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Teoria da Relação Jurídica II

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Teoria da Relação Jurídica II (Civil2)
 Aula 01
 O código Civil de 1916 ( Era separado em Parte Geral e Parte Especial.
P.Especial era sub-dividida em: 
Família - Casamento
Reais – Aquisição da propriedade
Obrigações – Lucro com a propriedade 
Sucessão – Deixar para os filhos.
Já o código civil de 2002(entrando em vigência em 2003) é sub-dividido em outra ordem na P.Especial:
Obrigações – Ganhar lucro ($)
Reais - Aquisição de propriedade
Família – Constituição de família, a partir do casamento.
Sucessões
Teoria do Fato Jurídico
(FONTES DE MIRANDA,MAIOR JURÍSTA DO BR)
LER O TEXTO.
Fatos jurídicos, são todos os fatos naturais ou de conduta, que o Direito atribui uma conseqüência jurídica.
 Requisitos para existência o Fato Jurídico;
Fato Jurídico: “Fatos jurídicos são acontecimentos que produzem efeitos jurídicos, causando o nascimento, a modificação ou a extinção de relações jurídicas e de seus direitos.
O que é uma relação jurídica ( vínculo entre 2 ou mais pessoas ao qual as normas jurídicas atribuem efeitos obrigatórios.
Prova: Situações que não são fatos jurídicos e situações que são fato jurídicos, e qual é o seu fundamento político.
A Classificação dos fatos jurídicos é diferente de autor para autor. A classificação do marcos Bernardes de Melo. 
-
O que é suporte fático ( é a enunciação do fato ou conjunto de fatos cuja ocorrência provocará a incidência da norma jurídica correspondente. A descrição é hipotética, pois depende de vir a ocorrer quando ou quando ocorre na vida.
O suporte fático pode ser:
Simples ( descreve um único fato.
Complexo ( é necessário a concretização de seus elementos, que impede vários elementos ou fatos de que o fato venha a existir permanecendo como fatos do mundo da vida.
-
O fato jurídico, em sua composição interna, pode ser relação ou dar lugar a uma relação jurídica.
Classificação dos Fatos Jurídicos Sentido amplo (Latu sensu):
Fato Jurídico strito sensu ( Ausência de conduta humana. (ex: Nascimento,morte)
Ato Fato ( Conduta humana + ausência de vontade ou vontade irrelevante.
Ato Jurídico (latu sensu) ( Ato jurídico s.sensu ( Conduta humana + vontade
Negócio jurídico ( Conduta humana + vontade + poder de auto regramento. 
 O que um fato precisa para ser um fato jurídico? R: Existência de uma norma jurídica, suporte fático e incidência da norma. 
Negócio Jurídico
É a conduta humana + vontade + poder de Auto regramento.
Um exemplo de negócio jurídico, são o contrato, o testamento, a compra.
Por conta disso foi criada uma escada Ponteana
 -----Eficácia
 --Validade
 Existência
Existência é feita por partes, tendo um objeto, tem que ser de forma escrita (positivada), gestual, verbal e tem que conter vontade
Validade ( Art. 104, CC (“A validade do negócio jurídico requer: I Agente capaz; II Objeto lícito,possível determinado; III forma prescrita ou não defesa em lei”) * forma não defesa = não proibida
Eficácia ( Condição, evento futuro incerto. Termo ( Evento futuro e certo. Encargo -> ônus imposto ao beneficiário do direito.
Invalidades
São desconformidade do negócio jurídico com parâmetros legais.
Modalidade:
Nulidade: é o defeito mais grave. 
Pois, não produz efeitos jurídicos. Ofende princípio da ordem publica. Não admite confirmação (suprimento); Efeitos que retroagem (externa); E contem um rol amplo de legitimados.
Art, 166. CC ( “É nulo o negócio jurídico quando: I celebrado por pessoas absolutamente incapaz; II for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV não revestir a forma prescrita em lei; V for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade; VI tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII a lei declarar nulo, ou proibir, lhe a pratica, sem cominar sanção”
Anulabilidade: É o defeito menos grave.
Produz efeitos até ser anulado, ofende preceitos de ordem privada, admite confirmação, produz efeitos, tem um rol mais restrito de legitimado.
Art, 171. CC ( “Além dos casos expressamente declarado na lei, é anulável o negócio jurídico.”
