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19/03/2015 1 1 ENGENHARIA QUIMICA Ionara Fernanda Rezende Vieira Método de McCabe-Thiele 2 • É um método gráfico que utiliza o diagrama y* vs x. • Aplica-se a misturas binárias. • Introduz simplificações entalpias. • Se as perdas de calor e os calores de solução forem muito altos o método não é adequado. O método supõe: • Os calores latentes molares das substâncias considerados iguais e constantes. • O calor de solução, as perdas de calor nos estágios e as variações do calor sensível do líquido e do vapor são considerados desprezíveis. Método de McCabe-Thiele 3 Aplica-se somente a pequenas variações de temperatura assume que a entalpia do sistema permanece constante ao longo da coluna. Temperatura é aproximadamente constante ao longo da coluna, ou seja, a diferença entre o topo e o fundo varia entre 10 e 50 ºC. Assim, as vazões molares de líquido e vapor permanecem constantes em cada seção (retificação e esgotamento). Método de McCabe-Thiele 4 Admite-se para o Método Gráfico de McCabe-Thiele: "As vazões molares de líquido e vapor são constantes ao longo de cada seção da coluna“ Hipótese: para cada mol de líquido vaporizado, ocorre a condensação de um mol de vapor que chega no mesmo estágio: Fluxo molar constante (L e V = ctes.) Método de McCabe - Thiele 5 O método consiste na aplicação das considerações anteriores para o cálculo/análise da destilação de misturas binárias, utilizando-se o diagrama (curva) de equilíbrio do sistema em questão. Método de McCabe - Thiele 6 Os pontos do gráfico que representam as composições do líquido e do vapor em equilíbrio em um mesmo prato teórico estão situados sobre a curva de equilíbrio. 19/03/2015 2 Método de McCabe - Thiele 7 Os pontos do gráfico que representam a composição do vapor procedente de um prato teórico em função da composição do líquido que desce do prato imediatamente superior, as correntes que se cruzam, estão situados sobre as retas de operação das seções de retificação e esgotamento. Método de McCabe-Thiele 8 O número total de pratos teóricos necessários é determinado a partir do número de degraus formados pela construção gráfica sobre o diagrama. 9 Método de McCabe-Thiele 10 BALANÇO DE MASSA GLOBAL F = D + B F zF = D xD + B xB Método de McCabe - Thiele 11 BALANÇO DE MASSA NA SEÇÃO DE ENRIQUECIMENTO OU ABSORÇÃO Vn+1 = Ln + D Vn+1 yn+1 = Ln xn + D xD Vn+1 HG n+1 = Ln HLn + D HD + QC Método de McCabe - Thiele Linha de operação da seção de enriquecimento yn+1 = (Ln/Vn+1) xn + (D/Vn+1) xD relaciona as concentrações yn+1 e xn do componente a nas correntes que se cruzam entre dois estágios quaisquer da seção de enriquecimento. Premissa do método de McCabe-Thiele L e V constantes ao longo de todos os estágios da seção, esta equação será uma linha reta de inclinação (L/V) e coeficiente linear [(D/V)xD]. yn+1 = (L/V) xn + (D/V) xD 12 19/03/2015 3 Método de McCabe - Thiele balanço de massa na seção de enriquecimento ou absorção yn+1 = (L/V) xn + (D/V) xD A razão de refluxo (R): R = L0/D = L/D, então 13 Lançando os pontos (y = x = xD) e [x = 0, y = xD/(R + 1)] sobre diagrama x-y, traça-se a reta de operação da seção de enriquecimento: reta de operação da seção de enriquecimento: 14 15 Linha da seção de absorção 16 Método de McCabe-Thiele, zona de retificação 17 Método de McCabe - Thiele 18 BALANÇO DE MASSA NA SEÇÃO DE ESGOTAMENTO Para um estágio m qualquer: L‘m = V'm+1 + B L‘m xm = V'm+1 ym+1 + B xB Chegando a Ym+1 = (L‘m/V‘m+1) xm - (B/V‘m+1) xB 19/03/2015 4 Método de McCabe - Thiele 19 BALANÇO DE MASSA NA SEÇÃO DE ESGOTAMENTO Ym+1 = (L‘m/V‘m+1) xm - (B/V‘m+1) xB relaciona as concentrações ym+1 e xm do componente a nas correntes que se cruzam entre dois estágios quaisquer da seção de esgotamento. As vazões molares de líquido e vapor na seção de esgotamento são diferentes das suas correspondentes na seção de enriquecimento devido à adição da carga. Método de McCabe - Thiele 20 BALANÇO DE MASSA NA SEÇÃO DE ESGOTAMENTO ym+1 = (L‘m/V‘m+1) xm - (B/V‘m+1) xB Usando as mesmas simplificações entalpicas: L’ e V’ são constantes. Então Método de McCabe - Thiele 21 BALANÇO DE MASSA NA SEÇÃO DE ESGOTAMENTO Equação da reta de inclinação L’/V’ e em x=0: y=-B/V’. Sendo um dos seus pontos determinado pela sua interseção com a bissetriz, quando y = x: ym+1 = xB Para a determinação de um outro ponto da reta, deve-se conhecer L' e/ou V'. Estes valores dependem do estado térmico da carga e das vazões L e V da seção de enriquecimento, não estando relacionados a nenhuma variável operacional (como a razão de refluxo para L). Deve-se então analisar a influência da carga sobre as vazões molares do líquido e vapor em cada seção. Método de McCabe-Thiele, zona de esgotamento 22 Método de McCabe-Thiele, zona de esgotamento 23 Método de McCabe - Thiele 24 19/03/2015 5 Método de McCabe-Thiele Traçado