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Planejamento Projeto Paisagistico

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CAPÍTULO II 
PLANEJAMENTO E PROJETO 
PAISAGÍSTICO 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1. INTRODUÇÃO2.1. INTRODUÇÃO 
Comumente nos deparamos com "paisagistas" das mais diversas formações, ou 
mesmo sem formação alguma. Confunde-se Paisagismo com o mero exercício de se 
implantar um jardim, tarefa essa que se transformou no correr do tempo em higiene 
mental ou hobby. No entanto, o Paisagismo enquanto ciência requer sólidos 
conhecimentos de diversas áreas, razão pela qual preconiza-se, para o 
macropaisagismo, a multidisciplinaridade. Isso significa a concorrência de 
profissionais de Agronomia, Arquitetura, Botânica, Engenharia Civil, entre outros. 
Conseguir "acertar" um jardim pelo método da tentativa e erro implica numa caótica 
e árdua tarefa. Esperar anos para deixar várias árvores e arbustos crescerem para 
depois verificar se eles combinam entre si ou não, é tarefa para ignorantes da 
ciência paisagística. A projeção científica das plantas evita tudo isso e permite, em 
pouco tempo, formar um jardim personalizado, útil, harmonioso e belo. Para que se 
obtenha êxito, deve-se desenvolver o projeto por etapas. 
 
Um projeto paisagístico é composto por duas partes básicas: pranchas (desenhos) e 
memorial descritivo. 
 
Pranchas (desenhos) - Plantas baixas do local em escala adequada, com 
representação de tudo o que se deseja implantar e representações em elevação e 
perspectiva. 
 
Memorial descritivo - Aquilo que não é possível representar sob a forma de 
desenho é redigido. O memorial descritivo deve conter, entre outras informações: 
características e estilo do jardim, explicações sobre as espécies vegetais 
empregadas, elementos não vegetais, instalações específicas (hidráulica, elétrica), 
cálculos, listas de plantas (levantamento quali-quantitativo), orçamento, 
características edafo-climáticas,... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
41 
2.2. ELABORAÇÃO DE PROJETO 2.2. ELABORAÇÃO DE PROJETO 
PAISAGÍSTICOPAISAGÍSTICO 
 
 
Tabela 2 - ESTRUTURA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
ESTUDO 
PRELIMINAR 
ü Levantamento planialtimétrico e cadastral 
ü Pesquisa popular 
ü Caracterização edafo-climática 
 
 
 
 
ANTEPROJETO 
 
 
 
 
ü Distribuição espacial: 
- lazer contemplativo 
- lazer recreativo 
- lazer esportivo 
- lazer cultural 
- lazer aquisitivo (outros) 
ü Elementos naturais 
ü Hidráulica e elétrica 
ü Análise do anteprojeto 
 
 
 
PROJETO 
EXECUTIVO 
ü Planta executiva de arquitetura 
ü Engenharia Civil 
ü Projeto botânico: 
è prancha botânica 
è memorial botânico 
è manual técnico de implantação e manutenção 
è orçamento 
Fonte: Organizada pelo autor (2004). 
 
 
2.2.1 2.2.1 -- Estudo preliminar Estudo preliminar 
Antes de se desenvolver o projeto propriamente dito, são necessários vários 
levantamentos: levantamento planialtimétrico e cadastral; pesquisa popular; e, 
caracterização edafo-climática. 
 
 
2.2.1.1 - Levantamento planialtimétrico e 
cadastral 
Consiste numa minuciosa avaliação da área a ser trabalhada. Enquanto a altimetria 
registra o grau de declividade do terreno, ilustrando o desenho com curvas de nível, 
a planimetria se encarrega de registrar o perímetro e todos os elementos naturais 
existentes, como canteiros, caminhos, etc. O cadastro, por sua vez, reforça o 
mapeamento de forma a locar no desenho tudo que possa existir, como por 
exemplo: luminárias, torneiras, caixas de inspeção, galerias, fiações e 
encanamentos subterrâneos ou aéreos, mapeamento da copa das árvores, dos 
maciços de arbustos, bancos, fontes, etc. É importante lembrar que: se o 
levantamento planialtimétrico e cadastral estiver errado e não reproduzir a realidade 
local, o projeto paisagístico automaticamente será falho também. 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
42 
2.2.1.2 - Pesquisa popular 
Trata-se de um levantamento estatístico indispensável para avaliar a aspiração 
popular. O questionamento dos costumes, gostos e necessidades da população 
lindeira e futuros usuários é um dado valioso para a essência do projeto. Além disso, 
a participação efetiva da população na elaboração do projeto irá contribuir, em 
muito, para a manutenção e o bom uso da terra. 
 
