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Equação da condução de calor 191 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Considere um pequeno elemento retangular de comprimento ∆x, largura ∆y e altura ∆z � Massa específica da parede � ρ � Calor específico � C Equação da condução de calor 192 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Balanço de energia no elemento durante um pequeno intervalo de tempo ∆t: = + ++ + − elemento do energia de variação de Taxa elemento do dentrocalor de geração de Taxa ∆zz e∆y y ∆x, xemcalor de condução de Taxa z ey x,emcalor de condução de Taxa ∆t ∆EGQQQQQQ elementoelemento∆zz∆yy∆xxzyx =+−−−++ +++ &&&&&&& Equação da condução de calor 193 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Volume do elemento: � A variação de energia no elemento e a taxa de geração de calor podem ser expressas como: ∆z∆y∆xVelemento ⋅⋅= ( ) ( )t∆ttt∆ttt∆ttelemento TTC∆z∆y∆xρTTCmEE∆E −⋅⋅⋅⋅⋅=−⋅⋅=−= +++ ∆z∆y∆xgVgG elementoelemento ⋅⋅⋅=⋅= &&& Equação da condução de calor 194 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Substituindo na equação do balanço de energia � E dividindo por ∆x.∆y.∆z ∆t ∆EGQQQQQQ elementoelemento∆zz∆yy∆xxzyx =+−−−++ +++ &&&&&&& ( ) ∆t TTC∆z∆y∆xρ∆z∆y∆xgQQQQQQ t∆tt∆zz∆yy∆xxzyx − ⋅⋅⋅⋅⋅=⋅⋅⋅+−−−++ ++++ &&&&&&& ( ) ∆t TTCρg ∆z QQ ∆y∆x 1 ∆y QQ ∆z∆x 1 ∆x QQ ∆z∆y 1 t∆ttz∆zzy∆yyx∆xx − ⋅⋅=+ − ⋅ − − ⋅ − − ⋅ − ++++ & &&&&&& Equação da condução de calor 195 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Áreas de transferência de calor por condução nas direções x, y e z � Tomando os limites como ∆x, ∆y, ∆z e ∆t � 0 � Equação geral de transferência de calor por condução em coordenada retangular ∆y∆xA ∆z∆xA ∆z∆yA zyx ⋅=⋅=⋅= t TCρg z Tk zy Tk yx Tk x ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ & Equação da condução de calor 196 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Da definição de derivada e da lei de Fourier de condução de calor: ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ −= ∂ ∂ ⋅⋅− ∂ ∂ = ∂ ∂ = −+ → x Tk xx T ∆y∆zk x∆y∆z 1 x Q ∆y∆z 1 ∆x QQ ∆y∆z 1lim xx∆xx 0∆x &&& ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ −= ∂ ∂ ⋅⋅− ∂ ∂ = ∂ ∂ = −+ → y Tk yy T ∆x∆zk y∆x∆z 1 y Q ∆x∆z 1 ∆y QQ ∆x∆z 1lim yy∆yy 0∆y &&& ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ −= ∂ ∂ ⋅⋅− ∂ ∂ = ∂ ∂ = −+ → z Tk zz T ∆x∆yk z∆x∆y 1 z Q ∆x∆y 1 ∆z QQ ∆x∆y 1lim zz∆zz 0∆z &&& Equação da condução de calor 197 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Equação geral de transferência de calor por condução em coordenada retangular � condutividade térmica constante � Equação de Fourier-Biot t T α 1 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & térmicadedifusivida Cρ k α → ⋅ = Equação da condução de calor 198 � Equação da condução de calor geral � Coordenada retangular � Equação de Fourier-Biot� condições específicas � Regime permanente (Equação de Poisson) � Transiente e sem geração de calor (Equação da difusão) � Regime permanente e sem geração de calor (Equação de Laplace) t T α 1 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & 0 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & t T α 1 z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ 0 z T y T x T 2 2 2 2 2 2 = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ Equação da condução de calor 199 � Equação da condução de calor geral � Coordenada cilíndrica � Equação geral da condução de calor em coordenadas cilíndricas pode ser obtida através do balanço de energia no elemento. � Pode ser obtida também pela transformação do sistema de coordenadas em um ponto: zz sin ry cosrx =⋅=⋅= φφ Equação da condução de calor 200 � Equação da condução de calor geral � Coordenada cilíndrica � Equação geral de transferência de calor por condução em coordenada retangular � Após manipulações matemáticas � Equação geral de transferência de calor por condução em coordenada cilíndrica t TCρg z Tk zy Tk yx Tk x ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ & t TCρg z Tk z Tk r 1 r T rk rr 1 2 ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ &φφ Equação da condução de calor 201 � Equação da condução de calor geral � Coordenada esférica � Equação geral da condução de calor em coordenadas cilíndricas pode ser obtida através do balanço de energia no elemento. � Pode ser obtida também pela transformação do sistema de coordenadas em um ponto: θ cosz θsin sin ry θsin cosrx =⋅⋅=⋅⋅= φφ Equação da condução de calor 202 � Equação da condução de calor geral � Coordenada esférica � Equação geral de transferência de calor por condução em coordenada retangular � Após manipulações matemáticas � Equação geral de transferência de calor por condução em coordenada esférica t TCρg z Tk zy Tk yx Tk x ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ & t TCρg z T θsen k θθsen r 1Tk θsenr 1 r T rk rr 1 222 2 2 ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ ⋅ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ ⋅ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ &φφ Equação da condução de calor 203 � Equação da condução de calor geral � Exemplo 14 � Um lingote de metal cilíndrico curto de raio R e a altura h é aquecido num forno a uma temperatura de 600°F e é, então, retirado do forno e deixado arrefecer no ar ambiente, a T = 65°F, por convecção e radiação. Assumindo que o lingote é arrefecido de maneira uniforme de todas as superfícies exteriores e a variação da condutividade térmica do material com a temperatura é desprezível, obtenha a equação diferencial que descreve a variação da temperatura do lingote durante o processo de arrefecimento. Equação da condução de calor 204 � Equação da condução de calor geral � Exemplo 14 � O lingote é inicialmente a uma temperatura uniforme e é arrefecida de maneira uniforme a partir das superfícies superior e inferior no sentido Z, bem como a superfície lateral, na direção radial r. � Além disso, a temperatura em qualquer ponto do lingote mudará com o tempo, durante o arrefecimento. � Portanto, isto é um problema de condução de calor transiente bidimensional já que a temperatura dentro do lingote mudará com as distâncias