade pela falta de representante da OAB, se esta não for comunicada da diligencia (busca e apreensão). O juiz tem que comunicar o dia e o horário da busca e apreensão avisando a OAB. Se a OAB não enviar um representante, o a busca e apreensão não será nula.
Não podem ser apreendidos pertencem de clientes de advogados, tanto no escritório/ local de trabalho, salvo se for autores ou participes no mesmo crime que ensejou a busca e apreensão.Comunicação do advogado com cliente preso (art. 7, inciso III E)
É direito de o advogado comunicar-se PESSOAL e RESERVADAMENTE com cliente que se ache preso/detido/recolhido, em estabelecimentos civis ou militares.
Essa prerrogativa independe de procura, bastando apenas o advogado comprovar a condição de advogado. 
Se o cliente for considerado preso incomunicável, o advogado terá direito a se comunicar com ele, nem mesmo os presos do RDD (regime disciplinar diferenciado), nesse ultimo caso, o advogado tem que reservar dia e hora, mas terá o direito de se comunicar com o cliente.
Prisão e flagrante do advogado (art. 7, inciso IV e § 3 E )
O advogado somente poderá ser preso em flagrante por motivo ligado ao exercício profissional se cometer crime inafiançável, desde que o crime tenha por motivo ligado ao exercício da profissão.
Ex: João, advogado, em plenário do Júri, mata o Juiz que indeferiu a oitiva de testemunhas não arroladas por ele. 
Se o crime não guardar relação ao exercício profissional, não incidirá a prerrogativa. Isso significa que caberá prisão em flagrante para crime afiançável ou não.
Ex: advogado preso em micareta em Salvador, por crime afiançável. Cabe prisão em flagrante.
Se o crime for afiançável e ligado ao exercício a profissão, a prisão em flagrante do advogado será acompanhada por representante da OAB. Segundo o STF, se a OAB não for comunicada que o delegado irá efetuar a prisão do advogado, HAVERÁ nulidade, pela falta de representante da OAB.
Local em que o advogado permanece preso antes do transito em julgado (art. 7, inciso V E)
Essa prerrogativa Vale para qualquer tipo de crime, ligado ou não para o exercicio da profissão;
Essa prerrogativa só vale para prisões cautelares, ou seja, antes do transito em julgado;
É direito do advogado ficar recolhido preso em sala de estado maior. Se entende por Estado Maior as forças armadas. 
A sala de estado maior tem que ter acomodações condignas (ar condicionado, frigobar, bufe, hidro, kkkkkkk).
 Não cabe a OAB se intrometer na sala de Estado Maior, no reconhecimento das tais salas condignas.
Em falta de sala de estado maior o advogado ficará recolhido preso em prisão domiciliar.
Acesso de advogados a Magistrados (art. 7, inciso VIII E)
É direito de o advogado dirigir-se diretamente aos Magistrados, seja na sala de audiências ou mesmo em seus gabinetes de trabalho, e esse acesso aos Magistrados serve para qualquer instancia, e indenpenderá de prévio agendamento ou outra condição, devendo apenas ser observado a ordem de chegada.
Sustentação oral por advogado (art. 7, inciso IX E)
Era direito do advogado sustentar oralmente as razões de quaisquer recursos, pelo prazo de 15 minutos, após o voto do relator. 
O STF declarou esse inciso inteiramente inconstitucional. ADI 1.128-8, dizendo que não é prerrogativa do advogado fazer sustentação oral em quaisquer recurso e pior, que não pode fazer isso após o voto do relator, o advogado tem que falar antes do ultimo voto do relator, e não depois. Para o exame de ordem, a sustentação oral está sujeita a um recurso ou em um processo, a presivibilidade ou em lei ou algum outro ato normativo.
Exames de autos pelo advogado (art. 7, inciso VII E)
É direito do advogado (ter vista) examinar autos de processos findos ou em andamento em qualquer órgão da administração pública do poder legislativo e do poder judiciário. Essa prerrogativa independe de procuração, bastando ser advogado, isso em casa de o processo não estiver sob sigilo, a não ser que o mesmo tramite em sigilo ou tenha tramitado até seu arquivamento. Se tramitar em sigilo, o advogado vai precisar de procuração.
Em caso de visto + carga rápida (art. 7, inciso XV E), diz que é direito do advogado ter vista do processo administrativo em qualquer natureza, porém se o processo tramitar em segredo de justiça, nesse caso somente com procuração. 
Direito de vista de autos de inquérito policial (art. 7, XIV, E)
É direito de o advogado examinar em qualquer repartição policial autos de flagrante e de inquérito policial, podendo estar findos ou andamento, não importante o status, ainda que conclusos à autoridade, com ou sem procuração, salvo se o inquérito tramitar em segredo de justiça. Ex: alguns crimes pela gravidade como por exemplo, crime sexual. Nesse caso somente com procuração.
O advogado pode e tem direito de tirar fotos e cópias do inquérito.
OLHAR SÚMULA 14 DO STF.
É direito de o advogado ter acesso amplo aos elementos de provas já documentados. 
Desagravo público (art. 7, inciso XVIII do E e arts. 18 e 19 do RG).
Quando um advogado sofrer ofensa que guarde relação com o exercício da profissão ou cargo ou função que ele exerça na OAB, ele poderá ser publicamente desagravado. 
Um advogado ofendido pelo juiz, por motivo ligado a profissão, caberá desagravo público.
A pessoa que ofendeu o advogado, a OAB irá mover par uma moção de repúdio em reparação a ofensa ao advogado.
Esse desagravo irá ocorrer em sessão pública e independerá da anuência ou autorização do advogado, ou mediante provocação da OAB. 
Direito de vista de processo judicial administrativo art. 7˚, XIIIe VV- É direto do advogado examinar/ter vista em qualquer dos poderes autos de processo findos ou andamento, independente de procuração podendo , inclusive retirar los pelo prazo legal.
É possível extração de copias e fazer apontamentos.
Ressalvas e necessário a procuração:
Em caso de sigilo e segredo de justiça em processo judicial art. 7§1˚ estatuto 
Imunidade penal do advogado art. 7˚, §2˚ - advogado por qualquer manifestação em juízo ou extrajudicialmente, devido que relativo ao exercício da profissão não será punido por, INJURIA ou DIFAMACAO dês de que seja relativa ao exercício da profissão . Já o desacato e calunia o STF retirou podendo ele responder.
Ele pode responder disciplinarmente por excessos que cometer. 
Sala especial para advogado art. 7˚ §4˚ - o poder judiciário e o poder executivo devem instalar salas permanentes nos fóruns juizados tribunais delegacias e presídios para uso pelos advogados.
O estatuto da OAB originalmente previu que estas salas permanentes para advogados estariam sobre o controle e uso assegurados a OAB. 
O STF esta assegurado ao uso mais quanto ao controle assegurado a OAB ele disse inconstitucional , sala permanentes não estão sobre o controle da OAB esta assegurado o uso pelos advogados .
O judiciário ou executivo pode cobrar alguma coisa para OAB? CNJ entende ilegal qualquer cobrança feito pelo judiciário e executivo para OAB quem custeia e o judiciário e executivo . 
