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Condução de calor em regime não permanente 519 � Análise de sistemas aglomerados � Análise de transferência de calor � Corpos� aglomerado � Temperatura interior permanece uniforme todo o tempo durante um processo de transferência de calor � Temperatura do corpo� função do tempoT(t) � Análise de transferência de calor�Análise de sistemas aglomerados � Hipótese simplificadora Condução de calor em regime não permanente 520 � Análise de sistemas aglomerados � Considere uma bola de cobre quente saindo de um forno � Medições � A temperatura da bola de cobre muda com o tempo. � A temperatura não muda muito com a posição em qualquer tempo. � A temperatura na bola permanece uniforme a todo momento � Não é necessário especificar uma posição Condução de calor em regime não permanente 521 � Análise de sistemas aglomerados � Considere agora uma grande carne assada em um forno � Distribuição de temperatura � não uniforme � Parte externa � bem passado � Parte interna � crua � Análise de sistemas aglomerados � não aplicável Condução de calor em regime não permanente 522 � Análise de sistemas aglomerados � Considere um corpo de geometria arbitrária com massa (m), volume (V), área superficial (As), massa específica (ρ) e calor específico (Cp) inicialmente a uma temperatura uniforme � Tempo� t = 0 � Corpo colocado em um meio�T ∞ � Transferência de calor � Corpo sólido � Ambiente iT ρ V m sólido Corpo ( )tTT = sA ∞ T ( )[ ]tTTAhQ s −⋅⋅= ∞& h h Condução de calor em regime não permanente 523 � Análise de sistemas aglomerados � Assumindo que T ∞ > Ti e que a análise de sistemas aglomerados é aplicável (temperatura uniforme no corpo) � A variação de temperatura no corpo se dá em função apenas do tempoT =T(t) � Durante um intervalo de tempo infinitesimal (dt), a temperatura do corpo aumenta uma quantidade infinitesimal (dT) Condução de calor em regime não permanente 524 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal = dt durante corpo no energia da Aumento dt durante corpo o para energia de ciaTransferên ( ) dTCmdtTTAh ps ⋅⋅=⋅−⋅⋅ ∞ Vρm ⋅= ( ) →−= ∞ TTddT constanteT = ∞ ( ) dt CVρ Ah TT TTd p s ⋅⋅ ⋅ −= − − ∞ ∞ Condução de calor em regime não permanente 525 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal � Integração � t = 0 �T=Ti � t �T=T(t) � Tomando o exponencial dos dois lados e rearranjando ( ) t CVρ Ah TT TtTln p s i ⋅⋅ ⋅ −= − − ∞ ∞ ( ) bt i e TT TtT − ∞ ∞ = − − ⋅⋅ ⋅ = s 1 CVρ Ahb p s ( ) tempodo constantes b 1 → Condução de calor em regime não permanente 526 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal � Gráfico da equação � Esta equação permite o cálculo da temperatura de um corpo T(t) em um tempo t ou o tempo requerido para se alcançar uma temperatura específica T(t) ( ) bt i e TT TtT − ∞ ∞ = − − Condução de calor em regime não permanente 527 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal � Gráfico da equação � A temperatura do corpo se aproxima da temperatura do ambiente exponencialmente. � A temperatura do corpo muda rapidamente no início e devagar no final do processo. � Um valor grande de b indica que o corpo irá alcançar a temperatura ambiente em um pequeno tempo. ( ) bt i e TT TtT − ∞ ∞ = − − Condução de calor em regime não permanente 528 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal � Gráfico da equação � A temperatura do corpo se aproxima da temperatura do ambiente exponencialmente. � Quanto maior for o valor do expoente b, maior será a taxa de decaimento da temperatura. � b é diretamente proporcional à área superficial do corpo e é inversamente proporcional à massa e ao calor específico do corpo. ( ) bt i e TT TtT − ∞ ∞ = − − Condução de calor em regime não permanente 529 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal � Ao se obter a temperatura T(t) no tempo t, a taxa de transferência de calor por convecção entre o corpo e o ambiente naquele tempo pode ser determinada pela lei de Newton para o resfriamento � A quantidade total de transferência de calor entre o corpo e o ambiente, no intervalo de tempo t = 0 até t, é simplesmente a mudança no conteúdo de energia do corpo ( ) bt i e TT TtT − ∞ ∞ = − − ( ) ( )[ ] ( )W TtTAhtQ s ∞−⋅⋅=& ( )[ ] ( )kJ TtTCmQ ip −⋅⋅= Condução de calor em regime não permanente 530 � Análise de sistemas aglomerados � Balanço de energia do sólido para o intervalo de tempo infinitesimal � A quantidade de transferência de calor alcança seu limite máximo quando o corpo alcança a temperatura do ambiente T ∞ . � Máxima transferência de calor entre o corpo e o ambiente ( ) ( )kJ TTCmQ ipmax −⋅⋅= ∞ Condução de calor em regime não permanente 531 � Análise de sistemas aglomerados � Critério para análise de sistemas aglomerados � Comprimento característico � Número de Biot s c A VL = k LhBi c⋅= ∆T ∆T L k hBi c = corpo do dentro Condução corpo do superfície na ConvecçãoBi = h1 kLBi c= corpo do superfície na convecção da aResistênci corpo do dentro condução da aResistênciBi = Condução de calor em regime não permanente 532 � Análise de sistemas aglomerados � Critério para análise de sistemas aglomerados � Número de Biot � Quando um corpo sólido está sendo aquecido por um fluido quente, calor é transferido primeiramente por convecção para o corpo e depois por condução dentro do corpo. � O número de Biot é a razão entre a resistência interna do corpo à transferência por condução e a resistência externa à transferência por convecção. � Um número de Biot pequeno representa uma pequena resistência à transferência por condução e, consequentemente, um pequeno gradiente de temperatura dentro do corpo. Condução de calor em regime não permanente 533 � Análise de sistemas aglomerados � Critério para análise de sistemas aglomerados � Análise de sistemas aglomerados � Assume a distribuição uniforme da temperatura no corpo � É o caso somente quando a resistência térmica do corpo à transferência por condução� zero � Análise de sistemas aglomerados é exata� Bi = 0 � Análise de sistemas aglomerados é aproximada� Bi > 0 Condução de calor em regime não permanente 534 � Análise de sistemas aglomerados � Critério para análise de sistemas aglomerados � Quanto menor o número de Biot, mais exata será a análise de sistemas aglomerados � Exatidão x simplificação � Temperatura no corpo aproximadamente uniforme 0,1Bi ≤ Condução de calor em regime não permanente 535 � Análise de sistemas aglomerados � Critério para análise de sistemas aglomerados � Bom candidato para análise de sistemas aglomerados � Corpos pequenos � Condutividade térmica alta � Meio � mal condutor de calor (gases) � Sem movimento Condução de calor em regime não permanente 536 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 34 � A temperatura de um fluxo de gás deve ser medido com umtermopar cuja junta de medição pode ser vista como uma esfera com 1 mm de diâmetro. As propriedades da junção são k = 35 W/(m.°C), ρ = 8500 kg/m3 e Cp = 320 J/(kg.°C) e o coeficiente de transferência de calor por convecção entre a junção e o gás é h = 210 W/(m2.°C). Determine quanto tempo levará para que o termopar leia 99% da diferença de temperatura inicial. Condução de calor em regime não permanente 537 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 34 � Comprimento característico � Número de Biot →= A VL s c → ⋅ ⋅⋅ = Dπ DπL 2 3 6 1 c →= D6 1Lc m101,67L 4c −×= ( )m 0,001 6 1Lc = k LhBi c⋅= ( )( ) ( )( )CmW 35 m101,67Cm W210Bi -42 °⋅ ×⋅°⋅ = 001,0Bi = 1,0< Condução de calor em regime não permanente 538 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 34 � Leitura de 99% da diferença de temperatura inicial (Ti –T∞) ( ) 01,0 TT TtT i = − − ∞ ∞ ( ) bt i e TT TtT − ∞ ∞ = − − C100T C0Ti °= °= ∞ ( ) C99tT 99% °=→ → ⋅⋅ ⋅ = CVρ Ahb p s cp LCρ hb ⋅⋅ = ( ) ( ) ( )( ) ( ) →×⋅°⋅⋅ °⋅ = − m101,67CkgJ 320mkg 8500 CmW 210b 43 2 1s 0,462b −= Condução de calor em regime não permanente 539 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 34 � Substituindo os valores na equação ( ) →= − − − ∞ ∞ e TT TtT bt i ( ) →= −− e0,01 ts 0,462 1 s 10t = Condução de calor em regime não permanente 540 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 35 � Uma pessoa é encontrada morta as 5 PM em um quarto cuja temperatura é 20°C. A temperatura do corpo, quando encontrado, é de 25°C e o coeficiente de transferência de calor estimado é h = 8 W/(m2.°C). Modelando o corpo como um cilindro com 30 cm de diâmetro e 1,70 m de comprimento, estimar a hora da morte da pessoa. Condução de calor em regime não permanente 541 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 35 � Corpo humano� 72% de água� Propriedades da água � Comprimento característico C31 2 2537 °= + Ckg J4178C m kg996ρ Cm W0,617k p3 °⋅ == °⋅ = →= A VL s c 2 00 2 0 c rπ2Lrπ2 LrπL ⋅⋅+⋅⋅⋅ ⋅⋅ = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) →⋅⋅+⋅⋅⋅ ⋅⋅ = m 0,15π2m 1,7m 0,15π2 m 1,7m 0,15πL 2 2 c m 0,0689Lc = Condução de calor em regime não permanente 542 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 35 � Número de Biot � Análise de sistemas aglomerados� não aplicável � Estimativa aproximada da hora da morte k LhBi c⋅= ( )( ) ( )( )CmW 0,617 ,0689m0Cm W8Bi 2 °⋅ ⋅°⋅ = 89,0Bi = 1,0> Condução de calor em regime não permanente 543 � Análise de sistemas aglomerados � Exemplo 35 → ⋅⋅ ⋅ = CVρ Ahb p s cp LCρ hb ⋅⋅ = ( ) ( ) ( )( ) ( ) →⋅°⋅⋅ °⋅ = ,0689m0CkgJ 4178mkg 996 CmW 8b 3 2 15 s 102,79b −−×= ( ) →= − − − ∞ ∞ e TT TtT bt i ( ) →= − − −×− e 2037 2025 t102,79 5 s 43860t = h 12,2t =
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