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P R O T O C O L O C L Í N I C O Vantagens: Por que usar pinos de fibra de vidro? Pinos de fibra de vidro Fundamentos de reabilitação bucal III Os pinos de fibra de vidro tem como objetivo principal minimizar o stress aplicado sobre as raízes dos dentes, necessitando assim de uma melhor compatibilidade entre o material de reconstrução e o tecido dentário. A seguir, listamos as principais vantagens de utilizar os pinos em fibra de vidro: Módulo elasticidade semelhante à dentina: Os pinos de fibra de vidro são aqueles que apresentam um módulo de elasticidade mais próximo ao da dentina. Por isso, oferecem ótima resistência mecânica e longevidade para o uso em restauração dos dentes tratados endodonticamente. Resistência à fratura: Os pinos de fibra de vidro dissipam o impacto das forças mastigatórias para a estrutura dental e são capazes de absorver o impacto sem levar esse estresse para a estrutura dental. Materiais Estética superior: Possui cor semelhante à do dente natural, permite a reflexão da luz e, portanto, não exige técnicas de opacificação e mascaramento para se obter o resultado estético ideal da prótese ou restauração final. Cimentação adesiva: Possui a vantagem de uso da técnica da cimentação adesiva, pois possibilita uma melhor adesão do pino às estruturas dentais, minimizando riscos de deslocamento e perda do mesmo. Ausência de corrosão: É comum que pacientes tratados com núcleos metálicos fundidos relatam sentir o gosto de metal na boca. O motivo é a corrosão que esse tipo de material pode sofrer em contato com a umidade do ambiente bucal com o decorrer do tempo. Não existe esse desconforto quando o profissional utiliza o pino de fibra de vidro. CONTRAINDICAÇÕES: Raiz com canal não tratado ou que necessita de retratamento; Raiz fraturada; Raiz extremamente curta; Raiz com muita perda óssea; Raiz muito destruída por cárie. Em geral, o pino de fibra de vidro não tem qualquer contraindicação. Porém, o paciente pode não ser indicado a usar pinos em casos específicos, como: Ácidos Ácido fosfórico a 37% Ácido fluorídrico a 10% Fazer o condicionamento do pino com o ácido fluorídrico a 10% por um minuto Fazer o condicionamento da dentina intra-radicular com ácido fosfórico a 37%, em um período de 20 segundos. Adesivo Cimento resinoso autoadesivo Silano Cimento O silano por ser uma molécula bifuncional, garante uma maior adesividade entre compostos que contenham sílica (fibra de vidro e cerâmicas) e compósitos (resinas de restauração e cimentos resinosos). O adesivo universal já possui o silano em sua composição. Então pode-se utilizar só o adesivo universal no pino. Cimento resinoso dual Dual = Possui presa química e por fotopolimerização O uso desse cimento é universal, ótimo tempo de trabalho, boa qualidade de escoamento, variedade de cores e opacidade, dupla ativação. Vantagens e limitações: A técnica de uso é simplificada, não precisa condicionar o substrato dentário, menor sensibilidade pós- operatória, menor adesão química e atenção aos preparos substratos O fato de proporcionar menor adesão o torna menos resistente e em alguns casos o seu uso não é preconizado. Instrumentais Caneta de alta rotação Contra-ângulo Brocas diamantadas 1014 3216 4138 3118 Broca Largo Peeso Píncel pêlo de marta nº 01 ou 00 Microbrush - Fino e longo Broas diamantadas Ponta Rhein Holemback Régua milimetrada Cursor endodôntico Lapiseira nº07 Sonda exploradora reta Pino de fibra de vidro Técnica de cimentação de pino 1 - Isolamento absoluto 2 - Preparo do canal radicular ( brocas largo peeso de tamanho compatível com o canal - usar cursor de borracha) 3 - Provar o pino (Descer no comprimento que foi desobstruído a gutta percha) 4 - Radiografia periapical 5 - Cortar o pino com a broca diamantada 6 - Limpar o pino com álcool 7 - Aplicar o silano (esperar 1 minuto, secar com o ar) 8 - Proteger os dentes vizinhos 9 - Preparar o dente com ácido fosfórico 37% (15s no conduto e remanescente dental) 10 - Esmalte 30s 11 - Lavar 12 - Secar com cânula de endo e papel absorvente 13 - Aplicar adesivo (Com microbrush no conduto, remanescente dental e pino) 14 - Remover excesso com papel absorvente 15 - Fotopolimerizar 16 - Aplicar o cimento dual no conduto com lêntulo ou com o pino 17 - Aplicar o cimento no pino 18 - Colocar o pino no conduto 19 - Fotopolimerizar (Mais que a recomendação do fabricante) 20 - Restaurar o dente ou fazer o preenchimento para preparo de restauração indireta Técnica de cimentação de pino 1 - O dente selecionado para receber o pino deve ter no mínimo 2mm de remanescente coronário. Ilustrada 2 - Selecionar o pino de acordo com o caso clínico a ser realizado - Usar radiografia para essa finalidade. 3 - Realizar a desobstrução do canal 4 - Realizar o preparo do conduto para receber o pino, utilizando a broca específica do pino selecionado. 5 - Após a limpeza, o conduto preparado deve ser condicionado com ácido fosfórico por 15 a 30s, e depois lavado rigorosamente. 6 - Após o condicionamento ácido, utilizar um primer, seguido de um adesivo. 7 - O preparo do pino é realizado com a limpeza prévia com álcool 70, após a limpeza, sinalizar o pino com Silano, afim de melhorar a adesão do pino. 8 - Após a silanização, usar um adesivo compatível com o cimento a ser utilizado. 9 - Cortar o pino antes da cimentação, a fim de não gerar vibração que possa comprometer o assentamento do pino. O corte deve ser realizado com brocas refrigeradas, em alta rotação. 10 - Cimentação do pino no conduto. F U N D A M E N T O S D E R E A B I L I T A Ç Ã O B U C A L I I I Alunos (as): Andressa Santos Barboza Anny Kerolayne Moreira Cavalcante dos Santos Claudio Willams Diniz Figueiredo Filho Maria Vitória Barboza Tenório Yure Moreira de Almeida 6º Período Vespertino
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