Advogado depondo como testemunha (art. 7, inciso XIX E e art. 26 CED)
É direito de o advogado recusar-se a depor como testemunha em processo em que:
Funcione ou tenha funcionado;
Em que seja parte cliente ou ex cliente;
Que envolva fatos que acobertados pelo sigilo profissional;
Mesmo que o cliente autorize o depoimento ou mesmo que haja solicitação do cliente, o advogado não poderá depor.
Direito de retirada do advogado do fórum – art. 7 ˚, XX estatuto e direito do advogado retirar-se do local em que esteja aguardando realização de ato judicial desde que: 
Ausência do Juiz;
A ausência do Juiz tem que ser de no mínimo 30 minutos. Pegadinha, na audiência trabalhista o advogado pode se retirar por ausência de 15 minutos
Após elaborar uma petição comunicando sua retirada, e esta petição deverá ser protocolizada;
OBS: Esses 03 requisitos têm que ser cumulativos. 
OBS²: Pegadinha de prova: costuma falar de atraso de pauta, o advogado não pode ir embora do fórum pois o juiz está presente.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – arts. 22 a 26 do E; 35 a 43 CED
Espécies de honorários:
Convencionados ou contratuais 
Por arbitramento judicial - 
Sucubenciais - 
Quotas litis (art. 38 CED) - 
Considerações gerais
Principio da moderação 
É um princípio que rege os honorários advocatícios (art. 36 CED), oshonorários devem ser fixados com moderação. 
O crédito de honorários é considerado um crédito alimentar.
De acordo com o Estatuto da OAB, em caso de concurso de credores o crédito de honorários de qualquer espécie é considerado crédito privilegiado. 
Na ADI 1.194, os honorários são direito disponível, por tanto cabe acordo, renuncia, transação, etc. STF
Prescrição de honorários (art. 25 E) – o advogado tem 05 anos para cobrar os honorários.
Se o advogado tiver crédito de honorários sucumbências com a Fazendo Pública, ele poderá requerer o pagamento de seu crédito em precatório ou requisição de pequeno valor de forma autônoma ao crédito do cliente. Ex: João é vítima de bala perdida e fica cego, ganha ação indenizatória contra o Estado. O Estado é condenado a pagar um milhão de indenização e dez mil reais de honorários para o advogado do João. O advogado pode requerer um precatório para o advogado e um precatório para o cliente.
Antes de expedido o precatório do cliente ou o mandado de levantamento de dinheiro do cliente, o advogado pode juntar contrato escrito de honorários aos autos, para que o valor respectivo seja deduzido (abatido) do montante a ser levantado pelo cliente.
ESPÉCIES DE HONORÁRIOS
Contratuais ou convencionais
Essa espécie é estipulada em contrato escrito que tem eficácia executiva, pois é um título executivo. O contrato escrito pode ser juntado aos autos do processo, a fim de que o valor estipulado seja descontado de eventual dinheiro depositado em conta judicial em nome do cliente. 
Ex: João ganha indenização de 100 mil reais, esse dinheiro está depositado em uma conta judicial, o réu pago voluntariamente, no entanto o advogado de João junta o contrato escrito no valor de 10 mil reais no processo, pois o Estatuto da OAB permite que o valor dos honorários seja descontado do cliente e pago para o advogado, pois assim o advogado não corre o risco de tomar calote. 
Valor dos honorários contratuais
Tem um valor mínimo que é o estipulados na tabela editado pelos conselhos seccionais, não podendo se cobrar abaixo da tabela.
Não há valor máximo pré-estabelecido, porém o artigo 36 do código de ética traz o critério da moderação, devendo o advogado cobrar os honorários com moderação, atendendo algumas balisas que são complexidade da causa, tempo gasto com o trabalho, renome do advogado.
Momento para recebimento de honorários
Se não houver estipulação em contrário, um terço no início da causa, mais um terço na decisão de sentença de primeira instancia e um terço ao final da causa, devendo então o pagamento ser pago em 03 etapas. 
HONORÁRIOS POR ARBITRAMENTO JUDICIAL
O juiz só irá arbitrar quando não tem contrato escrito ou acordo entre as partes, quanto ao valor devido ao advogado. 
O juiz arbitrará os honorários ao advogado levando em consideração aquilo que usualmente é praticado no foro, bem como com base na repercussão econômica da causa. O juiz irá nomear um perito para dizer o valor da causa. 
O juiz terá que respeitar o mínimo estipulado nas tabelas de honorários editados pelos conselhos seccionais. 
HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS
São pagos pela parte vencida no processo ao advogado da parte vencedora. 
São usualmente fixados entre 10 e 20% do valor da condenação, art. 20% CPC.
O advogado da parte vencedora poderá executá-los nos próprios autos. Isso significa que não precisa e processo autônomo.
Art. 24, § 3 do Estatuto foi declarado inconstitucional pelo STF, ADI 1.194. este artigo diz que é nula qualquer disposição que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbências. Isso significa que em contrato escrito fica estipulado que o advogado em caso de vitória de seu cliente abrirá mão dos honorários de sucumbências ou então ele irá dividir os honorários com seu cliente. Essa renuncia teoricamente essa cláusula seria uma cláusula nula para proteger o advogado. O STF pensa que isso é um direito disponível, podendo o advogado renunciar seus honorários ou dividir com o cliente, logo devemos então ignorar esse parágrafo do artigo 24.
HONORÁRIOS QUOTA LITIS (Honorários Quotalícios)
O advogado somente irá recebê-lo em caso de êxito na demanda.
Nesse caso o advogado receberá um percentual do proveito econômico da causa.
Os honorários quota litis necessariamente tem que ser em contrato escrito.
Os honorários quota litis tem que ser pagos em dinheiro (pecunia). 
OBS: Tolera-se que o advogado receba em bens do cliente, desde que comprovadamente ele não disponha de recursos para pagar em dinheiro.
Os ganhos do advogado já somados os honorários de sucumbência, não poderá superar os ganhos do cliente.
PRESCRIÇÃO
05 anos para exigir judicialmente os honorários do cliente inadimplente ou parte vencida. Art. 25, incisos I a V do Estatuto.
O advogado não poderá cobrar em juízo os honorários do cliente em causa própria, devendo renunciar ao mandato e se fazer representar por outro advogado. 
O código de ética veta que a advocacia tem áreas de mercantilização, com base nisso no Estatuto no artigo 42 CED, veda qualquer título de crédito de natureza mercantil. 
Ex: nota promissória, duplicatas de prestação de serviços.
O advogado tem o contrato escrito como garantia.
É admitido a emissão de fatura desde que constitua a exigência do cliente por escrito. 
Não possível a tiragem de protesto. O advogado NÃO PODE sujar nome de cliente em cartório. 
INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS (art. 27 até 30 do Estatuto)
As incomPa T ibilidades geram proibição total para advogar, mesmo em causa própria. Essas incompatibilidades geram uma proibição total para advogar e podem ser em caráter transitório art. 12, incisos II Estatuto OAB (licenciamento) ou caráter permanente (definitivo) o advogado terá sua inscrição cancelada, com fudamento no art. 11, inciso IV do Estatuto.
