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11/05/2015 1 EXTRAÇÃO 1 EXTRAÇÃO Processo de separação baseado nas diferenças de solubilidade. O soluto é transferido de solvente para outro solvente. Conceito É a separação dos constituintes de uma solução líquida ou de um sólido pelo contato com um outro líquido imiscível ou parcialmente imiscível. 2 EXTRAÇÃO Processo de separação baseado nas diferenças de solubilidade. O soluto é transferido de solvente para outro solvente. 3 EXTRAÇÃO • A Operação de Extração é uma operação de separação/purificação muito comum na indústria. • As alimentações são misturas sólidas, ou líquidas, às quais se pretende retirar o soluto, seja para o obter num estado mais puro por constituir o produto objeto do processo, seja por corresponder a uma impureza da alimentação que é necessário eliminar. 4 • Se a alimentação for uma mistura sólida o processo pode ser designado por lixiviação (leaching), lavagem ou extração sólido/líquido. • A operação denominada Extração Líquido- Líquido é empregada nos processos de separação de um ou mais compostos de uma mistura líquida. EXTRAÇÃO 5 EXTRAÇÃO Extração líquido-líquido ou extração por solvente Retirada de um ou mais componentes de uma mistura líquida usando um solvente líquido. No caso ideal, o componente desejável a ser extraído é solúvel no solvente de extração, e os outros componentes são insolúveis. 6 11/05/2015 2 O equilíbrio é alcançado quando o potencial químico do soluto é o mesmo nas duas fases. Esta relação levou a definição do Coeficiente de distribuição (K) C1 e C2 são as concentrações do soluto no equilíbrio entre as duas fases. K – expressão da preferência relativa do soluto pelos solventes Extração líquido-líquido 7 • A alimentação líquida (F) é misturada com o solvente da extração (S) e o soluto dessa alimentação vai distribuir- se de forma desigual entre as 2 fases (o solvente que se adicionou e o diluente da alimentação), passando, preferencialmente, para o novo solvente adicionado. • O grau de separação que pode ser aumentado com o uso de estágios múltiplos. EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO 8 EXTRAÇÃO A alimentação líquida é misturada com o solvente da extração e o soluto dessa alimentação vai distribuir-se de forma desigual entre o solvente que se adicionou e o diluente da alimentação, passando, preferencialmente, para o novo solvente que se adicionou. Solvente e diluente devem ser o mais imiscível possível (total ou parcialmente imiscíveis). 9 UM ESTÁGIO SOLVENTE REFINADO ALIMENTAÇÃO EXTRATO R , x1 Solução /refinado (rico no diluente) E , y1 Extrato (rico no solvente) S, ys Solvente F, xF Alimentação 10 EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO Pode ser usada para remover componentes indesejáveis de uma mistura ou para retirar um soluto de interesse presente em uma mistura. Os solventes podem ser parcialmente solúveis ou, nos casos mais simples, insolúveis entre si. Nos parcialmente imiscíveis, pela regra das fases F pode ser igual a 3. Variáveis ind.: T, P e composição de 1 componente. EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO 11 Geralmente extrações são melhores que destilação nos seguintes casos: – Separação termodinamicamente difícil a) os componentes a serem separados são pouco voláteis – seria necessário, então, utilizar processos com temperaturas muito altas, combinadas com pressões muito baixas, com a finalidade de conseguir a separação desejada; b) os componentes a serem separados têm aproximadamente as mesmas volatilidades – neste caso, seria necessária a utilização de colunas de destilação com um número muito grande de estágios de separação (pratos), consequentemente torres muito elevadas, a fim de conseguir a separação desejada; EXTRAÇÃO 12 11/05/2015 3 c) Soluto sensível ao calor - os componentes são susceptíveis à decomposição – os compostos ou componentes a serem separados sofrem decomposição quando atingem a temperatura necessária para a separação; d) Soluto em concentração baixa -o componente menos volátil que se quer separar está presente em quantidade muito pequena – não seria economicamente viável, em tal situação, vaporizar toda a mistura líquida para obter o produto desejado. EXTRAÇÃO 13 Equilíbrio líquido-líquido Os solventes podem ser parcialmente solúveis Diagrama Ternário - triângulo equilátero ou retângulo - sistemas ternários (C+A+B). 