Defeitos do Negócio Jurídico
 Vícios de consentimento Erro (Ar. 138 a 144) // Dolo (Art. 144 a 150) // 
 Coação (Art. 150a 155) // Estado de Perigo (Art. 15) // Lesão (Art, 157)
Defeitos do 
Negócio Jurídico 
	 Visão Social Fraude Contra Credores (Art.158 a 165)
É taxado como vício de consentimento é a falta de vontade real que ela tinha de fazer algo. Ex: Assinar contrato assinado.
*Erro ( é um engano fático, uma falsa noção em relação a uma pessoa, ou ao objeto do negócio ou a um direito que acomete a vontade de uma das partes que celebrou o negócio jurídico. Ou seja, é uma falsa representação a realidade, onde o agente se engana sozinho. E tem como requisitos substancial (essencial) e real (prejuízo) e ser uma pessoa de diligencia normal.
*Dolo ( a idéia falsa resulta de uma malícia alheia, em prejuízo do outro contratante. Ou seja, você foi enganado por vontade de outra pessoa. Os negócios jurídicos, podem ser anulados, quando o dolo for causa desse negócio. Segundo o Art. 146,CC o dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. Pesquisar sobre o Art. 147/148 CC.
 ( Dolo de 3º: Ex casamento onde tem o amante, ele é o 3º em um relação de dolo. Pois o casamento é entre 2 pessoas sem o amante. Festa de casamento ou em festa de 15 anos também ocorre o dolo de 3º, pois em festas do tipo é contratado um cerimonial para cuidar do evento.
*Estado de Perigo, não é estado de necessidade, que faz parte do d. penal. Art. 156,CC “Alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa”. Acarreta a anulação do contrato verbal.
Lesão ( Art. 157,CC “Ocorre a lesao quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestante desproporcional ao valor da prestação oposta”.
§ 1° Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. ( 
§ 2° Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favoecida concorda com a redução do proveito.
Diferença entre Estado de Perigo x Lesão.
O Estado de Perigo tem o risco de vida, já a Lesão não contém. 
A Lesão é onde o declarante participa de um negócio desvantajoso.
O Estado de Perigo, você pode por em um negócio jurídico, pois pode haver um desequilíbrio.
* Construir um quadro em que diferencie estado de perigo x coação.
Estado de perigo x coação
No estado de perigo, o que se considera é o temor de dano iminente que faz o declarante participar de negócio excessivamente oneroso. E leva-se em conta o elemento objetivo (o contrato celebrado em condições abusivas, aliado à vontade perturbada)
E a coação é apenas o aspecto subjetivo considerado; Não se leva em conta as condições do negócio, se não abusivas ou iníquas.
Fraude contra credores ( Na fraude contra credores a vítima sequer faz parte do negócio. Pode anular o negócio jurídico no prazo de 4 anos. A frauda contra credores é um vício social, e é insolvente : dividas > patrimônio. 
Ex: Do Aluno com o carro, comprou o carro mesmo sabendo que não poderia pagar o mesmo. O conceito de insolvência é você ter mais dividas que patrimônio. 
A Lei 8009/90 tem um amplo rol de falar sobre a hipoteca e sobre a residência ser um bem de família.Crédito --- > Real (Garantias reais são jóias) ---> Pessoal ---> Privilegiado
 ---- > Simples (Quirografário) 
TUTELA – Defesa Adquirente. (Art. 160CC) “ Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados. 
Ação Pauliana – Art. 161 CC. 
Ver CPC (petição inicial)
Requisitos de uma fraude contra o credor
Ato de redução patrimonial
Insolvência 
Preexistência de credores
Eventus Damni
Concilium fraudis
A simulação pode ser dividida em simulação absoluta e relativa;
Absoluta ( O fingimento é 100% real. Negócio nulo
Relativa ( Não é 100% de mentira. É anulável. 
2° Bimestre
TESTEMUNHAS
Testemunhas, testemunhas são modalidades de provas. 
Conceito: é um terceiro que intervém no processo, por indicação de uma das partes ou por ordem do juiz, para responder a questões sobre os factos que são duvidosos ou controvertidos. 