Quem for incompatível antes da inscrição da OAB como advogado esta será indeferida, poderá prestar o exame, mas não poderá obter a inscrição como advogado. Ex: um policial. 
Rol das incompatibilidades, art. 28 Estatuto:
O chefe do poder executivo e membros das mesas do poder legislativo e os substitutos de ambos. Um vereador pode advogas, mas se ele ocupar a mesa da casa legislativa ele será incompatível para advogar. 
Essa incompatibilidade é temporária, pois é transitória, gerando proibição total para advogar mas somente no período em que manter a incompatibilidade.
Membros do judiciário, porém tem uma exceção, os Juizes eleitorais oriundos da OAB, eles não são incompatíveis. Ex. o juiz, o desembargador, o Ministro do STJ e STF, exceto juízes eleitorais oriundos da OAB.
Membros do Ministério Público
Membros dos Tribunais e Conselhos de Contas;
Membros dos juizados especiais. OBS: para o STF e OAB, os conselheiros e juízes leigos não são incompatíveis, não podendo advogar somente no órgão em que trabalha.
Todos aqueles que exercem função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva na administração pública. 
Os ocupantes de cargos ou funções de direção na administração pública direta ou indireta, bem como em suas empresas controladas ou concessionárias do serviço público. Ex: diretores de autarquias; superintendentes de agencias reguladoras (Anatel), diretores de concessionárias de serviços públicos (rodovia)
EXCEÇÃO art. 28, § 2 Estatuto: não são incompatíveis aqueles que não tiveram poder de decisão relevante sobre interesse de terceiro, a critério do conselho seccional. Também não são incompatíveis os diretores e coordenadores de faculdades públicas de DIREITO, não gera incompatibilidade. 
Atividade policial de qualquer natureza, incluindo policiais judiciais, bombeiros. 
Integrante das forças armadas, mas somente militares na ativa, sendo o ex militar, o militar reformado ou aposentado, poderá sim advogar.
Ocupantes de cargo ou função de competência tributária, sendo lançamento, fiscalização ou arrecadação. Ex: auditor fiscal. OBS: se a pessoa apenas trabalhar na Receita, ele poderáadvogar, desde que seu cargo não tenha competência em nenhuma das 03 citadas acima.
Função de gerencia ou direção em instituição financeiras públicas ou privadas.
IMPEDIMENTOS art. 30 do Estatuto
Os impedimentos geral proibição parcial para advogar.pode advogar mas com algumas restrições. 
Ex: os servidores públicos não podem advogar contra a fazenda pública que os remunere, ou a qual seja vinculada a entidade empregadora. Ex: um funcionário da PMV não poderá advogar contra a mesma e eixos municipais.
Os membros do poder legislativo não podem advogar contra ou a favor do poder público ou em geral em todos os níveis. Ex: vereador não pode advogar contra ou a favor de qualquer município em território nacional.
Art. 29, a advocacia limitada ou exclusiva, diz que os procuradores gerais, advogados gerais , defensores gerais ou dirigentes de órgão jurídicos da administração pública tem uma característica: são exclusivamente legitimados ao exercício da advocacia vinculada a função que exercem, durante a investidura, porém tem Estado que acaba liberando para a advocacia particular, mas jamais podem advogar contra o próprio Estado e que trabalha.
INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES – artigos 34 até 43 do Estatuto da OAB
Censura- art. 36 E, mais leve.
Suspensão – art. 37 E, intermediaria. 
Exclusão – art. 38 E, mais grave de todas.
Multa – art. 39 E, adicional ou sanção cumulativa. 
Sanções disciplinares:
Censura (art. 36 E.) – é a sanção mais leve. 
Não acarreta ao advogado num primeiro momento obstáculo para que continue a advogar. 
A censura ficará registrada nos assentamentos do advogado (o prontuário do advogado), em suma, vai sujar a ficha do advogado na OAB. 
É possível a conversão da censura em advertência, sem registros nos assentamentos e será possível se ao advogado for aplicável algumas circunstancias: infração cometida na defesa de prerrogativa do advogado; prestação de serviços a advocacia; exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo na OAB.
Hipóteses de censura: art. 34, incisos I até 16, e XXIX E.
A violação de qualquer dispositivo do Código de Ética, é punível com censura
Violação ao Estatuto da OAB, se não houver pena mais grave
A censura é residual, ou seja, será aplicável quando não for cabível outra sanção mais grave. 
DICA: TUDO QUE NÃO FOR SUSPENSÃO OU EXCLUSÃO SERÁ CENSURA.
Suspensão (art. 37 E.) – a sanção intermediária. Em primeiro ligar acarreta a interdição do exercício da advocacia em todo território nacional e não apenas no Estado em que o advogado é inscrito.
Advogado suspenso continua a pagar a OAB.
Hipóteses de suspensão:
Art. 34, inciso XVII até XXV E, (09 hipóteses de suspensão).
O advogado em reincidência em infração disciplinar;
DICA: o art. 34, incisos XVIII, XIX, XX e XIII E, se traduz em uma idéia: dinheiro. Conduta antiética em relação a dinheiro. Os artigos VII, XVII
RE – retenção abusiva ou extravio de autos (art. 34, inciso XXII E)
C – conduta incompatível (art. 34, inciso XXV e § único E) Ex: toxicomania habitual.
I – inépcia profissional art. 34, XXIV E- erros reiterados, entende-se que são erros jurídicos. 
F – fraude – ex. fraudar a lei ou auxiliar terceiros em prática de atos ilegais.
 Prazo de duração da SUSPENSÃO
O prazo mínimo de suspensão será de 30 dias e o prazo máximo de 12 meses, no entanto, existem 03 exceções que poderá ser indeterminado:
Art. 34, inciso XXI E – recusa a prestação de contas de quantias devidas ao cliente, logo tem haver com o cliente. Se o advogado dever o cliente por 05 anos, ficará suspenso por 05 anos. Fica suspenso até pagar. 
Art. 34, inciso XXIII – deixar de pagar contribuições ou o que é devido a OAB. Quitação da dívida corrigida. 
Art. 34, inciso XIV – inépcia profissional – é a pior de todas, pois a suspensão irá durar de acordo com o Estatuto, nova provas de habilitação, ou seja, irá fazer a prova da ordem novamente. 
Pena de Exclusão art. 38 E
Acarreta o cancelamento da inscrição do advogado nos quadros da OAB art. 11 E
Mito - não se admite o retorno em verdade. É admissível o retorno desde que: 
Haja reabilitação na OAB 
Basta preencher os requisitos do art. 8˚, I, V, VI VII OAB não precisa de novo exame de ordem. 
Exige quórum qualificado: pelo menos 2/3 dos membros do conselho seccional aprovando a exclusão. 