radial r e axial z e com o tempo t. � Isto é,T =T (r, z, t). Equação da condução de calor 205 � Equação da condução de calor geral � Exemplo 14 � A condutividade térmicaé constante e não existe geração de calor no lingote. � Portanto, a equação diferencial que controla a variação de temperatura do lingote, neste caso, é obtida a partir da equação abaixo, definindo o termo geração de calor e as derivadas com relação a Φ igual a zero. t TCρg z Tk z T rk r 1 r T rk rr 1 2 ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ &φφ t TCρ z Tk zr T rk rr 1 ∂ ∂ ⋅⋅= ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ Equação da condução de calor 206 � Condições de contorno e inicial � Desenvolvimento das equações de condução de calor � balanço de energia� elemento diferencial em um meio � As equações permanecem as mesmas independentemente das condições térmicas da superfície do meio. � As equações diferenciais não incorporam qualquer informação relacionada às condições da superfície� temperatura ou fluxo térmico Equação da condução de calor 207 � Condições de contorno e inicial � Distribuição de temperatura e fluxo térmico em um meio depende das condições da superfície. � A descrição de um problema de transferência de calor em um meio não está completa sem uma completa descrição das condições térmicas nas superfícies de contorno do meio. � As expressões matemáticas das condições térmicas nas fronteiras são chamadas de condições de contorno. Equação da condução de calor 208 � Condições de contorno e inicial � Ponto de vista matemático � � solução de uma equação diferencial � � um processo de remoção de derivadas � � ou um processo de integração Equação da condução de calor 209 � Condições de contorno e inicial � Obtenção de uma solução única de um problema � Deve-se especificar mais do que a equação diferencial governante. � É necessário especificar algumas condições � i.e. O valor de uma função ou de suas derivadas em algum valor da variável independente. � O que força a solução a satisfazer as condições em pontos específicos � solução única Equação da condução de calor 210 � Condições de contorno e inicial � Considere a variação de temperatura ao longo de uma parede de tijolos de uma casa no inverno. � A temperatura em qualquer ponto na parede depende, entre outras coisas, das condições nas duas superfícies da parede como � A temperatura do ar da casa, � A velocidade e direção dos ventos, � A energia solar incidente na superfície externa. Equação da condução de calor 211 � Condições de contorno e inicial � A distribuição de temperatura de um meio depende das condições na fronteira do maio assim como o mecanismo de transferência de calor no meio. � Para descrever completamente um problema de transferência de calor, duas condições de contorno devem ser fornecidas para cada direção do sistema de coordenadas em que a transferência de calor é significativa. Equação da condução de calor 212 � Condições de contorno e inicial � Assim, deve-se especificar � Duas condições de contorno � problemas unidimensionais � Quatro condições de contorno � problemas bidimensionais � Seis condições de contorno � problemas tridimensionais Equação da condução de calor 213 � Condições de contorno e inicial � Ex: � Variação de temperatura ao longo de uma parede de tijolos de uma casa no inverno. � É necessário especificar as condições em dois locais (superfícies interna e externa) da parede � transferência de calor unidimensional. � Caixa (paralelepípedo) � É necessário especificar seis condições de contorno � transferência de calor tridimensional Equação da condução de calor 214 � Condições de contorno e inicial � Natureza matemática dos problemas de transferência de calor � Equação da condução de calor� segunda ordem � Envolve derivadas segundas em relação às variáveis espaciais em todas as direções em que a condução de calor é significativa. � A solução geral de uma equação diferencial linear de segunda ordem envolve duas constantes arbitrárias para cada direção. � Isto é, o número de condições de contorno que necessitam ser especificadas em uma direção é igual à ordem da equação diferencial naquela direção. Equação da condução de calor 215 � Condições de contorno e inicial � Ex: � Variação de temperatura ao longo de uma parede de tijolos de uma casa no inverno. � A temperatura em qualquer ponto na parede em um tempo específico depende da condição da parede no início do processo de condução de calor. � Esta condição, que geralmente é especificada no tempo t = 0, é chamada de condição inicial. � Que é uma expressão matemática para a distribuição de temperatura do meio inicialmente. Equação da condução de calor 216 � Condições de contorno e inicial � Ex: � Variação de temperatura ao longo de uma parede de tijolos de uma casa no inverno. � Nota-se que é necessário apenas uma condição inicial para o problema de condução de calor independentemente da dimensão já que a equação da condução é de primeira ordem em relação ao tempo. Equação da condução de calor 217 � Condições de contorno e inicial � Coordenadas retangulares � Condição inicial � Função f(x,y,z) � representa a distribuição de temperatura através do meio no tempo t = 0. � Quando o meio está inicialmente a uma temperatura uniforme (Ti) � Condição inicial Nota-se que em condição de regime permanente, a equação de condução de calor não envolve nenhuma derivada em relação ao tempo, e, consequentemente não é necessário especificar uma condição inicial. ( ) ( )zy,x,fz,0y,x,T = ( ) iTz,0y,x,T = Equação da condução de calor 218 � Condições de contorno e inicial � A equação de condução de calor é de primeira ordem em relação ao tempo, e assim a condição inicial não pode envolver quaisquer derivadas (é limitada a uma temperatura específica) � Entretanto, a equação de condução de calor é de segunda ordem em relação às coordenadas espaciais, e assim uma condição de contorno pode envolver derivadas primeira nas fronteiras assim como valores de temperatura específicos. � As condições de contorno mais comuns encontradas na prática são condições de contorno de temperatura