 
2.2.1.3 - Caracterização edafo-climática 
É importante que se proceda a uma análise química do solo (para grandes áreas ou 
quando não se conhece o solo da região trabalhada), e se conheça também a sua 
estrutura. Os parâmetros climáticos de importância para o paisagismo são: 
temperatura, pluviosidade, umidade relativa do ar e insolação. 
 
 
2.2.2 2.2.2 -- Anteprojeto Anteprojeto 
Consiste na apresentação da solução conceitual e física do problema, com as 
definições, distribuição das funções e das áreas de intervenção com seus elementos 
principais, naturais e/ou edificações, em escala adequada, sob forma de desenhos e 
cortes esquemáticos. O anteprojeto vai definir os seguintes itens: distribuição 
espacial, elementos naturais, hidráulica e elétrica, análise do anteprojeto. 
 
 
2.2.2.1 - Distribuição espacial 
Consiste em dividir a área total em espaços menores, conforme cada tipo de uso, 
formando ambientes estrategicamente distribuídos, de acordo com os seguintes 
tipos de lazer: 
ü contemplativo; 
ü recreativo; 
ü esportivo; 
ü cultural; e, 
ü aquisitivo (outros). 
 
Lazer contemplativo - São áreas onde o que predomina é a beleza plástica. Tudo o 
que represente o "bonito", que provoque admiração à visão, deve incorporar estas 
áreas. Devem ser consideradas, além do sentido da visão, a audição, isolando 
alguns ambientes num máximo de silêncio que, na medida do possível, deverá ser 
rompido somente pelo som dos pássaros, dos insetos, do movimento das folhas, etc. 
Em seguida vem o sentido do olfato: alguns canteiros com flores perfumadas se 
encaixam aqui. O tato é outro sentido que deve ser considerado, pois as coisas 
bonitas sempre são tocadas. Este tipo de lazer é um dos mais importantes, pois vai 
impor aos usuários o respeito pelo uso, diminuindo, conseqüentemente, as 
depredações. É o lazer que promove nos usuários agradável sensação de repouso 
mental, de bem estar, de paz interior, diminuindo as tensões, as ansiedades, as 
angústias e a violência. 
 
Lazer recreativo - É um tipo de lazer que faz uso da terapia ocupacional de 
crianças, adultos e idosos. As áreas reservadas ao lazer recreativo devem estar 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
43 
estrategicamente localizadas, de modo a não intervir nas demais áreas de lazer 
diferente. Para as crianças, são incluídos aqui os play-ground, os parquinhos de 
diversão, com equipamentos apropriados para este fim. Para os idosos, a recreação 
pode ser representada por áreas silenciosas com mesas e bancos fixos, onde se 
possa jogar baralho, xadrez, dominó, etc. 
 
Lazer esportivo - O lazer esportivo é uma realidade que produz vários benefícios 
aos freqüentadores no que diz respeito à saúde física e mental. Como existe uma 
infinidade de esportes e cada qual necessita de um espaço específico, não é difícil, 
em qualquer projeto, incluir áreas destinadas a este tipo de lazer. Campos de 
futebol, quadras poliesportivas, pistas de cooper, áreas para prática de ginástica, 
piscinas, enfim, tudo o que se refere a esportes será incluído aqui. 
 
Lazer cultural - A exemplo dos outros tipos de lazer, o cultural não deixa de ser, 
também, de suma importância. Por isso, na distribuição espacial do ante-projeto, 
deve-se prever áreas para manifestações culturais. Os equipamentos que ocupam 
estas áreas podem ser: coretos, teatros de arena, anfiteatros,... 
 
Lazer aquisitivo - Muito vem se discutindo sobre um quinto tipo de lazer que, entre 
aspas, vem sendo chamado de lazer aquisitivo. Aprofundando um pouco mais, opaisagista poderá até subdividir este tipo de lazer em dois: o lazer gastronômico, que 
seria representado nos projetos de paisagismo pelos restaurantes, lanchonetes, 
traillers de sanduíches, locais para carrinhos de sorvete, lanches, pipocas e comidas 
do gênero. O lazer aquisitivo pessoal consiste na existência de áreas, equipamentos 
ou edificações onde os usuários pudessem comprar objetos de uso pessoal ou 
doméstico, representados nos projetos por mini-shoppings, áreas para feiras livres 
de artesanato, entre outros. 
 
