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Fenômenos de Transporte – Transferência de Calor Profº Msc. Rafael Costa dos Santos Oliveira Apresentação 2 � Plano de ensino � Modos de transferência de Calor – condução, convecção e radiação � Introdução à condução � Equação da taxa de condução � Propriedades térmicas da matéria � Equação de difusão de calor � Condições de contorno e inicial � Condução unidimensional em regime permanente � Parece plana � Parede composta � Sistemas radiais � Sistemas esféricos � Condução com geração de energia � Aletas � Condução transiente de calor � Introdução à convecção � Camadas limites da convecção � Parâmetros adimensionais � Coeficientes convectivos � Convecção em escoamentos externos � Convecção em escoamentos internos � Convecção natural � Trocadores de calor Apresentação 3 � Bibliografia básica � Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa - 6a edição Incropera, F. P.; DeWitt, D. P.; Bergman, T. L.; Lavine, A. S. – LTC, 2008 � Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa – uma abordagem prática. Çengel, Yanus. A. – 3a edição. Mc Graw Hill, 2009. � Princípios da Transmissão de Calor Kreith, Frank; Bohn, M. S – Ed. Cengage Learning Apresentação 4 � Bibliografia complementar � Introdução às Ciências Térmicas – Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor Schmidt, F. W.; Henderson, R. E., Wolgemuth, C. H São Paulo, Ed. Edgard Blücher, 2004. � Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional. Maliska, C. R.. 2a edição. LTC, 2004. � Ciências Térmicas: Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transmissão de Calor. Merle C. Portter, Elaine P. Scott, Ed.Thomas Learning � Convective heat and mass transfer. Kays, W. M.; Crawford, M. E.;Weigand, B.,. 4th ed. Boston:McGraw-Hill Higher Education, 2005. � Computation of Conduction and Duct Flow Heat Transfer. Patankar, S. V., , Innovative Research, Inc., USA, 1991. Introdução � Termodinâmica � Energia pode ser transferida através de interações de um sistema com a sua vizinhança. � Interações: calor e trabalho � Estados do processo: inicial e final � Natureza da iteração?Taxa na qual ela ocorre? � Modos de transferência de calor 5 Introdução � Termodinâmica � Análise termodinâmica: pode determinar a quantidade de calor transferido por qualquer sistema sofrendo qualquer processo. � Ex: � Quantidade de calor transferido � redução da temperatura do café em uma garrafa térmica (90°C � 80°C) � análise termodinâmica � Interesse do usuário ou desenvolvedor � “quanto tempo levará para o café esfriar até 80°C?” 6 Introdução � Termodinâmica � Lida com estados em equilíbrio e mudanças de um estado de equilíbrio para outro. � Transferência de calor � Lida com sistemas que não possuem equilíbrio térmico � fenômeno de não equilíbrio 7 Introdução � Transferência de calor � Transferência de calor (ou calor) é energia térmica em trânsito devido a uma diferença de temperaturas no espaço. � Leis da termodinâmica � 1ª lei: requer que a taxa de transferência de energia para um sistema seja igual a taxa de aumento de energia do sistema. � 2ª lei: requer que o calor seja transferido na direção da menor temperatura. 8 Introdução � Transferência de calor – Aplicações 9 Introdução 10 � Calor e outras formas de energia � A energia pode existir de diversas formas: � Térmica; � Mecânica; � Cinética; � Potencial; � Elétrica; � Magnética; � Química e � Nuclear. � A soma destas formas de energia constitui a energia total do sistema (E). Introdução 11 � Calor e outras formas de energia � Sistema internacional de unidades � Energia � Joule ( J ) � Sistema inglês � Energia � British thermal unit (Btu) � Outras unidades � Energia � caloria (cal) J 1,055056Btu 1 = J 4,1868cal 1 = °° F1 em F60 a água de 1lb de ra temperatua aumentar para necessária Energia m °° C1 em C14,5 a água de 1g de ra temperatua aumentar para necessária Energia Introdução 12 � Calor e outras formas de energia � As formas de energia relacionadas com a estrutura molecular de um sistema e o grau de atividade molecular são definidas como energia microscópica. � A soma de todas as energia microscópicas é denominada energia interna de um sistema (U). � A energia interna pode ser vista como a soma da energia cinética e potencial das moléculas. Introdução 13 � Calor e outras