Hipóteses de cabimento da exclusão : 
Violando o artl 34 , XXVI a XXVIII , E 
Advogado que for reincidente triplo em suspensão 
Dicas de memorização exclusão CIF 
Crime infamante art. 34 , XXVIII Estatuto 
Inidoneidade moral art. 34, XXVII E
Falso requisito para inscrição na OAB art. 34 XXVI
Crime infamante art. 34, XXVIII:
Será considerado quando acarretar uma má fama ao advogado e a classe de advogados (crimes graves).
Inidoneidade moral art.34, XXVII 
Quando ela não é digna de fé de credibilidade mau caráter. Ex: funcionário público demitido a bem do serviço público por ter praticado ato de improbidade administrativa “corrupção”.
Falso requisito para inscrição na OAB art. 34 . XXVI E
Fazer falsa prova dos requisitos da OAB será excluído por exclusão isso gera a exclusão do advogado. Ex: diploma falso. 
Multa art. 39 E
Ela é uma “sanção acessória” não podendo ser aplicada isoladamente, portanto ela será cumulada com outra pena principal, ela e cumulada juntamente com a censura ou suspensão. 
OBS: não e possível cumular multa com a pena de exclusão. 
Fato gerador a multa circunstância agravante 
Valor da multa: ela varia de 1 a 10 anuidades se o critério para fixação da pena de multa e anuidade cada conselho seccional terá valor próprio, porque compete ao conselho seccional dar o valor da multa, concluído que o valor da multa poderá variar de conselho para conselho. 
Processo Disciplinar
Ele vem tratado nos art. 68 a 77 Estatuto, art. 49 a 61 CED, art. 120 , 137 -D, 138 a 144 regulamento geral 
Fontes Normativas de o Processo Disciplinar:
Principais: Estatuto da OAB , Código de Ética, Regulamento Geral , Regimentos dos Órgãos da OAB .
Subsidiária: se houver lacuna nas fontes principais aplicar-se-á a legislação de processo penal comum.
Competência no processo disciplinar 
Para punir o advogado infrator: será do conselho seccional do local da infração e não o da inscrição do advogado . Ex: João inscrito na OAB SP, mas comete infração ética na BA, será o conselho seccional da BA.
OBS: exceção competência do conselho federal ele terá competência originaria:
Se a infração for praticada perante o conselho federal 
Em caso de foro privilegiado: membros do conselho federal, os presidentes de conselhos seccionais. 
Competência para julgar o processo disciplinar:
Tribunal de Ética do conselho seccional do local da infração e Disciplina 
Sigilo No Processo Disciplinar 
Durante o trâmite – terá acesso ao processo disciplinar as partes, os advogados das partes os procuradores e o Juiz . sendo o acesso restrito enquanto esta em tramite para preservar a intimidade do advogado.
após o trânsito e julgado sigilo se torna mais brando a apenas de suspensão e exclusão tornam-se públicas e a OAB dará publicidade as penas de suspenção ou exclusão .
com objetivo de evitar prejuízo 
OBS: o sigilo permanece para a censura 
Fase do processo disciplinar 
instauração :
O processo será instaurado iniciado por duas formas:
De oficio sem provocação Ex: OAB tomou ciência por alguém jornal escrito revista 
Mediante representação com provocação por qualquer pessoa interessada ou por qualquer autoridade 
obs : não se admite representação anônima ou apócrifa ( sem assinatura )
Instrução: 
Fase que a colheita de prova e o advogado pode se defender, o presidente do conselho seccional ou da subseção se esta tiver conselho, desde que ela tenha conselho esse presidente vai designar um relator que é um advogado, depois de designado o relator ele poderá dez de logo opinar pelo arquivamento liminar do processodisciplinar quando não houver condições mínimas de admissibilidade deste processo. Ex: representação anônima. Se acolhido o arquivamento liminar haverá extinção do processo sem julgamento de mérito. 
Quem decreta o arquivamento liminar? O presidente do conselho seccional ou da subseção. Não é o relator que decreta pois ele propõe opina.
Não ocorrendo o arquivamento liminar o relator providenciara a notificação do advogado acusado. 
Notificado o advogado chega a fase de defesa prévia citação por edital ou mesmo por revelia a OAB nomeia advogado ou defensor dativo para apresentar defesa previa do acusado. O prazo desta defesa mínimo 15 dias, no entanto o relator se houver motivo relevante pode prorrogar o prazo a seu critério.
Apresentada a defesa previa o relator proferira despacho saneador poderá propor o indeferimento liminar da representação que se acolhido extingue o PD com julgamento de mérito. 
Quem decreta o indeferimento liminar? Só o presidente do conselho secional que gerara a extinção do processo com julgamento de mérito.
Não havendo o indeferimento liminar do processo haverá designação de audiência para colheita de prova oral.
Razões finais prazo sucessivo de 15 dias 
Relator profere parecer preliminar analise de tudo que ocorreu no PDI
Envio do processo disciplinar para o TED
julgamento :
Presidente do TED designara um relator
A secretaria do TED remetera o processo no prazo de 20 dias subsequentes a sua entrada para a primeira sessão seguinte.
A expedição de notificação ao advogado acusado para sessão de julgamento para julgar o processo disciplinar tendo que ser expedida com antecedência mínima de 15 dias.
Sessão de julgamento característica dessa sessão ela será plenária 
Relator o seu VOTO
Partes podem fazer sustentação oral por 15 minutos para cada uma 
Depois os demais membros do TED irão votar 
Será publicado na imprensa do órgão o acordão
Se for pena de exclusão o TED remetera a pena de exclusão o tribunal de ética remete o processo para conselho seccional para sua aprovação. 
Recursal:
Das decisões proferidas pelo TED cabe recurso para o Conselho seccional (1˚ instância recursal na OAB)
Das decisões proferidas pelo conselho seccional cabe recurso para o conselho federal que (seria a ultima instancia recursal) nas seguintes hipóteses:
Decisão não unanime 
Decisão mesmo que não unanime que viole a legislação de ética 
Decisão do conselho seccional conflitar com decisões de outros conselhos seccionais ou do próprio conselho federal 
Prazo 15 dias se o recurso for interposto via fax símile ( fax), o original deve ser apresentado no prazo de 10 dias . 
 Efeitos dos recursos art. 77 E, em regra serão recebidos em duplo efeito:
Devolutivo - 
Suspensivo – a decisão fica com eficácia suspensa enquanto não julgado o recurso 
Exceção: recurso sem efeito suspensivo, a decisão recorrida ja valerá ainda que pendente o recurso. Assim nas situações abaixo os recursos terão apenas efeitos devolutivo. 
Eleições na OAB 
Suspenção preventiva do advogado 
Cancelamento da inscrição por prova falsa 
Suspenção Preventiva do Advogado art. 70§3˚ E
É uma medida cautelar tomada contra o advogado sendo cabível a suspensão preventiva do advogado quando praticar ato prejudicial `a dignidade da advocacia com notória gravidade perante a opinião pública. 
Tendo um prazo de 90 dias prazo pré determinado. 
Quem decreta? É o TED do conselho seccional da inscrição do advogado. 
Revisão dos Processos Disciplinares Findos 
Semelhante a uma ação rescisória revisão criminal. 