 
2.2.2.2 - Elementos naturais 
Toda vez que se intervém numa área, deve-se ter a consciência de aproveitar o que 
já ocorre naturalmente na área a ser trabalhada, principalmente quando se trata de 
recursos hídricos, protegendo nascentes, rios, riachos, córregos, lagos e cachoeiras. 
Formações rochosas nunca deverão ser dinamitadas sem a prévia avaliação de um 
geólogo, paleontólogo ou arqueólogo. Da mesma forma, nunca se deve remover a 
flora nativa, principalmente quando se trata de árvores que em geral não são 
encontradas em viveiros comerciais. Considera-se, ainda, elemento natural, as 
edificações já incorporadas ao patrimônio histórico, mesmo aquelas que não foram 
oficialmente tombadas, mas que representam a história viva do local. 
 
 
2.2.2.3 - Hidráulica e elétrica 
Em nível de anteprojeto, a imagem da irrigação das plantas, da água potável, da 
destinação do esgoto, das fontes, dos espelhos d'água deve estar esboçada. Assim 
como a iluminação baixa e alta, dos pontos de tomada, interruptores e demais itens 
que pertencem ao projeto elétrico. 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
44 
2.2.2.4 - Análise do anteprojeto 
Obedecido os itens anteriores, o anteprojeto estará pronto. É hora de apresentá-lo 
para discussão pormenorizado de todos os detalhes. Para isso, devem ser 
consultados todas as pessoas e profissionais envolvidos, desde os indivíduos que 
fizeram parte da pesquisa popular, o eletricista, o hidráulico, o botânico, os 
engenheiros e, principalmente, a pessoa que contratou o projeto. Só depois de 
passar por este crivo é que se deve dar andamento à etapa seguinte. 
 
 
2.2.3 2.2.3 -- Projeto executivo Projeto executivo 
O projeto executivo ou definitivo é a apresentação dos desenhos, cortes, 
detalhamento e memoriais desenvolvidos com base no anteprojeto aprovado. Deve 
ser claro e objetivo para reproduzir no campo, com toda a fidelidade, o que foi 
projetado. Quando se trata de projetos paisagísticos, o projeto executivo é formado 
por diversas partes, a saber: planta executiva de arquitetura, engenharia civil e 
projeto botânico. 
 
 
2.2.3.1 - Planta executiva de Arquitetura 
Consta da apresentação de uma ou várias pranchas com ilustrações claras que 
representam a solução definitiva do problema. Nesta planta são colocadas as 
medidas e as cotas que vão orientar e dirigir a locação perfeita dos canteiros, 
equipamentos e edificações, de modo a reproduzir no campo, com total fidelidade, o 
que foi projetado no papel. As edificações são representadas e detalhadas em 
pranchas à parte. 
 
 
2.2.3.2 - Engenharia Civil 
Consta da apresentação de uma ou várias pranchas com soluções matemáticas 
para a execução planejada pela arquitetura. São detalhados todos os itens 
referentes às fundações, estruturas e cobertura das edificações e demais 
equipamentos, como fontes, palcos, etc. 
 
 
2.2.3.3 – Projeto botânico 
O projeto botânico vai dar o toque final quando se trata de uma obra de urbanização 
completa. Muitas vezes o paisagista é chamado quando as edificações, sejam elas 
uma casa, uma fábrica ou uma praça pública já estão concluídos, cabendo a ele 
complementar a obra com um jardim. O projeto botânico compreende: pranchas 
ilustradas com a locação das espécies vegetais devidamente simbolizadas, em 
escala adequada; o memorial botânico; e, o manual técnico de implantação e 
manutenção. 
 
Planta baixa com prancha botânica - Incluí-se a planta baixa sem maiores 
detalhamentos e a prancha botânica (vide figuras de 11 a 14), que consiste na 
locação das espécies vegetais. Deve-se trabalhar com escalas, sendo que as 
maiores - 1:50, 1:100, 1:200, 1:500, são usadas para jardins de pequenas 
dimensões, como os de residências, de chácara, de praças públicas. Escalas 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
45 
pequenas - 1:1000, 1:25.000, 1:50.000, são usadas para parques, tratamento 
paisagístico de rodovias, grandes áreas ajardinadas. Numa planta, também a 
orientação norte-sul é muito importante, pois nos indica a variação de iluminação 
pelo sol durante o dia, formando áreas de luz e sombra, e nos dando diretrizes para 
escolha das espécies mais indicadas em função da insolação. Nos indica, ainda, a 
direção dos ventos predominantes. As construções, numa planta baixa de jardim 
são, em geral, representadas esquematicamente e indicadas por letras maiúsculas, 
que serão explicadas numa legenda. As espécies vegetais podem ser representadas 
de diversos modos (vide figuras de 15 a 20), que procuram desenhar seu contorno 
(se for planta grande, como árvore ou palmeira) ou o contorno do canteiro (quando 
for agrupamento de plantas de pequeno porte) visto de cima. As espécies vegetais 
são indicas por números colocados dentro ou ao lado da figura; esses números são 
relacionados em uma legenda, onde é escrito o nome científico da espécie vegetal e 
o nome popular depois do nome científico. É importante lembrar que as espécies 
vegetais, no desenho, são representadas no seu máximo desenvolvimento. 
 