formas de energia � A fração da energia interna de um sistema associada com a energia cinética das moléculas é denominada energia sensível ou calor sensível. � A velocidade média e o grau de atividade molecular são proporcionais à temperatura. � A altas temperaturas, as moléculas possuirão alta energia cinética, e como consequência, o sistema possuirá alta energia interna. Introdução 14 � Calor e outras formas de energia � A energia interna é também associada com as forças intermoleculares entre as moléculas de um sistema. � Estas são forças que ligam as moléculas umas as outras. � Elas são fortes nos sólidos e mais fracas nos gases. � Se energia suficiente é adicionada às moléculas de um sólido ou um líquido, elas irão superar as forças moleculares e simplesmente se quebrar, transformando o sistema em um gás. Introdução 15 � Calor e outras formas de energia � Isto é um processo de mudança de fase e devido a essa adição de energia, um sistema na fase gasosa está a um nível de energia interna maior do que na fase líquida ou sólida. � A energia interna associada com a fase de um sistema é denominada energia latente ou calor latente. � As mudanças acima podem ocorrer sem a mudança na composição química do sistema. Introdução 16 � Calor e outras formas de energia � A energia interna associada com as ligações atômicas em uma molécula é denominada energia química ou energia de ligação. � A energia interna associada com as ligações dentro do núcleo de um átomo é denominada energia nuclear. � As energias química e nuclear são absorvidas ou liberadas durante reações químicas ou nucleares, respectivamente. Introdução 17 � Calor e outras formas de energia � Em análises de sistemas que envolvem escoamento de fluido, frequentemente encontra-se a combinação de propriedades u + Pv. � Combinação� entalpia (h) � Pv� energia de escoamento do fluido (trabalho do escoamento) � Energia necessária para empurrar o fluido e manter o escoamento vu Ph += Introdução 18 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � Gás ideal � Calor específico � É a energia requerida para aumentar a temperatura de uma unidade de massa de uma substância em um grau TRρP P ⋅⋅= = RTv molecular massaM gases dos universal constanteRu gás do constanteR específica massaρ absoluta atemperaturT específico volume absoluta pressãoP M → → → → → → → v M u M RR = Introdução 19 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � Esta energia depende de como o processo é executado. � Termodinâmica � interesse em dois tipos de calor específico � Calor específico a volume constante (Cv) � Calor específico a pressão constante (Cp) Introdução 20 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � Calor específico a volume constante (Cv) � É a energia requerida para aumentar a temperatura de uma unidade de massa de uma substância em um grau enquanto o volume é mantido constante. � Calor específico a pressão constante (Cp) � É a energia requerida paraaumentar a temperatura de uma unidade de massa de uma substância em um grau enquanto a pressão é mantida constante. Introdução 21 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � O calor específico a pressão constante (Cp) é maior que o calor específico a volume constante (Cv) por que a uma pressão constante é permitido ao sistema se expandir e a energia para esse trabalho de expansão deve também ser fornecido ao sistema. � Para gases ideais RCC vp += Introdução 22 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � Unidades Kkg kJ ou Ckg kJ ⋅°⋅ ( ) ( )K∆TC∆T =° Kg J1 Kkg kJ1 Cg J1 Ckg kJ1 ⋅ ≡ ⋅ ≡ °⋅ ≡ °⋅ Introdução 23 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � Os calores específicos de uma substância, em geral, dependem de duas propriedades independentes (como temperatura e pressão). � Para um gás (à baixas pressões � comportamento ideal), no entanto, eles dependem apenas da temperatura. Introdução 24 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � A variação diferencial de energia interna (u) e entalpia (h) de um gás ideal pode ser expressa em termos dos calores específicos como: � A variação finita de energia interna e entalpia de um gás ideal durante um processo pode ser expressa aproximadamente utilizando os valores de calor específico a uma temperatura média como: dTCd v ⋅=u dTCd p ⋅=h ( )J ∆TCm∆H e ∆TCm∆U g J TC e TC medp,medv, medp,medv, ⋅⋅=⋅⋅= ∆⋅=∆∆⋅=∆ hu Introdução 25 � Calor e outras formas de energia � Calor específico de gases, líquidos e sólidos � Uma substância cujo volume específico (ou massa específica) não muda com a temperatura ou pressão é denominada substância incompressível. � O volume específico de sólidos e líquidos permanecem essencialmente constantes durante um processo� aproximadamente incompressíveis. � Os calores específicos, Cv e Cp, são idênticos para substâncias incompressíveis. ( )J ∆TCm∆U med ⋅⋅= Introdução 26 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Energia pode ser transferida de ou para uma massa através de dois mecanismos: � calor (Q) e trabalho (W). � Uma interação de energia é transferência de calor se a força motriz é uma diferença de temperatura. � De outra maneira, é trabalho. � Pistão subindo, eixo rodando, fio elétrico atravessando a fronteira do sistema. Introdução 27 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Trabalho por unidade de tempo� potência � Unidade� watt (W) ou horse-power (hp) � Trabalho é produzido por: motores de carros, turbinas hidráulicas, de vapor e de gás. � Trabalho é consumido por: compressores, bombas e misturadores. � A energia do sistema diminui quando produz trabalho e aumenta quando o trabalho é feito sobre o sistema. W& W746hp 1 = Introdução 28 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Forma sensível e latente da energia interna � calor � Termodinâmica � energia térmica � Energia térmica � calor � Transferência de energia térmica � transferência de calor Introdução 29 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Quantidade de calor transferido � Q � Quantidade de calor transferido por unidade de tempo � Taxa de transferência de calor � Q& ( )W s J = Introdução 30 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Quando a taxa de transferência de calor está disponível, a quantidade total de calor transferido em um intervalo de tempo pode ser determinada a partir de: � Caso especial� ( )J dtQQ ∆t 0∫ ⋅= & constanteQ =& ( )Jt QQ ∆⋅= & Introdução 31 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � A taxa de transferência de calor por unidade de área na direção da transferência de calor é denominada fluxo térmico e o fluxo térmico médio é expresso como: ⋅ = 22 fth Btu ou m W A Qq & & Introdução 32 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Exemplo 1: Uma bola de cobre de 10 cm de diâmetro é aquecida de uma temperatura de 100°C para uma temperatura média de 150°C em 30 min. Tomando a massa específica e calor específico do cobre nesta faixa de temperatura como 8950 kg/m3 e 0,395 kJ/(kg.°C), respectivamente. Determine (a) a quantidade total de calor transferida para a bola de cobre, (b) a taxa de transferência média para a bola e (c) o fluxo térmico médio. Introdução 33 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Exemplo 1: Introdução 34 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Exemplo 1: � Energia transferida para o sistema = Aumento de energia do sistema ( )12med TTCm∆UQ −⋅⋅== Vρm V m ρ ⋅=→= 3rπ 3 4 ρm ⋅⋅= 3 2 d π 3 4 ρm ⋅⋅= 8 d π 3 4 ρm 3 ⋅⋅= 6 dπ ρm 3 ⋅ ⋅= ( ) 6 0,1mπ m kg8950m 3 3 ⋅ ⋅= kg 4,69m = Introdução 35 � Calor e outras formas de energia � Transferência de energia � Exemplo 1: ( ) ( ) C100150 Ckg kJ0,3954,69kgQ TTCm∆UQ 12med °−⋅ °⋅ ⋅= −⋅⋅== kJ 92,6Q = ∆t QQmed =& s 1800 kJ 92,6Qmed =& s kJ0,0514Qmed =& W51,4Qmed =& A Qq medmed & & = 2 med med dπ Qq ⋅ = & & ( )2med m 0,1π W51,4q ⋅ =& 2med m W1636q =& Introdução 36 � A primeira lei da termodinâmica � 1ª lei da termodinâmica � Princípio da conservação de energia � Energia não pode ser nem criada nem destruída, ela pode apenas mudar de forma. � Toda energia deve ser descrita durante um processo. � Balanço de energia � A variação líquida (aumento ou redução) na energia total de um sistema durante um processo é igual a diferença entre a energia total entrando no sistema e a energia total saindo do sistema durante o processo. Introdução 37 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia � Formas de transferir energia para ou de um sistema � Calor � Trabalho � Fluxo de massa = − sistema do totalenergia na Variação sistema do saindo totalEnergia sistema no entrando totalEnergia Introdução 38 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia � Energia total de um sistema compressível � Energia interna � Energia cinética � Energia potencial � Balanço de energia para qualquer sistema sofrendo qualquer processo. Introdução 39 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia � Na forma de taxa ( )J ∆EEE sistemasaientra =− massa de fluxo e trabalhocalor, por atransferid líquida Energia etc potencial, cinética, interna, energias das Variação ( )W dt dEEE sistemasaientra =− && massa de fluxo e trabalhocalor,por da transferilíquida energia de Taxa etc potencial, cinética, interna, energias das variaçãode Taxa Introdução 40 � A primeira lei da termodinâmica � Energia é uma propriedade e o valor de uma propriedade não muda a menos que o estado do sistema mude. � Estado do sistema não muda durante um processo � regimepermanente 0∆Esistema = 0dt dEsistema = saientra EE && =saientra EE = Introdução 41 � A primeira lei da termodinâmica � Na ausência de efeitos elétricos, magnéticos, gravitacionais, superficiais, de movimento significativos (sistema estacionário compressível), a mudança na energia total do sistema durante um processo é simplesmente a mudança de sua energia interna � Análises de transferência de calor � Interesse � formas de energia que podem ser transferidas como resultado de uma diferença de temperatura (calor ou energia térmica) sistemasistema ∆U∆E = Introdução 42 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia (Balanço de calor) � Qentra e Qsai� transferência de calor líquida � Egen � calor gerado; conversão de energia nuclear, química e elétrica em energia térmica � Etérmico,sistema� variação na energia térmica do sistema ( )J ∆EE Q Q sistematérmico,gensaientra =+− Introdução 43 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia para sistemas fechados � Sistema fechado � massa fixa � Energia total (E) � energia interna (U) � Sistema fechado estacionário ( )J ∆TCm∆UEE vsaientra ⋅⋅==− Introdução 44 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia para sistemas fechados � Sistema fechado estacionário (sem trabalho) � Q � quantidade líquida de transferência de calor ( )J ∆TCmQ v ⋅⋅= Introdução 45 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia para sistema aberto em regime permanente � Equipamentos � aquecedores de água, radiadores de carro � fluxo de massa para dentro e para fora do sistema� volume de controle � Análise do volume de controle � operação em regime permanente � não há mudanças em relação ao tempo em um determinado local � Ao contrário: não permanente ou transiente � Uniforme � não há mudanças em relação a posição através de uma superfície ou região em um determinado tempo Introdução 46 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia para sistema aberto em regime permanente � A energia total de um volume de controle durante um processo em regime permanente permanece constante � Variação de energia constanteEVC = 0EVC =∆ saientra EE = Introdução 47 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia para sistema aberto em regime permanente � Vazão mássica � quantidade de massa escoando através de uma seção por unidade de tempo � Vazão volumétrica � volume de fluido escoando através de uma seção por unidade de tempo t m m =& Avρm ⋅⋅=& → s kg m& t VV =& AvV ⋅=& → s mV 3 & Introdução 48 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia para sistema aberto em regime permanente � Escoamento � regime permanente � Mudanças na energia cinética e potencial são desprezíveis e não há trabalho. � Balanço de energia � � taxa de transferência de calor líquida mmm saientra &&& == ( ) s kJ ∆TCmQ p ⋅⋅= && Q& Introdução 49 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia em uma superfície � Mecanismos de transferência de calor � condução, convecção e radiação � Calor � mudança de mecanismos durante a transferência entre meios diferentes � Superfície� não possui volume ou massa� não possui energia � Sistema fictício cujo conteúdo de energia permanece constante durante um processo (sistema em regime permanente) saientra EE = saientra EE && = Introdução 50 � A primeira lei da termodinâmica � Balanço de energia em uma superfície � Esta relação é válida para processos em regime permanente e não permanente � Não existe geração de calor na superfície � Balanço de energia para a superfície externa de uma