Tipos de Testemunha: 
o   Testemunha fedetária ou instrumentaria: são as testemunhas de atos processuais, ou seja, ela não testemunhou os fatos. Ex: quando o acusado não quer assinar a nota de culpa e no ato outra pessoa (geralmente um policial) o faz.
o   Testemunhas numerárias ou compromissadas: testemunhas que prestam o compromisso de dizer a verdade, sob pena de responder pelo crime de falso testemunho.
o   Testemunhas informantes ou não compromissadas: são aquelas que não estão obrigadas a dizer a verdade, pois tem um interesse no processo. Ex: pai, mãe, irmã, etc.
o   Testemunhas referidas: são testemunhas mencionadas por outras testemunhas e não contam no número permitido em lei.
o   Testemunha do juízo: testemunha requerida pelo juiz. O juiz pode ouvir as testemunhas que quiser em virtude do princípio da verdade real. Tais testemunhas prestam compromisso? Depende, se for próxima ou não das partes.
Diferença entre testemunha instrumentária e a judiciária.
Confissão
 Segundo alguns doutrinadores do direito, a confissão é um meio de prova. O Professor Huberto Theodoro Junior, diz que “É a confissão apenas um meio de prova, que ,como os demais, se presta a formar a convicção do julgador em torno dos fatos controvertidos na causa”.
A sua classificação é feita de acordo com o disposto no artigo 348,CPC, onde assim, a confissão se dividie em:
Confissão Extra judicial, que é a confissão feita pela parte fora dos autos processuais e existindo somente se não for dirigido outro meio de prova.
A Confissão Judicial, que é feita pela parte em juízo. A C.Judicial é subdividida em 2; A C.J espontânea e a provocada.
 A confissão judicial espontânea, acontece quando é requerida pelo confidente, sendo admissível a qualquer tempo e podendo ser feita pela própria parte, pessoalmente, ou por procurador investido de poderes, e isso podendo ser realizado sob forma oral, em audiência.
A confissão judicial provocada, é quando a vontade da parte em confessar, é provocada por meio de perguntas que lhe são formuladas pelo juiz, pela parte contraria, pelo Ministério Público. 
Requisitos da confissão.
Segundo o Art. 348,CPC. “A confissão deve ser pessoal do confidente, caso for referente a terceiro se valerá como testemunho. Somente as pessoas maiores e capazes podem se confessar, já que a confissão importa uma verdadeira renúncia de direitos. Lembrando que a confissão só será admissível se for de direitos suscetíveis a renúncia, segundo o artigo 351,CPC.
E segundo o Art, 350,CPC. A confissão não pode prejudicar terceiros. 
Efeitos da confissão:
 O efeito da confissão faz prova contra o confidente, mas não prejudica os litisconsortes. Para que haja eficácia e validade, a confissão tem que ser feita de forma livre,sem que haja vícios de consentimento da parte que a realiza.
 Em casos de dolo,erro ou coação (vícios de consentimento), para que a parte confidente revogue a sua confissão, poderá recorrer ação anulatória, se houver sentença passada em julgado e a confissão constituir seu único fundamento. Art. 352,CPC.
Indivisibilidade da confissão.
 O Art. 354,CPC, dispõe que a confissão e indivisível, não se pode utilizar parte como prova benéfica e ao que desfavorece rejeitá-la.
Presunção.
A presunção é a conclusão que se extrai de fato conhecido para provar-se a existência de outro desconhecido.
Sua base legal está no Art. 212,CC. “Salvo o negócio jurídico a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: IV – Presunção.
Relação entre indício e presunção: O indício é o ponto de partida do qual, por inferência, chega-se a estabelecer uma presunção. Deve ser entendido como causa ou meio de se chegar a uma presunção, que e o resultado.
A presunção pode ser:
Presunção Legal (iuris)
( São aquelas atribuídas, pela lei, à prova de certos atos ou fatos. Devem estar previstas expressamente : Normalmente a lei se utiliza de expressões “presunção/induz/ entende-se/ considera-se”
 Presunção iuris et de iure (absoluta)
Essa presunção, não admite provas em contrário // Não permite ao juiz se convencer em sentido contrário // limitam a liberdade do juiz na avaliação da prova
 Presunção iuris tantum (relativa)
 Admitem prova em contrário // Invertem o ônus da prova
Presunção Comum (hominis)
As presunções comuns baseiam-se em decorrência habituais que acontecem na realidade que nos rodeia, a tal raciocínio que auxilia o juiz na formação de sua convicção.