característico dos vários andares teóricos da coluna de destilação (representados no diagrama yx pelos degraus) desde a composição xD do Destilado, à composição xB do Resíduo, de acordo com o Método de McCabe-Thiele 25 Traçado dos andares teóricos da coluna de destilação Método de McCabe-Thiele Método de McCabe - Thiele 26 Introdução da Carga • As quantidades das correntes de vapor e líquido variam abruptamente no prato f, pois a alimentação pode ser um líquido, um vapor ou uma mistura de ambos. • Se, por exemplo, Lm excederá Ln pela quantidade adicional de alimentação líquida. • O B.M. e B.E. nesta seção será: Método de McCabe - Thiele 27 Introdução da Carga Os vapores e líquidos dentro da torre são todos saturados e as entalpias nesta seção são essencialmente idênticas: Hm = Hn Relacionando com a equação do B.M. dará Hv = entalpia do vapor saturado hL = entalpia do líquido saturado, hF = entalpia da alimentação q = calor necessário para converter 1 mol da alimentação de sua condição hF a vapor saturado Método de McCabe - Thiele 28 Introdução da Carga L' = L + LF e V = V' + VF Fração líquida da carga: q = LF/F = (L' - L)/F Considerando-se as possibilidades de estado térmico da carga: líquido sub-resfriado: q > 1 (condensação de parte de V'). líquido saturado : q = 1. líquido e vapor: 0 < q < 1. vapor saturado : q = 0. vapor superaquecido: q < 0 (vaporização de parte de L). Método de McCabe - Thiele Equação da linha q ou reta de alimentação: Reta que representa sobre o diagrama x-y o lugar geométrico de todas as interseções possíveis entre as retas de operação das duas seções. Esta linha “q" pode ser traçada conhecendo-se: - sua inclinação [q/(q - 1)] e - um ponto, sua interseção com a bissetriz, quando y = x: y = [q/(q - 1)] x - [1/(q - 1)] zF ( y = zF e x = zF ) 29 Método de McCabe - Thiele Equação da linha q ou reta de alimentação: Inclinação [q/(q - 1)] da reta de alimentação , se líquido saturado (q=1) 0, se vapor saturado (q=0) < 0, se liquido + vapor (0<q<1) > 1, se liquido subresfriado (q>1) < 1, se vapor superaquecido (q<0) 30 19/03/2015 6 Método de McCabe - Thiele 31 Método de McCabe - Thiele 32 33 Método de McCabe - Thiele 34 Método de McCabe - Thiele 35 Pratos teóricos = 17 Alimentação no prato 8 36 Método de McCabe - Thiele 19/03/2015 7 Razão de Refluxo (R) x número de pratos (N) da Coluna Existe uma relação entre o número de pratos ou bandejas de uma coluna de destilação e a razão de refluxo interna ou externa deste equipamento. Quanto menor for o número de pratos ou bandejas de uma coluna, pior será seu fracionamento. Podem ser construídas torres com grande número de pratos para operarem com pequena razão de refluxo interna, assim como torres com pequeno número de pratos e razões de refluxo interno elevadas, para uma carga com as mesmas características. 37 Razão de Refluxo versus número de pratos da Coluna A condição de refluxo ou razão de refluxo mínimo (Rmin) corresponderá a uma coluna com um número infinito de pratos (N ) para que seja atingido o fracionamento desejado. A condição de refluxo ou razão de refluxo total corresponderá a uma coluna com um número mínimo de pratos para que o fracionamento desejado seja atingido. Nenhuma destas condições é satisfatória, uma vez que uma torre com número de pratos infinito é um projeto totalmente inviável economicamente, bem como a construção de uma coluna que não produza, pois para o refluxo total não se tem retirada de produtos (D =0 e B=0). 38 Quando a coluna é operada em refluxo total, o fracionamento é praticamente perfeito, porém o gasto com energia é muito elevado e não há produção na coluna, o que torna o processo economicamente inviável. 39 Razão de refluxo mínima. Pratos infinitos. 40 Refluxo total e pratos mínimos 41 O que significa o R ótimo? Em uma R min a coluna requer um número infinito de pratos e consequentemente o custo fixo é infinito. ↓ E os custos de operação (calor para o refervedor, água para refrigeração para o condensador, potencia para a bomba de refluxo) são pequenos. 42 O que significa o R ótimo? Aumentando-se o R, o número de pratos diminui rapidamente fazendo baixar o custo fixo, mas aumenta-se o diâmetro da coluna devido às quantidades maiores de vapor e líquido recirculados; o condensador, o refervedor e a bomba também devem ser maiores. ↓ O custo total de diminui a um mínimo até o mínimo e depois aumenta novamente a medida que se aumenta R. ↓ O custo da operação aumenta diretamente com R. O custo total que é a soma desses dois, deve então passar por um mínimo que corresponde à razão de R ótimo. 19/03/2015 8 43 R N R min . . . R = . . . N = N min Se N - diâmetro para interferir no custo. Se F, D e B fixos e R , então: bombeamento carga refervedor carga condensador A literatura recomenda para valores iniciais de teste 1,2 a 1,5 R mim.
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