parede 321 QQQ &&& += Introdução 51 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 2: 1,2 kg de água líquida inicialmente a 15°C deve ser aquecida até 95°C em uma chaleira equipada com um aquecedor elétrico de 1200 W. A chaleira tem massa de 0,5 kg e um calor específico médio de 0,7 kJ/(kg . °C). Tomando o calor específico da água como 4,18 kL/(kg . °C) e desprezando qualquer perda de calor pela chaleira, determine quanto tempo levará para a água ser aquecida. Introdução 52 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 2: Introdução 53 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 2: sistemasaientra ∆EEE =− chaleiraáguasistemaentra ∆U∆U∆UE +== ( ) ( )chaleiraáguaentra ∆TCm∆TCmE ⋅⋅+⋅⋅= ( ) ( ) °−⋅ °⋅ ⋅+ °−⋅ °⋅ ⋅= C1595 Ckg kJ7,0kg 0,5C1595 Ckg kJ4,18kg 1,2Eentra kJ 429,3Eentra = Introdução 54 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 2: tempo da trasnferienergia de Totalda transferienergia de Taxa = t EE =& E E t & = s kJ1,2 kJ 429,3 t = min 6,0s 358t == Introdução 55 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 3: Uma seção de tubulação de aquecimento de ar de uma casa com 5 m de comprimento passa através de um espaço sem aquecimento no porão. A seção transversal do duto retangular do sistema de aquecimento tem 20 cm x 25 cm. Ar quente entra no duto a 100 kPae 60°C com uma velocidade média de 5 m/s. A temperatura do ar no duto cai para 54°C como resultado da perda de calor para o espaço frio no porão. Determine a taxa de perda de calor do ar no duto para o porão sob condições estacionárias. Também, determine o custo desta perda de calor por hora se a casa é aquecida por uma fornalha de gás natural que possui uma eficiência de 80% e o custo do gás natural é $0,60/therm (1 therm = 100000 Btu = 105500 kJ) Introdução 56 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 3: Introdução 57 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 3: � Taxa de perda de calor ( ) Ckg kJ1,007C57C arp, °⋅ =° ∆TCmQ p ⋅⋅= && ( )K27360 Kkg mkPa0,287 100kPa TR P ρ 3 +⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ = 3m kg1,046ρ = 2m 0,05A m 0,25m 0,20A = ×= Introdução 58 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 3: � Taxa de perda de calor ∆TCmQ p ⋅⋅= && Avρm ⋅⋅=& 23 m 0,05s m5 m kg1,046m ⋅⋅=& s kg0,2615m =& ( )saientrap T-TCmQ ⋅⋅= && ( ) C54-60 Ckg kJ1,007 s kg0,2615Q °⋅ °⋅ ⋅= & s kJ1580Q =& Introdução 59 � A primeira lei da termodinâmica � Exemplo 3: � Custo h kJ5688 s kJ1580Q ==& fornalha da Eficiência energia de unitário Custo calor de perda de Taxa Custo ⋅ = kJ 105500 therm1 therm $0,60 h kJ 0,80 5688Custo ×= h $0,040Custo = Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ocorre quando existe um gradiente de temperatura em um meio estacionário (sólido ou fluido) � Processos em níveis atômicos e moleculares que mantêm este modo de transferência de calor. � Pode ser vista como a transferência de energia das partículas mais energéticas para as menos energéticas de uma substância devido às interações entre partículas. 60 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Líquidos e gases � A condução é devido às colisões e difusão das moléculas durante seu movimento aleatório. � Sólidos � A condução é devido à combinação das vibrações das moléculas na estrutura e o transporte de energia pelos elétrons livres. 61 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � A taxa de condução de calor em um meio depende: � Da geometria do meio; � Da sua espessura; � Do material do meio e � Da diferença de temperatura através do meio. 62 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor emregime permanente através de uma parede plana � Espessura � � Diferença de temperatura � � Taxa de transferência de calor � � Área de transferência de calor �A L∆x = 12 T-T∆T = Q& 63 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Experimentos � A taxa de condução de calor através de uma camada plana é proporcional à diferença de temperatura através da camada e à área de transferência de calor, mas é inversamente proporcional à espessura da camada. Q metade pela ReduzLDuplicar Q Duplica∆TDuplicar & & → → 64 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Constante de proporcionalidade (k): condutividade térmica do material (medida da habilidade do material de conduzir calor) ( )( ) Espessura