As presunções judiciais, ou são feitas pelo juiz, ou não são. E se, os juiz as fizer, não se poderá dizer que são absolutas ou relativas.
A presunção na esfera civil se apresenta na forma legal, respaldada em normas jurídicas em que serão o meio conclusivo para a resolução de uma lide, assim como na forma de presunção comum, que retirada de conhecimentos ordinários, o juiz se baseia nesses conhecimentos para a sua formação de convicção.
A presunção na esfera penal, pode existir na forma da presunção de inocência baseada no principio da não culpabilidade, em que o possível autor do fato é presumidamente inocente até que se prove o contrário.
Prova Documental.
 O documento é algo capaz de representar um fato. Sendo assim, num sentido mais amplo, documento não é somente o que está escrito, e sim tudo aquilo que transmite um fato. Nessa visão, a prova documental, tem mais força que uma testemunha ou uma perícia, mas isso não assegura sua veracidade, apenas supõe ser verdadeiro o que ali está representado.
A apresentação da prova documental, é dita no artigo 397,CPC. Tem como o momento adequado para a produção da prova documental, o momento no qual a parte tem a primeira oportunidade de falar nos autos. Pois o autor, na petição inicial e o réu na sua resposta, tem esse momento para a produção da prova documental. Todavia, é possível a juntada posterior de documentos, caso seja considerado como documento novo ou para fatos supervenientes.
Documentos públicos: são documentos elaborados por autoridade publica, titulares de serviços de notas e de registros, como notários, tabeliães, oficiais de registro, que faz prova não sua formação mas as declarações que ocorrer na presença desse oficial publico.
Documentos privados: São elaborados mediante uma atividade privada, são realizados com a assinatura dos próprios interessados, emitido por um particular (pessoa física).
Autenticação do documento: reputa-se autentico o documento, quando o tabelião reconhecer a firma do signatário, declarando que foi aposta em sua presença (documento publico). No particular o documento tem presunção de autenticidade para garantir a sua existência. 
Certidão e Traslado. Certidão: É uma copia, e seu conteúdo trata-se de um fato declarado. Traslado: são copias do que está escrito nos livros de notas dos tabeliões. Ex: escritura publica; 
DANO MORAL
O dano moral costuma ser definido por parte da doutrina sob a forma negativa, em contraponto ao dano material oupatrimonial. Segundo Maria Helena Diniz “O dano moral, é a lesão a direito da personalidade ou a ofensa de interesses não patrimoniais de pessoa natural ou jurídica provocada pelo fato lesivo”. Venosa define que “O dano moral é exatamente isso, um prejuízo que não afeta patrimônio econômico, mas afeta a mente e a reputação da vitima”. Então pode-se dizer que o dano moral, é aquele que abala a honra, a integridade física e psiquíca e fere a dignidade da pessoa física, e podendo também abranger a pessoa jurídica.
 Classificação do dano moral:
Quanto a extensão subjetiva do dano: Podem ser consideradas duas categorias, dano moral individual e dano moral coletivo. O individual, é aquele que lesa direito individual ou de um único individuo, já aquele que atinge patrimônio de coletividade, ou de determinada categoria de pessoas, é o dano moral coletivo.
Dano moral direto ou indireto: Direto é aquele que atinge primeira e exclusivamente um interesse que visa a satisfação de bem jurídico extrapatrimonial presente nos direitos da personalidade. O indireto (ricochete) é aquele que lesa um interesse que visa o gozo de bem jurídico patrimonial, mas produz prejuízo a um interesse extrapatrimonial.
Conceituação da violência doméstica a criança e adolescentes.
A violência doméstica é definida de várias formas, sendo essas as formas:
Violência física: É aquela estabelecida pelo uso da força física praticada pelos pais ou responsáveis. Além do ano físico, a criança também sofre marcas emocionais e psicológicas da violência.
Violência sexual: Sobre elas é necessário uma otimização das ações e intervenções legais sobre tal fato. Pois além de punis os culpados, o mesmo documento legal teria que estabelecer mecanismos para tratar as seqüelas psicológicas causadas por este abuso.
Violência psicológica: Também chamada de tortura psicológica, essa violência pode ser definida como uma interferência negativa do adulto sobre a criança e sua vida social, submetendo esta a um padrão de comportamento destrutivo.