Memorial botânico - É a relação quali-quantitativa das espécies vegetais a serem 
usadas no projeto, orientando a aquisição e a distribuição das mudas no ato do 
plantio (vide tabela 4). 
 
Manual técnico de implantação e manutenção - Este manual orienta a execução 
do jardim, assim como, repassa informações acerca dos tratos culturais que as 
plantas deverão receber após o plantio. 
 
 
2.2.3.4 – Orçamento geral 
 
 
Tabela 3 – ELEMENTOS QUE COMPÕEM A PLANILHA ORÇAMENTÁRIA PARA 
ELABORAÇÃO DE PROJETO PAISAGÍSTICO 
MUDAS 
 
ADUBO 
QUÍMICO 
ORGÂNICO 
HERBICIDA 
TERRA 
 
 
INSUMOS 
 
 AREIA 
TRANSPORTE 
SALÁRIO 
MÃO-DE-OBRA 
ENCARGOS SOCIAIS 
ACESSÓRIOS VASOS, FLOREIRAS, “ADORNOS” 
PRO LABORE (honorários) 
Fonte: Organizada pelo autor (2004). 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
46 
COMO COBRAR OS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS PARA 
PROJETOS DE ARQUITETURA PAISAGÍSTICA 
 
O valor dos honorários profissionais quando baseado na dimensão da área do 
projeto, será calculado segundo a fórmula apresentada na seqüência. 
 
 
H = 1,30 (2400 + VS) 
 
onde: 
 
H = honorários (valor em R$) 
V = raiz quadrada 
S = área a receber tratamento paisagístico 
 
 
Coeficientes de correção - Poderão ser aplicados coeficientes de correção por 
complexidade nos casos de: projeto sobre laje; topografia acidentada; áreas com 
vegetação significativa e conseqüente necessidade de atendimento à legislação 
ambiental e acompanhamento nos órgãos competentes. Nestes casos o 
coeficiente de correção poderá variar até 1,4. 
 
Índices de correção - Poderão também ser aplicados para adequar os 
honorários nos casos de projetos com grandes áreas de tratamento paisagístico 
simplificado, como por exemplo: áreas de estacionamento, quadras esportivas; 
grandes extensões de áreas de cobertura vegetal sem complexidade. Nestes 
casos o coeficiente de correção poderá ser de até 0,7. 
 
Casos especiais - Se o projeto apresentar setores bastante diversificados quanto 
à complexidade, poder-se-á proceder à aplicação da tabela sobre áreas parciais. 
Se os serviços profissionais se restringirem ao projeto de plantio, poder-se-á 
aplicar coeficiente de correção de até 0,5. Em categorias de projetos especiais o 
cálculo dos honorários poderá serfeitos caso a caso, a partir de estimativas de 
horas técnicas dos profissionais envolvidos. Entre estas categorias, podemos 
citar: parques naturais; parques temáticos (de recreação, jardins botânicos, 
jardins zoológicos); cemitérios; sistema viário; urbanização; loteamento; shopping 
centers; aeroportos; terminais rodoviários, etc. 
 
Outras considerações: 
ü Deverá ser fornecido pelo contratante todos os elementos básicos necessários 
para a elaboração do projeto, tais como: o levantamento plani-altimétrico-
cadastral; sondagens; análises de solo; dados geomorfológicos, climáticos, 
fitobiológicos e outros, de acordo com a escala, amplitude e/ou complexidade 
do projeto. 
ü Contratante só poderá fazer uso do projeto para finalidade e local indicados 
nos documentos e desenhos apresentados. 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
47 
 
 
FIGURA 11 – EXEMPLO DE APRESENTAÇÃO DE PRANCHA ILUSTRADA DE 
PROJETO PAISAGÍSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR. 
Fonte: Brookes (1985). 
 