14 Equilíbrio líquido-líquido h = a+b+c a/h = x1 b/h = x2 c/h = x3 15 Este é um diagrama ternário a curva de equilíbrio líquido/líquido (Curva de Solubilidade ou Binodal) que é o locus de todas as correntes de extrato (zona direita da curva) e de refinado ou resíduo (zona esquerda da curva) em equilíbrio. Os vértices do triângulo correspondem aos componentes puros (A, B, C), e os lados às misturas binárias. Equilíbrio líquido-líquido 16 No diagrama triangular as composições são normalmente dadas em frações mássicas. O ponto P é designado por Ponto Crítico ou Plait Point: extrato e resíduo em equilíbrio com a mesma composição o que implica que, para estas condições, a extração é impossível. Figura 1: Diagrama triangular (curva binodal e tie-lines). Equilíbrio líquido-líquido 17 No diagrama triangular estão também representadas as linhas que unem os extratos e os resíduos em equilíbrio, as quais se designam por Tie-Lines. A curva de equilíbrio e as respectivas tie-lines traçam-se, normalmente, com base em resultados experimentais. Figura 1: Diagrama triangular (curva binodal e tie-lines). Equilíbrio líquido-líquido 18 11/05/2015 4 Diagrama triangular (curva binodal e tie-lines). Equilíbrio líquido-líquido 19 A: diluente B: solvente C: soluto Equilíbrio líquido-líquido 20 A: MIK B: H2O C: acetona Separação do ácido acético da água usando o de acetato de etila como solvente (o ácido acético com elevado grau de pureza usa-se na produção de ésteres ou de acetato de celulose). Figura 4: Diagramas de equilíbrio para o ácido acético. Equilíbrio líquido-líquido 21 Diagrama triangular (curva binodal e tie-lines). Equilíbrio líquido-líquido 22 Sistemas com duas ou três zonas de miscibilidade parcial. Os pares 1-3 e 1-2 são parcialmente imiscíveis. Equilíbrio líquido-líquido 23 Equilíbrio líquido-líquido 24 11/05/2015 5 A medida que aumenta a temperatura a solubilidade mútua dos componentes aumenta (geralmente) devido à agitação molecular. Equilíbrio líquido-líquido 25 Como obter experimentalmente a curva binodal e respectivas tie-lines? • Preparar uma solução de A+C e juntar lentamente B até surgir turvamento. A composição da mistura nesse momento fornece um ponto da binodal. • Para traçar as tie-lines é necessário preparar misturas ternárias na zona de miscibilidade parcial, deixá-las repousar para que ocorra a separação das duas fases em equilíbrio, recolher amostras de cada fase e efetuar a sua análise química. Equilíbrio líquido-líquido 26 Outra forma de representar o equilíbrio líquido/líquido é traçar a Curva de Distribuição onde se representa a fração mássica de soluto no extrato em função da fração mássica de soluto no resíduo. A curva de distribuição pode obter-se diretamente a partir do diagrama ternário como indicado na Figura 3. A forma da curva de distribuição depende do tipo de binodal. Equilíbrio líquido-líquido 27 Figura 3: Curva de distribuição (construção a partir do diagrama ternário). Equilíbrio líquido-líquido 28 Equilíbrio líquido-líquido 29 Aplicação da operação de extração: - Recuperação do ácido acético de efluentes aquosos; - Remoção dofenol na produção de policarbonato; - Produção de essências para o fabrico de perfumes ou aditivos alimentares; - Produção de piridina para fins farmacêuticos, etc. EXTRAÇÃO 30 11/05/2015 6 Outros ácidos carboxílicos são normalmente purificados por extração, utilizando-se, em alguns casos, como solvente, o benzeno. Na purificação de misturas aquosas de alcoóis também se pode recorrer à extração para ultrapassar o ponto azeotrópico. Outra aplicação comum da extração é na purificação de aminas e também na produção de perfumes e essências. EXTRAÇÃO 31 O processo produção e alimentos a operação de extração é utilizada em escala industrial com emprego do dióxido de carbono ou gás carbono (CO2) supercrítico como solvente da extração. O dióxido de carbono é o mais utilizado devido a sua baixa toxidez, não poluente, inerte e de fácil disponibilidade. A extração é utilizada em alimentos para a separação de diferentes compostos dos mesmos como: pigmentos (frutas e vegetais), capsaicina da pimenta (sabor, aroma), vitamina E (tocoferóis dos tecidos de vegetais e frutas), óleos essenciais (limão, mostarda, alho, cebola), cafeína, flavorizantes em geral, extrato de beterraba, azeite de oliva, etc. EXTRAÇÃO - alimentos 32 EXTRAÇÃO - alimentos 33 A = diluente, C=soluto, B = solvente de extração 34 Extração líquido-líquido mistura Solvente (B) Refinado Extrato Alimentação (A + C) Extração líquido-líquido - Pode ser em batelada ou contínuo em corrente cruzada ou contracorrente, - Consistem em tanques de agitação seguidos de tanques de decantação ou torres de extração. 