específica, fluxo térmico específico, convecção e radiação. Equação da condução de calor 219 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de temperatura específica � A temperatura de uma superfície exposta pode, geralmente, ser medida diretamente e facilmente. � Assim, uma das maneiras mais fáceis de especificar as condições térmicas de uma superfície é especificar a temperatura. Equação da condução de calor 220 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de temperatura específica � Transferência de calor unidimensional através de uma parede plana de espessura L, as condições de contorno de temperatura específica podem ser expressas como: � As temperaturas específicas podem ser constantes ou podem variar com o tempo. ( ) ( ) 2 1 TtL,T Tt0,T = = Equação da condução de calor 221 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Quando se possui informação suficiente sobre as interações de energia na superfície, pode ser possível determinar a taxa de transferência de calor e, consequentemente, o fluxo térmico (W/m2) na superfície. � O fluxo térmico na direção x positiva em qualquer ponto do meio, incluindo as fronteiras, pode ser expresso pela lei de Fourier da condução de calor: ( )2mW xTkq ∂∂−=& Equação da condução de calor 222 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico� Então a condição de contorno na fronteira é obtida tomando o fluxo térmico específico como na fronteira. � O sinal do fluxo térmico específico é determinado por inspeção: � Positivo � se o fluxo térmico está na direção positiva do eixo coordenado � Negativo � se estiver na direção oposta ( )xTk ∂∂− Equação da condução de calor 223 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Nota-se que é extremamente importante observar o sinal correto para o fluxo térmico já que o sinal errado irá inverter a direção de transferência de calor e fazer com que o ganho de calor seja interpretado como perda de calor. Equação da condução de calor 224 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Para uma placa de espessura L sujeita a um fluxo térmico de 50 W/m2 através do meio dos dois lados, a condição de contorno do fluxo térmico específico pode ser expressa como ( ) ( ) 22 m W50 x tL,Tk e m W50 x t0,Tk −= ∂ ∂ −= ∂ ∂ − Equação da condução de calor 225 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Caso especial 1: Fronteira isolada � Algumas superfícies são isoladas na prática para minimizar perda de calor (ou ganho de calor) através delas. � O isolamento reduz a transferência de calor mas não a elimina totalmente a menos que a espessura seja infinita. � Entretanto, a transferência de calor através de uma superfície isolada adequadamente pode ser reduzida a zero desde que a transferência de calor seja levada a níveis desprezíveis. Equação da condução de calor 226 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Caso especial 1: Fronteira isolada � Uma superfície bem isolada pode ser modelada como uma superfície com fluxo térmico específico de zero ( ) ( ) 22 m W0 x t0,T ou m W0 x t0,Tk = ∂ ∂ = ∂ ∂ Equação da condução de calor 227 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Caso especial 2: Simetria térmica � Alguns problemas de transferência de calor possuem simetria térmica como resultado da simetria das condições térmicas. � Ex: as duas superfícies de uma placa quente de espessura L suspensa verticalmente no ar estarão sujeitas as mesmas condições térmicas, e assim, a distribuição de temperatura em uma metade da placa será igual a da outra metade. Equação da condução de calor 228 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Caso especial 2: Simetria térmica � Ex: o problema de transferência de calor nesta placa irá possuir simetria térmica no centro da placa em x = L/2. � Além disso, a direção do fluxo de calor em qualquer ponto da placa vai ficar voltada para a superfície mais próxima do ponto, e não haverá qualquer fluxo de calor ao longo do plano central. Equação da condução de calor 229 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de fluxo térmico específico � Caso especial 2: Simetria térmica � Ex: Portanto, o plano central pode ser visto como uma superfície isolada e a condição térmica neste plano de simetria pode ser expresso como: ( ) 2m W0 x t,2LT = ∂ ∂ Equação da condução de calor 230 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 15 � Considere uma panela de alumínio usada para cozinhar um guisado de carne em cima de um fogão elétrico. A seção inferior da panela tem L = 0,3 cm de espessura e tem um diâmetro de d = 20 cm. A unidade de aquecimento elétrico consome 800 W de potência durante a cozedura e 90% do calor gerado no elemento de aquecimento é transferido para a panela. Durante a operação em regime permanente, a temperatura da superfície interna do recipiente é medida como sendo 110 °C. Expresse as condições de contorno para a seção inferior da panela durante o processo de cozimento. Equação da condução de calor 231 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 15 � A transferência de calor através da seção do fundo da panela é a partir da superfície do fundo em direção ao topo e pode ser razoavelmente aproximada como sendo unidimensional. � Toma-se a direção normal em relação à superfície do fundo da panela, com a origem do eixo dos x na superfície exterior. � Em seguida, as superfícies interiores e exteriores da seção de fundo do recipiente pode ser representada por x = 0 e x = L, respectivamente. � Durante a operação de equilíbrio, a temperatura vai depender somente de x e, portanto,T =T (x). Equação da condução de calor 232 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 15 � A condição de contorno na superfície exterior da parte inferior da panela em x = 0 pode ser aproximada como sendo o fluxo de calor específico, uma vez que se afirma que 90% de 800W (720W) é transferido para o recipiente. ( ) 0qdx 0dTk &=− inferior superfície da Área calor de ncia transferêde taxaq0 =& ( )20 m 0,1π kW 0,720q ⋅ =& 20 m kW22,9q =& Equação da condução de calor 233 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 15 � A