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Meningite - etiologia, quadro clínico, diagnóstico, tratamento

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Meningite 1
🦠
Meningite
Agentes etiológicos
Bacterianos 
Faixa etária
< 1 mês → Streptococus agalactiae, Escherichia coli, Listeria monocytogenes
1 - 23 meses → comuns + Streptococus agalactiae, E. coli
💡 2 - 50 anos → Streptococus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus 
influenzae 
(gram +, gram -, atípico)
> 60 anos → S. pneumoniae, N. meningitidis + bacilos gram negativos (Mycobacterium 
tuberculosis)
Imunocomprometidos → Listeria monocytogenes (gram +)
Streptococcus pneumonae (pneumococo)
Gram positivo aos pares
Resistência justifica uso de cefalosporina de 3º geração
Calendário vacinal
Neisseria meningitidis (meningococo)
Diplococo gram negativo
Faz parte do calendário vacinal
Lesões de pele → lesão petequial
Meningococcemia
Haemophilus influenzae
Bacilo gram negativo
Vacinação → queda dos casos
Virais 
Enterovírus
Adenovírus
Herpes-vírus
Pode apresentar pródromos virais na evolução clínica
Padrões liquóricos → diferenciação
Punção lombar → solicitar provas de celularidade, gram e cultura
Aspecto, celularidade + predomínio, glicose e proteínas
Meningite 2
Exames
laboratoriais
Bacteriana Viral Tuberculosa
Aspecto Turvo Límpido
Límpido ou
opalescente
Cor Xantocrômica
Incolor ou
opalescente
Incolor ou
xantocrômica
Celularidade
10 - 20.000
Neutrófilos PMN
Até 2000
Linfócitos
20 - 500
Linfócitos
Glicose ↓↓↓↓ Normal ↓
Proteínas + - > 10
Coloração de Gram
Coco gram + → S. pneumoniae (pneumococo)
Coco gram - → Neisseria meningiditis (meningococo) 
Bacilo gram + → Leisteria monocytogenes
Bacilo gram - → Haemophilus influenzae
Manifestações clínicas
♻ Tríade → febre + rigidez de nuca + alteração do estado mental
Outros sintomas possíveis:
Cefaleia intensa, náuseas, vômitos, prostração, sinais de irrritação meníngea.
Irritação meníngea → testes
Sinal de Kernig → o da perna
Flexão da coxa e extensão passiva da perna, positivo se dor à extensão
https://www.youtube.com/watch?v=J0C_eZEJDzE
Sinal de Brudzinski → o do pescoço
Flexão da cabeça para tocar o queixo no peito, positivo quando o paciente faz flexão das 
pernas.
https://www.youtube.com/watch?v=J0C_eZEJDzE
Meningite 3
https://www.youtube.com/watch?v=x3iOxvJWS7w
Complicações → perda da audição, distúrbio de linguagem, retardo mental, anormalidade motora e 
distúrbios visuais.
Diagnóstico
Hemocultura (2 amostras) → preferencialmente antes de iniciar a ATB terapia
Punção lombar com análise do líquor → definição da etiologia
Punção lombar
Quando indicar TC antes
Déficit neurológico focal
Alteração no nível de consciência
Papiledema
Convulsão nos últimos 7 dias
Imunocomprometidos
Contraindicões
Herniação do SNC
Lesão neurológica com efeito de massa
Infecção de pele no local
Sinais clínicos de HIC 
Coagulopatias
Técnica
Apresentar-se, explicar o procedimento, obter consentimento e separar material
Posicionamento do paciente em decúbito lateral (preferencial pois permite aferir a PIC) ou 
sentado
Palpação das fossas ilíacas, traçando uma linha média entre elas
Localização do processo espinhoso de L4 e marcação do local da punção no espaço 
intervertebral entre L4 e L5
Luva de procedimento + antissepsia do local com movimentos concêntricos
Luva estéril + degermação do local com movimentos concêntricos
Campo cirúrgico
Anestesia local
Inserção do cateter de punção a 10 - 15º em direção cefálica até sentir que venceu resistência
Bisel da agulha para direita ou esquerda se paciente sentado
Bisel da agulha para cima ou para baixo se paciente em decúbito
Parar imediatamente, retirar o madril e observar se há saída do LCR
Se não → inserir mais um pouco
Coletar o LCR nos tubos identificados
https://www.youtube.com/watch?v=x3iOxvJWS7w
Meningite 4
Colocar o mandril e retirar o cateter + colocar gaze
Complicações
Cefaleia pós-punção
Infecção
Sangramento
Parestesias
Escape de LCR
Observações → na suspeita de meninigite bacteriana, a ATB empírica deve ser iniciada o quanto antes. 
Temos duas possibilidades de fluxo na conduta:
Sem indicação de TC: hemocultura + punção + ATB
Com indicação de TC: hemocultura + ATB + TC + punção
Nessas ordens descritas. O atraso no início da antiboticoterapia está relacionado com + complicações.
Antibioticoterapia empírica
Direcionada de acordo com a faixa etária
OBS: iniciar dexametasona 4mg 6/6h junto ao antibiótico.
Obs: a utilização de vancomicina depende da recomendação do hospital. 
Em situações em que há resistência conhecida a ceftriaxona, pode começar a antibioticoterapia empírica 
com a associação. Caso não conheça a resistência, começar com ceftriaxona apenas e aguardar cultura.
Idade Terapia
< 1 mês
Ampicilina + cefotaxime OU Ampicilina +
azitromicina
1 - 23 meses Ceftriaxona OU Vancomicina + ceftriaxona
2 - 50 anos Ceftriaxona OU Vancomicina + ceftriaxona
Meningite 5
Idade Terapia
> 50 anos
Ceftriaxona + ampicilina OU Vancomicina +
ceftriaxona + ampicilina
Imunocomprometidos
Vancomicina + ampicilina + cefepime OU
Vancomicina + ampicilina + meropenem
Tratamento - etiologia bacteriana
Tratamento - etiologia viral
Aciclovir
Tratamento - etiologia fúngica
Anfotericina B
Quimioprofilaxia dos contactantes
Neisseria meningitidis → ceftriaxona OU ciprofloxacino + rifampicina
Haemophilus influenzae → rifampicina
Referências
https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=initial-therapy-and-prognosis-of-bacterial-meningitis-in-
adults
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_volume_1.pdf
https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=initial-therapy-and-prognosis-of-bacterial-meningitis-in-adults
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_volume_1.pdf
Meningite 6
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/8b503ebf-cb0e-4e30-b1b4-022d51c2d
68a/11503-Texto_do_artigo-42396-1-10-20210630.pdf
https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fs3-us-west-2.amazonaws.com%2Fsecure.notion-static.com%2F8b503ebf-cb0e-4e30-b1b4-022d51c2d68a%2F11503-Texto_do_artigo-42396-1-10-20210630.pdf?table=block&id=708621da-87da-4b90-9b43-c1ae307822d8&spaceId=c13e8739-e5cd-4732-8cc8-99edf51f739a&userId=bcfb4a01-b17b-44ad-ab55-4bf0fc84dcbf&cache=v2

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