35 Extração líquido-líquido Extração em um único estágio Neste tipo de equipamento, os líquidos são misturados, ocorre a extração e os líquidos insolúveis são decantados. Esta operação poderá ser contínua ou descontínua. EXTRAÇÃO UM ESTÁGIO SOLVENTE REFINADO ALIMENTAÇÃO EXTRATO 36 11/05/2015 7 De múltiplos estágios - Ao refinado produzido adiciona-se nova porção de solvente. - Será possível extrair mais soluto da solução e o refinado se tornará ainda mais puro. - Quanto maior o número de estágios, maior será a extração. - Se, ao invés de ser utilizado solvente novo e puro para cada caso, um sistema em contracorrente, for empregado, o solvente puro entrará em contato com a carga em contracorrente e tem-se então um sistema de múltiplos estágios, que formam uma sucessão de estágios simples. EXTRAÇÃO 37 • Cada conjunto misturador-decantador corresponde a um estágio ou andar do processo. • São equipamentos de grande porte e, como tal, o número de unidades não pode ser muito elevado. EXTRAÇÃO 38 misturador-decantador EXTRAÇÃO 39 • Quando o número de estágios necessários é muito elevado a extração tem de ser conduzida em colunas de extração. • Estas colunas podem ser estáticas ou agitadas. EXTRAÇÃO 40 Coluna de extração liquido-líquido 41 Coluna de extração liquido-líquido 42 11/05/2015 8 43 44 Coluna de extração para recuperação e purificação de aditivos alimentares EXTRAÇÃO 45 PROJETO DE COLUNAS DE EXTRAÇÃO • Definição do solvente • Determinar do número de estágios de equilíbrio, e as condições de operação (pressão e temperatura), • Determinar a altura e do diâmetro da coluna ou das características do sistema misturador/decantador. EXTRAÇÃO 46 EXTRAÇÃO Extração em estágio único 47 F (alimentação) xF E (extrato) y1 R (refinado) x1 S (solvente) ys EXTRAÇÃO Extração em estágio único 48 F (alimentação) – solução da qual os diversos solutos são extraídos. Solvente – líquido que é misturado à alimentação com o objetivo de extrair o soluto. Extrato – solvente carregado (rico) no(s) soluto de interesse Refinado – líquido residual da extração do qual o(s) soluto(s) foi(ram) removido(s) 11/05/2015 9 Notação Se A for imiscível em B • F “alimentação” = massa de (A+C) • S “solvente” = massa de (B) ou massa de (B+C) • E “extrato” = massa de (B+C) • R “refinado” = solução efluente = massa de (A+C) • x fração mássica de C no efluente R (refinado) ou no afluente F (alimentação) • y fração mássica de C no efluente E (extrato) ou no S (solvente). Se A for parcialmente miscível em B Em todos os fluxos - F, S, R e E - pode-se ter (A+B+C). EXTRAÇÃO No caso de A e B serem totalmente imiscíveis a curva de distribuição deve ser representada em termos de coordenadas isentas de soluto, Y=f(X), onde: - Razão mássica de soluto no extrato: - Razão mássica de soluto no resíduo: dado que os extratos não arrastam A e os resíduos não arrastam B. 50 Extração líquido-líquido X • Se o solvente B e o diluente A da alimentação são totalmente imiscíveis, os balanços mássicos vão ser escritos em termos das razões mássicas (X e Y) e de caudais isentos de soluto (A e B). • Assim, para o caso de um só estágio o balanço mássico ao soluto é: XF F + Ys S = X1 R + Y1 E EXTRAÇÃO 51 EXTRAÇÃO EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS – CORRENTE CRUZADA Neste modo de operação existe uma corrente de solvente fresco que entra em cada estágio. EXTRAÇÃO 52 EXTRAÇÃO F e Si são os caudais mássicos das correntes de alimentação e de solvente, respectivamente. Ei e Ri os caudais mássicos de extrato e resíduo. 53 . EXTRAÇÃO EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS – CONTRA -CORRENTE EXTRAÇÃO 54 11/05/2015 10 • Para uma operação em contra-corrente representa-se na o balanço mássico global ao extrator. Os balanços mássicos globais são representados por linhas retas que unem as correntes. EXTRAÇÃO 55 Fatores que influenciam a Extração a) Relação quantitativa solvente-alimentação Existe uma relação mínima solvente/carga, abaixo da qual não é possível efetuar a extração desejada. Quanto maior a relação solvente/carga, melhor será a extração, pois uma concentração maior de solvente na mistura aumentará o potencial de transferência de massa do soluto para a fase líquida do solvente, com a consequente formação do extrato. Em compensação, quanto menor for esta quantidade, melhor será a extração em termos de processo e de custo. EXTRAÇÃO 56 Fatores que influenciam a Extração B) Qualidade do solvente Nos casos em que o solvente é recuperado, após a extração, quanto mais isento de soluto ele retornar para a torre de extração, melhor será a extração, pois sua composição estará mais afastada da composição de equilíbrio com a carga e maior será a transferência de soluto da fase da solução (carga) para a fase solvente. EXTRAÇÃO 57 Fatores que influenciam a Extração C) Influência da temperatura Embora seja adequado que o solvente