temperatura na superfície interna do fundo da panela é especificada como 110°C. � Assim, a condição de contorno sobre esta superfície pode ser expressa como ( ) C110LT °= m 0,003L = Equação da condução de calor 234 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de convecção � Condição de contorno mais comum � superfícies expostas ao ambiente com uma temperatura específica � Balanço de energia na superfície = direção mesma na superfície nacalor de Convecção aselecionad direção uma em superfície nacalor de Condução Equação da condução de calor 235 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de convecção � Transferência de calor unidimensional na direção x em uma placa de espessura L, a condição de contorno de convecção nas duas superfícies pode ser expressa como ( ) ( )[ ]t0,TTh x t0,Tk 11 −=∂ ∂ − ∞ ( ) ( )[ ]22 TtL,Th x tL,Tk ∞ −= ∂ ∂ − Equação da condução de calor 236 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 16 � Vapor flui através de um tubo a uma temperatura média de 200°C. O raio interno e externo do tubo são 8 cm e 8,5 cm, respectivamente, e a superfície exterior do tubo é fortemente isolada. Se o coeficiente de transferência de calor por convecção na superfície interior do tubo é de 65 W /(m2. °C) , expresse as condições de contorno sobre as superfícies internas e externas do tubo, durante período transientes. Equação da condução de calor 237 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 16 � Durante os períodos transitórios iniciais, a transferência de calor através do material de tubo irá ser predominantemente na direção radial, e assim, pode ser aproximada como sendo unidimensional. � Em seguida, a temperatura no interior do material de tubo irá mudar com o tempo e a distância radial. Isso é T = T (r, t) � Afirma-se que a transferência de calor entre o vapor e o tubo na superfície interna é, por convecção. � Direção da transferência de calor � sentido positivo de r, a condição de contorno na superfície que pode ser expresso como ( ) ( )[ ]111 rTTh x t,rTk −= ∂ ∂ − ∞ Equação da condução de calor 238 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 16 � O tubo é bem isolado no exterior, e, assim, a perda de calor através da superfície exterior do tubo pode ser assumida como sendo insignificante. � Assim, a condição de contorno na superfície exterior pode ser expressa como ( ) 0 r t,rT 2 =∂ ∂ Equação da condução de calor 239 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de radiação � Casos� aplicações espaciais e criogênicas (vácuo) � Balanço de energia na superfície = direção mesma na superfície nacalor de Convecção aselecionad direção uma em superfície nacalor de Condução Equação da condução de calor 240 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de radiação � Transferência de calor unidimensional na direção x em uma placa de espessura L, a condição de contorno de radiação nas duas superfícies pode ser expressa como ( ) ( )[ ]44surr,11 t0,TTσε x t0,Tk −= ∂ ∂ − ( ) ( )[ ]4surr,242 TtL,Tσε x tL,Tk −= ∂ ∂ − Equação da condução de calor 241 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno de interface � Corpos compostos de diferentes camadas � Avaliação de cada camada � condição de contorno na interface � Os dois corpos devem ter a mesma temperatura na área de contato � A interface não pode armazenar energia ( ) ( )t,xTt,xT 0B0A = ( ) ( ) x t,xTk x t,xTk 0B0A ∂ ∂ −= ∂ ∂ − Equação da condução de calor 242 � Condições de contorno e inicial � Condição de contorno geral � Em geral, a transferência de calor na superfície pode envolver convecção, radiação e fluxo térmico específico simultaneamente. � Balanço de energia = modos os todosem superfície dacalor de ciaTransferên modos os todos em superfície a paracalor de ciaTransferên Equação da condução de calor 243 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 17 � Uma bola de metal esférica de raio r0 é aquecida completamente em um forno a uma temperatura de 600°F e é depois retirada do forno e deixada arrefecer no ar ambiente, a T = 78°F. A condutividade térmica do material da bola é k = 8,3 Btu /(h.ft.°F), e a média do coeficiente de transferência de calor por convecção na superfície exterior da bola é h = 4,5 Btu / (h.ft2.°F). A emissividade da superfície exterior da bola é E = 0,6, e a bola é arrefecida de maneira uniforme a partir de toda a superfície exterior, expressar as condições iniciais e de contorno para o processo de arrefecimento da bola. Equação da condução de calor 244 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 17 � A bola está inicialmente a uma temperatura uniforme e é arrefecida de maneira uniforme a partir de toda a superfície exterior. � Portanto, isto é um problema de transferência de calor transiente unidimensional vez que a temperatura no interior da bola irá mudar com o tempo t e a distância radial r. � Isto é, T = T (r, t). � Tomando o momento em que a bola é retirada do forno como t = 0, a condição inicial pode ser expressa como: ( ) F600Tr,0T i °== Equação da condução de calor 245 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 17 � O problema possui simetria em torno do ponto médio (r = 0), uma vez que as isotermas, neste caso, serão esferas concêntricas, e, portanto, não haverá calor atravessando o ponto médio da bola. � Assim, a condição de contorno no ponto médio pode ser expresso como ( ) 0 r t0,T = ∂ ∂ Equação da condução de calor 246 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 17 � O calor conduzido para a superfície exterior da bola é perdido para o ambiente por convecção e radiação. � Assim, tomando a direção da transferência de calor na direção r positivo, a condição de contorno na superfície exterior pode ser expressa como: ( ) ( )[ ] ( )[ ]4surr0400 TrTεσTrTh r t,rTk −+−= ∂ ∂ − ∞ Equação da condução de calor 247 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 18 � Considere a parede sul de uma casa de espessura L = 0,2 m. A superfície exterior da parede é exposta à radiação solar, e tem uma absortividade de α = 0,5 para a energia solar. O interior da casa é mantida a T1 = 20°C, enquanto a temperatura