ra temperatude DiferençaÁrea calor de ncia transferêde Taxa ∝ ( )W ∆x ∆TAk ∆x T-TAkQ 21cond ⋅⋅−=⋅⋅=& 65 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condutividade térmica do material � k � A taxa de condução de calor através de um sólido é diretamente proporcional a sua condutividade térmica. Km Wk ⋅ → 66 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condutividade térmica do material � k � Temperatura ambiente 67 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condutividade térmica do material � k � Temperatura ambiente 68 Introdução 69 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condução de calor em diferentes fases de uma substância Introdução 70 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condutividade térmica do material � k � Ligas metálicas Introdução 71 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condutividade térmica do material � k � Variação com a temperatura Introdução 72 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Condutividade térmica do material � k � Dependência da temperatura � complexidade nas análises de condução � Hipótese � condutividade térmica avaliada a uma temperatura média e tratada como constante nos cálculos. � Análise de transferência de calor � materiais � isotrópicos � Propriedades uniformes em todas as direções Introdução 73 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Produto � ρ.Cp� capacidade calorífica do material � Calor específico (Cp) e capacidade calorífica (ρ.Cp) � Representam a capacidade de armazenar calor do material � Cp expressa por unidade de massa e ρ.Cp por unidade de volume °⋅ → Ckg JCp °⋅ →⋅ Cm JCρ 3p Introdução 74 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Difusividade térmica � Representa o quão rápido o calor difunde através do material. ⋅ == s m Cρ k armazenadoCalor conduzidoCalor α 2 p Introdução 75 � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Difusividade térmica � Temperatura ambiente Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Caso limite � Forma diferencial � Lei de Fourier da condução de calor 0∆x→ ( )W dx dTAkQcond ⋅⋅−=& ra temperatude gradiente dx dT → 76 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � O gradiente de temperatura (dT/dx) é a inclinação da curva de temperatura em um diagrama T-x (a taxa de mudança da temperatura com a espessura), em um ponto x. 77 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Ex: Condução de calor em regime permanente através de uma parede plana � Fluxo térmico ⋅−=⋅= 2 21'' x m W ∆x ∆Tk ∆x T-Tkq 78 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Exemplo 4: A parede de um forno industrial é construída em tijolo refratário com 0,15 m de espessura, cuja condutividade térmica é de 1,7W/(m.K). Medidas efetuadas ao longo da operação revelam temperaturas de 1400 K e 1150 K nas paredes interna e externa, respectivamente. Qual é a taxa de calor perdida através de uma parede que mede 0,5 m por 1,2 m? 79 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Exemplo 4: 80 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Exemplo 4: ∆x T-Tkq 21''x ⋅= ( ) m 0,15 K 250 Km W ,7 m 0,15 K 1150K 1400 Km W1,7q ''x × ⋅ = − × ⋅ = 2 '' x m W2833q = '' xcond qAQ ⋅=& ( ) ''xcond qQ ⋅×= WH& WHA ×= ( ) 2cond m W2833m 1,2m 0,5Q ××=& W1700Qcond =& 81 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Exemplo 5: O telhado de uma casa aquecida eletricamente tem 6m de comprimento, 8m de largura e 0,25m de espessura. Ele é feito de uma camada plana de concreto cuja condutividade térmica é 0,8 W/(m.°C). As temperaturas das superfícies interna e externa do telhado em uma noite são medidas como 15°C e 4°C, respectivamente, por um período de 10h. Determine (a) a taxa de perda de calor através do telhado naquela noite e (b) o custo da perda de calor para o proprietário se o custo da eletricidade é $0,08/kWh. 82 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Exemplo 5: 83 Introdução � Modos de transferência de calor – Condução � Exemplo 5: ∆x T-TAkQ 21cond ⋅⋅=& ( ) m 0,25 C415 m 48 Cm W0,8Q 2cond °− ×× °⋅ = & WHA ×= 2m 48m 8m 6A =×= W1690Qcond =& kW 1,69Qcond =& tQQ t QQ ×=→= && h 10kW 1,69Q ×= kWh 16,9Q = ⋅ = energia da unitário Custo energia de Quantidade Custo kWh $0,08kWh 16,9Custo ×= $1,35Custo = 84
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