Negligência: A negligência diz respeito a atividades dos pais ou responsáveis, sobre como alimentas, vestir, medicar , educar, dar carinho e atenção aos filhos; Portanto o abandono parcial ou temporário se consolida como uma forma de negligência. 
QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL
O ressarcimento por dano material tem a função de restabelecer o status a quo ante entre os indivíduos, a reparação por dano moral não tem essa pretensão, tendo em vista que é impossível quantificar a dor, o constrangimento e a auto estima de uma pessoa. 
O Código Civil de 2002, não estabeleceu critérios objetivos para a fixação do quantum decorrente da indenização do dano moral. Assim sendo, o meio mais eficiente para quantificar o dano moral é a arbitragem do juiz, feito conforme seu prudente arbítrio com base na gravidade do dano e na situação econômica do ofensor. 
DANO MORAL POR RICOCHETE
 O dano moral por ricochete, é segundo o jurista brasileiro Carlos Roberto Gonçalves “aquele que se configuram quando uma pessoa sofre o reflexo de um dano causado a outrem”. Ou seja, é uma reparação de danos recebida por pessoas próximas a vitima do fato danoso, decorrente dos efeitos negativos diretos e indiretos provocado pelo dano sofrido pela vitima, o dano moral por ricochete geralmente é aplicado nos casos em que há graves prejuízos a integridade física da vitima e que produzem dor, sofrimento ou angústia a pessoas próximas da vitima.
 Portanto, o ano moral por ricochete surge como um instituto jurídico, que permite as pessoas próximas (vitimas indiretas) pedirem a reparação pelos efeitos negativos decorrentes da ação danosa, esse é um direito considerado personalíssimo e autônomo. 
 A lei e a jurisprudência não conseguem determinar com precisão quem possui legitimidade para propor esse tipo de ação, existe apenas um entendimento no sentido de que a incidência desse instituto refere-se ao ambiente familiar.
LUCRO CESSANTE
Lucro cessante, também conhecido como dano negativo. É definido como lucro, renda ou aumento do patrimônio, frustrados por um atraso, motivado por acidente ou ato lesivo contra pessoa física ou jurídica. É a perda de um ganho, lucro esperado frustrado por uma paralisação da atividade lucrativa ou produtiva, como da frustração daquilo que era razoavelmente esperado.
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmentedeixou de lucrar.
PERÍCIA NO LUCRO CESSANTE
 Há necessidade de efetiva comprovação dos lucros cessantes. Não basta argumentar que existiram, deve-se prová-los. A vítima deverá provar a ocorrência do prejuízo, ou seja, faz-se necessário a comprovação de que o lesionado terá prejuízos futuros em virtude de evento danoso. A lesão e o prejuízo futuro deverão ter um nexo de causalidade. 
 Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Deverá um perito fazer uma análise fundamentada em fatos passados e correntes. Deve se utilizar o princípio da razoabilidade, para ser considerado o que razoavelmente deixou de lucrar. 
INDENIZAÇÃO NO LUCRO CESSANTE
O Código Civil Brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de danos:
Segundo o Art. 944 do CC, a indenização mede-se pela extensão do dano. 
Não basta a simples apreciação do lucro líquido médio (aquele obtido após o pagamento de todas as suas obrigações) para se chegar ao dano. A empresa que para de funcionar deve arcar com salários, aluguéis, publicidade e outros custos, durante a paralisação. É parte do lucro que arcava com essas obrigações - quem estiver obrigado a reparar o dano, deve recompor a situação pessoal e patrimonial do lesado ao estado anterior, como se o evento não tivesse ocorrido.
No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
A RESPONSABILIDADE CIVIL E O DANO PUNITIVO
 A responsabilidade civil, é a reparação de danos injustos, que são resultantes de violação de um dever geral de cuidado, com a finalidade de recomposição do equilíbrio violado.
O dano punitivo, é a fixação de uma indenização, ou seja, é a sanção civil aplicado ao autor do ilícito civil. O dano punitivo, defende que a condenação civil, além de reparar os danos causados pelo agente à vitima, deve também dissuadir o agente de cometer atitudes lesivas semelhantes e puni-lo pelo comportamento anti-social.