Com objetivo de reverter injusta condenação imposta ao advogado em um processo disciplinar.
Hipótese de cabimento:
Se houver erro de julgamento 
nCondenação baseada em falsas provas 
Reabilitação na OAB
Ela e pressuposto para o retorno de advogado excluído 
Requisitos:
Decurso de 01 ano apos o cumprimento extinção da pena 
Bom comportamento 
Reabilitação criminal quando a infração ética decorrer de um crime so vale quando a infração ética for de um crime 
Prescrição da Pretensão a Punibilidade das Infrações Éticas art. 43 E
Prescrição comum: 5 anos contados da constatação oficial do fato e não a partir do fato 
Prescrição intercorrente: art. 43 §1˚, E verifica durante a prescrição Disciplinar 
Pressuposto que o processo disciplinar por mais de 3 anos pendente de despacho ou julgamento 
Aula online do site LFG
Arthur trigueiro 
Natureza jurídica da OAB 
Decidido pelo tribunal na ADI 3026/06 OAB e um serviço público independente art.44 estatuto da OAB, o supremo quis dizer que a OAB não integra a administração pública, não e ente da administração publica. (OAB não e uma autarquia federal) OAB é um serviço público independente. 
O supremo afirmou que OAB e uma entidade sui generis. 
Ex: os servidores da OAB não prestam concurso público. Ex a aquisição da OAB bens não exigem licitação . ex as contas da OAB não submetem a tribunal de contas.
A posição antiga dizia que a OAB e uma autarquia federal especial.
Características da OAB
A OAB e um serviço público independente
Inexistência de subordinação ao poder público
Adota a forma federativa, ela tem representação federal , estadual , distrital, municipal
Imunidade tributária com relação as suas rendas, bens e serviços. Ex: todo patrimônio auferido pela OAB não passa por imposto de renda, OBS: O STF em um RESE 233843 entendeu que um dos órgãos da OAB, não tem imunidade, que a caixa de assistência dos advogados.
Ela goza de personalidade jurídica própria art.44 estatuto
Ação impetrada contra OAB são processadas na justiça federal 
 
 3.orgaos da OAB
 Art. 45 do estatuto.
Conselho federal- base normativa art.55 a 55 do estatuto da OAB e 62 1 104 do regulamento geral, características:
Órgão supremo da OAB
Personalidade jurídica própria 
E a ultima instancia recursal na OAB
Tem sede em Brasília DF
 Competência do conselho federal da OAB art.54 estatuto
Editar alterar o código de ética ou regulamento geral 2/3, alguma alteração será feito por resolução.
Representar os advogados em eventos internacionais bem como em órgãos internacionais com exclusividade só ele pode representar.
Elaborar listas de advogados constitucionais previstas para composição de tribunais nacionais e interestaduais. Ex. TST, TRF, TSE
ADI ação direta de inconstitucionalidade - ele tem legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade
Autorizar, mediante maioria das delegações a oneração e alienação de bens imóveis. Bens moveis competência da diretoria da CF
Órgãos que compõe o conselho federal da OAB:
Conselho pleno – quem preside o conselho pleno e o presidente do conselho federal da OAB. As competências art.75 regulamento geral. as decisões do conselho federal edita sumula com caráter geral. 
Ex 2012 a sumula 2/12 trata dos advogados licenciados e suspensos da OAB advogados licenciados se quiserem pagar anuidade podem pagar não e obrigado advogado suspensos da advocacia devem pagara anuidade, competência do conselho pleno.
Órgão especial do conselho pleno – quem presidido pelo vice-presidente da OAB, suas competências definidas pelo art. 85 do regulamento geral da OAB 
1˚,2˚,3˚ câmaras – primeira câmera quem preside e o secretario geral da OAB, competências vem no art. 88 do regulamento geral
	1˚ câmara
	2˚ câmara
	3˚ câmara 
	Presidida pelo secretario geral
	Presidida pelo secretario geral adjunto
	Presidida pelo tesoureiro
	Competência 88 RG
	Competência 89 regulamento geral
	Competência art.90 RG
Diretoria – ela conta com 5 cargos que e composta: próprio presidente, vice presidente, secretario geral, secretario geral adjunto e um tesoureiro. Essa diretoria cujo as competências vem no art.99 do regulamento geral 
Presidente é a pessoa que representa a totalidade do conselho federal com competência no art. 100 RG.
Composição do conselhoferal da OAB:
Presidente não e conselheiro federal da OAB
Conselheiros federais – conselheiros federais por unidade chama-se delegação 
Ex presidentes do conselho federal são membros honorários vitalícios, como são ex presidentes do conselho federal tendo direito a voz não podendo votar. 
OBS nas sessões do conselho federal podem se manifestar os conselheiros federais podendo votar, os presidentes dos conselhos seccionais o presidente do IAB (instituto dos advogados brasileiros), os agraciados com a medalha Rui Barbosa (pessoas que são muito boas na advocacia), os ex presidentes do conselho federal da OAB. Salvo quem estava 5 julho de 94 eles tem direito a voto. 
OBS: presidente do conselhor federal da OAB vota? Como regra não! só vota em um caso, que é o voto de minerva no caso de empate, assim como os conselheiros federais que votam por delegação, votam salvo assunto de interesse da unidade que eles integram.
Conselhos seccionais (nível estatual) base normativa art.56 a 59 Estatuto da OAB e ainda105 a 114 do regulamento geral.
Características:
São órgãos estatuais e distritais da OAB
Sediados em cada um dos estados e também no DF, totalizando 27 conselhos seccionais.
Dotados de personalidade jurídica própria
 
Competências do conselho seccional:
Criação de subseções e caixa da assistência.
Fixação de tabela de honorários com validade estadual.
Estipular o valor das contribuições multas e preços de serviços devidos
Definir os trajes dos advogados
Elaborar lista de advogados para a composição de tribunais estaduais 
Composição do conselho seccionais:
Presidente
Conselheiros seccionais – o numero de conselheiro varias de acordo com números de inscritos abaixo de 3 mil teremos ate 30 conselheiros seccionais, no entanto a partir de 3 mil advogados escritos 1 conselheiro a mais a cada grupo de 3 mil podendo chegar a máximo de 80 .
Ex-presidentes- são membros honorários vitalícios somente com direito a voz 
Presidente do instituto de advogados local – membro honorário vitalício somente com direito a voz.
Sessões dos conselhos seccionais:
Conselheiros seccionais
Presidente do conselho federal pode participar
Conselheiros federais integrantes daquela unidade
Presidente da caixa de assistência dos advogados
Presidentes das subseções 
Diretoria do conselho seccional, mesma composição do conselho federal:
Presidente
Vice presidente
Secretario geral 
Secretario geral adjunto 
Tesoureiro
Subseções ( nível local municipal) art. 60 e 61 do estatuto e art.120 115 do regulamento gera.