do ar ambiente no exterior permanece em T2 = 5°C. O céu, o solo, e as superfícies das estruturas circundantes, neste local podem ser modelados como uma superfície a uma temperatura efetiva de T = 255K para a troca de radiação sobre a superfície exterior. A troca de radiação entre a superfície interior da parede e as superfícies das paredes, chão e teto é desprezível. Os coeficientes de transferência de calor de convecção no interior, e as superfícies exteriores da parede são h1 = 6 W / (m2. °C) e h2 = 25 W / (m2. °C), respectivamente. A condutividade térmica do material de parede é k = 0,7W / (m. °C), e a emissividade da superfície exterior é E2 = 0,9. Assumindo que a transferência de calor através da parede para ser estável e unidimensional, expressar as condições de contorno sobre o interior e as superfícies exteriores da parede. Equação da condução de calor 248 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 18 � Direção normal à superfície da parede � coordenada x � origem: interior da parede � A transferência de calor através da parede é em regime permanente e em uma dimensão, e assim, a temperatura depende apenas da direção e não no tempo. � Isto é, T = T (x). Equação da condução de calor 249 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 18 � A condição de contorno na superfície interior da parede em x = 0 é uma condição típica de convecção, uma vez que não envolve qualquer radiação ou fluxo de calor específico. � Tomando a direção da transferência de calor sentido positivo de x, a condição de contorno na superfície interna pode ser expressa como: ( ) ( )[ ]0TTh dx 0dTk 11 −=− ∞ Equação da condução de calor 250 � Condições de contorno e inicial � Exemplo 18 � A condição de contorno na superfície exterior em x = L é muito geral, uma vez que envolve a condução, convecção, radiação e o fluxo de calor específico. � Tomando a direção da transferência de calor na direção positiva de x, a condição de contorno na superfície exterior pode ser expressa como: ( ) ( )[ ] ( )[ ] solar4céu4222 qαTLTσεTLThdx LdTk &−−+−=− ∞ Equação da condução de calor 251 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente calor de ncia transferêde Problema ( )contorno de condições e ldiferencia Equação matemática Formulação ldiferencia equação da geral Solução contorno de condições das Aplicação problema do Solução Equação da condução de calor 252 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 � Considere uma parede plana grande de espessura L = 0,2 m, condutividade térmica k = 1,2 W/(m.°C) e área superficial A = 15 m2. Os dois lados da parede são mantidos à temperaturas constantes de T1 = 120°C e T2 = 50°C, respectivamente. Determine (a) a variação de temperatura dentro da parede e o valor da temperatura em x = 0,1m e (b) a taxa de condução de calor através da parede sob regime permanente. Equação da condução de calor 253 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 - Hipóteses � Regime permanente � Condução de calor unidimensional (parede grande em relação a sua espessura e condições térmicas uniformes dos dois lados) � Condutividade térmica constante � Não há geração de calor Equação da condução de calor 254 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 � Tomando a direção normal à superfície da parede como a direção da coordenada x, a equação diferencial para esse problema pode ser expressa como: � Condições de contorno:t T α 1 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & 0 dx Td 2 2 = ( ) ( ) C50TLT C120T0T 2 1 °== °== Equação da condução de calor 255 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 � Equação diferencial de 2ª ordem � 1ª integração � 2ª integração 0 dx Td 2 2 = 1Cdx dT = ( ) 21 CxCxT +⋅= Equação da condução de calor 256 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 � Substituindo as condições de contorno na equação: ( ) 21 CxCxT +⋅= ( ) C120T0T0x 1 °==→= ( ) 21 C0C0T +⋅= 21 CT =→ ( ) C50TLTLx 2 °==→= ( ) 21 CLCLT +⋅= 112 TLCT +⋅=→ L TTC 121 − =→ Equação da condução de calor 257 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 � Substituindo as constantes C1 e C2 na equação geral: � Encontrando a temperatura em x = 0,1m ( ) 21 CxCxT +⋅= ( ) 112 TxL TT xT +⋅−= ( ) ( ) ( ) C1200,1m 0,2m C120500,1mT °+⋅°−= ( ) C850,1mT °= Equação da condução de calor 258 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 19 � Encontrando a taxa de condução de calor: � Lei de Fourier L TTAk L TTAkCAk dx dTAkQ 21121parede − ⋅= − ⋅−=⋅⋅−=⋅−= & ( ) 0,2m C5012015m Cm W1,2 L TTAkQ 221parede °− ×× °⋅ = − ⋅= & W6300Qparede =& Equação da condução de calor 259 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � Considere uma condução de calor unidimensional em regime permanente em uma parede plana grande de espessura (L) condutividade térmica (k) constante e sem geração de calor. Obtenha expressões para a variação de temperatura dentro da parede para os seguintes pares de condições de contorno. ( ) ( ) ( ) C15T0T cm W40q dx 0dTk a 0 20 °== ==− & ( ) ( ) ( ) 2L 20 cm W25 q dx LdTk cm W40q dx 0dTk b −==− ==− & & ( ) ( ) ( ) 2L 20 cm W40q dx LdTk cm W40q dx 0dTk c ==− ==− & & Equação da condução de calor 260 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 Equação da condução de calor 261 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � Este é um problema de condução de calor unidimensional em regime permanente sem geração de calor e com condutividade térmica constante, a equação de condução de calor pode ser expressa como: � Solução geral: t T α 1 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & 0 dx Td 2 2 = ( ) 21 CxCxT +⋅= Equação da condução de calor 262 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � (a) condições de contorno na mesma superfície (x=0) � Lembrando que 1Cdx dT = ( ) 0qdx 0dTk &=− 01 qCk &=⋅−→ k qC 01 & −=→ ( ) 0T0T = 02210 TCC0CT =→+×=→ Equação da condução de calor 263 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � (a) Substituindo na equação geral: ( ) 00 Txk q xT +−= & ( ) 21 CxCxT +⋅= Equação da condução de calor 264 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � (b) condições de