RESPONSABILIDADE CIVIL – TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE
 No aspecto histórico a responsabilidade civil era embasada em 3 fatores. O fator do dammum: que é a lesão a coisa; Iniuria: que é o ato contrário ao direito e a culpa. Mas desde o código de Napoleão foi estudado e dito que a culpa não era suficiente para solucionar problemas, e ai começaram a surgir novas análises dentro da doutrina, onde surgiu a teoria da presunção e a teoria do risco.
A responsabilidade civil, é definida com 3 elementos:
Conduta culposa: Onde a conduta poderá ser positiva (ação) ou negativa (omissão). E é importante lembrar que esta conduta deverá ser contraria ao ordenamento jurídico e voluntário.
Dano: É o prejuízo causado à vitima. O dano na visão de Paulo Roberto é um pressuposto inafastavel para a reparação, e o dano dever ser juridicamente relevante. Sendo ele assim, certo e atual.
Nexo de causalidade: O individuo só será responsabilizado pela conduta culposa que for causa da lesão. Sendo assim, é necessário uma relação entre a ação ou omissão culposa do agente, com o dano sofrido pelo individuo. 
 Perda de uma chance: A teoria da perda de uma chance, tem como objetivo a indenização ou reparação de uma chance perdida; O agente é responsabilizado pela conduta que encerrou a chance de ganho ou perdade uma possibilidade de cura do individuo. Tem como elementos : a conduta do agente, o dano, o nexo causal entre as condutas e as chances perdidas.
 No Brasil, a teoria da perda de uma chance tem se limitado a determinados tribunais. Por conta que, nosso ordenamento jurídico não prevê artigos específicos para essa teoria. Porém, o jurista pode aplicar por analogia os artigos: 186/402/927 do Código Civil de 2002, assim como o Art. 5°,V,C.F.
Existem, duas possibilidades de reparação de dano; A reparação natural (in natura), que visa a restauração do status a quo. Enquanto a indenização pecuniária, refere-se à substituição monetária do prejuízo sofrido (ressarcimento).
RESPONSAILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
Prescrição e decadência .
Histórico ( Seguindo um histórico, o tempo de prescrição de um processo no código civil 1916 era de 20 anos. Decadência Já no CC de 2002, isso muda para 3 anos. 
Moreira de Alves faz um alusão de que no CC/02 se adota uma visão onde se tem uma divisão topologia. Mais explicito isso nos artigos 205/206. 
Prescrição
Art. 189, CC ; Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Quando se tem um direito que foi violado, temos a pretensão.
Ex: Cara no telhado da minha casa limpando, cai e morre. Ocorre uma pretensão da família do cara para querer algo.
A partir do momento em que ocorre uma pretensão, temos um prazo. Esse prazo é de 3 anos, caso passe esse prazo ele se extingue. 
Suporte Fático da prescrição ( decurso do prazo nos artigos 205 e 206, somar uma inércia do titular do direito.
Art. 193 : A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. 
Art. 192 : Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. 
Art. 219 ; O juiz pronunciará, de oficio, a prescrição. 
 
Causas impeditivas --- Impedem que o curso prescricional se inicie. Ex: casamento, da batida.
Causas suspensivas --- Art. 198 e 199, III CC. Paralisam temporariamente o curso prescricional já em curso. Superando o fato, a prescrição continua a correr, computado o prazo decorrido antes do fato. Ex: desaparecimento.
Causas interruptivas --- Art. 202 a 204 CC. Prazo recomeça a correr por inteiro. Só é possível 1 interrupção. 
TENTATIVAS DE DIFERENCIAR.
Agnelo Amorim Filho – 1960 ( Classificação das ações e sentenças TERNÁRIAS.
Condenatórias: prescrição
(Des)constitutivas: decadência 
Declaratória: não prescreve nem decai.
PRESCRIÇÃO
 Direito subjetivo, admite renúncia, prazos nos artigos 205 e 206 CC, prazo em anos
DECADÊNCIA
Direito potestativo,NÃO admite renúncia, demais prazos, demais tipos de prazos (dia,mês, ano e dia...)
Direito potestativo, direito que admite uma sujeição.
Na decadência ocorre a perda do próprio direito.
Art. 207: Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.
Exceção: não ocorre contra absolutamente incapazes.
Direito intertemporal
Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data que sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada. (11/01/2003).

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