Características das subseções:
Partes autônomas do conselho seccionais 
Sem personalidade jurídica própria 
A criação delas se da pelos conselhos seccionais (trata-se de uma faculdade não e obrigatório )
 
Forma de criação das subseções:
Estudo de viabilidade realizado por comissão designada pelo presidente do conselho seccional 
Abrangência territorial 1 município mais de 1 município parte de município quer dizer que ela pode abranger mais de uma cidade mais de um município
Uma subseção terá que ter no mínimo 15 advogados profissionais domiciliados
Competências ART.61 estatuto da OAB
Administração da subseção e feita por uma diretoria, que tem a mesma composição e atribuição das diretorias dos conselhos seccionais.
Manutenção da subseção além das próprias receitas e dotaçaes dos conselhos seccionais 
Caixa de assistência dos advogados ( não tem imunidade tributaria) art.62 estatuto e art.121 a 127 do regulamento geral.
Características:
Dotadas de personalidade jurídica própria 
Criadas pelos conselhos seccionais apos registro e aprovação de seus atos constitutivos ( estatuto da caixa de assistência)
Órgãos assistenciais aos advogados 
Para a criação são necessário mais de 1500 advogados inscritos no conselho seccional, para que o próprio conselho seccional crie a caixa de assistência aos advogados.
Custeio vem da anuidade do advogado, porque os conselhos seccionais repassam metade da receita liquida das anuidades.
Imunidade tributaria - não tem imunidade tributaria por força de um RE 
Tem uma diretoria: Presidente, vice presidente, secretario geral , secretario adjunto, tesoureiro.
Finalidade prestar assistência aos advogados, também prestar seguridade complementar dos advogados.
Extinção da caixa de assistência o patrimônio da caixa de assistência reverte para o conselho seccional 
Todas elas demonstram a características de forma federativa
Eleições da OAB e mandato eletivo
Art. 63 a 67 do estatuto da OAB, art.128 a 137 do regulamento geral e o provimento 146 de 2011 do conselho federal da OAB.
Quais os requisitos necessários para ocupar um cargo na OAB: condições de elegibilidade art. 63, §2 do estatuto e art.131 §2˚ do registro geral.
Regulamente inscrito no conselho seccional respectivo ( inscrição principal ou suplementar)
Regularidade fiscal – quer dizer esta em dia com anuidades ou parcelamento 
Não ocupar cargo exonerável ad nutum – advogado secretario de segurança publica aqueles cargos de confiança não podem exercer estes cargos.
Não ter condenação disciplinar salvo se reabilitado ou não ter representação disciplinar julgada procedente em órgão do conselho federal da OAB
Exercer advocacia a mais de 5 anos descontado o período de estagio ( ate a data da posse no cargo
Não exercer atividade incompatível com a advocacia 
Não figurar em processos em tramite para a composição de tribunais administrativos ou judiciários 
Datas das eleições 
Regra segunda quinzena do mês de novembro do ultimo ano do mandato.
Posse ocorre em primeiro de janeiro do ano seguinte.
Exceção diretoria do conselho federal da OAB ocorre em outra data no 31 de janeiro do ano seguinte das eleições . As 19 horas ocorrera as eleições 
Posse e no dia seguinte dia primeiro de fevereiro
Duração do mandato
O mandato é trienal 3 anos 2013 a 2015 
O mandato é gratuito 
O mandato na OAB é considerado serviço relevante 
Chapas eleitorais na OAB
Elas são chamadas de completas não sendo admitidas candidaturas isoladas na OAB. Ex: candidatura do conselho seccional chapa composta pelo presidente, vice, secretario geral, secretario adjunto, tesoureiro, conselheiro seccional, conselheiro federal diretoria da caixa.
Especificamente quanto o presidente da OAB ele não será indicado nas chapas comuns. Não a eleição direta para presidente do conselho federal da OAB, porque quem elege e os próprios conselheiros federais que elegem.
Eleição na segunda quinzena e todos os advogados comuns votam na votação do conselho seccional também votam os conselho seccionais . A diretoria do conselho federal não e feita por nós.
Na eleição de 30 de janeiro os conselheiros federais elegem diretamente a diretoria do conselho federal da OAB.
Registro das chapas- devem ocorrer mediante requerimento protocolado ate 16 de outubro limite máximo de 18 horas se for feriado será prorrogado para o primeiro dia útil seguinte caso feriado.
Impugnação das chapas – e possível o presidente de uma chapa impugna outra chapa com prazo de 3 dias uteis da publicação na imprensa .
Votação na OAB
Voto obrigatório o comparecimento e obrigatório, art. 128 regulamento geral.
A ausência injustificada acarreta multa de 20% da anuidade ( admite-se justificativa escrita).
Advogado em outro estado e quer votar em transito, não e possível só pode votar onde foi escrito.
A votação será votada em urna eletrônica cedida pela justiça eleitoral, poderá também ser em cédula única uma só cédula com toda galera escrita.
Eleição da diretoria do conselho federal art.137 regulamento geral
A votação ocorre no dia 31 de janeiro às 19 horas essa sessão será presidida pelo conselheiro federal mais antigo a chapa mais votada maioria simples será a eleita.
No entanto precisa-se de um quórum de instalação para essa sessão. Sendo esse quórum de metade mais1 dos membros do conselho federal.
O presidente não é conselheiro federal salvo o presidente.
Para ser presidente do conselho federal da OAB que uma chapa escolha uma pessoa para presidente é necessário que no momento do registro no conselho federal o presidente da chapa tem que contar com apoio de pelo menos 6 conselhos seccionais.
O registro das candidaturas do conselho federal deve ocorrer um mês antes das eleições ate dia 31 de dezembro, a candidatura da diretoria .
Ate 6 meses antes pode haver candidatura do presidente ao conselho federal da OAB.
Chapa para diretoria do conselho federal da OAB, tem que ser completa , e necessário um mes antes da eleições para diretoria do conselho para candidatura do conselho federal pode utilizar prazo maior que um Mês . 
Propaganda eleitoral 
133 do regulamento geral provimento 146/11
Meios lícitos de propaganda da OAB:
Envio de cartas também e possível envio de e-mails, torpedos
Cartazes faixas, baners, adesivos,( sem exploração comercial por empresas) deve ter uma distancia mínima de 300 metros dos foros 
Usar e distribuir bonés, camisetas e botons
Propaganda em sites eletrônicos, que devem ser da própria chapa ou de terceiros e admitida e veiculação de 1 banner , e possível blogs 
O que não pode ser feito em propaganda eleitoral:
Propaganda em radio TV, “entrevista é possível” 
Outdoors ( salvo nos locais de votação) 
Uso de espaços publicitários comercializados (ex: cartazes em ônibus letreiro em ônibus, taxi e eventuais pontos de divulgação, ou mega fone em carros.
Carro de som
Pinturas ou pichações em espaços públicos ou privados
Distribuição de brindes( salvo uso e distribuição de bonés e botons 
Contratação de terceiros para veiculação de bandeiras na parte externa da votação
Condutas vedadas aos candidatos postura pessoal dos candidatos:
Uso de moveis ou imóveis pertencentes a OAB para fazer propaganda eleitoral
Pagamento de anuidade ou recurso financeiros que afetam a liberdade de voto compra de voto.