 
 
FIGURA 12 – EXEMPLO DE APRESENTAÇÃO DE PRANCHA ILUSTRADA DE 
PROJETO PAISAGÍSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR. 
Fonte: Brookes (1985). 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
48 
 
 
 
FIGURA 13 – EXEMPLO DE APRESENTAÇÃO DE PRANCHA ILUSTRADA DE 
PROJETO PAISAGÍSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR. 
Fonte: Brookes (1985). 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
49 
 
FIGURA 14 – EXEMPLO DE APRESENTAÇÃO DE PRANCHA ILUSTRADA DE 
PROJETO PAISAGÍSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR. 
Fonte: Brookes (1985). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
50 
 
 
FIGURA 15 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE GRAMÍNEAS EM 
PROJETOS PAISAGÍSTICOS 
Fonte: Winters (1992). 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
51 
 
FIGURA 16 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE HERBÁCEAS EM 
PROJETOS PAISAGÍSTICOS 
Fonte: Winters (1992). 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
52 
 
 
FIGURA 17 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE ESPÉCIES ARBUSTIVAS 
EM PROJETOS PAISAGÍSTICOS 
Fonte: Winters (1992). 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
53 
 
 
FIGURA 18 – FORMA DE REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE ESPÉCIES 
DE PALMÁCEAS EM PROJETOS PAISAGÍSTICOS 
Fonte: Winters (1992). 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 19 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE ESPÉCIES ARBÓREAS 
EM PROJETOS PAISAGÍSTICOS 
Fonte: Winters (1992). 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
55 
 
 
FIGURA 20 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE ELEMENTOS 
CONSTRUÍDOS EM PROJETOS PAISAGÍSTICOS 
Fonte: Winters (1992) 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
56 
.
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
40 
 
Tabela 4 – EXEMPLO DE MEMORIAL BOTÂNICO 
 
CÓD 
 
NOME CIENTÍFICO 
 
NOME COMUM *ÁREA 
(m2) 
ESPAÇAMENTO 
(m) 
 
*1PL/m2 
 
QUANT. PORTE 
(m) 
EMBALAGEM 
 
OBSERVAÇÕES 
A1 Cassia fistula Chuva-de-ouro - - - 02 1,20 Torrão L = litro 
A2 Grevillea forsterii Grevílea-de-jardim - - - 01 1,00 Torrão 
A3 Cassia grandis Cássia rosa - - - 01 2,50 Lata 20 l SP = saco plástico 
A4 Delonix regia Flamboiant - - - 01 2,00 Torrão 
A5 Holocalix glaziovii Alecrim - - - 02 2,00 Torrão MRN = muda de 
raiz nua 
A6 Ficus benjamina Ficus - - - 01 1,00 Torrão 
A7 Tabebuia spp. Ipê-roxo - - - 02 2,00 Torrão 1/2B = meio balaio 
A8 T. chrysotricha Ipê-amarelo - - - 02 2,00 Torrão 
B1 Rhododendron indicum Azaléia 19,00 1,00 x 1,00 1,00 19 0,50 SP 2 l P = placa 
B2 Camelia japonica Camélia 44,00 0,50 x 0,50 0,25 176 0,50 SP 2 l 
B3 Strelitzia reginae Ave-do-paraíso 43,60 0,80 x 0,80 0,64 68 0,50 SP 2 l 
B4 Murraya exotica Falsa murta 9,00 1,50 x 1,50 2,25 04 0,60 SP 2 l 
C1 Amaranthus caudatus Rabo-de-raposa 32,00 0,40 x 0,40 0,16 200 - MRN 
C2 Ophiopogon japonicum Grama preta 19,00 0,10 x 0,10 - 1/2B - MRN 
C3 Maranta leugongura Maranta 16,00 0,40 x 0,40 0,16 100 - MRN 
C4 Agapanthus umbellatus Agapanto 12,50 0,50 x 0,50 0,25 50 0,30 SP 0,25 l 
C5 Monstera deliciosa Costela-de-adão 20,00 1,00 x 2,00 2,00 10 0,80 MRN 
C6 Zoysia matrella Grama coreana 17,00 - - 17 m2 - P 30 x 30 cm 
C7 Hemerocallis hibrido Lírio amarelo 8,00 0,20 x 0,20 0,04 200 0,20 MRN 
C8 Verbena hybrida Colchão-de-noiva 36,00 0,30 x 0,30 0,09 400 - SP 0,25 l 
A Þ espécie arbórea; B Þ espécie arbustiva; C Þ Forração e gramínea 
* Þ área total ocupada pela espécie 
*1 Þ área ocupada por uma planta 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGÍSTICO 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS 
 
BROOKES, J. Il mio piccolo giardino – come progettarlo e realizzarlo. Trad. 
Francesco Bartolomasi, Bologna: Edagricole, 1985. 
_____. Garden design workbook – a practical step-by-step course. London: Dorling 
Kinderslev, 1994. 
WINTERS, G. Curso avançado de paisagismo. Campinas, 1992. [apostila].

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