contorno em superfícies diferentes ( ) 0qdx 0dTk &=− ( ) Lqdx LdTk &=− 01 qCk &=⋅−→ k q C 01 & −=→ L1 qCk &=⋅−→ k q C L1 & −=→ L0 q q && ≠ Equação da condução de calor 265 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � (b) A constante C1 não pode ser igual a dois termos diferentes. � Problema sem solução. � Fornecimento de energia pelos dois lados da parede a temperatura não irá permanecer constante com o tempo. L0 q q && ≠ Equação da condução de calor 266 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � (c) Os valores do fluxo térmico são iguais nos dois lados da parede ( ) 0qdx 0dTk &=− ( ) Lqdx LdTk &=− 01 qCk &=⋅−→ L1 qCk &=⋅−→ k q C 01 & −=→ k q C L1 & −=→ L0 q q && = Equação da condução de calor 267 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 20 � (c) Substituindo na equação geral: � C2� constante arbitrária � Soluções múltiplas ( ) 21 CxCxT +⋅= ( ) 20 Cxk q xT +⋅−= & Equação da condução de calor 268 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Considere a base de um ferro de passar de 1200 W que possui uma espessura L = 0,5 cm, área da base A = 300 cm2 e condutividade térmica k = 15 W/(m.°C). A superfície interior da base é sujeita a um fluxo térmico uniforme gerado pelo fio de resistência interno e a superfície externa perde calor para o ambiente com T = 20°C, por convecção. Tomando o coeficiente de transferência de calor por convecção como h = 80 W/(m2.°C) e desconsiderando qualquer perda por radiação. Obtenha uma expressão para a variação de temperatura na base e avalie as temperaturas nas superfícies interna e externa. Equação da condução de calor 269 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 - Hipóteses � Regime permanente � Condução de calor unidimensional (parede grande em relação a sua espessura e condições térmicas uniformes dos dois lados) � Condutividade térmica constante � Não há geração de calor � Transferência de calor por radiação é desprezível � Parte superior do ferro é bem isolada para que todo calor gerado seja transferido para a base. Equação da condução de calor 270 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Fluxo térmico fornecido à base: base 0 0 A Qq & & = 20 m 0,03 W1200q =→ & 20 m W40000q =→ & Equação da condução de calor 271 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Superfície externa� convecção � Tomando a direção normal à superfície da parede como a direção da coordenada x, a equação diferencial para esse problema pode ser expressa como: t T α 1 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & 0 dx Td 2 2 = Equação da condução de calor 272 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Condições de contorno ( ) 0qdx 0dTk &=− ( ) ( )[ ] ∞ −=− TLTh dx LdTk 20 m W40000q =→ & Equação da condução de calor 273 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Solução geral � 1ª condição de contorno 0 dx Td 2 2 = 1Cdx dT =→ ( ) 21 CxCxT +⋅=→ 01 qCk &=⋅−→ k qC 01 & −=→ ( ) 0qdx 0dTk &=− Equação da condução de calor 274 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � 2ª condição de contorno � Substituindo C1 e isolando C2 1Cdx dT = ( ) 21 CLCLT +⋅= ( ) ( )[ ] ∞ −=− TLTh dx LdTk ( )[ ] ∞ −+⋅=⋅−→ TCLChCk 211 k qC 01 & −= L k q h qTC 002 && ++= ∞ Equação da condução de calor 275 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionaisem regime permanente � Exemplo 21 � Substituindo as constantes C1 e C2 na equação geral: ( ) 21 CxCxT +⋅= ( ) + − += ∞ h 1 k xLqTxT 0& Equação da condução de calor 276 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Encontrando as temperaturas das superfícies interna e externa: � x = 0 m ( ) ++= ∞ h 1 k LqT0T 0& ( ) °⋅ + °⋅ +°= W Cm 80 1 W Cm 15 m 0,005 m W40000C200T 2 2 ( ) C3350T °= Equação da condução de calor 277 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 21 � Encontrando as temperaturas das superfícies interna e externa: � x = L ( ) += ∞ h 1qTLT 0& ( ) °⋅ +°= W Cm 80 1 m W40000C200T 2 2 ( ) C0250T °= Equação da condução de calor 278 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Considere uma parede grande plana de espessura L = 0,06 m e condutividade térmica k = 1,2W/(m.°C) no espaço. A parede está coberta com ladrilhos de porcelana branca que possuem emissividade E = 0,85 e absortividade solar de α = 0,26. A superfície interna da parede é mantida a T1 = 300 K por todo o tempo, enquanto a superfície exterior é exposta a radiação solar que incide a uma taxa de 800W/m2. A superfície exterior também está perdendo calor para o espaço profundo a 0K. Determine a temperatura da superfície exterior da parede e a taxa de transferência de calor através da parede quando se alcança o regime permanente. Qual seria sua resposta se nenhuma radiação solar estivesse incidindo sobre a parede? Equação da condução de calor 279 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 - Hipóteses � Regime permanente � Condução de calor unidimensional (parede grande em relação a sua espessura e condições térmicas uniformes dos dois lados) � Condutividade térmica constante � Não há geração de calor Equação da condução de calor 280 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Tomando a direção normal à superfície da parede como a direção da coordenada x, a equação diferencial para esse problema pode ser expressa como: � Condições de contorno: t T α 1 k g z T y T x T 2 2 2 2 2 2 ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ & 0 dx Td 2 2 = ( ) 300KT0T 1 == ( ) ( )[ ] solar4espaço4 qαTLTεσdx LdTk &⋅−−=− K 0Tespaço = Equação da condução de calor 281 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Solução geral � 1ª condição de contorno � 2ª condição de contorno ( ) 21 C0C0T +×= 12 TC =→ ( ) 21 CxCxT +⋅= 1Cdx dT = ( ) 21 CLCLT +⋅= ( ) ( ) solar4 qαLεσTdx LdTk &⋅−=− ( ) solar4111 qαTLCεσCk &⋅−+⋅=⋅−→ Equação da condução de calor 282 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � 2ª condição de contorno � C1� única incógnita � Equação não-linear ( ) solar4111 qαTLCεσCk &⋅−+⋅=⋅− Equação da condução de calor 283 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � 2ª condição de contorno ( ) LTLT = ( ) 21 CLCLT +⋅= ( ) ( ) solar4 qαLεσTdx LdTk &⋅−=− solar 4 L1 qαεσTCk &⋅−=⋅−→ k εσTqαC 4 Lsolar 1 −⋅ = & Equação da condução de calor 284 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Substituindo as constantes C1 e C2 na equação geral: � Em x = L: ( ) 21 CxCxT +⋅= ( ) 1 4 Lsolar Tx k εσTqα xT +−⋅= & 1 4 Lsolar L TLk εσTqαT +−⋅= & Equação da condução de calor 285 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Em x = L: ( ) ( ) K 300m 0,06 Km W1,2 TKm W105,670,85 m W8000,26 T 4 L42 8 2 L + ⋅ ⋅ ⋅ ×⋅−⋅ = − ⋅−= 100 T240975,04,310T 4 L L Equação da condução de calor 286 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Solução: � Chute inicial�TL = 300 K 4 L L 100 T0,240975310,4T ⋅−= K 290,2TL = ⋅−= 100 T240975,04,310T 4 L L → K 293,1TL = K 292,6TL = K 292,7TL = K 292,7TL = → → → Equação da condução de calor 287 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Distribuição de temperatura: ( ) ( ) ( ) K 300m 0,06 Km W1,2 K 292,7Km W105,670,85 m W8000,26 T 4 42 8 2 L + ⋅ ⋅ ⋅ ×⋅−⋅ = − ( ) K 300x m K121,5xT +⋅ −= Equação da condução de calor 288 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Nota-se que a temperatura exterior é menor do que a temperatura interior. � Assim, a transferência de calor através da parede será na direção exterior apesar da absorção de radiação solar pela superfície exterior. Equação da condução de calor 289 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � Fluxo térmico: L TTkq L0 −=& ( ) m 0,06 K292,7300 Km W1,2q −⋅ ⋅ =& 2m W146q =& Equação da condução de calor 290 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 22 � No caso de nenhuma incidência de radiação solar sobre a superfície exterior, a temperatura exterior seriaTL = 284,3 K. Equação da condução de calor 291 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � Considere um tubo de vapor com comprimento L = 20 m, raio interno r1 = 6 cm, raio externo r2 = 8 cm e condutividade térmica k = 20 W/(m.°C). As superfícies interna e externa do tubo são mantidas a temperaturas médias T1 = 150°C e T2 = 60°C, respectivamente. Obtenha a relação geral para a distribuição de temperatura dentro do tubo sob regime permanente e determine a taxa de perda de calor do vapor através do tubo. Equação da condução de calor 292 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 – Hipóteses � Regime permanente � Condução de calor unidimensional (simetria térmica em relação ao centro do tubo e não há variação na direção axial, T=T(r)) � Condutividade térmica constante � Não há geração de calor Equação da condução de calor 293 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � A formulação matemática deste problema pode ser expressa como: � Condições de contorno: t TCρg z Tk z Tk r 1 r T rk rr 1 2 ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ &φφ 0dr dT r dr d = ⋅ ( ) C150TrT 11 °== ( ) C60TrT 22 °== Equação da condução de calor 294 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � 1ª integração � 2ª integração 1Cdr dT r = r C dr dT 1 = ( ) 21 Crln CrT +⋅= Equação da condução de calor 295 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente� Exemplo 23 � 1ª condição de contorno � 2ª condição de contorno ( ) 11 TrT = 1211 TCrln C =+⋅→ ( ) 22 TrT = 2221 TCrln C =+⋅→ Equação da condução de calor 296 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � Resolvendo o sistema de equações: − = 1 2 12 1 r rln TTC 1 1 2 12 12 rln r rln TTTC − −= Equação da condução de calor 297 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � Substituindo na equação geral: ( ) 21 Crln CrT +⋅= ( ) ( ) 112 1 2 1 TTT r rln r rln rT +− = Equação da condução de calor 298 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � Perda de calor � lei de Fourier ( ) r CLrπ2k dr dTAkQ 1cilindro ⋅⋅⋅⋅−=⋅−=& − ⋅⋅⋅⋅=⋅⋅⋅⋅−= 1 2 21 1cilindro r rln TTLkπ2CLkπ2Q& Equação da condução de calor 299 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 23 � Perda de calor ( ) ( ) °− ⋅⋅ °⋅ ⋅⋅= 0,06 0,08ln C60150 m 20 Cm W20π2Qcilindro& kW 786Qcilindro =& Equação da condução de calor 300 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � Considere um recipiente esférico com raio interno r1 = 8cm, raio externo r2 = 10cm e condutividade térmica k = 45 W/(m.°C). As superfícies interna e externa do recipiente são mantidas à temperaturas constantes T1 = 200°C e T2 = 80°C, respectivamente, como resultado de alguma reação química ocorrendo no seu interior. Obtenha a relação geral para a distribuição de temperatura dentro do parede sob regime permanente e determine a taxa de perda de calor do recipiente. Equação da condução de calor 301 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 – Hipóteses � Regime permanente � Condução de calor unidimensional (simetria térmica em relação ao centro, T=T(r)) � Condutividade térmica constante � Não há geração de calor Equação da condução de calor 302 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � A formulação matemática deste problema pode ser expressa como: � Condições de contorno: t TCρg z T θsen k θθsen r 1Tk θsenr 1 r T rk rr 1 222 2 2 ∂ ∂ ⋅⋅=+ ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ ⋅ + ∂ ∂ ⋅ ∂ ∂ ⋅ + ∂ ∂ ⋅⋅ ∂ ∂ &φφ 0 dr dT r dr d 2 = ⋅ ( ) C200TrT 11 °== ( ) C80TrT 22 °== Equação da condução de calor 303 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � 1ª integração � 2ª integração 0 dr dT r dr d 2 = ⋅ 1 2 C dr dT r =⋅ 2 1 r C dr dT =→ ( ) 21 C r C rT +−= Equação da condução de calor 304 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � Condições de contorno ( ) 11 TrT = ( ) 22 TrT = 12 1 1 TC r C =+−→ 22 2 1 TC r C =+−→ Equação da condução de calor 305 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � Resolvendo o sistema de equações: ( )21 12 21 1 TT rr rrC − − ⋅ −= 12 1122 2 rr TrTrC − ⋅−⋅ = Equação da condução de calor 306 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � Substituindo na equação geral: ( ) 21 C r C rT +−= ( ) ( ) ( ) 12 1122 21 12 21 rr TrTrTT rrr rr rT − ⋅−⋅ +− − ⋅ = Equação da condução de calor 307 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � Perda de calor � lei de Fourier ( ) 212esfera r C rπ4k dr dTAkQ ⋅⋅⋅−=⋅−=& ( )21 