Show artísticos e vedado 
Propagando em meios de comunicação de massa ( radio e TV)
Propaganda em outdoor salvo em lugar de votação 
Atos de abuso do poder econômico , de poder politico e meios de comunicação 
Propaganda em meios de comunicação em massa ( radio e TV
Propagando em aoutdoor 
Uso de carro de som
Propaganda em jornal com mais de 1/8 da pagina e considerado abusiva, sendo revista não pode ser mais de ¼ da ou 25% da pagina e considerada ato abusivo gerando o cancelamento do registro da candidatura.
Quem integra o Conselho federal, eleitos 81 /3 por conselho seccional ea chamada delegação.
Diretoria: presidente da OAB nacional vice presidente , secretario geral , secretario geral adjunto e tesoureiro 
Eleita em 31/01 pelos conselheiros federais.
Também fazem parte os membros honorários vitalícios ( ex: presidentes e os advogados agraciados com a medalha rui barbosa)
Deliberações do conselho federal da OAB:
Os conselheiros federais que irão votar não por cabeça, mais por delegação ex: delegação de SP três conselheiros federais os 3 vão dar 1 voto . Obs: não vota a delegação nos assuntos de interesse do seu estado. Via de regra presidente não vota só vota para desempatar 
OBS: membros honorários vitalícios votam? Só podem votar aqueles que ocuparam o cargo antes de 5 julho de 1994 porque e data de entrada em vigor do estatuo da OAB
CNA conferência nacional de advogados 
Art. 145 a 150 do regimento geral.
O que é? É órgão consultivo máximo do conselho federal da OAB e órgão consultivo não deliberativo .
Para que serve? Estudo e debate de questões e problemas que digam respeito a finalidade da OAB, bem como para o congraçamento dos advogados . 
Quando acontece? no segundo ano do mandato, que no primeiro ano haverá definição de local data e tema da CNA
Deliberações tomadas pela CNA? Essa deliberações tem caráter de recomendação aos conselhos correspondentes.
Membros da CNA:
Efetivos: conselheiros presidentes dos órgãos da OAB presentes , advogados inscritos na CNA 
Convidados não terão direito a voto salvo se advogado . 
RETA FINAL
PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS – artigos 6 e 7 Estatuto
Artigo 6 Estatuto – diz que não há hierarquia ou subordinação entre:
Magistrados
Membros do Ministério Público e
Advogados
Todos eles devem se tratar com respeito e consideração recíprocos. 
Inviolabilidade do escritório (art. 7, incisos II e §§ 6 e 7 Estatuto) – o escritório ou o local de trabalho do advogado, bem como os instrumentos de trabalhos do advogado, as correspondências (e-mail, carta etc.), desde que relativas ao exercício profissional.
A inviolabilidade é relativa e não absoluta, pois ela admite quebra, podendo ser quebrada por meio de uma decisão judicial que e a Busca e Apreensão, e irá romper com a inviolabilidade. 
Cabe busca e apreensão em escritório nos seguintes termos:
Indícios de autoria e materialidade da prática de crime cometido pelo advogado.
O juiz competente em decisão motivada decrete a busca e apreensão. 
O juiz deverá expedir um mandado de busca e apreensão, devendo ser específico e pormenorizado.
Vedada a apreensão de documentos objetos e mídias de clientes, salvo se co-autores ou participes do advogado no crime que ensejou a busca e apreensão.
Presença de representante da OAB durante a busca e apreensão, porém o STF diz que a falta de representante só ensejará nulidade se a OAB não tiver sido comunicada. 
Comunicação do advogado com cliente preso (artigo 7, inciso III Estatuto) – é direito do advogado comunicar-se pessoal e reservadamente com seu cliente preso. 
Local da prisão do cliente – podendo ser estabelecimento civil ou militar, não sendo necessária uma procuração do preso para que o advogado visite o preso.
Mesmo se o cliente for considerado incomunicável, o advogado terá direito de acesso a ele.
Prisão em flagrante (artigo 7, inciso IV e § 3 Estatuto) – o advogado por crime ligado ao exercício profissional somente poderá ser preso em flagrante se o crime for inafiançável. 
OBS: Se o crime inafiançável, por motivo ligado a profissão, advogado poderá ser preso em flagrante.
OBS: se o crime (afiançável ou inafiançável não tiver relação com a profissão, será cabível a prisão em flagrante).
Presença do representante da OAB na delegacia:
Sim, se o crime tiver relação com o exercício da profissão.
OBS: STF, a prisão em flagrante só será ilegal por falta de representante na OAB, se esta não tiver sido comunicada.
A OAB para caso em que advogado seja preso por crime que não tenha relação com a profissão, ela será comunicada posteriormente.
Local de prisão do advogado até o trânsito em julgado (art. 7, inciso V E) – até o trânsito em julgado, é direito do advogado permanecer preso em SALA DE ESTADO MAIOR (sala nas foras armadas), ou em falta em PRISÃO DOMICILIAR. A jurisprudência tem admitido que o advogado possa ficar preso em sala do batalhão da PM ou corpo de bombeiros.
De acordo com o Estatuto da OAB a sala deve ter comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB (foi declarado inconstitucional pela ADI 1127 STF).
A prisão domiciliar é uma alternativa para o caso de falta de sala de estado maior.
Acesso de advogados ao magistrado (artigo 7, inciso III E)– é direito do advogado dirigir-se diretamente ao magistrado, nas salas de audiências ou em mesmo em seu gabinete de trabalho, e esse acesso independe de agendamento ou prévia condição..
VIII. 	O oral em processos e recursos judiciais e administrativos – (o STF declarou inconstitucional o artigo 7, inciso IX do E) o advogado só tem direito de fazer sustentação oral se houver previsibilidade (se para um recurso não houver previsão de sustentação oral, o advogado não poderá fazê-lo).
A sustentação oral será feito antes do voto do relator.
XI. 	Direito de vista de processos judiciais ou administrativos (art. 7, incisos XIII e XV E) – é direito doadvogado examinar (analisar-ter vista) em qualquer dos poderes autos de processos, independentemente de procuração, podendo inclusive retirá-los pelo prazo legal (fazer carga), além disso ainda é possível a extração de cópias e que o advogado possa fazer apontamentos (fazer relatório do processo).
IMPORTANTE: o advogado precisará de procuração quando o processo correr em sigilo (processo administrativo) e em segredo de justiça (justiça comum).
X. 	Acesso ao inquérito (art. 7, XIV E)- é direito do advogado examinar autos de flagrante e de inquérito policial, findos ou em andamento, ainda que conclusos a autoridade, independente de procuração, podendo fazer cópias - apontamentos. 
Em regra não é necessário procuração para acesso ao inquérito, mas tem uma exceção, que é: se o inquérito tramita em segredo de justiça, o advogado só terá acesso com procuração.
XI. 	Imunidade penal do advogado (art,, parágrafo 2 E) – o advogado, por qualquer manifestação em juízo – extrajudicial, desde que relativa ao exercício da profissão, não será punido por injuria ou difamação. 
	OBS: a imunidade por desacato foi declarado inconstitucional pelo STF. 