seja insoluvel no diluente da alimentação, isto na prática não ocorre, pois sempre existe, ainda que muito pequena, uma solubilidade mútua entre as fases. Esta solubilidade aumenta com a elevação da temperatura. . EXTRAÇÃO 58 Influência da temperatura A composição das duas fases em equilíbrio muda, então, com a alteração da temperatura, o que pode influenciar de forma negativa na extração desejada. Não se deve operar com temperaturas acima das recomendadas para um certo processo de extração, pois poderá ocorrer a dissolução de parte ou até mesmo de todo o solvente na carga ou vice-versa, impedindo a separação das duas fases líquidas. Caso haja uma certa dissolução de solvente na carga ou vice-versa, o equipamento não terá uma operação satisfatória com consequente queda de eficiência no processo de extração. EXTRAÇÃO 59 D) Características solvente Solubilidade - o solvente ao ser adicionado à carga deve provocar a formação de duas fases. Solvente e soluto devem ser miscíveis, enquanto que solvente e diluente devemser praticamente imiscíveis. Densidade - a densidade do solvente deve ser bem diferente da densidade do diluente para que seja possível a separação das fases formadas, até mesmo por decantação (eliminando o uso de outros dispositivos de separação). EXTRAÇÃO 60 11/05/2015 11 D) Características solvente Tensão interfacial - as fases formadas pela adição do solvente se apresentam sob a forma contínua e dispersa. A fase dispersa, seja ela refinado ou extrato, deve apresentar elevada tensão interfacial, de forma a provocar o rápido coalescimento das gotas formadas. Estabilidade e reatividade química - o solvente não deve reagir com as outras substâncias do sistema, nem deve ser quimicamente instável. Viscosidade - a transferência de matéria é favorecida por baixas viscosidades (bombeamento turbulento). EXTRAÇÃO 61 D) Características solvente Outros critérios que afetam a escolha do solvente por influenciarem no custo do processo e na operação: Corrosividade - quanto menor for a corrosão provocada pelo solvente, menor será o custo operacional. Pressão De Vapor - quanto menor for a pressão de vapor, menor será a pressão de operação e menores serão as perdas de produto. EXTRAÇÃO 62 D) Características solvente Inflamabilidade e toxicidade - quanto menos inflamável e tóxico for o solvente, menores serão os riscos associados à sua utilização. Recuperabilidade - após extrair o soluto da carga, o solvente deve ser facilmente separado do extrato para ser reutilizado. Esta separação normalmente é feita por destilação (flash ou fracionada), exigindo volatilidade relativa adequada. Custo e disponibilidade - fatores decisivos para a escolha de um solvente quando ocorrer mais de uma possibilidade de uso. EXTRAÇÃO 63 E) Performance do solvente Considerando-se como performance a capacidade do solvente de extrair o soluto da alimentação, três fatores adquirem importância: • coeficiente de distribuição do soluto nas duas fases KC = (YC/XC) - definido como a relação da concentração do soluto na fase extrato para a da fase refinado, este coeficiente indica a tendência de distribuição do soluto nestas fases. Se a relação for superior a 1, melhor será a recuperação do soluto pelo solvente EXTRAÇÃO 64 E) Performance do solvente • Seletividade bca = (KC/KA) Traduz a capacidade do solvente extrair o soluto sem extrair o diluente, sendo expressa pela relação entre os coeficientes de distribuição do soluto e do diluente. Se a relação for superior a 1, maior será a eficácia do solvente para a extração do soluto. EXTRAÇÃO 65 E) Performance do solvente • Seletividade bca = (KC/KA) Traduz a capacidade do solvente extrair o soluto sem extrair o diluente, sendo expressa pela relação entre os coeficientes de distribuição do soluto e do diluente. Se a relação for superior a 1, maior será a eficácia do solvente para a extração do soluto. EXTRAÇÃO 66 11/05/2015 12 67 1. Num processo de extração em um único estágio, um tanque foi alimentado com 1800 kg de uma mistura de A e C contendo 30% de C. Esta mistura recebe 2000 kg do solvente B puro para extração de C. Determine as quantidades do extrato e do refinado sabendo que o refinado sairá com 12% de C. Considere A e B parcialmente solúveis. Considere K igual a 1,5 (K = y*c / xc). 2. Num processo de extração em um único estágio, um tanque foi alimentado com 1800 kg de uma mistura de A e C contendo 30% de C. Esta mistura recebe 2000 kg do solvente B puro para extração de C. Determine as quantidades do extrato e do refinado sabendo que o refinado sairá com 12% de C. Considere A e B insolúveis.
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