12 21 1esfera TT rr rrkπ4Ckπ4Q − − ⋅ ⋅⋅=⋅⋅⋅−= & Equação da condução de calor 308 � Solução de problemas de condução de calor unidimensionais em regime permanente � Exemplo 24 � Perda de calor ( ) ( ) ( ) C80200m0,080,10 m 0,10m 0,08 Cm W45π4Qesfera °− − ⋅ °⋅ ⋅⋅= & W27140Qesfera =& Equação da condução de calor 309 � Geração de calor em um sólido � Aplicações práticas da transferência de calor � Conversão de alguma forma de energia em energia térmica no meio. � Geração de calor no meio � aumento de temperatura do meio Equação da condução de calor 310 � Geração de calor em um sólido � Geração de calor (por unidade de volume) � Geração de calor em um fio de raio r0 e comprimento L VgG ⋅= && V Gg & & =→ → 3m W fio elétricog, V E g & & = Lrπ RIg 2 0 e 2 ⋅⋅ ⋅ =& Equação da condução de calor 311 � Geração de calor em um sólido � A temperatura do meio aumenta durante a geração de calor devido a absorção do calor gerado pelo meio durante o período inicial em regime não permanente. � A medida que a temperatura do meio aumenta, a transferência de calor do meio para o ambiente também aumenta. � Este processo continua até a condição de regime permanente ser alcançada e a taxa de geração de calor se igualar com a taxa de transferência de calor para o ambiente. � Ao alcançar o regime permanente, a temperatura do meio em qualquer ponto não muda mais. Equação da condução de calor 312 � Geração de calor em um sólido � A temperatura máxima (Tmax) em um sólido que envolve geração de calor uniforme irá ocorrer no ponto mais distante da superfície exterior quando a superfície exterior do sólido for mantida a uma temperatura constante (Ts). � Temperatura máxima � Parede plana� plano central � Cilindro longo� linha central � Esfera� ponto central � Distribuição de temperatura no sólido� simétrica Equação da condução de calor 313 � Geração de calor em um sólido � Quantidades de interesse em um sólido com geração de calor � Temperatura da superfície (Ts) � Temperatura máxima (Tmax) � Ocorrem no meio em regime permanente Equação da condução de calor 314 � Geração de calor em um sólido � Considere um meio sólido de área superficial As, volume V e condutividade térmica constante k, no qual calor é gerado a uma taxa constante ( ) por unidade de volume. � Calor é transferido para o ambiente a T ,com um coeficiente de transferência de calor constante h. � Todas as superfícies do sólido são mantidas à temperaturaTs. g& ∞ Equação da condução de calor 315 � Geração de calor em um sólido � Sob regime permanente, o balanço de energia para este sólido pode ser expresso como: � Desconsiderando a radiação ou incorporando-a ao coeficiente de transferência de calor h, a taxa de transferência de calor pode ser expressa pela lei de Newton para o resfriamento: = sólido do dentro energia de geração de Taxa sólido docalor de ciatransferên de Taxa ( )W VgQ ⋅= && ( ) ( )W TTAhQ ss ∞−⋅⋅=& Equação da condução de calor 316 � Geração de calor em um sólido � Combinando as duas equações anteriores e isolando a temperatura da superfície: � Parede plana � Espessura 2L s s Ah VgTT ⋅ ⋅ += ∞ & paredes A2A ⋅=paredeAL2V ⋅⋅= h LgTT plana parede s, ⋅ += ∞ & Equação da condução de calor 317 � Geração de calor em um sólido � Combinando as duas equações anteriores e isolando a temperatura da superfície: � Cilindro sólido longo � Raio r0 s s Ah VgTT ⋅ ⋅ += ∞ & Lrπ2A 0s ⋅⋅⋅= LrπV 20 ⋅⋅= h2 rgTT 0cilindro s, ⋅ ⋅ += ∞ & Equação da condução de calor 318 � Geração de calor em um sólido � Combinando as duas equações anteriores e isolando a temperatura da superfície: � Esfera sólida � Raio r0 s s Ah VgTT ⋅ ⋅ += ∞ & h3 rgTT 0esfera s, ⋅ ⋅ += ∞ & 2 0s rπ4A ⋅⋅= 3 0rπ3 4V ⋅= Equação da condução de calor 319 � Geração de calor em um sólido � Considere a transferência de calor em um cilindro longo com geração de calor. � Sob regime permanente� todo o calor gerado no meio é transferido através da superfície exterior do cilindro. � Considere agora um cilindro interno imaginário de raio r dentro do cilindro. Equação da condução de calor 320 � Geração de calor em um sólido � O calor gerado dentro do cilindro interno deve ser igual ao calor conduzido através da superfície exterior deste cilindro interno. � Lei de Fourier � Substituindo na equação: rr Vgdr dTAk ⋅=⋅− & Lrπ2A r ⋅⋅⋅= LrπV 2r ⋅⋅= ( ) ( )Lrπg dr dTLrπ2k 2 ⋅⋅⋅=⋅⋅⋅⋅− & rdrk2 gdT ⋅ −=→ & Equação da condução de calor 321 � Geração de calor em um sólido � Integrando � r = 0 � T(0) = T0 a r = r0 � T(r0) = Ts � T0: temperatura na linha central (temperatura máxima) � ∆Tmax: diferença entre as temperaturas da linha central e da superfície � Que é o aumento máximo de temperatura no cilindro acima da temperatura da superfície k4 rgTT∆T 2 0 s0cilindromax, ⋅ ⋅ =−= & Equação da condução de calor 322 � Geração de calor em um sólido � Uma vez que ∆Tmax está disponível, a temperatura da linha central pode ser determinada por: � Parede plana � Esfera sólida maxs0centro ∆TTTT +== k2 Lg ∆T 2 plana parede max, ⋅ ⋅ = & k6 rg ∆T 2 0 cilindromax, ⋅ ⋅ = & Equação da condução de calor 323 � Geração de calor em um sólido � Exemplo 25 � Um fio de resistência de aquecimento de 2 kW, cuja condutividade térmica é k = 15 W/(m.°C), tem diâmetro D = 4 mm e comprimento L = 0,5 m e é usado para ferver água. Se a temperatura da superfície exterior do fio de resistência é Ts = 105°C, determine a temperatura no centro do fio. Equação da condução de calor 324 � Geração de calor em um sólido � Exemplo 25 - Hipóteses � Regime permanente � Condução de calor unidimensional (simetria térmica em relação à linha central e não há variação na direção axial) � Condutividade térmica constante Equação da condução de calor 325 � Geração de calor em um sólido � Exemplo 25 � Geração de calor por unidade de volume fio gen V Q g & & = 3 9 m W100,318g ×=→ & Lrπ Q g 2 0 gen ⋅⋅ =→ & & ( ) ( )m 0,5m 0,002π W2000g 2 ⋅⋅ =& Equação da condução de calor 326 � Geração de calor em um sólido � Exemplo 25 � Temperatura central k4 rgTT 2 0 s0 ⋅ ⋅ += & ( ) ( ) ( )CmW 154 m 0,002 m W100,318 C105T 2 3 9 0 °⋅ ⋅ ⋅× +°= C126T0 °=
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