O advogado responderá disciplinamento pelos excessos (calúnia).
XII. 	Sala especial para advogados (art. 7, parágrafo 4 E ) – o poder executivo e o poder judiciário deve instalar salas permanentes, nos fóruns, juizados, tribunais, delegacias e presídios, para uso pelos advogados, e essas salas estariam sobre o controle e uso assegurados à OAB.
INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES – arts. 34 a 43 E 
Censura (art. 36, E) – tudo que não for suspensão e exclusão será censura. 
Suspensão (art. 37, incisos XVII ao XXV E) – também será suspenso quando tiver reincidência, ou seja, o advogado que tenha recebido duas suspensões, será suspenso.
MEMORIZAR: 
Dinheiro – sempre que o advogado tiver envolvido com problemas de dinheiro, arts. 34, incisos XVIII, XX, XXI e XXIII E. Ex: deixar de pagar anuidade, deixar de pagar o cliente.
Incisos XVII, XXII, XXIV E.
RE
CI
F
O prazo mínimo da suspensão será de 30 dias;
O prazo máximo da suspensão será indeterminado (art. 34, incisos XXI, XXIII e XXIV E) e será os seguintes casos:
Deixar de prestar constas ao cliente de quantias recebias e ficará suspenso até quitar a dívida com o cliente, mas tem um porém, se ele demorar apenas uma semana, ele ficará 30 dias mesmo assim suspenso;
Deixar de pagar contribuições – multa – preços de serviços à OAB, até que satisfaça a dívida corrigida.
Inexperiência profissional.
Enquanto o advogado estiver suspenso:
Não poderá advogar em todo o território nacional;
Terá que continuar a pagar anuidade;
Exclusão (art. 38, incisos XXVI a XXVIII E) - O advogado que for punido 03 vezes por suspensão, será expulso da OAB.
C – Crime infamante, art. 34, inciso XXVIII E. é um crime grave.
I – Inindoneidade moral – qualquer conduta que retire sua credibilidade, abalando sua honra e moral.
F – Falso requisito para a inscrição.
Conseqüências da exclusão:
Cancelamento da inscrição (art. 11, inciso II E)
Só poderá ser decretada por votos favoráveis de pelo menos 2/3 Conselho Seccional;
O advogado excluído poderá retornar à OAB, desde que se reabilite e preencha alguns dos requisitos iniciais do art. 8, I, V, VI e VIII E.
OBS: O advogado excluído não terá que prestar o exame de ordem novamente;
Multa (art. 39, E) – a multa será acessória e será sempre cumulada com censura ou suspensão. A pena de multa não será cumulada com exclusão.
Será aplicada conjuntamente com a censura ou suspensão, se existir circunstancias agravante (ex, reincidência).
O valor da multa será de uma até 10 anuidades.
DICA: Quanto a pena de censura, o processo disciplinar sempre tramitará em sigilo, mesmo depois do transito em julgado.
Suspensão e exclusão são penas públicas após o trânsito em julgado.
INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS (art. 27 a 30 do Estatuto)
IncomPaTibilidades – geral Proibição Total para advogar, mesmo que em causa própria (art. 28 E) e são motivos de incompatibilidades:
Chefes do legislativo e do executivo, bem como seus substitutos;
Membros do MP, Tribunais, Conselheiro de Contas, Juizados especiais, Juiz de Paz, ocupantes da função de julgamento em orgaos deliberativos coletivo da administração pública.
OBS: Juízes eleitorais oriundos da OAB que ocupem vaga no Tribunal Superior Eleitoral, não são incompatíveis, segundo o STF na ADI 1127, dígito 8, e só não podem advogar perante o órgão em que atua. 
São também incompatíveis os ocupantes de cargo de direção na administração pública, em cargos diretos ou indiretos e os ocupantes de cargo de direção de empresas controladas ou concessionária de serviços públicos.
Exceção: (art. 28, parágrafo 2 E.): a direção acadêmica vinculada ao magistério jurídico superior. Estamos falando no caso dos diretores ou coordenadores de faculdades públicas de direito. 
Ocupantes de cargos funcionais vinculados direto ou indireta,ente do poder judiciário e o que exercem o de registro. Ex: escreventes, técnicos ou analistas judiciários; oficiais de justiça, assessores de juiz, desembargadores e Ministros. Ex²: oficial de registro civil, tabeliães, registros de imóveis. 
Todos que exercem cargos ou funções de atividade policial de qualquer natureza. Ex: policial militar, federal, civil, rodoviários, agentes portuários.
Militar na ativa – que seja da marinha, aeronática ou exercíto. Isso que estejam na ativa.
IMPORTANTE: todas essas proibições servem também para o estagiário.
Quem trabalha co fiscalização, arrecadação e lançamentos de tributos ou contribuições, serão incompatíveis com a advocacia. Ex: fiscais de renda; auditores fiscais da Receita Federal; auditores do INSS etc.
Cargos de direção ou de gerência em instituições financeiras públicas ou privadas. 
OBS: As incompatibilidades permanecem mesmo se a pessoa se afasta temporariamente do cargo ou da função considerado incompatível.
OBS²: Se um incompatível praticar a advocacia, os atos serão nulos, afinal, que é incompatível é totalmente proibido de advogar. 
imPedimentos – Quem é impedido poderá advogar, mas terá algumas restrições . Geram Proibição parcial para exercer a advocacia, e será impedido nas seguintes hipóteses (art. 30 E):
Os servidores públicos – só não podem advogar contra a fazenda pública que os remunere ou a que se vincule a entidade empregadora, mas pode advogar a favor.
Exceção: os professores de faculdades púbicas de direito, embora seja servidor públlico ele pode advogar, mesmo contra a fazenda pública a que se vincula a sua instituição de ensino. 
Ex: João é professor de Direito na Faculdade Federal de MG, ele poderá advogar contra o Estado de MG.
São impedidos os parlamentares de advogar contra ou a favor do Poder Público em todos os níveis. 
Se o parlamentar for ocupante de mesa do legislativo ele deixa de ser impedido e passa a ser incompatível. 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – artigos 22 a 26 Estatuto da OAB – artigos 35 a 43 do Código de Ética
Regras gerais sobre os honorários.
Os honorários devem ser fixados com moderação (art. 36) e caso extrapole pode caracterizar hipótese de suspensão.
De acordo com a jurisprudência, o crédito de honorários é de natureza alimentar.
Falência ou recuperação judicial - o crédito de honorários será privilegiado.
Contrato escrito – os honorários quando estipulado por escrito, é um título executivo extrajudicial.
O valor mínimo de honorários vem editado nas tabelas editadas pelos conselhos seccionais.
Prescrição – 05 anos contados do fim do término da relação contratual da prestação de serviços.
O advogado não pode emitir títulos de crédito para garantir o pagamento de honorários. Emissão de fatura pode, desde que constitua exigência do cliente, mas é vedado a tiraram de protesto. 
Caso o advogado precise cobrar judicialmente os honorários do cliente inadimplente, deverá renunciar o mandato e se fazer representar

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